Por Redação

Se tivesse o Flamengo como base, a Seleção Brasileira estaria ganhando todas as partidas. O time joga bonito e faz gols. Quer mais?

Charge do cartunista Latuff retratava jovem negro morto por policial
[caption id="attachment_221196" align="alignnone" width="620"] Charge de Latuff vandalizada pelo deputado Coronel Tadeu (PSL)[/caption]
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) quebrou, nesta terça-feira, 19, uma placa com charge que compunha exposição em homenagem ao Dia da Consciência Negra na Câmara.
O cartaz trazia uma charge do cartunista Latuff mostrando um policial com uma arma se afastando depois de atirar em um jovem algemado. A vítima está no chão com camiseta com cores da bandeira do Brasil.
A peça tinha como legenda os dizeres “o genocídio da população negra” e dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
Em entrevista à Folha de São Paulo, o parlamentar afirmou que "eles fizeram o protesto deles, eu fiz o meu. O cartaz era nitidamente ofensivo aos policiais do país".

Presidente deve lançar nova legenda, a Aliança pelo Brasil, na próxima quinta, 21
[caption id="attachment_200477" align="alignnone" width="620"] Jair Bolsonaro Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira,19, a ficha de desfiliação do PSL. O documento foi firmado em reunião de Bolsonaro com seus consultores jurídicos Karina Kufa e Admar Gonzaga, no Palácio do Planalto. Na quinta, 21, o presidente deverá lançar uma nova legenda, a Aliança pelo Brasil, e poderá assumir a sua direção nacional.
Segundo a defesa de Bolsonaro, não há impedimento legal para que ele acumule as funções de dirigente partidário e de presidente da República.
Para viabilizar a nova legenda, são necessárias 491.967 assinaturas em ao menos nove estados, todas validadas pela Justiça Eleitoral. A Aliança pelo Brasil tem menos de cinco meses para ser constituída caso queira lançar candidatos nas eleições municipais de 2020.
Bolsonaro considera viável a validação da nova legenda para o ano que vem.

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Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, explicou que o programa vai atender a 50 milhões de brasileiros
[caption id="attachment_220156" align="alignnone" width="620"] Governador Ronaldo Caiado participa do lançamento do Previna Brasil[/caption]
O governador Ronaldo Caiado participou nesta terça-feira, 12, no Palácio do Planalto, em Brasília, do lançamento do programa do governo federal “Previne Brasil”. Trata-se de uma nova proposta de financiamento para ampliar o acesso da população a consultas médicas, exames e outros serviços ofertados na área da atenção primária à saúde.
Como médico, o governador de Goiás foi convidado a compor a mesa de autoridades durante a solenidade. O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, explicou que o programa vai atender a 50 milhões de brasileiros que estavam excluídos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse é o maior programa de inclusão dentro do SUS, criado há 30 anos. Para 2020, os investimentos já aumentam em R$ 2 bilhões”, detalhou Mandetta.
De acordo com Caiado, o “Previne Brasil” terá como foco a redução da mortalidade infantil, atenção ao pré-natal, combate de diabetes, câncer e ações na área de saúde mental. “Fico muito feliz em participar do lançamento desse programa, que vai reinserir os brasileiros que estavam esquecidos no SUS. O Mandetta, que foi meu calouro no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, tem uma ótima trajetória ao lado do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o governador.
“O Caiado tem uma frase dura, mas é verdadeira: ‘A gente assistiu a um verdadeiro estelionato social no País'. Nós somos recordistas em hanseníase, em tuberculose, amputação, cegueiras evitáveis. Nossa ideia é avançar na prevenção e diminuir essa fila de emergência”, frisou o ministro da Saúde.
Participaram também do evento os ministros da Casa Civil (Onyx Lorenzoni) e de Governo (Luiz Eduardo Ramos); o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha; o líder do governo na Câmara dos Deputados, o deputado federal por Goiás major Vitor Hugo; o presidente do Hospital do Amor de Barretos, Henrique Prata; entre outras autoridades da área de Saúde, prefeitos e parlamentares.
Reuniões
A agenda do governador em Brasília ainda incluiu visitas aos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia). Caiado também aproveitou a movimentação na capital federal, em função da abertura do Brics, para se reunir com um grupo de empresários chineses. Em pauta: captar investimentos para a área de infraestrutura em Goiás. Nesta última agenda, ele teve a companhia do presidente da Goinfra, Pedro Sales.
O caso envolve o inquérito que apura a atuação do ministro Marcelo Álvaro Antônio
[caption id="attachment_201752" align="alignnone" width="620"] Ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, deputado federal Marcelo Álvaro Antônio[/caption]
A Justiça eleitoral de Minas Gerais concedeu habeas corpus e suspendeu o indiciamento de quatro mulheres suspeitas de terem sido candidatas ‘laranjas’ do PSL nas eleições do ano passado. O caso envolve o inquérito que apura a atuação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, no esquema. A informação é de Fausto Macedo, do Estadão.
A decisão partiu da 26.ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte e beneficia Débora Gomes da Silveira, Lilian Bernardino de Almeida Marchezini, Naftali Tamar de Oliveira Neres e Camila Fernandes Rosa.
Com a decisão, o indiciamento das quatro suspeitas fica suspenso. A denúncia, no entanto, permanece em vigor e aguarda análise da Justiça. Se recebida a acusação, as quatro se tornam rés no processo junto com o ministro do Turismo.

