Por Redação

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Seja como renda extra ou principal, Uber é garantia de movimentação da economia

Em atividade em Goiânia desde janeiro, o serviço já faz parte do dia a dia do goianiense e é parte importante da renda de muitas famílias

Réquiem para Luiz Rassi, o médico mais importante de Goiás no século XX

Iuri Godinho [caption id="attachment_80031" align="alignright" width="300"]Luiz Rassi Foto: reprodução[/caption] Teve uma época na saúde em Goiás que não se fazia nada sem ouvir três médicos: Joffre Marcondes de Rezende, Francisco Ludovico e Luiz Rassi. Hoje estão todos mortos, sendo Luiz Rassi o que mais durou, falecendo neste sábado aos 96 anos. Luiz foi o primeiro presidente e fundador da Associação Médica e dirigiu a sessão que deu origem ao Conselho Regional de Medicina. Foi da turma inaugural de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal. Nos últimos anos estava em casa, mas há uns 8, 10 anos atrás ainda atendia nos finais de tarde no Hospital São Salvador. Às vezes eu inventava uma mal qualquer apenas para ir lá conversar com ele. Quando fui o curador do Museu da Medicina ele me deu tudo o que tinha de papel, incluindo sua biblioteca. No meio dos documentos, o formulário de imigração da família quando chegou nos Estados Unidos, na Ellis Island, Nova Iorque, vindo de Cuba (onde nasceu), a caminho do Brasil. E um papel timbrado da Casa de Saúde Dr. Rassi, de seu irmão Alberto, um dos pioneiros da medicina em Goiânia. Sei a vida de Luiz e da família de trás pra frente plantando bananeira. Por exemplo, a esquecida fatalidade da morte de um irmão vítima de bala perdida. Sua luta implacável mas sem ódio ou deslealdade contra os curandeiros nos primeiros anos da nova capital. O primeiro evento científico promovido por ele em 1951. [relacionadas artigos="80028"] Por tudo isso, ele foi o médico mais importante de Goiás no século XX. Ninguém tossia sem ouvir o diagnóstico de Luiz. Tive a oportunidade de contar sua história no meu livro da história da medicina, depois recontá-la no museu e organizar uma homenagem a ele na Câmara Municipal ano passado. São 2:28 da madrugada e acabo de chegar do velório, na Igreja São Nicolau. A família estava indo descansar quando entrei. Lá na frente, ao lado do caixão, o jornalista Batista Custódio. Achei triste e lindo ao mesmo tempo. Batista sereno, forte, um menino de 80 anos perto do mestre Luiz de 96. Não é assim que é a vida? Nós que ficamos carregamos a bastão e passamos adiante. Nós permanecemos e resistimos. Nós resistimos. Que se exploda a morte, as tristezas, dificuldades. Nós resistimos e fazemos. Nós construímos, filhos que somos das ideias, valores exemplos de grandes homens como Luiz Rassi. Iuri Godinho é jornalista e proprietário da Contato Comunicação

“Escrever é uma reação um tanto patética contra o desaparecimento inevitável de tudo que existe”

Prêmio Jabuti de 2013, o autor do recente “O amor dos homens avulsos” fala sobre seu processo de criação, das artes e da internet e de seu interesse pela memória

“A PEC 55 e as reformas são necessárias para que o Brasil retome seu crescimento”

Deputado federal representante da região sudoeste do Estado faz balanço de sua candidatura à prefeitura de Rio Verde e volta para Brasília já com posicionamento fechado sobre medidas do governo Temer

Religião, a obra humana edificada em torno do sublime

Do professor e sacerdote mineiro Silvio Firmo do Nascimento, o livro “O homem diante do Sagrado” apresenta a religião como fato cultural

Tradução de “A morte do poeta”, poema do russo Mikhail Liérmontov

O Jornal Opção publica “A morte do poeta”, poema de 1837 escrito pelo russo Mikhail Liérmontov. O poema, que integra a Antologia da poesia russa, publicada em 1947 pela Stock, foi traduzido exclusivamente para o Opção Cultural por Irapuan Costa Junior. A partir do francês.

Marcelo Miranda quer fechar a torneira dos gastos públicos

Anúncio de medida de contenção de gastos será feito na próxima quinta-feira (10) e inclui, por exemplo, redução de jornada de trabalho

“O Brasil está falido. O PT deixou o País quebrado”

Deputado federal festeja a vitória de seu candidato a prefeito em Anápolis, mas se mostra preocupado com a condição econômica do País. Para ele, é vital a aprovação da PEC dos Gastos Públicos e da reforma da Previdência

Com 4 nomes, a briga vai ser boa no PMDB

Os pré-candidatos do partido ao governo são Ronaldo Caiado, Daniel Vilela, Maguito Vilela e, claro, Iris Rezende, que, enquanto houver eleição, estará sempre no páreo

