Por Redação

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“Quero ser prefeita para resgatar a autoestima dos palmenses”

Vice-governadora e pré-candidata do PV à Prefeitura da capital reafirma atuação em favor dos direitos civis, das mulheres e das minorias [caption id="attachment_68178" align="alignleft" width="620"]Foto: Mácio Vieira Foto: Mácio Vieira[/caption] Dock Junior Primeira mulher eleita e também a primeira integrante nacional do Partido Verde (PV) a ocupar o cargo de vice-governadora, Claudia Lelis é dinâmica, empreendedora e reconhecida pelo seu perfil executivo e administrador. É uma defensora das causas sociais e ambientais e luta pelo desenvolvimento social e econômico, aliado à preservação ambiental. Como gestora pública, atuou como secretária de Comunicação de Palmas, onde coordenou ações de marketing e publicidade que colocaram a cidade e o Tocantins como destaques na imprensa nacional por diversas vezes, o que contribuiu para fortalecer a imagem da capital mais jovem do Brasil e atrair investidores nacionais e internacionais. Claudia Telles de Menezes Pires Martins Lelis pleiteia o comando da capital. Ela conta um pouco do que pretende fazer e não poupa críticas ao centralismo do atual gestor, Carlos Amastha: “Ele governa como se aqui fosse uma ditadura latino-americana”. A sra. é pré-candidata a prefeita de Palmas? Sim, sou pré-candidata pelo PV e com as bênçãos de Deus e com a confiança do povo de Palmas, terei a candidatura homologada após a convenção. A caminhada que o PV propõe à população de Palmas é justamente é caminho do resgate do respeito ao cidadão. O resgate daquele sentimento de que tudo é possível, desde que haja participação e comprometimento de todos. Já está na hora de resgatar a autoestima do nosso povo, que se encontra insatisfeito e descrente. Nossa cidade tornou-se cara e desumana, principalmente com os menos favorecidos. É por isso que meu nome está à disposição. Quais são os seus projetos específicos para as feiras, e, consequentemente, para os feirantes? As feiras de Palmas são tradicionais e devem ser valorizadas. Elas são pontos de convivência familiar, verdadeiros pontos turísticos. Já conversei com vários feirantes, estou ciente de algumas prioridades, tais como a cobrança de taxas abusivas, sem receber a contrapartida do governo municipal. Não há vigias ou faxineiras e eles são obrigados a contratar essas pessoas e ratear o custo. Além disso, há questões elétricas, hidráulicas, dedetização, etc., a serem priorizadas. Contudo, faremos – como já disse – um PV ouvindo os feirantes. Quero ouvir as sugestões e demandas, mas já deixei bem claro a todos eles que esse canal de diálogo com eles estará sempre aberto, mesmo após as eleições. Creio que o sucesso de um governante está intimamente ligado a uma gestão participativa, social e inclusiva. E quanto a regularização fundiária e pavimentação do Jardim Taquari? Essa é uma bandeira que eu acho importantíssima. Tenho conversado muito com o presidente do Itertins e do Terra Palmas acerca do tema. É necessária uma força-tarefa do governo estadual e também da prefeitura, como também boa vontade política de fazer. O governador Marcelo Miranda, desde o início do mandato, deixou claro que as regularizações fundiárias eram prioridade. Especificamente em relação a esse bairro da capital, posso afirmar, após ouvir aquela comunidade, que esse é um dos maiores anseios daquele povo. E digo mais: para pavimentar o bairro é necessário a regularização fundiária, sob pena de nem sequer conseguirmos convênios federais para esta obra. Por isso, abriremos esse diálogo em conjunto com o Estado e o proprietário daquela área, afim de resolver os problemas daquelas famílias, entregando os títulos definitivos a elas. Em relação ao BRT, é realmente necessário se levarmos em consideração o tamanho da população de Palmas? Essa questão do BRT prova o quanto é importante o gestor fazer uma gestão participativa. Se o prefeito houvesse escutado a população ele iria constatar que a grande demanda dos usuários do transporte coletivo não é essa. O BRT pode ser um bom projeto daqui a alguns anos, mas hoje o que o usuário necessita e quer são mais linhas de ônibus nos horários de pico; que os terminais tenham, pelo menos, uma infraestrutura melhor com banheiros; que os abrigos protejam os passageiros do sol e da chuva, vez que as estações não cumprem esse papel. Todos querem melhorias das plataformas de embarque e também dos ônibus. Garanto-lhe: 10% dessa verba que ficou parada tanto tempo esperando o BRT resolveria todos esses problemas. Exatamente por pertencer ao Partido Verde, quais são os seus projetos para aperfeiçoar e tornar o cinturão verde da capital sustentável? É possível perfeitamente produzir mais. Os pequenos produtores rurais estão esquecidos. Comecei uma série de reuniões com eles para ouvi-los, contudo, estou ciente de que falta diálogo e incentivos, principalmente em relação à irrigação, por parte da prefeitura. Precisamos incentivá-los a produzir. Isso gera emprego e renda além de tornar os preços dos produtos mais acessíveis, já que não precisaríamos comprar de outros Estados da federação. Até o momento a sra. recebeu apoio de quais siglas partidárias? Já entabulamos alianças com PSDC, PRTB e do PMB, contudo há um diálogo aberto com outras siglas. Como vice-governadora, seria natural a sra. ter o apoio do chefe do executivo, Marcelo Miranda, nesta empreitada. A sra. será a candidata do Palácio Araguaia? Essa é uma questão que só o governador Marcelo teria condições de responder. É possível repetir a dobradinha PMDB-PV como ocorreu na eleição para governador, só que agora de modo inverso, com o PV na cabeça da chapa? Entendo que é uma decisão partidária e não apenas do governador. Obviamente que conversei com ele a respeito da minha pré-candidatura e tenho certeza de que no momento oportuno, ele se posicionará. Assim como o PMDB, que ainda não se definiu, estamos conversando com outras siglas na mesma situação e há várias possibilidades de alianças e coligações. Cada partido tem seu tempo, é necessário respeitar isso. A falta de apoio do governador pode abalar a relação política entre vocês dois? Não posso trabalhar com hipóteses. Ele ainda não disse quem vai apoiar ou não. O PMDB é o maior partido do Brasil – tem inclusive a Presidência da República – e também o maior do Tocantins. Eles estão se reunindo, conversando, buscando o entendimento. Nada posso fazer, por enquanto, a não ser aguardar. Há dados e enquetes eleitorais que constataram que o ex-prefeito Raul Filho conseguiria transferir grande parte dos seus votos à mulher dele, Solange Duailibe, caso ele não consiga registrar sua candidatura. A sra. considera que seu marido, Marcelo Lellis, presidente do PV no Estado, também conseguiria transferir parte dos votos dele à sra.? O meu marido é um líder, sem dúvida, e possui um capital político imenso. Ele participará ativamente da minha campanha como coordenador político. Porém, não creio muito nessa transferência de votos, até mesmo porque a influência de um nome ou outro não tem esse impacto. O cidadão hoje sabe em quem e porque ele quer votar naquele ou nesse candidato, considerando todo histórico. Veja: a deputada Luana Ribeiro teve o apoio do Raul Filho na última eleição e não recebeu essa transferência de votos. A própria Solange também se candidatou a deputada estadual e obteve uma votação pequena em Palmas, o que significa que não houve a transferência de votos. O candidato, portanto, deve construir a sua própria candidatura apresentando suas alternativas e seus diferenciais ao eleitor. Como a sra. avalia o quadro atual de pré-candidaturas, uma vez que já podemos contabilizar, no mínimo, dez delas, neste momento? É legítimo. Todos os partidos têm um nome, querem discutir as propostas e argumentos. No momento oportuno isso vai afunilar. Os partidos têm conversado entre eles, é natural esse burburinho. Agora essa eleição será diferenciada, com novas regras em razão da minirreforma política. Essa pré-campanha é importante e no presente caso, adotei a máxima que diz “quem chega primeiro à fonte, bebe água limpa”. Por essa razão, já estou na luta, angariando apoios para essa caminhada. A sra. tem recebido críticas de alguns adversários que a consideram inexperiente para assumir a função, visto que a primeira eleição que disputou e assumiu efetivamente o cargo foi há apenas dois anos, aliado ao fato de ser apenas vice na chapa vencedora. Como a sra. lida com isso e como rebate essas acusações? Eu entendo isso como um preconceito de gênero. Essa ideia de que a mulher não tem capacidade é ultrapassada e deveria ser extirpada. No lançamento da minha pré-campanha, no dia 8 de março, discursei lembrando da grande líder, ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, que dizia que toda mulher capaz de entender os problemas domésticos, está perto também de entender os problemas do Estado ou do País. Essa crítica dos adversários é infundada. Não é necessário ser administrador de empresa para ser prefeita de um município. Rebato esta acusação dizendo que a preocupação, no caso, é desnecessária uma vez que eu considero que para gerir uma cidade é necessário priorizar as pessoas, o ser humano em si, e de “gente” eu garanto que entendo. Essa questão da inexperiência não existe. A maior prova é meu trabalho na iniciativa privada quando cheguei a Palmas e posteriormente fui secretária de Comunicação deste município. Hoje tenho o maior capital político do meu partido, mesmo em níveis nacionais: sou vice-governadora de um Estado. Assim sendo, essa acusação é infundada e não me convence. [caption id="attachment_68181" align="alignleft" width="300"]avançamos muito, mas ainda há poucas mulheres na política. Na Câmara Municipal  de Palmas não há nenhuma vereadora e isso é lamentável” | Foto: reprodução avançamos muito, mas ainda há poucas mulheres na política. Na Câmara Municipal
