Ponto de Partida

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Se Mantega fez o que Eike delata, então ele foi achacador para o PT

A corrupção sistêmica engendrada pelos governos petistas vai sendo escancarada nas delações dos próprios sócios do lulopetismo

Lula vai ser preso

Denúncia a mais pessoas nos crimes que envolvem o ex-presidente vai abrir caminho para novas delações premiadas, o que será fatal para o petista

Herança de Dilma: 1,5 milhão de empregos perdidos em 2015

[caption id="attachment_73798" align="aligncenter" width="620"]Dilma Rousseff discursa no plenário do Senado Federal | Foto: Reprodução / Agência Brasil Dilma Rousseff discursa no plenário do Senado Federal antes do impeachment | Foto: Reprodução / Agência Brasil[/caption] Mesmo os petistas mais empedernidos não têm mais dúvidas de que o governo da petista Dilma Rousseff foi um desastre absoluto. As políticas equivocadas que ela adotou combaliram a economia, gerando fechamento de empresas e retração na atividade econômica, fatores que causam diretamente destruição de empregos. O desastre foi confirmado mais uma vez. O Ministério do Trabalho divulgou na sexta-feira, 16, que mais de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada viraram fumaça no ano passado. Foram exatamente 1.510.703 postos de trabalho formais fechados em 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Trata-se do pior resultado em 31 anos, desde 1985, quando o levantamento começou a ser feito. E como se não bastasse, é, ainda, a primeira vez em 24 anos que o país registra corte de vagas com carteira assinada. Em 1992, haviam sido fechadas 738 mil postos de trabalho. Com os novos números, o Brasil terminou 2015 com um total de 48,061 milhões de empregos com carteira assinada — abaixo de 2014 e de 2013. Em outro levantamento que o ministério faz regularmente sobre dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desem­pregados (Caged), os números apontam que em 2015 o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992. A pesquisa do Caged foi divulgada no início deste ano. A diferença entre os dois levantamentos é que a pesquisa Rais é mais ampla, porque leva em conta mais categorias de trabalho, inclusive servidores públicos. Já o Caged calcula apenas o número de trabalhadores de empresas privadas. Em nota técnica, o Ministério do Trabalho destacou que esta foi a primeira vez em 23 anos que houve um resultado negativo no fechamento do ano. Segundo o órgão, em 1992, houve queda de 3,21% no número de empregos formais. “O quadro de redução acentuada do nível de emprego formal em 2015 reflete a conjuntura recessiva que atingiu o País”, destacou o Ministério. Conforme o “Valor”, a renda do trabalhador também caiu. Os rendimentos médios reais apresentaram uma queda de 2,56% em 2015 ante 2014, segundo os dados da Rais, passando de R$ 2.725,28 para R$ 2.655,60. Os dados da Rais mostram que houve redução no nível de emprego tanto para mulheres (-438.478 postos ou ¬2,05%) quanto homens (¬1.071.955 postos ou ¬3,81%) em 2015, na comparação com 2014. No que diz respeito ao estoque de trabalhadores, os empregos formais são principalmente ocupados por pessoas do sexo masculino (27.061.695 postos) em comparação com as do sexo feminino (20.999.112 postos). Em 2015, a participação do sexo feminino (43,69%) manteve-¬se estável em relação aos demais anos. O impeachment de Dilma Rousseff era o imperativo número 1 para que o Brasil começasse a mudar essa história. Agora, cabe ao presidente Michel Temer corrigir rumos, implementar o ajuste fiscal, encaminhar uma ou duas das reformas necessárias para que a mudança comece a acontecer. A economia deve ser reanimada, e a geração de empregos têm de começar. Os brasileiros conscientes sabem que não se deve esperar muito mais de Temer, até pelo pouco tempo de seu governo, um meio governo, na verdade.

