Por Irapuan Costa Junior

Encontramos 535 resultados
Jack London sugere que se pode sonhar com outros mundos mas a natureza nos traz de volta à realidade

Livro de Alex Kershaw conta a vida do escritor americano que se matou aos 40 anos e deixou uma obra de sucesso mundial

Momentos muito estranhos: por que tantos se unem contra Bolsonaro?

Só se cobra compreensão do presidente. Cadê os processos contra o senador Renan Calheiros?

Dez estranhezas do Covid-19, que não se explicam inteiramente

Em resumo: do vírus pouco se sabe até o presente. E das consequências econômicas futuras até agora nada se sabe

Mandetta não se comporta com dignidade e querem derrubar Bolsonaro

Não há demonstração de que o isolamento horizontal é o meio mais efetivo de combate à proliferação do vírus. E por que não usar a hidroxicloroquina?

Romance de Amós Oz sugere que Judas pode não ter “traído” Jesus Cristo

Judas acreditou que Jesus “escaparia”. Mas, ao perceber seu erro, se matou. Traidores não se suicidam, seguem suas vidas

Romance de Zoé Valdés é uma denúncia candente contra a tirania da dinastia Castro

Como a escritora, a personagem Pátria-Yocandra fugiu da ilha que, ao propor o paraíso, criou o inferno

O presidente Bolsonaro é despreparado? Temos a solução… Será?

Ora, se um gestor que não rouba e ajusta a máquina não está bom, que tal convocar Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer?

Livro de Ruy Castro mostra que racismo era quase inexistente nos meios literários do Rio nos anos 20

“Metrópole à Beira-Mar” resgata um Rio de Janeiro moderno que já exista nos anos 1920. Trata-se de uma pesquisa rigorosa

Entenda por que Bolsonaro não faz um governo autoritário

O governo do PT tentou controlar a imprensa. Bolsonaro pode até criticá-la mas não procura censurá-la

Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes | Foto: Reprodução
O uso político da morte de Marielle Francisco

A defunta já serviu e servirá para o proveito de candidatos a vereador, prefeito, deputado, governador, senador e presidente

O Rio de Janeiro não é mais lindo

Uma das mais belas cidades do mundo, potencial polo de turismo com condições únicas de localização e clima, destruída pela degradação política e social

Construtora da família da cineasta Petra Costa está na raiz de roubo denunciado pela Lava Jato

Que a diretora gaste seu dinheiro, mas que se abstenha de tentar pregar moralidade e simular comportamento ético

Imagine Dilma Roussef contestando Einstein em sua Teoria da Relatividade

Hipotética discussão entre a ex-presidente e o físico seria tão incabível pela diferença mental entre ambos quanto o é entre Glenn/Miranda e Moro/Dallagnol [caption id="attachment_235926" align="alignnone" width="620"] Einstein, Dilma, Moro e Glenn | Fotos: Agência Brasil e reprodução[/caption] Há uma enorme polêmica quanto à atividade, no Brasil, do “jornalista” Glenn Greenwald. Seus defensores são o ministro do Supremo Gilmar Mendes e os partidos de esquerda, a começar pelo PSOL, onde é suplente de deputado (ora em exercício) o parceiro de Glenn, David Miranda (os dois vivem uma união homossexual). E existem outros aliados de Glenn: todo um leque de jornalistas de esquerda, principalmente os interessados em prejudicar o ministro Sergio Moro, os procuradores curitibanos da Lava-Jato e a operação como um todo. É até compreensível que o “jornalista”, seu parceiro e o partido a que são ligados tentem, a todo custo, desconstruir o ministro Sergio Moro. Afinal, foi ele quem, como juiz e após décadas de elevada corrupção de empreiteiros e políticos associados, teve a coragem e a competência de lançar luz sobre o assunto. Foi ele quem teve a capacidade de condenar figurões à cadeia e recuperar quantias assombrosas de dinheiro público roubado. E em o fazendo, ainda que não fosse essa a sua intenção, Moro atingiu fundo a esquerda brasileira, que esteve no comando da corrupção desde o governo Fernando Henrique. Atingindo-a, atingiu o PSOL de Glenn, David Miranda e seus companheiros aproveitadores. Atingiu quase toda a esquerda brasileira, mesmo a parte dela que não se lambuzou. E essa esquerda supõe que a isso se deve a eleição do presidente Bolsonaro, coisa com que não se conforma, por mais concreta, real e irreversível que seja. Mas vamos lá: Glenn, David Miranda, PSOL e esquerdas têm seu direito democrático de expressão e combate político. E o Brasil tem sido tolerante democraticamente, inclusive com estrangeiros malvistos em seus países, como Glenn e Cesare Battisti. Glenn chegou mesmo a obter a adoção de duas crianças brasileiras, sem uma verificação mais extensa de seus antecedentes. Ocorre que o debate político deve se sujeitar a certas regras éticas, em respeito à verdade e à própria sociedade democrática. Aliás, qualquer discussão, seja política, jurídica, religiosa ou científica, para adquirir validade, deve se processar entre contendores de porte equivalente, em conhecimento e em comportamento. Sem esse equilíbrio, o contraditório fica comprometido, e deixa de ser um diálogo sobre o mesmo objeto. Quando muito passa a ser um par de monólogos, cada qual expressando sua visão sobre diferentes objetos. Ou passa a ser uma simulação, onde um lado busca o verdadeiro e outro, a desinformação, como forma de empalmar a vitória.