Seis ex-congressistas tocantinenses são denunciados na farra das passagens

Dock Júnior Não bastassem as notícias de prisões e conduções de coercitivas de ex-governadores – com repercussão nacional –, novamente os políticos tocantinenses apareceram no noticiário, desta vez pelo uso indevido de passagens aéreas pagas com verbas públicas. A denúncia surgiu após a revelação de que parlamentares utilizavam indevidamente a cota de passagens aéreas da Câmara do Deputados e do Senado para fins particulares. Aos envolvidos foi atribuído o crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão em caso de condenação. No dia 28 de outubro, a Procuradoria da República da 1ª Região, pelo procurador Elton Ghersel, apresentou denúncia contra 443 ex-congressistas pelo uso indevido de dinheiro público no caso que ficou conhecido como “farra das passagens”. Seis deles exerciam mandatos pelo Tocantins: Eduardo Gomes (SD), Nilmar Ruiz (PEN), Osvaldo Reis (PMDB), Darci Coelho (sem partido) e os agora prefeitos Laurez Moreira (PSB), de Gurupi, e Moisés Avelino (PMDB), de Paraíso. Caberá ao relator, o desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, proferir o voto, recebendo ou rejeitando o pedido do Ministério Público Federal (MPF). Caso a denúncia seja aceita, os ex-deputados viram réus e passam a responder a ações penais. Eduardo Gomes e Laurez Moreira se defenderam alegando que a cota de passagens áreas foram utilizadas em conformidade com as normas do Congresso e legislação. “No meu mandato usamos as passagens dentro do que a lei determina e a Câmara regulamenta. Não vejo problemas nessa situação”, disse o prefeito de Gurupi. “Não tenho nenhum tipo de preocupação. Usei de acordo com as regras da Casa”, afirmou o ex-deputado. Já o ex-deputado Osvaldo Reis afirmou que a denúncia não pesa contra ele porque ressarciu todos valores àquela Casa de Leis. “As passagens que autorizei fazer eu ressarci. Você pode usar como crédito, mas depois você paga. Não devo passagem para a Câmara. É crime se usar e não pagar, mas as que usei, paguei. E não foram muitas. Não tem problema comigo”, redarguiu Reis. Em contrapartida, o prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino, admitiu que utilizou a cota de passagens para familiares mais próximos, mas minimizou a prática e demonstrou tranquilidade sobre o assunto. “Não fiz nada errado, todos faziam, a Câmara nunca regulamentou essa proibição, nunca recebi essa orientação”, disse o peemedebista. “Não tem como fazer a defesa agora. Vamos aguardar para ver se a Justiça vai acatar a denúncia”, concluiu. Nilmar Ruiz e Darci Coelho também estão entre os denunciados pelo Ministério Público Federal, mas não quiseram se manifestar antes do voto do desembargador que acatará ou não a denúncia. A verdade é que a utilização dessas benesses só diminuiu a partir de 2009, quando as práticas foram divulgadas e passaram a ser investigadas pelo MPF. O argumento que “todos faziam” além de pífio é imoral, uma vez que o dinheiro público não brota nos jardins da casa da moeda, em Brasília. Todas essas passagens foram quitadas com verbas públicas, oriundas dos impostos pagos pelos brasileiros. Os políticos – não apenas os tocantinenses – deveriam zelar pela coisa pública com mais eficiência e responsabilidade e não apresentar discursos prontos ou frases de efeito. O mais desanimador é que na maioria das vezes, esses mesmos descompromissados com o erário, vez por outra, são eleitos novamente. (Dock Júnior)

Autorizado o monitoramento de áudio e imagem em celas

Dock Júnior A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou projeto que autoriza a instalação de equipamentos de captação de áudio e imagem nas celas para monitorar os presos. A proposta é originária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o sistema carcerário brasileiro, e acrescenta a previsão na Lei de Execução Penal (Lei 7210/84). O texto determina que as penitenciárias tenham equipamento eletrônico para captação de sinais ópticos e acústicos. O relator na comissão, deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN), defendeu a aprovação da proposta. Segundo ele, a captação de imagens e sons pode ser uma poderosa estratégia para subsidiar o sistema de inteligência com informações. “A legislação brasileira deve avançar na direção da aquisição de subsídios para a inteligência. Além disso, o monitoramento pode servir para subsidiar investigações criminais de delitos que ocorrem dentro dos estabelecimentos penais, como homicídios, tráfico de drogas, uso de celular e a tortura, só para tratar de alguns”, afirmou o deputado.

Debate sobre material publicitário e impostos marca sessão em Palmas

Dock Júnior O vereador Lúcio Campelo (PR) não poupou críticas a um material publicitário produzido e distribuído pela Prefeitura de Palmas. Para o vereador, o conteúdo apresenta à sociedade “falsas informações” quanto a atual situação socioeconômica da capital. Ao contrário do que propagam as fotos produzidas e os textos da revista, o vereador enfatiza que “a cidade acabou” e que o povo está passando fome devido ao alto índice de desemprego. A gestão municipal, conforme Campelo, gastou “dez milhões de reais para criar o Resolve Palmas que não resolve nada” enquanto o orçamento da saúde sofre com o déficit de R$ 30 milhões, comprometendo o atendimento médico das famílias palmenses. Em outro exemplo, o parlamentar alertou para uma foto publicada na revista do aterro sanitário. Conforme Campelo, o material passa para o leitor a impressão de que o aterro está funcionando dentro da regularidade, o que não condiz com a realidade. “A manta de geomenbrana não está instalada”, explicou Campelo. O parlamentar Junior Geo (Pros), em aparte participou do debate. Geo comparou o atual grupo gestor do município a um grupo de gafanhotos, que chega num determinado local, come toda a safra e vai embora. O parlamentar citou alta carga tributária cobrada dos microempresários palmenses. Citando o exemplo do dono de uma pequena lanchonete que está pagando taxa até pelo uso do asfalto onde dispõe as mesas para os clientes, o parlamentar creditou aos impostos excessivos a responsabilidade pela falência de muitos empreendedores da cidade.