de Palmas não há nenhuma vereadora e isso é lamentável” | Foto: reprodução[/caption] Por falar em discussões acerca de gênero, os debates acerca da relação e distribuição de poder, participação no mercado de trabalho e vida política são recorrentes. A sra. acha que falta um maior engajamento das mulheres na vida política do País? Esse é um tema especial para mim. Tenho grande orgulho de ser a primeira vice-governadora deste Estado e ser a voz das mulheres na política. Creio que avançamos muito, todavia, ainda há muito para ser feito. Na Câmara Municipal de Palmas, por exemplo, não há nenhuma vereadora e isso é lamentável. Preciso incentivá-las a lançarem seus nomes e vou fazer isso na próxima eleição. O Brasil só se tornará justo e igualitário quando todas as mulheres forem respeitadas e ocuparem o seu lugar – seja na política ou no mercado de trabalho. Quanto à representação das mulheres tocantinenses como um todo, não é muito ruim. Temos uma senadora, a Kátia Abreu, três deputadas estaduais, além de várias prefeitas e vereadoras. Entretanto, quero destacar o notável trabalho das nossas três deputadas federais, Josi Nunes, Professora Dorinha e Dulce Miranda – a quem já busquei, inclusive, apoio nessa caminhada rumo ao paço municipal. O trabalho social que a deputada e primeira-dama Dulce faz é relevante e não abrirei mão do apoio dela, caso eleita. Ela tem várias políticas públicas voltadas para jovens, idosos e desamparados. Expressivos projetos sociais relacionados ao esporte, cultura e incentivo ao primeiro emprego que devem ser implantados em Palmas e tratados como prioridade. Essa é uma das maiores falhas da atual gestão, inclusive. O lado social na capital foi totalmente esquecido e abandonado. Uma pena. Os projetos sociais bem conduzidos podem modificar a vida de uma população. Como o sra. vê a atual administração do prefeito Carlos Amastha? Sendo direta e sem rodeios: muito ruim. Observo, conversando com a população de um modo geral que a gestão atual trabalha de forma isolada, sem diálogo com a população e com a classe política, com decisões impositivas. É uma gestão de gabinete e rede social. É tipo um faz de conta. Faz de conta que resolve as demandas, faz de conta que anda nos bairros, faz de conta que anda de ônibus, faz de conta que mora no Jardim Taquari... Nós precisamos de uma gestão real, que inclua a população nesse contexto. Além da falta de diálogo, o prefeito também não aceita críticas. Isso é o “novo” que ele pregou na campanha que o elegeu? Vejo o atual gestor comandando a cidade numa espécie de ditadura latino-americana, paradoxalmente na contramão da história, uma vez que vivemos num país democrático. Além da falta de vaga nas creches, a saúde em Palmas também é precária, e vem de outras gestões, inclusive. Nenhum prefeito assumiu verdadeiramente o problema e eles preferiram transferir a culpa para a União ou para o Estado. Não é assim. A responsabilidade deve ser tripartite. O município tem que assumir seus encargos. Nesse projeto de comandar a Prefeitura de Palmas, caso meu nome seja homologado na convenção e me torne candidata, assumo o compromisso de construir um hospital de urgência e emergência nesta cidade. Tenho consciência das dificuldades em manter um hospital, contudo não fugirei dessa responsabilidade. Nós precisamos desafogar o HGP. Essa falta de atendimento médico e de remédios nos postos de saúde também é um absurdo, com o qual não posso concordar. Isso é falta de planejamento. Temos que ter um olhar mais atento quanto a saúde da nossa população. O prefeito tem certa dificuldade em dialogar com o parlamento. Se hipoteticamente a sra. não conseguisse obter a maioria dos vereadores, como faria para viabilizar sua gestão ou pelo menos manter a governabilidade? Sempre fui muito democrática. Costumo respeitar pessoas e instituições. Com os vereadores não seria diferente. Cada um daqueles parlamentares representa uma parcela da comunidade. Se eleita, não posso ser prefeita apenas dos meus eleitores, serei prefeita de todos os palmenses. Assim sendo, se não houver maioria na Câmara, não haverá alternativa senão dialogar e debater de forma democrática, uma vez que tanto eu quanto eles seremos representantes do povo. O atual trancamento da pauta na Câmara de Vereadores de Palmas, por exemplo, é um absurdo. O prefeito age de forma ditatorial determinando o esvaziamento das sessões visando não formar quorum suficiente para as votações. Isso se arrasta há mais de 60 dias. É uma falta de respeito com os vereadores, que representam suas comunidades, como também com a própria população como um todo. Na condição de prefeita, caso isso ocorra, este jamais será o meu comportamento em relação àquela casa de leis. A sra. tem um longo trabalho de militância no PV, uma vez que está filiada à sigla há mais de uma década. Como avalia o desenvolvimento do partido no Estado e qual a sua contribuição marcante para que isso ocorresse? O partido vive um dos seus melhores momentos no Tocantins, devido ao árduo trabalho do presidente da sigla no Estado, Marcelo Lelis, desenvolvido ao longo dos anos. Depois da campanha de 2012, ele começou um movimento partidário denominado “PV na estrada”, com o objetivo de fortalecer o partido nos mais diversos municípios. Logo após, criou o “Movimento por uma Alternativa de Mudança” e colocou seu nome à disposição da população para disputar o governo do Tocantins. Mais à frente o presidente entabulou uma aliança com o PMDB, numa coligação em que o partido indicou o candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Marcelo Miranda. Após a eleição, o PV iniciou o “Movimento por uma Atitude de Cidadania”, um dos movimentos mais bonitos que já vi na política. Naturalmente os integrantes do partido no interior tendem a vir à capital conversar com os chefes da sigla para entendimentos e formação das executivas municipais. Fizemos o processo inverso. O PV, na pessoa de seu presidente, percorreu centenas de quilômetros e foi até cada um dos municípios para dar suporte, conversar, ouvir, entender a realidade e as prioridades, discutir o melhor projeto do partido para aquela comunidade, além formar os diretórios nas cidades com ajuda daqueles companheiros. Isso tornou a sigla muito forte e nós temos hoje 60 pré-candidatos a prefeito em todo Estado nas próximas eleições. Por fim, para se ter uma ideia, esse movimento inverso tornou-se exemplo para o PV nacional. O presidente José Luiz Pena adotou o projeto em todo país. E ele começou o movimento prestigiando o Estado autor da ideia, vindo até o Tocantins, oportunidade na qual ele visitou o governador Marcelo Miranda e reiterou o compromisso do partido com o nosso Estado, colocando a bancada verde no congresso à disposição para ajudá-lo no que for necessário. Em que consiste efetivamente o programa “PV ouvindo você”? Esse programa é uma experiência realmente especial e posso dizer isso na condição de militante durante todos esses anos. Ele busca boas práticas e boas ideias. Há inúmeros braços nesse programa, por exemplo, a disposição de percorrer todos os bairros da nossa cidade, quando escutamos as demandas e as prioridades da população. É um momento para dar vez e voz à população. Entendemos que após ouvir o povo, teremos condições de construir planos de governo melhores e mais ajustados às demandas dele. Além disso, o “PV ouvindo você” também faz reuniões com os mais diversos segmentos, como associações, entidades de classe, federações. Já há reuniões marcadas com a ATM, Fieto, Sebrae, OAB, Acipa, Fundação Pró-Tocantins, feirantes, representantes da saúde, da educação, do esporte, cultura e lazer, entre tantas outras. O caminho mais fácil e lógico é ouvi-los e, posteriormente, elaborarmos um plano de governo que atenda todos. No que concerne ao cargo que exerce, vice-governadora do Tocantins, percebe-se que ao contrário de outros vices, a sra. tem sido atuante no auxílio ao governador, como por exemplo participação em Paris na Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças no clima; programa Pró-Moradia, onde foram entregues 200 casas em Palmas; reuniões no fórum de governadores, do qual vocês foram anfitriões, entre outras atividades. Qual o balanço geral dos três semestres do seu mandado como vice-governadora? Tenho buscado desde o primeiro dia de governo dar a minha contribuição, resolvendo com zelo as questões a mim confiadas. O governador tem me dado este espaço e atribuído algumas missões. Lógico que dentro da minha alçada, respeitando a hierarquia, procuro resolver e atender a população que nos confiou os votos. Minhas sugestões são sempre ouvidas, agradeço ao governador por isso. No que concerne ao COP 21, desde sempre disse ao governador que gostaria de participar, afinal o tema tinha tudo a ver com as bandeiras levantadas pelo Partido Verde. As discussões não foram importantes apenas para o Tocantins ou para o Brasil, e sim para o mundo. As questões da condição climática e do aumento da temperatura devem ser repensadas e traduzidas em ações efetivas, visando o equilíbrio do planeta. Elas são obtidas apenas após estes debates. O Jornal Opção noticiou na edição 2.134, que a sra. foi recebida em Brasília pelo ministro do Meio Ambiente, Zequinha Sarney, do PV do Maranhão, quando pontuou que o governo Temer deveria ajudar o Tocantins a promover o desenvolvimento sustentável, equilibrando os setores econômico, social e ambiental. Quais seriam essas práticas sustentáveis e inovadores capazes de aliar o crescimento e o desenvolvimento com a preservação do meio ambiente? O meio ambiente não é apenas natureza, e sim o meio em que as pessoas vivem. Quando falamos de meio ambiente, falamos de saúde, educação, de habitação e uma série de áreas relacionadas. Pedimos esse apoio ao novo ministro para que ajude o Estado do Tocantins a promover ações sustentáveis, econômicas e sociais. Uma nova reunião será designada em breve no ministério, onde a Meire Carreira, secretária estadual do Meio Ambiente, estará presente, com a finalidade de debater essas pautas. A expansão do agronegócio e o desenvolvimento sustentável podem caminhar paralelamente. Isso é possível. l

