Por Redação

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Deputado Wanderlei Barbosa cobra ações da Prefeitura de Palmas

Dock Junior O discurso do deputado Wanderlei Barbosa (SD) na terça-feira, 28, foi eloquente: ele criticou a decisão da Prefeitura de Palmas de não oferecer tablets para agentes de saúde e de endemias. Segundo o parlamentar, os aparelhos serviriam para monitorar os focos do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, além de transmitir, via satélite, informações dos criadouros e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O parlamentar afirmou que foi publicado no Diário Oficial da Prefeitura a decisão de liberar recurso para a compra dos equipamentos, mas que os servidores não os receberam. Ato contínuo, o deputado cobrou também a construção de duas pontes na zona rural da Capital, sendo uma sobre o córrego Piabanha e outra, sobre o rio São Silvestre. “A população pede socorro por não ter condições de trafegar com segurança devido às más condições das pontes”, afirmou Barbosa. O deputado disse que recuperou com recursos próprios uma ponte no distrito de Taquaruçu. “Talvez o prefeito esteja esperando que eu recupere essas pontes, mas é ele quem tem que cumprir com o seu papel de gestor”, declarou. Wanderlei também ressaltou o caso do empresário portuense do ramo de combustível, Wenceslau Leobas, conhecido como “Vencim”, que foi assassinado enquanto tentava montar um posto de gasolina em Palmas. Segundo o deputado, Leobas tinha o objetivo de vender o produto a um preço mais barato que o praticado na Capital. Ele mencionou que uma das dificuldades para a instalação do estabelecimento é a legislação do município. “O prefeito Amastha anda na contramão do que ele mesmo pregou na campanha, a quebra de cartel no mercado. Por que alguém que tenta vender combustível mais barato em Palmas não tem sucesso?”, questionou.

Primeira UTI da região do Bico do Papagaio entra em fase final

A construção da primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da região do Bico do Papagaio está em fase de finalização pelo governo do Estado do Tocantins. A obra está sendo realizada no Hospital Regional de Augustinópolis (HRA) e conta com 10 leitos, sendo nove destinados à UTI geral e um à UTI de isolamento. Antes, sem UTI, o hospital tinha apenas Unidade de Cuidados Especiais (UCE). A obra já está na fase de acabamento interno e pintura, que atendem às exigências das normas da Vigilância Sanitária. O Hospital de Augustinópolis atende a demanda de 25 municípios da região do Bico do Papagaio, além de pacientes do sul do Pará e do Maranhão, que procuram atendimento no Tocantins. Até a UTI ficar pronta, o HRA continuará encaminhando pacientes que possuem necessidade de tratamento intensivo para o Hospital de Araguaína. Também está projetada a construção de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), com a finalidade de tratar e purificar a água usada no hospital por meio de um reator, o qual só vai liberar a água para a rede pluvial com um percentual de 95% de pureza. A reforma, a adequação e a ampliação do HRA estão recebendo um investimento global de R$ 18.853.606,95.

Pugmil é beneficiada com obras de infraestrutura rodoviária e de saneamento

Na quinta-feira, 30, o governador Marcelo Miranda entregou obras de infraestrutura rodoviária e de saneamento no município de Pugmil, localizado na região central do Tocantins. O governador entregou 1.530 metros de rede de distribuição de água beneficiando mais de 100 famílias, além da urbanização dos dois reservatórios da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). As obras custaram mais de R$ 47 mil, recursos do Tesouro Estadual. Ainda no município, a população da zona rural receberá melhorias em rodovias vicinais, como pontes pré-moldadas de concreto, bueiros celulares de concreto, bueiros tubulares de concreto e patrolamento de estradas vicinais. As obras, construídas pelo Governo do Tocantins, fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS). Ao todo, foram investidos R$ 859.545,10. Esses benefícios visam melhorar a acessibilidade da população rural às oportunidades de emprego, serviços, transporte escolar, escoamento da produção, renda e mercado e, automaticamente, darão melhores condições de vida para a comunidade local. Com as melhorias, o governo contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva local e a eficácia no escoamento da produção da zona rural do município. Além disso, melhora a trafegabilidade nas estradas da região. “O PDRIS é um projeto excelente que envolve todas as partes interessadas em infraestrutura. A comunidade de cada município escolhe o que é melhor para sua região, o Governo do Estado executa e o governo municipal faz a manutenção, após a entrega das obras. É o desenvolvimento integrado em todos os sentidos”, concluiu Sergio Leão, secretário estadual de Infraestrutura.