Saída de “Bessias” é simbólica do desmonte de governo inepto

Exoneração de integrantes do gabinete pessoal mantido pela ex-presidente Dilma Rousseff desaparelha equipe mais próxima de Temer

Cadáver de Celso Daniel continua assombrando o PT

[caption id="attachment_74724" align="alignright" width="620"]Celso Daniel: assassinato pode ter sido queima de arquivo Celso Daniel: assassinato pode ter sido queima de arquivo[/caption] O cadáver do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel continua a assombrar os petistas. Na sexta-feira, 9, foi divulgado que mais de catorze anos depois do assassinato o ex-prefeito e depois de novas revelações da Operação Lava Jato, a Justiça de São Paulo vai retomar o julgamento do acusado de mandar sequestrar e matar Daniel. Ocorre que há um novo juiz no caso. Trata-se de Wellington Urbano Marinho, que marcou para o dia 17 de outubro a primeira audiência de instrução, debate e julgamento do único réu ainda em liberdade, o ex-guarda-costas do prefeito e empresário Sergio Gomes da Silva, vulgo “Sombra”. Wellington Urbano mostrou que pretende acelerar a instrução de um caso que subiu à instância máxima da Justiça brasileira e voltou quase que à estaca zero por ordem do Supremo Tribunal Federal. Urbano Marinho não quer mais “eternizar a instrução” do processo. Mas ainda não há sequer uma previsão de quando o réu pode ir – nem se vai mesmo – a júri popular. Sombra está em liberdade e faz tratamento de um câncer. As testemunhas listadas para depor são ligadas a Celso Daniel, à investigação e a outro criminoso, o acrobático Dionísio de Aquino Severo. Dionísio havia fugido de helicóptero de um presídio paulista pouco antes do sequestro e da morte do petista. Conhecia detalhes do crime ocorrido na noite de 18 de janeiro de 2002. Mas foi assassinado na cadeia antes de revelar o que sabia. Morte de testemunhas do caso Celso Daniel, aliás, foram uma constante nos últimos anos. Nada menos que oito pessoas foram mortas, algumas em situação misteriosa. Familiares de Daniel acreditam que o crime teve motivação política, porque ele comandava um esquema de desvio de dinheiro da prefeitura para financiar campanhas do PT. O crime Na noite de 18 de janeiro de 2002, três carros fecham o veículo onde está o então prefeito de Santo André, Celso Daniel, que saía de um restaurante nos Jardins, em São Paulo. Homens armados disparam contra o carro e sequestram o petista. Celso Daniel só seria encontrado morto dois dias depois, numa estrada de terra a 80km da capital paulista. O primeiro médico-legista a analisar o corpo, Carlos Delmonte Pires, constatou sinais de tortura. Celso Daniel era considerado uma estrela em ascensão no PT. Quando morreu, era um dos principais conselheiros econômicos de Lula, que seria eleito naquele ano. A morte do prefeito foi considerada crime comum pela polícia de São Paulo. O Ministério Público, no entanto, contestou a versão e sustentou que a morte foi encomendada por uma quadrilha que desviava verbas da prefeitura. Seis acusados foram condenados. Sérgio Gomes da Silva, apontado como mandante do crime, recorreu e foi absolvido pelo STF. Ele acabaria condenado em novembro de 2015 por integrar um esquema de cobrança de propina de empresas contratadas pela prefeitura de Santo André na gestão de Celso Daniel. Em 2012, as investigações sobre o crime ganharam novos elementos. O operador do mensalão, publicitário Marcos Valério, em julgamento no STF, disse que o ex-presidente Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho estariam sendo extorquidos por criminosos envolvidos no caso. O motivo: um esquema de cobrança de propinas na prefeitura comandada por Celso Daniel.

Agora, Temer tem de mostrar serviço

Presidente de fato — e de direito, é bom reforçar —, o peemedebista deverá fazer o que se espera dele: acertar a governabilidade que Dilma tinha perdido

Dilma pode renunciar sim

Senadores têm o poder de dar ao País a chance de voltar ao caminho da racionalidade política e econômica, o que só é possível com impeachment ou renúncia da petista

De Goiás para o Brasil

Marconi Perillo ganha inserção nacional ao adotar políticas e ações que servem de exemplo a outros Estados e ao governo federal, como o ajuste fiscal

Dilma começa a tomar um ippon

Finalmente tornada ré, a presidente afastada provisoriamente vai sofrer o impeachment, imperativo para que o País retome a normalidade institucional

O óbvio ululante: Lula sabia de tudo e participou do petrolão

Ministério Público Federal afirma que o petista “participou ativamente do esquema criminoso na Petrobrás” e foi beneficiado pela estrutura de corrupção instalada na petroleira