Marcão Poggio é lançado pré-candidato do DEM à Prefeitura de Palmas

DEM do Tocantins oficializou nome do apresentador e radialista em cerimônia com a presença da presidente estadual do partido, deputada federal Professora Dorinha

Seduce anuncia concurso público para professores da rede estadual

Edital, que deve ser publicado no segundo semestre, abrirá mil vagas para professores de química, física e matemática, disciplinas com maior demanda de profissionais

Prefeitura renova contrato com empresa que cumpriu menos da metade dos serviços de sinalização

Marca Sinalização e Serviços assinou contrato de R$ 18 milhões com a Prefeitura de Goiânia em 2014 e cumpriu menos da metade até 2015. Mesmo assim, SMT prorrogou o contrato por mais um ano, acrescentando ao valor original mais R$ 4 milhões

Filme raro mostra como eram treinados os pracinhas goianos

As instalações físicas são da época da Segunda Guerra Mundial e até o treinamento, que mostra simulação de ataque com armas químicas e aulas de tiro com morteiro

Sim, precisamos falar sobre o feminismo

É necessário que se volte a atenção para a igualdade que o feminismo busca, e que é seu principal objetivo, e não para o sexismo que infelizmente prevalece na atualidade [caption id="attachment_67835" align="alignright" width="620"]Feminismo Se homens querem se juntar à luta que todas as mulheres travam diariamente por seus direitos, deixem que eles se acheguem e façam força ao movimento[/caption] Ana Paula Carreiro Especial para o Jornal Opção Utiliza-se o termo “feminismo” para denominar ideais e movimentos que tenham como objetivo a sustentação da igualdade política, social e econômica de ambos os sexos. No entanto, pode-se observar que muitos indivíduos têm usado a palavra de forma errada, principalmente no contexto atual, em que se pode perceber uma grande elevação no número de pessoas adeptas ao “movimento”. Não é difícil escutar por aí expressões como: “sou mulher e eu não preciso do feminismo”, “feminismo é vitimismo de mulher preguiçosa”, como também é bastante comum se ouvir de “feministas” que “todo homem é um estuprador em potencial”. As expressões citadas acima provêm de radicalismos que se opõem entre si, mas que não deixam de estar errados. Ora, dizer que é mulher e que não precisa do feminismo é afirmar que a sociedade machista em que se vive hoje é extremamente agradável e fácil para se viver; dizer que feminismo é vitimismo de mulher preguiçosa é afirmar que toda a luta diária de mulheres por uma sociedade mais justa é fútil e vã, assim como dizer que todo homem é um estuprador em potencial é afirmar que tal ato é meramente instintivo. Muitas mulheres justificam as suas palavras generalizadoras com o fato de sempre serem incluídas por homens em ataques como: “mulher que usa batom vermelho é vagabunda”. Todo mundo sabe que isso acontece e realmente não é algo que deve ser aceito, mas revidar na mesma moeda não é a melhor coisa a se fazer. A generalização dos termos só transforma as discussões em algo que não tem credibilidade. É necessário que se volte a atenção para a igualdade que o feminismo busca, isto é, para o seu principal objetivo, e não para o sexismo que infelizmente prevalece na atualidade. Se homens querem se juntar a essa luta que todas as mulheres travam diariamente por seus direitos, deixem que eles se acheguem e façam força ao movimento. O femismo disfarçado de feminismo afasta não só os homens que estão dispostos a ajudar, mas também mulheres, que tomam antipatia por discursos e mais discursos revestidos apenas de ódio. É inegável dizer que o Brasil possui uma cultura em que a objetificação de mulheres é algo normalizado e que isso causa uma grande revolta No entanto, é importante que se saiba discernir aquilo que faz mal e aquilo que vem para agregar valor ao que já está sendo feito para que se alcance a tão esperada igualdade de gênero que por séculos é reivindicada.

Segurança pública ganha motos e agilidade na região leste de Trindade

Quatro motos XT660 do GPT-Motos já reforçam o quadro de veículos que prestam serviço a bairros em uma região extensa do município

Marconi entrega UTIs e firma protocolo para unidade de tratamento de câncer em Jataí

Governador entregou também um caminhão para o Corpo de Bombeiros e isentou o Hospital Padre Tiago de tarifa de água e deu desconto na de energia

Deadpool tem razão: X-Men, sua cronologia é uma bagunça

No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo Ana Amélia Ribeiro Especial para o Jornal Opção “A cronologia de vocês é uma bagunça”. Essa frase de Deadpool é a melhor maneira para começar esta crítica, além de ser o jeito mais honesto para definir a franquia X-Men nos cinemas. No dia 19 de maio estreou “X-Men – Apocalipse”. Dirigido por Bryan Singer, o sexto filme da saga dos mutantes traz para as telonas mais... do mesmo. Porém, antes de chegar ao ápice da crítica, vamos ao hercúleo trabalho de tentar explicar a cronologia.