Sucessão tem jogo de cena, sede de poder e demarcação de território

A disputa pela Prefeitura de Palmas já tem tantos pré-candidatos que os eleitores se assustam quando lhes é apresentado tantos nomes

“Avanços na área ambiental serão o grande legado de Marcelo Miranda”

Titular da pasta estadual de Meio Ambiente diz que o Tocantins incrementa plano para usufruir créditos de baixo carbono, com o que poderá beneficiar produtores rurais

Mãe de assassino faz relato pungente e sem concessões sobre a tragédia de Columbine

Relação de Dylan Klebold e Eric Harris, os adolescentes que mataram alunos de uma escola nos Estados Unidos, pode ser definida como uma “loucura a dois”, como sugeriu Jacques Lacan para o caso das irmãs Papin

Maria Pires Perillo dá nome à nova sede da Câmara Municipal de Palmeiras de Goiás

Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), compareceu à solenidade de inauguração do prédio que leva o nome da mãe, falecida em 2012

A história do primeiro goiano morto na Segunda Guerra Mundial

Iúri Rincon Godinho Especial para o Jornal Opção [caption id="attachment_69304" align="alignleft" width="300"]33 Ademar Ferrugem[/caption] Dezembro de 1944 já ia pela metade quando bateram na porta da casa número 753, da Avenida Paraná, em Campinas, Goiânia, onde morava o casal Teodoro Ferrugem e Nicolina Honório Borges. Uma carta assinada pelo general Canrobert Pereira da Costa, secretário-geral do Ministério da Guerra, seria o assunto de todas as rodas da cidade a partir dali: “Lamento sinceramente ter de vos transmitir essa infausta notícia, mas é oportuno e confortador, principalmente para os parentes mais próximos, saber que o soldado Aldemar Fernandes Ferrugem em terra estrangeira soube honrar as tradições do soldado brasileiro, demonstrando no campo de batalha nobres virtudes morais. Entregue inteiramente ao serviço da pátria, cuja honra defendeu com a própria vida, deu assim um sublime exemplo de amor ao Brasil”. Era isso. Depois de cinco anos do início da Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, um goiano havia morrido no campo de batalha italiano. A carta do general — um texto padrão enviado a todos que pereceram na luta — dava tons mais heroicos do que o que realmente aconteceu. Aldemar morreu de maneira mais prosaica. Ele estava na batalha que ficou conhecida como Monte Cassino, na verdade uma série de fortificações alemãs no norte da Itália. Defendia a Torre di Nerone, também guardada pelos alemães. A torre na realidade era uma montanha e o inimigo ficava a apenas 50 metros dos brasileiros. Da posição alemã saíam até 98 tiros de artilharia a cada 15 minutos. Os soldados ficavam aos pares nas trincheiras e há casos de combatentes que permaneciam até 90 dias sem tomar banho, sem trocar de roupa e sem cortar a barba. De manhã saíam correndo no morro para tomar café e na hora que retornavam os alemães os bombardeavam. Ferrugem enfrentou, encolhido na trincheira, um frio que chegava a 18 graus negativos, sem contar o vento gelado do inverno europeu. Ele e todos sabiam que ali o menor descuido seria fatal, pois o local estava cheio de franco-atiradores alemães. No dia 12 de dezembro, o militar dividia o frio da trincheira com Jair Dias Ferreira, de Mogi das Cruzes (SP). O que mais faziam era esperar. E temer. Tomavam cuidado para se mover e mal colocavam a cabeça para fora do buraco. Eram 18h30 da tarde. Estava escuro há pelo menos duas horas. Jair perguntou as horas. No movimento para olhar o relógio, Ferrugem foi visto pelo alemão — um franco-atirador, possivelmente — mesmo naquele negror. O tiro foi certeiro. E atingiu também Goiânia. Em 2016 a rua paralela onde morou o expedicionário se chama “Ademar” Ferrugem, sem o “l”, embora o portal da Força Expedicionária Brasileira na internet e os jornais da época grafem seu nome como Aldemar. A origem humilde de Aldemar em Catalão e a história de luta da família aumentaram o sofrimento na capital. Ele tinha oito irmãos (cinco homens e três mulheres) e ajudava o pai, que era pedreiro. Deixou uma noiva, que trabalhava ali perto, na Avenida Rio Grande do Sul, 509, em uma pequena loja que tingia roupas usadas. Nas cartas, o combatente só falava na saudade de Goiás e na vontade de voltar logo da guerra. Nem a iminência das férias e do reveillon impediu que autoridades, familiares e populares lotassem o “santuário” do Ateneu Dom Bosco em uma sexta-feira, 8 horas da manhã, do dia 29 de dezembro. Os jornais falavam que Ferrugem dera a sua vida “em holocausto pela pátria”. (Texto do livro “Anos 40: Goiânia em Guerra”, com lançamento previsto para outubro.) Iúri Rincón Godinho é publisher da Contato Comunicação.

