Editorial

A palavra golpe é central na história do Brasil. O que derrubou Dilma Rousseff? Mais a incompetência do que a corrupção. O que pode derrubar Temer? O cansaço com a corrupção

O líder do PMDB parece desconectado dos goianienses atuais. É provável que, se as eleições fossem realizadas seis meses depois de sua posse, os eleitores optariam por Vanderlan Cardoso ou Francisco Júnior

As primeiras pesquisas de intenção de voto para o governo de Goiás, nos últimos 20 anos, não acertaram o resultado de nenhuma eleição. As campanhas derrotaram todos os favoritos
As utopias podem ser conservadoras e piorar as sociedades. A União Soviética, sob Stálin, apostou na construção de uma nação perfeita, mas o comunismo acabou matando 30 milhões de pessoas

Espera-se que não. A ditadura destruiu vários políticos, com o objetivo de acabar com a corrupção. Não acabou. A democracia está destruindo outra geração. Para colocar quem no poder?

Aos trancos e barrancos, a dupla Michel Temer e Henrique Meirelles comanda a recuperação da economia. Mas crise política pode retardar avanços

Clama-se pelo financiamento público, que reduziria o abuso do poder econômico, mas as delações premiadas revelam que, indiretamente, o governo está bancando as campanhas eleitorais

Num segundo turno contra Ronaldo Caiado, o postulante do PMDB teria o apoio de Marconi Perillo e José Eliton. Num segundo turno contra José Eliton, teria o apoio do senador do DEM

Se a Justiça não tornar o petista inelegível, vai ser difícil para seus adversários — muitos inexperientes em termos políticos e administrativos — derrotá-lo

Ao contrário do prefeito de Goiânia, que gere a cidade em banho-maria, o prefeito de São Paulo tem pressa, conta com o apoio da sociedade, governa com eficiência e criatividade

Reformas da Previdência e Trabalhista são essenciais para destravar a economia do país. Mas, se os Estados não resolverem o problema da folha do funcionalismo, a crise vai permanecer

O senador do DEM, se disputar o governo, terá de buscar o apoio dos três peemedebistas. Mas aí poderá criticar o tucanato? O mais provável é que a campanha do próximo ano seja ancorada no debate de ideias e projetos

A destruição dos “integrados” pode contribuir para pôr no poder, a partir de 2019, um político apocalíptico, como Ciro Gomes e Jair Bolsonaro

Dissidência na base do PMDB e do DEM envolve a disputa para o governo do Estado, o que torna a crise mais forte. No governismo, a crise é menos sólida porque só envolve a disputa para o Senado

Situação do pré-candidato do PMDB a governador não é fácil, porque sua casa está dividida. O prefeito de Goiânia prefere bancar aquele que considera como seu oxigênio, o senador do DEM