Trilogia Original

[caption id="attachment_67256" align="alignright" width="300"]xmen_pronto Primeira formação X-Men nos cinemas[/caption] X-Men – O filme (2000): a trilogia dos mutantes começou bem. Com roteiro de David Hayter e direção de Bryan Singer, o primeiro filme dos X-Men foi o pontapé para as grandes produções de heróis nos cinemas. Acredito que boa parte das pessoas que assistiram ao filme foram pensando no desenho animado dos anos 90, que passava aos sábados na TV Globinho, “X-Men: The Animated Series”, foram naquela expectativa de: “será que eles vão lutar contra os Sentinelas?”; “como será que eles vão adaptar os X-Men vs. Irmandade de Mutantes?”. No filme aparecem os Sentinelas? Não. Aliás, demora muito para eles aparecerem de fato na franquia. No filme, adaptaram bem X-Men vs. Irmandade de Mutantes? Mais ou menos. O filme começa contando a história da Vampira – Anna Marie (Anna Paquin), uma mutante que tem como habilidade sugar os poderes, vitalidade e até a memória de outros seres vivos através do contato com a pele. Ela está fugindo de casa, e em um bar que tem um ringue de luta ela encontra um outro mutante: Logan Wolverine (Hugh Jackman), cujos poderes são fator cura, sentido animal aguçado além de ter as famosas garras de adamantium. Resumindo de forma rápida, Logan se envolve numa briga de bar, Vampira grita para ele ter cuidado, depois o Wolverine resolve ir embora de lá, Vampira se esconde na parte do engate do trailer dele. No meio do caminho, ele descobre que ela está escondida ali e eles resolvem viajar juntos. No meio do caminho eles são atacados pelo Dentes de Sabre (Tyler Mane), arqui-inimigo do Wolverine, um mutante completamente animalesco que rosna a maior parte do tempo. Durante a batalha, eis que surge Tempestade – Ororo Munroe (Halle Barry) e Ciclope – Scott Summers (James Marsden) para ajudar a donzela em perigo Vampira que está presa pelo cinto de segurança no banco do passageiro do trailer, e Wolverine, que está inconsciente. Logan e Vampira são levados para o Instituto Xavier para Estudos Avançados e lá conhecem Jean Grey – Fenix (Famke Janssen) e Professor Charles Xavier (Patrick Stewart). Na mansão, eles descobrem dois grupos de mutantes: os que querem uma convivência pacífica entre humanos e mutantes, os X-Men, liderados pelo Professor Xavier, e a Irmandade de Mutantes, que tem como líder Magneto – Erik Lehnsherr (Ian McKellen), que vê os humanos como seres inferiores, que nunca vão aceitar os mutantes. Magneto cria uma máquina capaz de alterar a estrutura do DNA de humanos através de uma onda magnética e o Professor X acredita que ele está interessado em capturar Wolverine para realizar seu plano, mas descobre que o vilão está atrás, na verdade, de Vampira, pois ele está fraco e operar a máquina de mutação o levaria à morte. Vampira, por sua vez, está fugindo de novo, e os X-Men são enviados para encontrá-la. Então, acontece a catastrófica batalha da Irmandade de Mutantes contra os X-Men, onde Vampira é capturada por Magneto e sua turma, mas, antes da fuga na frente da estação ferroviária, acontece o confronto telepático entre Professor X e Magneto num diálogo que tinha todos os elementos característicos da saga: os propósitos opostos, a preocupação com a causa mutante, o respeito mútuo, a decepção que um sente pelo outro e um duelo de superpoderes. Pode se dizer que esse conflito é a base da franquia nas telonas. Mas, indo direto ao ponto, o plano do Magneto dá errado e os X-Men salvam o dia. Os destaques desse filme são as cenas de luta da Mística (Rebecca Romijn). No filme ela é especialista em artes marciais e dá a maior surra no Wolverine. X2 – X-Men (2003): a história dirigida por Bryan Singer é retomada do ponto exato em que parou no primeiro filme: Magneto é preso em uma prisão de plástico, Wolverine está no Canadá em busca de suas origens e o Professor X mantém a confiança que a coexistência pacífica entre mutantes e humanos é possível. Porém, essa causa se torna ainda mais desesperada quando o mutante Noturno – Kurt Wagner (Alan Cumming) tenta assassinar o presidente dos Estados Unidos. [caption id="attachment_67258" align="alignleft" width="300"]Noturno Noturno em cena de X-Men 2[/caption] Noturno sofreu uma lavagem cerebral e o responsável por isso foi o coronel William Stryker (Brian Cox foi o primeiro das três versões que o personagem teve ao longo da franquia), o militar responsável pelo programa Arma X, que pôs o metal adamantium no esqueleto de Wolverine. Stryker também faz lavagem cerebral em Magneto para questioná-lo sobre a localidade do Cérebro, máquina que o Professor X usa para aumentar o potencial dos seus poderes para encontrar outros mutantes. Depois de conseguir que Erik explique tudo que ele sabe sobre a máquina e onde ela está, Stryker invade a Mansão X, com a ajuda da sua assistente Lady Letal (Kelly Hu), sequestra Xavier durante uma visita ao Magneto na prisão de plástico e força os X-Men a se juntarem com a Irmandade para tentar impedir o genocídio de mutantes planejado por Stryker. Esse foi o arco principal do filme, que durante o desenrolar da história foi construindo um enredo secundário em torno de Jean Grey. Ela foi recrutada ainda na infância pelo Professor X e por Magneto, que perceberam que Jean era uma mutante nível Ômega que possui uma segunda personalidade instável e com poderes ilimitados. Durante as sessões com o Professor X, a outra personalidade de Jean se autodenomina Fênix, mas essa parte só vai ser melhor aprofundada no terceiro filme da franquia, encerrando a primeira trilogia. Voltando ao X2, durante o longa Jean dá vários sinais de que a segunda personalidade está descontrolada, fazendo com que ela em alguns momentos tivesse visões e até mesmo perdendo o controle dos seus poderes. No final do filme, Jean tenta salvar os X-Men, mas acaba “morrendo”. Porém, percebe-se uma forma de pássaro de fogo no lago na última cena do filme, o que deixa subentendido que na próxima trama teríamos a Fênix. [caption