Se a base está dividida, o PMDB está desorientado

Depois da autoanunciada aposentadoria de Iris Rezende, peemedebistas vivem drama parecido com os adversários: falta de nome que empolgue o eleitorado da capital

Confissão de irresponsabilidade

Dilma admite omissão e alheamento ao dizer que se houve caixa 2 não foi de seu conhecimento [caption id="attachment_59807" align="aligncenter" width="620"]João Santana: especialista em embrulhar produto ruim em belas embalagens Marqueteiro João Santana confessa ter recebido dinheiro em forma de crime eleitoral na campanha de Dilma[/caption] A responsabilidade de um agente público não se resume a fazer o que deve fazer, mas também em não deixar de fazer o que tem de ser feito a bem do interesse coletivo. A presidente afastada da República, Dilma Rousseff, afirmou em entrevista a uma rádio pernambucana, na sexta-feira, 22, que não autorizou pagamento de caixa 2 a ninguém durante sua campanha. "Na minha campanha eu procurei sempre pagar valor que achava que devia. Se houve pagamento (de caixa 2), não foi com meu conhecimento." A fala da afastada foi em resposta ao que disseram no dia anterior o publicitário João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, que US$ 4,5 milhões recebidos em uma conta na Suíça tiveram como origem caixa 2 da campanha de Dilma em 2010. A confissão do casal foi ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. A verdade é que as declarações de Dilma são atestado de irresponsabilidade. É impossível que ela não soubesse que essa dinheirama escorria em sua campanha por dutos criminosos — sim, porque caixa 2 é apenas um eufemismo, já que não consta esse procedimento no ordenamento jurídico; trata-se de crime eleitoral. Afinal, o que é pior: saber de um crime e participar dele conscientemente, ou saber e não estar nem aí, considerando que se está acima de qualquer suspeita pelo cargo que ocupa, no caso dela, o maior da República. Se sabia e ficou quieta, foi omissa; se não sabia, foi tonta, alheada, portanto, incapaz para o cargo de tamanha importância que pleiteava justamente pelo voto dos brasileiros. Ao dizer que não sabia de caixa 2 em sua campanha, Dilma Rousseff confessou, no mínimo sua incompetência para o cargo. Na entrevista de sexta-feira, Dilma disse ainda que continua lutando para retornar ao poder e ressaltou o óbvio, que o processo de impeachment só será finalizado com a votação no Senado, prevista para o fim de agosto. "Na abertura do processo, 22 senadores votaram contra o impeachment. Portanto, só faltam seis ou sete senadores para garantir que o impeachment não passa. E eu tenho conversado bastante com os senadores", comentou, reiterando que há grande chance de reverter o impeachment, porque os senadores "têm um nível de responsabilidade muito forte". Dilma está certíssima. Os senadores evidentemente têm sim um nível de responsabilidade muito forte. E justamente por isso, eles sabem que seria uma tremenda irresponsabilidade patrocinar a volta de uma presidente afastada dentro dos preceitos legais e constitucionais, num processo fiscalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Processo legítimo Nesse sentido, é interessante a opinião de um ex-ministro do STF, Carlos Velloso, ao defender a legalidade do processo, contrariamente aos que insistem na tecla de golpe. Para ele, não há golpe na condução do impeachment. “Golpe seria o crime de responsabilidade sem punição”, afirmou. Ainda segundo ele, o exercício de um mandato, ainda que legitimamente eleito, deve atender ao interesse público. “Se o chefe do Executivo falha, se comete crime de responsabilidade, a palavra é dada ao povo por seus representantes.” Mesmo um atual integrante do STF, que no passado atuou como advogado do PT e era ligado ao corrupto José Dirceu, rebateu a tese de golpe. O ministro Dias Toffoli afirmou que o processo de impeachment contra Dilma é previsto na Constituição e nas leis brasileiras. "Não se trata de um golpe. Todas as democracias têm mecanismos de controle e o processo de impeachment é um tipo de controle", disse numa entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. Portanto, se os senadores têm um nível de responsabilidade muito forte, como disse Dilma, por isso mesmo ela será afastada em definitivo. Na entrevista em Pernambuco, a afastada negou que já esteja fazendo