Edital de privatização da Celg é publicado

Segundo a Secretaria da Fazenda de Goiás, leilão que será realizado em duas fases está marcado para 19 de agosto

Não se combate o que não existe. Ideologia de gênero: contra fatos não há argumentos

Desconfigurar a identidade da criança com uma teoria de gênero que não tem respaldo científico é atentar contra a Humanidade. É por em risco a saúde mental das pessoas. Defende-se até a pedofilia

Deputado pleiteia a revisão de valores do IPTU em Palmas

Na sessão de quarta-feira, 15, o deputado Wanderlei Barbosa (SD) criticou os valores cobrados pelo IPTU de Palmas. O parlamentar solicitou que o imposto seja revisto e disse que há estudos da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) e Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) que apontam que os valores da planta imobiliária estariam acima da média na capital. “Queremos ouvir essas entidades para exigir do prefeito de Palmas uma cobrança justa. Não vamos deixar que a população pague acima dos valores reais e ainda vamos requerer a devolução dos recursos cobrados indevidamente aos contribuintes lesados”, enfatizou Wanderlei. O parlamentar também mencionou que não vai deixar de criticar irregularidades do governo municipal. Ele mencionou ações do Ministério Público que pretende investigar gastos indevidos com obras de infraestrutura e instalação de painéis eletrônicos. Para lembrar, o embate político entre Wanderlei Barbosa e Carlos Amastha vem ganhando contornos de “pinimba” pessoal. O prefeito já entrou com ações na Justiça contra o parlamentar, que afirmou que não vai se intimidar com isso e continuará denunciando o que ele considerar justificável para o bem dos cidadãos.

Dança em Redes une diversas linguagens da dança e promove a troca de informação em Goiânia

Debates, rodadas de negócios e showcases integram o evento, que segue de quarta a sexta-feira, 15 a 17 de junho [gallery type="slideshow" size="full" ids="68547,68548"] A fim de unir as mais variadas vertentes da dança e possibilitar a troca de informações entre especialistas e apreciadores da arte do movimento, o Dança em Redes realiza, no Teatro Sesi e na Vila Cultural Cora Coralina, debates, rodadas de negócios e apresentações. Interativos, os debates, bem como as rodadas, têm como tema a sustentabilidade e o trabalho cooperativo; as apresentações de dança têm formato showcase, um demonstrativo de trechos dos espetáculos e obras menores. Danças em Redes acontece da quarta a sexta-feira, 15 a 17 de junho. Idealizador do projeto, o independente Nômades Grupo de Dança surgiu em 2002 com a proposta de desenvolver um trabalho cooperativo e inovador quanto à proposta cênica. Os artistas dão vida a “Beladona”, espetáculo composto de várias performances, intervenções e instalações coreográficas já realizadas ao longo dos seus 14 anos de existência. O grupo de dança ¿Por quá? também entra em cena com o número “Aparecidos”, que mostra o estranhamento gerado pela presença efêmera de sujeitos deslocados do seu ambiente original — tão comum na vida corrida, agitada e cinza dos centros das grandes cidades. A Cia de Dança Noah, que é um dos grupos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), apresenta “sonhador moderno”, um espetáculo que mistura partituras coreográficas e movimentos que permitem aos intérpretes redimensionar a expressão e a comunicação artística de emoções cotidianas. Já o Núcleo Coletivo 22 interpretará “Entre raízes, corpos e fé”, uma performance que busca compreender os saberes e fazeres das mulheres do cerrado. O Grupo Solo de Dança também compõe a programação do evento com o projeto “Concreto”, um espetáculo de dança que une dois estilos: o break e a dança Contemporânea; e explora questões políticas, sociais e cotidianas. Com influências nacionais e internacionais, a companhia Giro8 interpreta seu segundo espetáculo, “((Entre)) o Eu e o Mundo”, coreografado por Joisy Amorim. Já os a cia Das Los apresenta “Sobre a Pele”, espetáculo inspirado no livro “Fragmentos de um discurso amoroso”, de Roland Barthes. Os artistas do Basileu França Cia de Dança interpretam a obra “Por um Toque”, trabalho contemporâneo que também aborda temáticas da cultura e do cotidiano. Programação completa 15/06 - Teatro Sesi 18h – Painel de Discussão: “Preparação para uma rodada de negócios em dança” 19h30 – ¿Por quá? grupo de dança – Aparecidas 20h – Nômades Grupo de Dança – Beladona 20h30 – Cia de Dança Noah PUC-GO – Sonhador Moderno 21h – Núcleo Coletivo 22 – Entre raízes, corpos e fé 21h30 – Grupo Solo de Dança Concreto 16/06 - Teatro Sesi 16h – Ensaios Abertos – Participantes convidados 17h – Painel de Discussões: “Políticas Públicas e Oportunidades para Dança” 19h30 – Anna Behatriz e Aline Brasil – Ao caírem as Abas 20h – Giro8 Companhia de Dança – ((entre)) eu e o mundo 20h30 – Das Los Grupo de Dança – Sobre a pele 21h – Basileu França Cia de Dança – Por um toque 17/06 - Vila Cultural Cora Coralina 9h – Painel de Discussão: “Economia Criativa: Empreendendo na Dança” 10h30 – Rodada de Negócio: Convidados/Artistas, Produtores e Gestores Locais 14h – Painel de Discussão: “Dança em Redes: Cadeia Produtiva e Sustentabilidade em Dança” 16h – Chá e finalização do evento Serviço Dança em Redes Data: 15 a 17 de junho Local: Teatro Sesi e Vila Cultural Cora Coralina Gratuito