id="attachment_67261" align="alignright" width="300"]Fenix_2 Fênix em cena de X-Men - O confronto final[/caption] X-Men – O confronto final (2006): o último filme da trilogia original não foi dirigido por Bryan Singer, que estava envolvido na produção de “Superman – O retorno”. Com a saída de Singer da direção do filme, foi cogitado para assumir o posto Matthew Vaughn, que, porém, desistiu por conta de um problema de calendário. Quem assumiu a encrenca do último filme da franquia foi Brett Ratner. No filme, cientistas da empresa Worthington fabricam, a partir do sangue de uma criança mutante, Sanguessuga (Cameron Bright), uma “cura” para o gene x, que tira temporariamente os poderes de mutantes, fazendo-os humanos comuns novamente. Isso causa uma divisão de opiniões na comunidade mutante e leva Magneto a declarar guerra definitiva aos humanos, e a convocar para sua frente Jean Grey, que foi ressuscitada após ser possuída pela sua segunda personalidade, a Fênix. Para defender, mais uma vez, os humanos, os X-Men batalham contra a Irmandade uma última vez, enquanto tentam encontrar um jeito de deter a força da Fênix Negra. O excesso de personagens em um filme de curta duração incomoda. Além disso, a necessidade de atenção repentina na Tempestade, que durante toda trilogia foi tratada como secundaria, tira espaço de dois outros que poderiam ter sido muito melhor trabalhados: o Anjo (Ben Foster) e o Ciclope, personagens que chamam atenção em suas cenas, mas não fazem nada de útil; um tremendo desperdício de potencial. Aliás, Ciclope e Tempestade são dois personagens que deveriam ter sido muito melhor aproveitados durante a franquia; Scott nunca foi um líder, e Ororo só conseguiu sua representatividade e eloquência no final. Outros mutantes, como Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Vampira e Colossus (Daniel Cudmore) também ficam devendo. Kitty Pryde (Ellen Page, que aliás é sua terceira versão) tem uma cena boa. O Fera (Kelsey Grammer) tem certa relevância na trama — o antigo X-Men assume uma secretaria de assuntos mutantes no governo e é o primeiro a se deparar com a grande ameaça do filme, a “cura” mutante. E o Fanático (Vinnie Jones) é um alívio cômico de meia tonelada que funciona muito bem nas telas. Como sempre, é claro, Wolverine e Jean Grey são os principais da franquia. Fênix, mesmo que seja poderosíssima e personagem central do roteiro, fica claro que ela não é capaz de enfrentar Wolverine quando o assunto é popularidade. Enquanto ele ocupa praticamente cada quadro da fita, ela só ganha exposição de verdade quando está ao seu lado. O filme é um desfecho muito ruim e fraco para a trilogia original, deixando muitos “furos” para serem consertados na segunda trilogia. Por exemplo, a “morte” do Professor Xavier, que na cena pós-credito mostra sua consciência assumindo outro corpo por conta de um experimento da Drª Moira McTaggert (Olivia Williams) não é explicada em nenhum dos filmes.

Filmes Solo – Wolverine

[caption id="attachment_67262" align="alignleft" width="300"]wolverine origens Wolverine - Origens apresentou novos personagens[/caption] X-Men Origens – Wolverine (2009): o filme foi dirigido por Gavin Hood e apresenta novamente Hugh Jackman como Wolverine. O longa é um spin-off, focando no personagem antes e depois do adamantium ser colado em seu esqueleto pelo vilão já conhecido William Stryker (Danny Huston), em sua versão “mais jovem”, vamos por assim dizer. O filme também revela Victor Creed/Dentes de Sabre (agora interpretado por Liev Schreiber) como o seu meio-irmão. A película também introduz Gambit (Taylor Kitsch) e Deadpool (Ryan Reynolds) para a série. Também mostra a origem do personagem Scott Summers – Ciclope (Tim Pocock) e o Professor X (Patrick Stewart) andando. É um filme que dispensa diálogo, mostra um Logan fazendo pose antes de lutar e rosnando. O que mais é preciso dizer sobre esse filme? A primeira metade do filme é boa. A coisa começa a desandar no embate de Wolverine com o Agente Zero (Daniel Henney) que é uma boa briga, mas daí em diante, especialmente no ato final, a coisa muda. Personagens demais em cena fazem com que haja a repetição dos erros do terceiro X-Men — a pirotecnia fala mais alto. Além disso, preciso ser enfática: EU PREFIRO NÃO COMENTAR SOBRE A PRIMEIRA VERSÃO DE DEADPOOL. Enfim, como definir esse primeiro filme solo do Wolverine: fraco! É um filme feito para expandir a história e só serviu para a FOX não perder os direitos dos mutantes. Wolverine – Imortal (2013): dessa vez a história de Wolverine se passa no Japão. O filme foi dirigido por James Mangold com inspiração na saga japonesa de Wolverine escrita por Frank Miller e Chris Claremont. Na cronologia, os eventos são depois de “O Conflito Final”, com Jean Grey morta e os X-Men em sua maioria separados. Logan está isolado no Canadá assombrado por ter causado a morte de Jean, mas decide ir para o Japão quando um empresário que havia salvo na Segunda Guerra Mundial pede para ver o mutante mais uma vez. É mais uma história do Logan que não há muito o que dizer. Mais uma vez, um arco que poderia ser muito bem aproveitado no cinema ficou preso na mesmice. Wolverine sonhando com a finada Jean Grey (mais uma vez vivida por Famke Janssen), Wolverine se apaixona pela Mariko (Tao Okamoto), Viper (Svetlana Khodchenkova) e Yashida (Hal Yamanouchi) tentando roubar os poderes do Wolverine... Basicamente, o filme é isso. O que o deixa interessante é o final, quando aparece Professor X — sim, o próprio, depois de ser desintegrado e transferir sua mente para um outro corpo, além de que Magneto recuperou seus poderes. Como isso aconteceu? MISTÉRIO! São coisas não explicadas e que ficam subentendidas no final de “O Confronto Final”. Entretanto, aparece um comercial interessante na TV sobre as Industrias Trask, deixando um gancho para o segundo filme do reboot de “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”. Vale lembrar que o primeiro filme da segunda trilogia “X-Men: Primeira Classe” foi lançado em 2011, antes do segundo filme do Wolverine.

