Destarte

Nesta segunda crônica sobre W. B. Yeats, obedeço à conclamação que o poeta faz em "O balão da Mente": “Mãos, façam o que vos é pedido:/Tragam o balão da mente/Que intumesce e se arrasta ao vento/Para o seu estreito alpendre”

Diante de tantos bons poetas que se me oferecem à releitura, eis-me novamente diante de William Butler Yeats, prêmio Nobel de Literatura de 1923

Corria célere o ano de 1989 – que coisas aconteciam que o tornaram um rio tão ligeiro, além da queda do Muro de Berlim e da revolta estudantil na China? -, a vida seguia seu curso e eu continuava meu aprendizado da língua francesa, estudando e lendo no idioma de Molière

Sob o olhar do eterno, relemos o poema A ponte Mirabeau de Guillaume Apollinaire, que nos remete à passagem do tempo, onde o rio da vida corre célere

Autor inscreveu seu nome no cânone americano, mesmo tendo morrido jovem. O poeta nascido em Ohio suicidou-se aos 42 anos

O anjo de cada um de nós – seria o tema desta semana. O "insight" me aconteceu com a releitura de trechos do livro “Os Anjos Necessários”, de autoria de Robert Alter

Consciente de que certas formas de ginástica e de exercícios passionais são restritos aos jovens, contento-me com este exercício semanal da crítica

Termino de ler “A Mente Naufragada”, do pensador norte-americano Mark Lilla em meio (ou no fim?) da greve dos transportadores

Um poema de Alberto da Cunha Melo vem nos alertar. É preciso enxergar dentro da casa vazia, do deserto da alma

Prometi falar ainda uma vez sobre a escritora católica norte-americana, mas logo me lembrei do brilhante ensaio de Martim Vasques para o jornal literário Rascunho

Releio um romance de Jorge de Lima: “A mulher obscura[i]”. Na verdade, é como se o estivesse lendo pela vez primeira

Se me dou conta agora que uma crônica tem seu momento, reflito que já escrevi sobre isso: "aparentemente a crônica é talvez, mas a crônica é sempre e, principalmente, quando"

Escritora norte-americana fala de fronteiras e ocupação dos grandes espaços da América; dela se pode reafirmar com Carpeaux que “o catolicismo foi elemento significativo de sua arte”

Saímos de um livro do autor como quem retorna de uma viagem. Na minha idade, costumo chegar cansado, mas animado, vislumbrando novas perspectivas

"Schmidt e Tasso não podem ser servidos na mesma bandeja!", alerta meu interlocutor imaginário e, desconfio desde logo que ele tem razão, ao encerrar o ciclo dessas crônicas sobre poetas católicos