Diálogo

Imagine o leitor um diálogo entre Dilma e Einstein, sobre a Teoria da Relatividade.  Levaria a algum lugar, além do ridículo? Existe termo de comparação entre a capacidade cerebral de uma e do outro? E aqui cabem algumas considerações, sobre esse duelo, que de certa forma travam, de um lado Glenn Greenwald e David Miranda, representando uma constelação de esquerda, e de outro Sérgio Moro e seus ex-companheiros de Curitiba, representando os que lutam contra a corrupção, e onde o tema é a ética da operação Lava-Jato. Há um ingrediente importante a considerar, até aqui esquecido. O jornalista Oswaldo Eustáquio, do jornal Agora Paraná, afirma em alentada reportagem, publicada em agosto do ano passado, que Glenn Greenwald é (ou foi) empresário do setor pornográfico gay, nos EUA, e teria inclusive atuado no ramo aqui no Brasil. Mais grave ainda, afirma que David Miranda teria sido, a uma só vez, garoto de programa, isto é, prostituto, e traficante de drogas no submundo carioca. A reportagem é complementada com depoimentos de pessoas desse submundo, que teriam convivido com David Miranda à época, entre 2004 e 2008. Este teria inclusive aliciado rapazes das favelas cariocas para os filmes pornográficos gay de Glenn Greenwald. Teriam os hoje jornalista e deputado se conhecido neste ambiente e passado a parceiros. Ao ler a reportagem, que me pareceu à primeira vista agressivamente mentirosa e caluniosa, esperei que viessem o inevitável desmentido e o consequente processo por difamação. Surpreendentemente, Glenn processou o jornalista paranaense não por tê-lo apontado como explorador de pornografia, mas por ter mentido sobre doença de sua mãe. E confessou sua atividade no “ramo” libidinoso, confirmando ter sido sócio de uma produtora de filmes pornográficos, a Hairy Jocks e dono de outra, a Hairystuds.  Aqui, e nisso não houve surpresa, a imprensa fez-se de desconhecida, e em nenhum momento censurou o jornalista por exercer tão elevada e edificante atividade. E quanto a David Miranda, sua resposta tem sido o mais absoluto silêncio quanto às pesadas acusações do jornalista Oswaldo Eustáquio. Silêncio que já dura meio ano. Quem cala consente? Os ditados populares costumam guardar muita sabedoria, e não há razão para que David Miranda se cale. A serem mentirosas as imputações, David tem à sua disposição, a qualquer momento, a tribuna da Câmara dos Deputados. Afinal, é hoje o ocupante da cadeira de Jean Willys, que lhe foi cedida sabe-se lá por quais razões ou negociações. Ao que me consta, o agora deputado nunca a usou para se defender. E muito mais que isso, David tem a simpatia da grande maioria da imprensa, que estaria sempre a postos para defende-lo com unhas e dentes, caso inocente. Como para calar-se de forma cúmplice, caso culpado, como parece ser o caso. E há ainda a justiça, que não perdoaria tão graves acusações, falsas fossem.

Jurisprudência

Há longa jurisprudência de jornalistas e políticos pagando caro por acusações levianas, que não puderam provar. Mas perguntará o leitor: o que tem a ver a ex-presidente Dilma, citada lá no título do artigo, ou o cientista Albert Einstein, idem, bem como a Teoria da Relatividade com toda essa questão tão menor e até desagradável? A resposta é que cabe uma comparação: Uma hipotética discussão entre Dilma e Einstein sobre os fundamentos científicos da Teoria da Relatividade seria tão incabível e absurda pela diferença mental dos contendores quanto o é hoje a discussão entre Glenn/Miranda e Moro/Dallagnol sobre os fundamentos éticos da operação Lava-Jato. O abismo mental entre Dilma e Einstein se compara ao abismo moral entre a dupla pornógrafo/garoto de programa e a outra dupla juiz/procurador. A ser verdade, é claro, como os fatos indicam que é, o lodo denunciado pelo jornalista paranaense Oswaldo Eustáquio. Relutamos, leitor, em trazer até aqui esta parte suja da questão. Mas ela anda muito escamoteada pela imprensa em geral. A verdade, bonita ou feia, pertence a todos, não está sendo revelada, e é preciso que seja. E muito mais num caso tão sério para a sociedade brasileira, por envolver a Lava-Jato, e toda sua luta contra o roubo de dinheiro público. Essa luta precisa ter continuidade. Para que não mais se roube tanto do povo brasileiro, e para que se possa recuperar algo ainda, de uma montanha de dinheiro desviado e só em parte devolvido.

A “grande” imprensa não mostra a atuação do ministério da Infraestrutura

Governo enfrentada com sucesso, ou ao menos com grandes possibilidades de sucesso na Economia, na Segurança e na Infraestrutura

Comentando atualidades (portuguesas e brasileiras)

Enquanto em Portugal a milionária Isabel dos Santos se vê enrolada com denúncias, no Brasil a caixa preta está mais preta