Editorial

Christopher Garman, da Eurásia, diz que a esquerda ganhou no Chile, no México e no Peru, mas sua popularidade está caindo

A 49 dias da eleição, ele permanece como favorito absoluto. O motivo é que, com a gestão aprovada, a sociedade parece ter concluído que merece um segundo mandato

Desafio do eleitorado nas próximas eleições será escolher políticos aptos, que se sintam profissionais para lidar com a coisa pública

Dar sequência a políticas públicas nunca foi uma característica de quem ocupa o poder no Brasil, mas é preciso que isso se efetive

Após embaixadores serem alvos de um discurso mentiroso sobre risco de fraude nas eleições, é importante observar como as nações reagiram

O discurso de apologia às armas e à morte é parte constitutiva de Bolsonaro. O cargo máximo da Nação deu-lhe o poder de reverberá-lo gigantescamente

A boa notícia que eventos trágicos como o da morte de Ronaldo Caiado Filho trazem é de que há humanidade na política

Não há a mínima possibilidade de se construir uma sociedade perfeita, exceto, quem sabe, na literatura. Mas é possível reduzir a impunidade

O presidente está conseguindo um feito: está acabando com a direita e ressuscitando a esquerda. De alguma maneira, Bolsonaro é o “pãe” de Lula da Silva

É possível que o presidente tenha lotado seu governo de militares para radicalizá-los e torná-los golpistas. O mais provável é que as Forças Armadas sejam democráticas

Antonio Lavareda diz que as pesquisas não estão erradas quando mostram Lula da Silva em primeiro lugar, mas postula que Bolsonaro pode ter eleitores “ocultos”
Eleitores estão buscando candidatos com experiência. Em Goiás, não há sentimento de mudança. Pelo contrário, Ronaldo Caiado lidera com folga

Como não se reduz a pobreza de uma hora para outra, urge que o Estado assuma os cuidados assistenciais àqueles que estão à margem da sociedade

Quem vai polarizar com Ronaldo Caiado? Por enquanto, é Mendanha. Mas postulantes do PL e do PSDB podem esvaziá-lo criando outra polarização

O pacto das elites, a conciliação pelo alto, “derrotou” o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, ou seja, a Justiça e o Ministério Público Federal