Com Brasília ao lado, deputados de Goiás gastam R$ 380 mil com viagens de avião

Os campeões são Daniel Vilela, Jovair Arantes e Roberto Balestra que, juntos, utilizaram R$ 189 mil em um ano. Apenas três parlamentares não tiveram gastos com passagens

“O caso Rugai é interessante para os seguidores de Agatha Christie”

HÉLIO MOREIRA Não li o livro “O Brasil na Fita — De Collor a Dilma, do Caso Magri à Lava Jato, O Que Vi e Ouvi em Mais de Vinte Anos”, do perito Ricardo Mo­li­na, e provavelmente não vou lê-lo. Porém, pela resenha do jornalista Euler de Fagundes Belém [“Perito da Unicamp garante que Gil Rugai não matou seu pai”, Jornal Opção 2135, coluna “Imprensa”], observo que poderá ser assunto interessante para alguém da literatura policial, principalmente se for um “se­gui­dor” de uma senhora inglesa, fa­lecida há quase 50 anos e que res­pirava o “fog”, movimentava-se pelas ruas Elton e Oxford S­treet, gostava (eu acho) de cerveja morna dos pubs de Londres. Seu maior personagem adoraria enfrentar este “drama” exposto, com maestria, como sempre pelo jornalista: o policial belga aposentado Hércule Poirot, baixinho, careca, pernóstico, vaidoso de seu bigode encerado e de enorme talento para desmascarar criminosos. Hércule Poirot não sabe lutar karatê, jamais deu ou levou um soco, nunca espancou uma mulher e se surgisse a oportunidade de beijar uma loura, provavelmente pensaria, primeiro, em não amarrotar os bigodes. Este trecho que transcrevi acima é a orelha do Livro “Noite sem fim”, da sra. Agatha Christie, e a trama desse livro é ainda mais complicada do que o caso Rugai. Hélio Moreira é médico e escritor.

“O setor imobiliário sempre mandou em Goiânia desde sua fundação”

JOSÉ ABRÃO Em relação ao texto “Na gestão que priorizaria a sustentabilidade, surge uma cidade para o sustento do setor imobiliário” (Jornal Opção 2135), o pior é sabe que foi esse setor que sempre mandou na cidade desde sua fundação. Mesmo uma análise rasa, superficial, do crescimento urbano da cidade já é o suficiente para perceber que ela cresceu não apenas descontroladamente, mas completamente fora dos planos originais e conceituais da cidade—exatamente porque os políticos nunca se importaram. Cons­trutoras enfiando dinheiro “é progresso”, vai ficar “que nem São Paulo”. José Abrão é jornalista.