sua mudança do Palácio do Alvorada para Porto Alegre, onde vive sua família. "O que eu tenho está no Palácio da Alvorada, pouca coisa está em Porto Alegre. Espero levar as minhas coisas para lá em janeiro de 2019, e assim como o Lula, eu vou ter alguns tantos contêineres." Ela negou a possibilidade de manter a atual equipe econômica caso volte à Presidência, mas elogiou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. "Não vejo nenhum defeito na pessoa do Henrique Meirelles, ele é capaz e competente", disse. A frase soa estranha, porque quando a economia com Dilma e sua equipe inepta, Guido Mantega à frente, já era um caso de descalabro crônico, Lula da Silva quis interceder para que ela nomeasse Meirelles. Dilma não aceitou, sabedora que alguém com mais competência e credibilidade iria deixar evidente os erros que ela vinha cometendo. Rasgando o veú da hipocrisia Na quinta-feira, 21, o marqueteiro João Santana, que atuou nas campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014), admitiu ter recebido 4,5 milhões de dólares do caixa 2 da campanha da petista em 2010. Interrogado pelo juiz federal Sergio Moro, Santana disse que é necessário “rasgar o véu da hipocrisia” que envolve as doações eleitorais no Brasil. “Você vive dentro de um ambiente de disputa, competição profissional. Se termina tendo que ceder, ou faz a campanha dessa forma ou não faz”, afirmou o marqueteiro. João Santana disse ainda que a situação não ocorre somente no Brasil, mas no mundo todo. “Os profissionais de eleições no mundo sempre sabem que existe caixa 2 que decorre de aposta no mercado futuro, de fazer amizades com governos. Eu não considero dessa forma ‘dinheiro sujo’, mas como dinheiro de negociação política”, respondeu ao ser questionado por Moro se não tinha conhecimento que se tratava de dinheiro de corrupção. O marqueteiro foi ouvido na ação penal contra ele e outros sete acusados de receber propinas nos contratos da Petrobras com a empresa de Keppel Fels e também nos contratos da Sete Brasil com o estaleiro da Keppel que teriam somado 216 milhões de dólares em propinas. Dessa quantia, 4,5 milhões de dólares da cota que era destinada ao PT teriam sido repassados ao casal de marqueteiros em 2013 na conta na Suíça da offshore Shellbill Finance, que não era declarada por eles às autoridades brasileiras. Esse valor, segundo admitiu o casal ao juiz da Lava Jato, era decorrente de dívidas da campanha de 2010 de Dilma Rousseff, também feita pelos dois marqueteiros, e que teria deixado, segundo Santana, uma dívida de 10 milhões de reais. Santana explicou que foi o próprio tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que teria indicado o operador de propinas Zwi Skornicki para fazer o pagamento. “Se (o PT) não pagasse nós teríamos um grave problema de liquidez e eu não assumiria fazer a campanha”, afirmou o marqueteiro. Santana disse que não confessou antes o recebimento do dinheiro por achar que isso poderia prejudicar profundamente a presidente Dilma. “Eu que ajudei, de certa maneira, a eleição dela, não seria a pessoa que iria destruir a presidente. Nessa época, já se iniciava um processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto. Sabia que isso poderia gerar um grave problema. Sergio Moro perguntou a Mônica porque ela não falou a verdade. Ela também mencionou a preocupação em proteger Dilma: “O país estava vivendo uma situação muito grave institucionalmente, todos sabem o que estava acontecendo em torno da presidente Dilma. Para ser sincera, eu não quis incriminá-la, eu achava que ia piorar a situação do pais. Queria apenas poupar de piorar a situação”. Com a confissão do casal de marqueteiros, fica difícil senão impossível para Dilma Rousseff negar que a campanha dela teve dinheiro do assalto à petroleira.

Fator de viabilidade para Temer

Rodrigo Maia será um aliado para aprovar agenda do ajuste, sem que o Palácio do Planalto tenha de ceder anéis, dedos, mãos e braços aos “xepeiros” do centrão

O grande feito de Cunha, o nefasto: abrir o impeachment

O “malvado favorito” renuncia à presidência da Câmara dos Deputados, mas há que se reconhecer o bem que ele fez ao país

Auditoria pedida por Dilma reforça o impeachment

Com sua usual falta de alinhamento com a realidade, presidente afastada não vê o que já ficou muito claro: ela cometeu as pedaladas