Ponto de Partida

Encontramos 583 resultados
Temer já fez o que podia e reforma previdenciária só passa se for suavizada

Presidente sabe que a bandeira das reformas é seu lastro para ficar no cargo, mas até aliados querem que o tema fique para o próximo governo

O petismo e o desastre social e econômico

Aumento de famílias que vivem na rua ilustra fracasso de gestões que, além de corrupção institucionalizada, optaram pelo populismo irresponsável

Com Temer ou sem Temer, o Brasil vai se arrastar até eleger presidente em 2018

[caption id="attachment_100032" align="aligncenter" width="620"] Michel Temer: neste momento um mal menor no cenário político[/caption] A saída do presidente Michel Temer seria uma falsa solução. Ele ficando ou saindo, a economia seguirá aos altos e baixos. Mas os indicadores mostram que, ele saindo, talvez as coisas se agravem mais. Neste momento, Temer é o mal menor, o que mostra o grau de derrisão da política nacional. A classe política brasileira é lastimável, em sua maioria. E todos os males que ela nos poderia causar foram potencializados quando o PT chegou ao poder e institucionalizou a corrupção como forma de gerir (?) a coisa pública. O Brasil vive uma crise política talvez sem precedentes. Não adianta dizer que as coisas não são tão ruins assim porque “as instituições estão funcionando”. Sim, as instituições estão funcionando, mas funcionam disfuncionalmente, ao sabor de conveniências, de arranjos, de conchavos. E sabemos que conveniências, arranjos e conchavos quase nunca são benéficos a quem paga a conta, o verdadeiro patrão, o povo. O jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira, um ex-petista que deixou o PT ao ficar inquestionável o naufrágio ético de Lula da Silva e sua turma, escreveu um artigo interessante, publicado na sexta-feira, 14, no “Estadão”. Gabeira, homem de esquerda, é uma das mentes mais lúcidas na análise da política brasileira. Em seu texto, usando a metáfora da luz e da escuridão para analisar o momento político brasileiro, ele diz que as luzes só voltarão totalmente no Congresso depois das eleições de 2018. “Daqui até lá teremos de nos acostumar com a penumbra. A realidade histórica obrigou-nos a derrubar presidentes com uma frequência maior. A repetição nos obriga também a um espetáculo constrangedor, os deputados se sucedendo na tribuna: voto sim pela família, pelos netos, pelo marido, por sua cidade natal e o pelo coronel Brilhante Ustra. Estamos no caminho dessa desse velho enredo. Sempre se diz no final que a sociedade se surpreendeu com o nível de seu Congresso. A chance de evitar as surpresas que se repetem, apesar de tudo, está concentrada na capacidade social de mudar o quadro em 2018.” Gabeira conta que ao ser perguntado sobre o que esperava do eventual sucessor de Temer nesse período de transição, respondeu nada. “Aos poucos fui obrigado a precisar esse nada. Basta que toque a máquina do Estado, num momento em que muitos setores ameaçam entrar em colapso.” Ele espera que basta que o Congresso tenha aprovado a reforma mais negociável, que é a do trabalho. Na política, que ao menos reduza o número de partidos. E que o Congresso fique na penumbra, o que não significa opacidade, porque a transparência é uma conquista. “Seria apenas uma forma de não atrapalhar mais a recuperação econômica, evitar os sobressaltos dedicando-se a projetos que não tem mais legitimidade para aprovar. Isso talvez possa liberar alguma energia social. Perdemos muito tempo ouvindo discursos, dispersamo-nos muito com as nuvens da política.” Não há dúvida de que a mensagem de Fernando Gabeira é  de desa­lento, mas encerrando alguma esperança. “Até que amanheça. Com sol ou nublado, radiante ou cinzento, mas amanheça. Foi muito longo o período de decomposição do processo político-partidário, ele tende a anestesiar, como os tiroteios do Rio e a sucessão de mortes de crianças alvejadas em casa, na escola, no carro e até na barriga da mãe... As eleições em período de desencanto político costumam marcar novas etapas...” Esperemos que venham etapas melhores.

Condenação de Lula tem efeito pedagógico

O cidadão comum, que paga seus impostos e cumpre suas obrigações, pôde perceber que poderosos também são alcançáveis pelos braços da lei

Maia sinaliza ao mercado que está preparado para substituir Temer

Presidente da Câmara intensifica contatos no mercado financeiro, para mostrar que está pronto para assumir quando o peemedebista cair

Já é quase um governo “Michel Rousseff”

Denúncias do procurador-geral Rodrigo Janot minam a agenda das reformas, comprometem a governabilidade, e o presidente agora se preocupa unicamente em se manter no cargo

Presidente negro, sim, já tivemos

O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa tem sido sondado para disputar a Presidência da República. Já foi procurado por vários partidos, mas se mostra relutante, tipo “sem querer querendo”. Na semana passada, um grupo de artistas tentou convencê-lo a mudar de ideia. Barbosa continuou relutante, alegou que não tem recursos próprios ou um financiador para fazer uma campanha. E em determinado momento, tocou na questão racial e questionou: “Será que o Brasil está preparado para ter um presidente negro?” Barbosa mostrou desconhecimento da história brasileira. Não era um negro retinto, digamos, mas o País teve um presidente mulato, Nilo Peçanha (1867-1924), de origem po­bre, filho de padeiro. As redes sociais não perdoaram na ironia fina.

Joesley alivia Lula e a Globo enviesa edições para dar suporte ao açougueiro

Empresário que ganhou dinheiro público farto e barato com os governos petistas carrega nas acusações contra Michel Temer

A vida além da política e dos políticos

Aumento nas vendas no varejo em abril mostra que há um Brasil preocupado em trabalhar e seguir a vida produtivamente, apesar de governos e partidos

E agora, os tucanos deixam Temer?

A dúvida é se o peemedebista conseguirá ter governabilidade necessária para tocar as reformas no caso de o PSDB abandonar o barco do governo

E se “fica, Temer” for o menos ruim?

Brasil passa por situação tão esdrúxula, mas tão esdrúxula, que as alternativas ao peemedebista podem ser piores que ele

Trabalhador, seu FGTS também foi entregue aos “carniceiros”

Governos petistas não se contentaram em dar apenas os recursos bilionários do BNDES aos irmãos Joesley e Wesley Batista e demais aliados na corrupção

PT transformou a JBS na maior central de corrupção do mundo

Joesley Batista escancara o que já se sabia: fazer a empresa “campeão”, com dinheiro público, era para financiar a turma de Lula e aliados; irmãos Batista já ganharam R$ 45 milhões com a delação

Delação de Palocci será novo tormento para Lula e PT

Ex-ministro é apontado por delatores como um dos principais operadores do partido no esquema de propinas

De tornozeleira, Zé Dirceu volta a “formular” o PT

Condenado por corrupção mostra que não perdeu o ânimo para continuar sendo a eminência parda (e branca e preta e colorida) do partido