Segunda Trilogia – Reboot

[caption id="attachment_67263" align="alignright" width="300"]x-men-first-class "Primeira Classe", o primeiro filme da segunda trilogia de X-Men[/caption] X-Men – Primeira Classe (2011):   o filme é estrelado por James McAvoy como o jovem Professor X, Michael Fassbender como Erik Lehnsherr, que se torna Magneto, e Jennifer Lawrence como Raven Darkholme, a Mística. Os vilões do filme são o Clube do Inferno, Sebastian Shaw (Kevin Bacon), Emma Frost (January Jones), Azazel (Jason Flemyng), Janos Quested – Riptide (Álex González). O filme é dirigido por Matthew Vaughn, que também escreveu o roteiro final com sua parceira Jane Goldman. O filme é uma pré-sequência mostrando como Xavier e Erik se conheceram durante a Crise dos mísseis de Cuba em 1962. A relação entre os dois é a mola central e serve de condução para toda a história: o conflito iniciado por Sebastian Shaw na intenção de causar a Terceira Guerra Mundial, abrindo espaço para os mutantes dominarem a civilização destruída. O filme também mostra a suposta formação original de alunos do Instituto Xavier para Estudos Avançados, entre eles estão: Alex Summers (Lucas Till), Banshee (Caleb Landry Jones), Darwin (Edi Gathegicomo), e as versões jovens de Fera (Nicholas Hoult) e da agente da CIA Moira McTaggert, (Rose Byrne). A química perfeita entre McAvoy e Fassbender é a cereja do bolo. Eles conseguem construir ao longo do filme a mesma sintonia que existe entre Patrick Stewart e Ian McKellen na trilogia original. “Primeira Classe” não é apenas um ótimo filme, como também é o melhor até agora sobre o grupo dos mutantes. A direção de arte é competente com bons efeitos especiais e até os figurinos são caprichados, apresentando a equipe pela primeira vez no cinema com seus clássicos uniformes originais, e, com exceção da maquiagem da Mística, o filme é visualmente impecável. O resultado é um filme aclamado pelos fãs não só das histórias em quadrinhos como dos próprios filmes, com uma série de referências aos longas comandados por Bryan Singer (aqui apenas produtor). Matthew Vaughn construiu relações, evidenciou conflitos, mostrou a evolução dos personagens como nenhum outro filme da franquia até o momento. X-Men – Dias de um Futuro Esquecido (2014): é agora que a cronologia começa a desandar, não que a ordem dos outros filmes não seja confusa. É nesse ponto que Bryan Singer retoma a direção dos filmes e o carrinho da montanha russa que é o X-Men começa a descer ladeira abaixo e sem freio. Bryan, ao invés de dar continuidade ao reboot iniciado por Vaugh, resolve consertar os erros e furos dos roteiros passados. Aí eu te pergunto meu caro leitor: por que o Singer fez isso? Porque ele é megalomaníaco! [caption id="attachment_67264" align="alignleft" width="300"]trask Apenas a presença de Bolívar Trask permite, enfim, a apresentação das Sentinelas na franquia[/caption] “Dias de um Futuro Esquecido” tinha que corrigir a linha do tempo, porém piorou a situação. O filme tem as duas gerações de X-Men (a clássica e a de “Primeira Classe”), que são reunidas nesses dois momentos temporais, juntando elencos e ignorando os eventos que seriam inexplicáveis, como as cenas pós-créditos de “X-Men 3” e “X-Men: Origens – Wolverine”, já mencionadas aqui. No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage) — que finalmente aparecem na franquia. Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o Professor X (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Wolverine (Hugh Jackman), Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Colossus (Daniel Cudmore), Blink (Fan Bingbing), Apache (BooBoo Stewart), Mancha Solar (Adan Canto), Bishop (Omar Sy) e Kitty Pride (Ellen Page), que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1973. Lá, ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que ainda não tinha as garras de adamantium, e procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy), que havia perdido a fé na causa pela qual lutava e em si mesmo, e Magneto (Michael Fassbender) que estava preso por matar JFK. Juntos, eles têm que impedir que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade. E como esse trio da pesada altera a linha do tempo impedindo o futuro catastrófico? Evitando que a Mística mate Bolívar Trask com sua maquiagem horrorosa durante uma reunião de líderes das Nações Unidas! Mais uma vez o filme peca no visual da Raven. O filme tem mais reviravoltas que partida de Yu-Gi-Oh e Magic juntas. A princípio tinham que evitar que a Mística assassinasse o Trask, mas, mesmo os mutantes controlando a situação, os militares conseguem uma amostra do DNA da Mística, que por sua vez foi baleada pelo Magneto que surtou novamente com a ideia de hegemonia mutante. Depois da confusão na reunião das Nações Unidas, Trask consegue a autorização para criar as primeiras versões dos Sentinelas. Magneto, com esboço dos planos de Trask, observa que os robôs gigantes não são feitos de metal, então, durante o transporte dos Sentinelas até a Casa Branca para a apresentação dos grandes protetores contra a ameaça mutante, Magneto utiliza os trilhos do trem para injetar metal nos robôs gigantes fazendo assim com que ele tenha o controle dos mesmos. Magneto chega à reunião em grande estilo, jogando um estádio de baseball no meio da parada, mostrando que os robôs gigantes de Trask não poderia parar os mutantes. Durante a sequência, Magneto faz discurso de vilão, Mística faz discurso de anti-herói e Xavier faz discurso mostrando que Bryan Singer é um diretor de bons diálogos. E no meio de tanta verborragia aonde está o Wolverine? No fundo do lago, porque o Magneto o prendeu em barras de ferro e jogou ele lá, deixando um furo de roteiro para o próximo filme, pois quem resgata Wolverine no fundo do lago é a Mística disfarçada de Stryker. Com toda essa confusão, o projeto Sentinela é abortado, o futuro trágico para os mutantes é evitado, anulando os acontecimentos dos filmes da trilogia X-Men original, e os dois filmes do Wolverine. Ciclope e Jean Grey não morreram, Vampira