Editorial

Semear pânico e produzir ameaças nas redes sociais são sinais de que alguns policiais de Goiás não entenderam que na democracia ninguém está acima das leis e há indícios de que já se esqueceram da história recente do Estado

Não se deve transformar o funcionalismo em vilão de um processo em que é vítima e sujeito. Mas a sociedade precisa decidir se está certo deslocar a maior parte dos recursos de todos para pagamento de salários de alguns

O PT abriu as comportas da corrupção para subordinar as elites conservadoras dos Estados e, num processo sistêmico, contaminou-se de maneira incontornável

O Ministério Público, por intermédio do promotor de justiça Juliano de Barros, cobra que a Construtora Consciente refaça o Estudo de Impacto de Vizinhança. O primeiro EIV contém assinaturas supostamente falsificadas

O Movimento Brasil Central pode fortalecer uma região e contribuir para bancar um candidato a presidente da República. É do Centro-Oeste quase 30% da produção agropecuária do país

A Imprensa deve considerar que o indivíduo, mesmo sob acusação grave, pode ser inocente e tem o direito de expor, de modo o mais amplo possível, o contraditório

O PMDB “renascido” planeja bancar o “novo”, Daniel Vilela, para o governo de Goiás na próxima disputa. O velho PMDB, no qual pontifica Iris Rezende, pretende bancar Ronaldo Caiado como anti-Marconi Perillo

Adensamento? Sim, mas com planejamento, com o objetivo de beneficiar a sociedade, e não apenas grupos econômicos. Uma cidade não pode ter poderes paralelos

Giuseppe Vecci sustenta que a economia de Goiás investiu em infraestrutura e está em expansão. O economista e deputado federal diz que o Inova Goiás é uma tacada inteligente do governador Marconi Perillo
Criticar o governo e até sugerir impeachment são formas democráticas de expor insatisfação e de buscar novos caminhos para o país. Até quando o país terá de se sacrificar para manter a petista-chefe Rousseff no poder?

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes tem razão ao dizer que a exclusiva doação de pessoas físicas não vai “purificar” a política brasileira

[caption id="attachment_47360" align="alignright" width="620"] PMDB mais gordo significa NÃO ao impeachment[/caption]
A história que se conta a seguir pode parecer grosseira e, sem dúvida, é. Porém, como os brasileiros a contam com frequência, vamos repeti-la, sem aviltá-la. Consta que um parceiro traiu a parceira — ou a parceira traiu o parceiro, dá no mesmo —, mas, não queria se separar, pensou numa saída menos dolorosa. Como a traição havia acontecido no sofá da sala de sua residência, imaginou que trocá-lo de lugar era uma saída positiva. Assim fez e assim a traição foi esquecida — permanecendo como “trauma” — e a vida seguiu seu ritmo. Provavelmente com as traições continuando, embora não mais no sofá.
A história do ministério da presidente Dilma Rousseff é parecida. A petista-chefe está cortando oito ministérios. Uma notícia, em tese, pra lá de alvissareira. Mas será mesmo? Na prática, a redução dos ministérios funciona mais do ponto de vista da imagem pública, cristalizando a ideia de que o governo ficará mais enxuto e, portanto, menos dispendioso para a sociedade. Na realidade, a redução dos ministérios não significa que o Estado vai ficar menor. Os ministérios anteriores permanecem incrustados no governo — só que com estruturas e, sobretudo, nomes modificados. As incorporações de ministérios não significam redução da máquina — que continua gigante e muito cara.
Portanto, pode-se dizer que um número menor de ministérios não significa, na verdade, um Estado menor. Não se fala em cortes significativos das estruturas do governo nem de demissões de comissionados da poderosa máquina petista-peemedebista que controla o Estado como se fosse uma propriedade privada.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy — que chegou a pensar em deixar o cargo —, um cortador de custos nato, certamente sabe que a máquina pública continuará paquidérmica.
Mas qual foi exatamente o motivo da reforma ministerial? Se não são os cortes, que serão pequenos, se forem feitos, o que responder? Que a reforma tem como objetivo ampliar o naco de poder do PMDB e, em consequência disto, evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sem o PMDB, o PSDB não consegue aprovar o impedimento da petista.
Os políticos de proa do PMDB são especialistas em emparedar presidentes. Mandou em José Sarney, inclusive com o controle da política econômica, e agora quer e, certamente, vai mandar em Dilma Rousseff. A Sarney de saia está entregando os anéis com o único objetivo de não perder os dedos. O resto é historia da carochinha.
Iris Rezende deve ser candidato a prefeito de Goiânia com o objetivo de, se eleito, montar estrutura para Ronaldo Caiado. Aí rompe com o PT. Marconi Perillo prepara José Eliton, desde já, para apresentá-lo como renovação e gestor eficiente

A presidente da República comete uma gafe ao comparar ação por impeachment com golpe. O impedimento é uma ação democrática. Em 1992, com a queda de Fernando Collor, a economia estabilizou e voltou a crescer

A Polícia Federal quer investigar as ações do presidente Lula referentes ao petrolão. Queda de Dilma Rousseff pode “atropelar” o vice-presidente Michel Temer