Uma das propostas quer simplificar a forma de concessão de autorização para o regime de substituição tributária
[caption id="attachment_218068" align="alignnone" width="620"] Foto: Eduardo Pinheiro/Jornal Opção[/caption]
Dois projetos do governador Ronaldo Caiado (DEM) que alteram o Código Tributário do Estado de Goiás (CTE) foram aprovados em segunda votação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, nesta terça-feira, 12.
O primeiro é o projeto de lei de nº 4700/19, que dá total autonomia ao Poder Executivo para efetuar a retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A proposta do Governo quer “simplificar, descentralizar e desburocratizar a forma de concessão de autorização para o regime de substituição tributária pela operação anterior”. O texto ainda diz que autoriza apuração englobada do ICMS devido por substituição tributária, juntamente com o ICMS devido por operações próprias.
A outra matéria altera o parágrafo 4° do artigo 175 da Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, em que a restituição será feita integralmente quando o pagamento tiver sido efetuado sob protesto do sujeito passivo, quando tiver havido erro não intencional do funcionário incumbido da arrecadação ou nas hipóteses previstas em regulamento.
Fica também acrescido o artigo 2º, em que ficam convalidadas as restituições efetuadas em desacordo com o disposto no parágrafo 4° do artigo 175 da Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991.
A cobrança comporta, atualmente, duas exceções: o pagamento sob protesto e o pagamento a maior em razão de erro não intencional do servidor encarregado da arrecadação do produto.
A minuta modifica isso para que sejam contempladas outras situações de restituição.

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Não há linearidade no livro, o que causa surpresa, pois sempre imaginamos que a história começa mesmo é na primeira página
Soninha dos Santos
Especial para o Jornal Opção
Quantas vezes nos deparamos com o olhar procurando entender uma cena por nós observada? Qual o melhor ângulo para mostrar uma visão completa e privilegiada do todo que é o mundo? E se nossos olhos nos enganam e a perspectiva da visão deveria ser outra? Quanto de nosso tempo se perde quando tentamos compreender uma imagem ou paisagem e depois nos damos conta de que não a percebemos dentro de um determinado contexto? Então, nos enganamos.
Muitas vezes o que olhamos não é, deveras, o que deveríamos estar vendo. Dessa maneira, gostaria de conversar sobre um livro de imagem: “Zoom” (Brinque Book, 64 páginas, tradução de Gilda de Aquino), de Istvan Banyai. A obra inova, de maneiras inusitadas e diferentes, o livro de imagem — até pouco tempo usado nas escolas apenas para descrição de paisagens ou cenários. À primeira vista, o que parece ser apenas um livro de desenhos coloridos, sem pé nem cabeça, no final, conta uma história não linear, surpreendente, ou seja, um começo que não é um começo, mas um fim que também pode não ser o fim. Isso acontece quando começamos a folhear “Zoom”.
Primeiramente, porque o livro fala com cada leitor de uma maneira diferente; o que é visualizado numa página pode não ser o que se espera da segunda ou terceira. Um leitor pode identificar algo já no início, outro, com outra experiência de leitura, pode não identificar a mesma coisa, tornando-a assim ainda mais instigante. Não há linearidade no livro, o que causa surpresa, pois sempre imaginamos que a história começa mesmo é na primeira página. Mas isso não consiste em regra e podemos nos surpreender o tempo todo. Como acontece com nossa vida. Ele pode ser lido da primeira para a última página, como também pode ser lido da última para a primeira.
Essa leitura, particular para cada leitor, mostra que a recepção do mesmo não é e não deve ser a única, já que somos pessoas diferentes entre nós, com desejos e aspirações individuais. Temos características únicas como seres humanos e nada é certo e nem está totalmente pronto à nossa espera. A nossa identidade de leitor é única como é única nossa perspectiva de vida. O livro mostra isso, página por página; nos deixa em dúvida, não nos mostra o que é, mas aponta esteticamente, o que poderia ser; isso porque, como indivíduos sabemos que relativizar tudo sempre e o tempo todo não é tarefa para amadores. Tampouco podemos testar os limites do politicamente correto, pois tudo o que vemos ou presenciamos, depende do nosso ângulo de observação.
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Istvan Banyai: autor do livro "Zoom" | Foto: Divulgação[/caption]
Além da riqueza de detalhes, o autor faz um minucioso trabalho com as cores deixando-as sinalizarem, em todas as cenas, a riqueza da história. Cores fortes traduzem esse "zoom", nos colocam dentro da narrativa e nos faz querer ir além dos traços coloridos de Istvan Banyai.
O livro, sem nenhuma pretensão, nos leva a questionar, em meio tantas facilidades tecnológicas, se o que vemos é real ou não, o que pode ou não pode e o que é certo ou errado. O que podemos afirmar com certeza é que a Literatura Infantil e Juvenil inova em gênero e qualidade com essa obra. Ela mostra sem pretensão alguma que, desde cedo, livros de boa qualidade, permitem às crianças que as mesmas tirem suas próprias conclusões, podendo também, ajudá-las a se perceberem mais críticas e capazes de terem suas próprias opiniões sobre tudo o que as cercam.
Soninha dos Santos, professora de literatura infantil e juvenil, é colaboradora do Jornal Opção.