não busca a cura para mutação... Porém, é difícil esquecer tudo que aconteceu em “X3” e aquele Deadpool terrível de Wolverine Origens. Queria fazer um adendo sobre a melhor cena do filme, a parte da fuga do Magneto da prisão, onde o Mercúrio (Evan Peters) surpreendentemente rouba a cena em uma das sequências mais inspiradas do longa. Essa cena vale o filme todo. [caption id="attachment_67266" align="alignright" width="300"]Apocalypse_2 Apocalypse foi bem interpretado por Oscar Isaac, em contraste com a Mística de Jennifer Lawrence, que mais uma vez deixou a desejar[/caption] Agora, podemos falar de “X-Men – Apocalipse (2016)”: depois de 16 anos entre erros e acertos, X-Men traz mais do mesmo em um filme em que podia fazer tudo diferente. É pouco tempo e muita trama para tirar aquela sensação de “entregaram tudo nos trailers”. Por mais que eu só tenha visto os trailers e spots de TV após assistir os filmes, essa frase foi uma unanimidade entre meus amigos fãs de X-Men. Foram tantas cenas cortadas em uma trama onde tudo acontecia muito rápido e onde erros de continuidade são tão gritantes que você sai do cinema com o sentimento de que acabou de assistir mais do mesmo. O filme se passa em 1983, 20 anos depois de “Primeira Classe” e parece que os personagens principais não envelheceram, muito menos que amadureceram depois de todos os acontecimentos. É um bom filme de promessas não cumpridas. Prometeram uma Jubileu (Lana Condor) que fizesse justiça à personagem dos quadrinhos, que foi tão negligenciada na primeira trilogia dos X-Men. Prometeram uma Tempestade (Alexandra Shipp) e Psylocke (Olivia Munn) poderosas. Prometeram uma relação mãe e filho entre Mística e Noturno (Kodi Smit-McPhee). Prometeram uma cena no shopping com os jovens mutantes interagindo e tentando conviver pacificamente com os humanos. Porém, nada disso aconteceu. As cenas da Jubileu foram cortadas porque o filme ficou longo demais, Tempestade e Psylocke só têm as cenas empolgantes que aparecem nos trailers, não há nem comentário sobre relação mãe e filho entre Mística e Noturno, e resumiram a cena do shopping em alguns segundos. Tudo isso por quê? Porque Bryan Singer e os outros roteiristas não arriscam em desenvolver os novos elementos da trama e preferem apostar em cenas repetidas. Por exemplo, o diálogo entre Charles Xavier e Magneto no final do filme é o mesmo diálogo do encerramento do primeiro filme feito há 16 anos. Não que isso seja ruim, porém cansa a repetição. Há pouca criatividade em personagens que já são bem desenvolvidos. Outro ponto fraco da trama é a Mística com todos os seus discursos clichês dignos de Katniss Everdeen (de “Jogos Vorazes”) e com a imagem da Jennifer Lawrence se sobrepondo à personagem mutante. Desde o primeiro filme, é evidente que ela só está ali porque é uma atriz pop do cinema atual; se não fosse, não seria escalada para um papel tão importante quanto o da Mística, mas seria, no máximo, uma boa Vampira adaptada do desenho dos anos 90 “X-Men: The Animated Series”. A Mística deveria ser interpretada pela Eva Green (de “Penny Dreadful”), que saberia trabalhar o lado femme fatale da Raven. Ver a personagem da Jennifer Lawrence sendo líder e inspiração para jovens mutantes dá um nervoso, pois é uma personagem mal interpretada. En Sabah Nur (Oscar Isaac) é a representação da falta de vontade no trabalho de caracterização do personagem; é um vilão que começa bem, se desenvolve mais ou menos e tem um final frustrante e clichê, mas, no geral, é um bom antagonista bem interpretado. Quando o personagem está no seu monólogo e diz a frase: “das cinzas do mundo deles, nós construiremos um mundo melhor!” bate aquela nostalgia do desenho dos anos 90, pois essa frase é retirada dali. Foi fanservice? Foi, e foi bom?! Não tanto quanto a aparência fiel da Jubileu, mas foi bom. E mais uma vez o personagem Anjo (Ben Hardy) tem o potencial desperdiçado em um filme dos X-Men. Na cena em que é recrutado por En Sabah Nur e começa a tocar “The Four Horsemen”, do Metallica, você pensa que ele é um personagem que tem tudo para ser, mas não é e por conta do erro comum de todo filme dos X-Men: muitos personagens e pouco tempo para desenvolver cada um na trama. O filme, apesar de tudo isso, se desenvolve bem. As cenas do Mercúrio (Evan Peters) como sempre são excepcionais — apesar de ter se passado 10 anos desde “Dias de um Futuro Esquecido”, ele não envelheceu nada; uma explicação para isso deve ser sua mutação, já que a super velocidade retarda o envelhecimento do personagem, talvez. As sequências que envolvem Jean Grey (Sophie Turner) e Ciclope (Tye Sheridan) mostram um desenvolvimento muito rápido desses personagens, apresentando um Scott Summers líder, quando não tem a cena roubada pela Jennifer Lawrence, e uma Jean Grey aprendendo a controlar a personalidade da Fênix, quando não está protagonizando cenas estranhas com o Wolverine. Os filmes da franquia X-Men são bons, quando são avaliados individualmente, mas quando se trata do conjunto da obra é uma saga muito fraca, que deixa a desejar em vários momentos e existem muitos furos no roteiro que não são explicados, como no final de “Dias de um Futuro Esquecido” quando a Mística disfarçada de Stryker resgata o Wolverine no fundo do lago. Não há nenhuma explicação ou menção disso no filme novo. Ou o fato do Logan ter perdido as garras de adamantium no filme “Wolverine – Imortal”, mas nas cenas do futuro da segunda trilogia, que é uma sequência do filme dele, as garras de adamatium reaparecem. Não explicam, também, como Magneto recupera os poderes no final de “X3”, nem como o Professor X transfere sua consciência depois da desintegração. É tudo muito confuso e espero que os próximos filmes como “X-Force”, “Novos Mutantes” e “Wolverine 3” não insistam nos mesmos erros e construam um novo enredo e uma nova fase para os filmes de mutante. Afinal, depois de 16 anos, é hora de mudar.   Ana Amélia Ribeiro, jornalista, fã incondicional de quadrinhos, DCnauta, Marvete e muito apaixonada pela Turma da Mônica.