Projeto de lei pode ter favorecido Amastha

Dock Júnior Na sessão de terça-feira, 28, o vereador Milton Neris (PP) denominou de “Lei Carlos Amastha” o Projeto de Lei Complementar Nº 05/2016 por favorecer diretamente ao prefeito de Palmas. Conforme denunciou Neris, o artigo 2º do projeto complementar propõe a revogação do parágrafo 3º da Lei Nº 371, que trata do Código de Postura do Município e que proíbe a instalação de postos de combustíveis nas proximidades de áreas onde funcionam supermercados e shoppings centers. O objetivo, de acordo com Neris, seria permitir a instalação de um posto na Avenida JK, dentro da área do Shopping Capim Dourado. Desta forma, a lei beneficiaria diretamente o prefeito que, ressaltou o parlamentar, é o proprietário do shopping ou pelo menos tem participação no mesmo. Outro ponto do projeto de lei complementar criticado por Neris é a proposta de alteração do parágrafo 1º da Lei 371, que proíbe a instalação de postos de combustíveis no espaço de até 100 metros de escolas, hospitais, asilos e outros equipamentos públicos de interesse social. O vereador Pastor João Campos (PSC) concordou. O parlamentar salientou que a proibição de postos de combustíveis próximo a estes tipos de estabelecimentos atende a uma normativa federal. “Isso não deve prosperar”, afirmou posicionando-se contrário à derrubada do limite de 100 metros. O vereador Lúcio Campelo (PR) questionou o paradeiro dos recursos do município oriundos do aumento da arrecadação. Nas contas de Campelo, a receita cresceu em cerca de R$ 400 milhões nos últimos anos, entretanto a gestão tem aplicado o dinheiro em áreas nada prioritárias. Enquanto a área da Saúde responde a ação civil pública por falta de médicos especialistas e de medicamentos nas unidades de saúde, Campelo ressaltou que a Prefeitura de Palmas gastou R$ 25 milhões em estrutura para eventos e outros R$ 12 milhões em fotografias aéreas.

Plano diretor de Palmas é tema de amplo debate

Dock Júnior Com o lema “Ajude o futuro da nossa cidade a sair do papel”, a Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor debateu junto às universidades palmenses a revisão do plano diretor da capital. O evento ocorreu no auditório da Ulbra e contou com a participação do corpo docente e discente do Ceulp/Ulbra, UFT, Católica e IFTO. O presidente da Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor e secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, José Messias de Souza, aproveitou a oportunidade para reforçar a relevância da participação da população. “Pedimos ajuda de vocês para construir a primeira revisão do Plano Diretor que de acordo com o Estatuto das Cidades deve ser revisado a cada dez anos. Nos acompanhe e colaborem para que possamos fazer um excelente trabalho”, enfatizou. Para a construção do Plano Diretor deve ser seguida toda orientação legal, desde a Constituição Federal e Estatuto das Cidades e até mesmo resoluções. Soma-se a isso todo o critério adotado pela Comissão Especial de Revisão. Para o presidente do Impup, Ephim Schugler, é uma honra debater o Plano Diretor no meio acadêmico. “Estamos recolhendo as propostas e até sonhos porque é preciso sonhar para alcançarmos o que realmente desejamos e querer o melhor para Palmas é querer o melhor para nós mesmos.” O professor de Economia da Unitins e Ulbra, John Sales, relatou que Palmas não é uma cidade para pedestres. “Tenho a sensação de cada um viver no seu quadrado, isso amplia a sensação de insegurança e segregação, sem contar a falta de árvores de sombreamentos numa cidade extremamente quente”, reiterou Sales. Os vazios urbanos, ocupações em zona rural e alto custo gerado pelo fato da cidade ser espraiada foram tônicas abordadas por vários acadêmicos. Na quinta-feira, 3, o debate sobre a revisão do Plano Diretor da capital foi com os movimentos sociais. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, José Messias de Sousa, as reuniões comunitárias são o momento de diálogo com a população, uma oportunidade de ouvir as demandas e as contribuições dos diversos setores sociais para o futuro da cidade. O processo de revisão do Plano Diretor, segundo o secretário, é pautado por três pilares básicos: meio ambiente e mudanças climáticas; desenvolvimento territorial; fiscal e governança.

“É preciso rediscutir a política fiscal de Palmas”

A caminho de seu quinto mandato de vereador na capital, ex-petista agora filiado ao PPL diz que a carga tributária está sacrificando a população palmense