Por Irapuan Costa Junior
[caption id="attachment_113269" align="aligncenter" width="620"] Supercomputador Tupã: mais falha do que acerta[/caption]
Os operadores do supercomputador Tupã, funcionários do Centro de Previsão do Tempo e Meteorologia (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), estão reclamando da obsolescência da máquina. Precisam de uma mais moderna, alegam. Que custaria algo como R$ 120 milhões. Proponho solução mais econômica, e ao que me parece, mais eficiente: contratar, nas 27 unidades da Federação, quatro ribeirinhos em cada unidade. Um capiau em cada ponto cardeal de cada Estado.
Eles ficariam encarregados de observar os sinais da natureza, que conhecem desde crianças e avisar ao escritório central do Instituto suas previsões. Garanto que teríamos boletins de previsão meteorológica muito mais precisos. O supercomputador do Inpe erra demais. Principalmente no prever as chuvas em setembro, outubro e novembro, nas zonas de plantio interioranas, onde as previsões são mais necessárias. Nos meses mais chuvosos, dezembro, janeiro e fevereiro, é fácil prever. Nem é preciso computador. Esse Tupã é um incompetente.
[caption id="attachment_113270" align="aligncenter" width="620"] Raúl Castro: Brasil vai sofrer calote?[/caption]
O governo comunista de Cuba ainda não engoliu o impedimento de sua benfeitora e companheira de credo Dilma Rousseff. Retirou sua embaixadora de Brasília e não mais a devolveu. Não deu o agrément, por três vezes pedido, para o novo embaixador brasileiro em Havana, Frederico Duque Estrada.
A atitude quase corresponde a um rompimento diplomático. E nosso dinheiro, aplicado em obras cubanas (principalmente o Porto de Mariel) ou subtraído aos médicos cubanos do programa Mais Médicos, e entregue à ditadura da ilha, poderia ter tido melhor destino, aqui em nossa Saúde, por exemplo.
O presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Goiás (Aprosoja), Bartolomeu Braz Pereira, em recente entrevista a uma rádio local, falou longamente sobre a insegurança no campo. O produtor rural, que já sofria com assaltos armados para roubo de máquinas e roubo de gado, agora, na safra, enfrenta outro desafio: o roubo de adubos e defensivos, produtos bastante caros. Bandidos armados rendem empregados das fazendas — e donos, se estiverem no local do assalto — e carregam caminhões com esses produtos, deixando as vítimas presas em cômodos trancados ou amarradas, não raro espancadas. Como o Estatuto do Desarmamento torna muito difícil a aquisição de armas, ficam os trabalhadores à mercê dos bandidos, tranquilos e confiantes em não encontrar resistência. Além disso, o socorro policial, que já é precário nas cidades, é quase inexistente no campo. As Patrulhas Rurais, que contam com policiais dedicados e de boa vontade, são escassas. Uma viatura, por vezes, deve atender cinco municípios. Não é difícil para os marginais localizá-las e promover seus ataques em lugares delas distantes, tornando impossível o socorro. Resto do entulho petista – e de outras esquerdas — o Estatuto do Desarmamento foi criado como ferramenta de controle social, para nos tornar mais inermes e submissos ao Estado. Agravou a insegurança, como mostram as estatísticas de crescente violência. Um aviso ao leitor: se alguém dirigir um veículo e nele estiver uma arma, o condutor flagrado numa blitz policial, estará por definição condenado por porte ilegal de arma, ainda que não saiba que a arma se encontra no veículo. Se o leitor adquirir uma casa, o antigo proprietário tiver esquecido uma arma no forro da residência e ela for encontrada, será automaticamente condenado por posse ilegal de arma, mesmo não sabendo de sua existência. Condenação de inocentes, havia no Código Penal Soviético. Agora há também no Brasil, graças ao Estatuto do Desarmamento.
[caption id="attachment_113267" align="aligncenter" width="620"] Luiz Carlos Cancellier: o reitor era inocente?[/caption]
É absolutamente necessário que se esclareça o envolvimento (ou não) do reitor da Universidade de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier de Oliva, no desvio de recursos objeto da operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal.
Luiz Carlos se matou após ser algemado e preso em casa, e passar dois dias na prisão. Se inocente, seu desafeto e acusador, Rodolfo Hickel do Prado, a delegada Érika Mialik Marena, que pediu e supervisionou a prisão, o procurador André Bertuol que a avalizou e a juíza Juliana Cassol que a decretou, terão que ser pesadamente responsabilizados. Só bandidos defendem a impunidade. Mas tornar réu um inocente, prendê-lo e humilhá-lo com fundamento apenas na palavra de um delator (em geral, um bandido), é inaceitável no Estado de Direito.

[caption id="attachment_113268" align="aligncenter" width="620"] Stálin: o homem que mandou matar 30 milhões de soviéticos[/caption]
A revolução soviética completou um século em outubro (1917-2017). O regime, implantado na Rússia e fortalecido pela vitória da União Soviética sobre o nazismo, ao lado dos Estados Unidos e Inglaterra, estendeu-se pelo Leste Europeu, onde vigeu durante a segunda metade do século 20. Cerca de 200 milhões de pessoas viveram sob ele, até que o efeito dominó da queda do Muro de Berlim as libertasse — e esse é o verbo apropriado. Esperavam-se vastas comemorações do centenário comunista, principalmente na antiga União Soviética.
Afinal, o comunismo governou metade do mundo dito desenvolvido, e pretendia se estender por todo o globo. O que vimos acontecer? Uma comemoração de 5 mil pessoas em toda a antiga URSS. Pouco mais de dois milésimos por cento da população. Número irrisório, desprezível. Há mais admiradores do regime comunista na universidade brasileira. Ou na Imprensa deste nosso país tropical. É preciso não ter vivido sob o comunismo para ser comunista.

É provável que o petista seja afastado do páreo pela Justiça, o que fortalecerá os políticos de centro e um de direita

Num bairro de Goiânia, em que as matas foram preservadas, é possível encontrar vários tipos de animais

Não há prova alguma de que desarmar a população reduz a violência. A principal batalha tem de ser o desarmamento dos criminosos

A Portaria 1.129 sugere apenas que os produtores rurais devem ser tratados com respeito pelo Estado

O programa Mais Médicos, ou Mais Ditadura, se tornou mais um instrumento do governo do PT para dar sobrevida à ditadura da família de Raúl Castro

Renan Calheiros, Orlando Silva, Luciano Coutinho, José Gabrielli e Rose Noronha: o que explica a blindagem do quinteto? Com a palavra magistrados e procuradores de justiça

Apesar de omissões, livro de Sergio Ramirez, “Adiós Muchachos”, revela as entranhas da ditadura de Daniel Ortega

Festa de São Paulo é bancada pela iniciativa privada e 1 milhão de pessoas participam dela. A festa do Rio Grande do Sul é bancada pelo governo

Aqui, onde há superabundância de direitos, absurdamente suprimiu-se um direito, o da legítima defesa

Procurador Rodrigo Janot está preocupado com 500 mil reais que seriam direcionados ao presidente Michel Temer, mas não dá importância aos bilhões “emprestados” aos empresários Joesley Batista e Marcelo Odebrecht