“As cooperativas financeiras estão crescendo porque oferecem o mesmo que os bancos e com mais vantagens”

Enquanto os bancos fecham as portas a clientes, as cooperativas abrem as portas aos associados. Essa é a diferença, diz presidente do Sicoob

Banco Mundial constata avanços em obras de infraestrutura no Tocantins

[caption id="attachment_67065" align="alignleft" width="620"]Bird aprova ritmo de obras de reabilitação nas rodovias estaduais | Foto: Divulgação Bird aprova ritmo de obras de reabilitação nas rodovias estaduais | Foto: Divulgação[/caption] Um grupo de técnicos do Banco Mundial (Bird) constatou avanços nas obras de infraestrutura previstas no Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) no Estado do Tocantins. A missão técnica está no Estado desde o dia 16. Dentre as obras do PDRIS, na modalidade Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema), visitadas pela equipe, estão as obras de reconstrução do asfalto na TO-050, trecho do povoado Príncipe/Conceição do Tocantins/Arraias até a divisa do Estado de Goiás, bem como da TO-280 nos trechos Nativida-de/São Valério/Entroncamento da BR-242 (trevo Paranã) e também a rodovia TO-373, que liga Alvorada a Araguaçu, divisa com Goiás. As obras nas rodovias TO-050 e TO-373 estão em andamento desde a assinatura da ordem de serviços feita pelo governador Marcelo Miranda. Os serviços na TO-280 se iniciarão nesta semana. Para a equipe técnica do Bird, a reabilitação das obras nas rodovias estaduais está avançando bastante. Os contratos do Crema já foram iniciados e as atividades estão em andamento de forma satisfatória. Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Sérgio Leão, o acompanhamento das obras, por meio dessas missões dos técnicos do Banco Mundial, dá maior segurança na recuperação das rodovias estaduais. “A avaliação deles é fundamental para melhorar as condições de execução das obras por parte das empresas contratadas pelo Estado.” A mesma equipe, além das visitas às obras em execução, fez uma avaliação preliminar sobre o traçado do projeto de pavimentação de 22 km na rodovia estadual TO-444 e de 15 km na TO-447, com investimento de R$ 39 milhões. Juntos, os dois trechos dessas rodovias totalizam 37 km, que ligam a cidade de Paraíso do Tocantins à Chapada da Areia, na região centro-oeste do Estado. Chapada da Areia ainda não tem nenhuma ligação pavimentada, sendo que as duas únicas rodovias estaduais que chegam até a cidade são estradas de terra. A expectativa é que a pavimentação venha beneficiar mais de 7 mil habitantes daquela região. O fazendeiro e pecuarista Pedro Dias Meneses, um dos fundadores da cidade de Chapada da Areia, criador de gado de corte, base da economia da região, disse que o sonho dele, e de toda a população da cidade, é ver e usufruir de uma rodovia asfaltada. “Espero em Deus poder viver até que o asfalto fique pronto. Será muito bom para nós da Chapada, que estamos isolados do resto do Estado. Vou agradecer muito ao governo do Estado e ao Banco Mundial por financiar o asfalto”, afirmou.

Vice-governadora e ministro discutem desenvolvimento sustentável

[caption id="attachment_67063" align="alignleft" width="620"]Vice-governadora do Tocantins, Cláudia Lelis (PV) em visita ao Ministro do Meio Ambienten Sarney Filho (PV) | Foto: Reprodução / Facebook Vice-governadora do Tocantins, Cláudia Lelis (PV) em visita ao Ministro do Meio Ambienten Sarney Filho (PV) | Foto: Reprodução / Facebook[/caption] O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), recebeu na segunda-feira, 23, a vice-governadora do Tocantins, Claudia Lelis (PV). Na reunião, os gestores pontuaram a necessidade da construção de uma agenda de trabalho, no novo governo federal, que ajude o Tocantins a promover o desenvolvimento sustentável, equilibrando os setores econômico, social e ambiental. A vice-governadora pontuou ao ministro os principais projetos de desenvolvimento do Estado em diversas áreas e os esforços para compatibilizar a vocação produtiva com a sustentabilidade. Ela destacou o grande potencial do Tocantins para o agronegócio e a necessidade de promover práticas sustentáveis e inovadoras que aliem crescimento e preservação do meio ambiente. A construção de projetos conjuntos entre meio ambiente e agricultura já vem sendo discutida no âmbito federal, e a vice-governadora quer trazer esse debate para o Tocantins. Na reunião, foi formalizado um convite para que o ministro visite o Estado para um encontro entre as lideranças do setor do agronegócio e do meio ambiente, com o objetivo de levantar sugestões que possam nortear esse esforço nacional em prol do desenvolvimento sustentável na agricultura.

Vereador Milton Néris questiona consultorias

Na sessão de terça-feira, 24, o vereador Milton Neris (PP) enfatizou sua preocupação com a saúde financeira do município por “falta de gestão” acentuada pelo gasto o dinheiro em ações que não são prioritárias. O parlamentar citou como exemplo contratação de serviços de consultoria oferecidos por duas empresas, uma delas o Instituto Aquila, com valores superiores a R$ 5 milhões. Conforme o vereador, os contratos estão sendo questionados pelo Tribunal de Contas do Estado, entre outros motivos, por falta de licitação. “Eu não sei se poderemos comemorar 27 anos se estão rasgando dinheiro”, afirmou o vereador. Ele aproveitou seus minutos no púlpito na câmara de vereadores para cobrar melhorias na infraestrutura dos bairros como o Taquari, a regularização fundiária dos setores Lago Norte e Canaã e a recuperação das estradas vicinais que, conforme o parlamentar, estão intrafegáveis. O vereador frisou que Orçamento/2016 contemplou R$ 3 milhões para obras nas estradas. “Mas o dinheiro evaporou”, ironizou Neris.

Deputado Wanderlei Barbosa denuncia desvio de recursos na Prefeitura de Palmas

[caption id="attachment_67056" align="alignleft" width="620"]Wanderlei Barbosa: “São R$ 30 milhões de prejuízos em 3 vertentes” | Foto: Divulgação Wanderlei Barbosa: “São R$ 30 milhões de prejuízos em 3 vertentes” | Foto: Divulgação[/caption] O deputado Wanderlei Babosa (SD) denunciou três casos em que teriam acontecido desvios de recurso na gestão da Prefeitura de Palmas que totalizariam R$ 30 milhões. Na sessão de terça-feira, 24, ele se referiu aos gastos com a limpeza urbana na capital. Segundo Wanderlei, o prefeito Carlos Amastha (PSB) contratou a empresa Valor Ambiental, e não a CGC Coleta Geral que ofereceu o serviço por valor mais barato, e isso causou um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões ao ano ao município. Ainda segundo Wanderlei, outros R$ 5 milhões em prejuízos ocorreram em função da contratação de consultorias sem licitação. “Se somarmos tudo com os convênios criminosos do Esporte, que somaram mais de R$ 7 milhões, chegaremos ao total de R$ 30 milhões de prejuízos em apenas três vertentes usadas pela Prefeitura”, avaliou. Wanderlei falou ainda dos gastos do prefeito e dos seus secretários com viagens para Curitiba e ao exterior que superam outros R$ 5 milhões. Segundo seus cálculos, os valores dariam para construir, pelo menos, duas escolas de tempo integral e até dez creches. O deputado disse que, com os 27 anos de fundação comemorados no último dia 20, a população da capital só tem motivos para protestar e pouco para comemorar.

Deputado Jorge Frederico propõe dividir o IPVA em mais parcelas

[caption id="attachment_67054" align="alignleft" width="620"]Deputado Frederico Jorge: “A crise econômica dificulta pagamento” | Foto: Divulgação Deputado Frederico Jorge: “A crise econômica dificulta pagamento” | Foto: Divulgação[/caption]       Dock Junior deputado Jorge Fre­derico (PSC) é autor da matéria que dispõe sobre o parcelamento do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) em 10 vezes. Para Jorge Frederico, o Tocantins conta atualmente com uma frota superior a 500 mil automóveis e o IPVA é uma importante fonte de receita para o governo. Porém, muitos contribuintes deixam de pagar o imposto por dificuldades financeiras. “Em um momento de crise em todo o País acreditamos que o parcelamento incentive o contribuinte a pagar seu imposto. Assim, todos se beneficiam: o Estado recebe regularmente e o cidadão não sofre tanto para quitar o que deve”, defendeu o parlamentar.