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No levantamento Fortiori/Jornal Opção, Marconi manteve os 38% da pesquisa anterior, seguido de Iris Rezende, com 26% das intenções de voto

Ao lado do caixão, a viúva Renata Campos permaneceu serena, próximo aos filhos

[caption id="attachment_10839" align="alignright" width="620"] Candidatos ao governo estadual cumprem agenda neste domingo| Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption]
Antônio Gomide (PT)
9h30: Entrevista a rádio em Padre Bernardo
10h: Caminhada no Comércio, em Padre Bernardo
Iris Rezende (PMDB)
Participa de reunião e de gravação com a equipe de marketing
Marconi Perillo (PSDB)
08h30: Carreata em Formosa
10h30: Reunião com candidata a deputada estadual Lêda Borges em Valparaíso
13h30: Reunião política em Padre Bernardo
16h: Carreata em Santo Antônio do Descoberto
20h: Inauguração do comitê da candidata a deputada federal Flávia Moraes em Trindade
Marta Jane (PCB)
14h: Encontro com advogadosque defendem a participação de todos os candidatos nos debates de televisão e rádio
20h: Entrevista na TV Capital
Vanderlan Cardoso (PSB)
Cancelada
Weslei Garcia (Psol)
14h: Reunião com os candidatos proporcionais em Goiânia
22h: Entrevista ao programa Polithéia, na Fonte TV

A intenção é acompanhar o caso de perto para verificar possível impacto dessas negociações para os consumidores

A relação de Eduardo Campos com o povo pernambucano, e em especial o recifense, fez da tragédia em Santos um luto coletivo. A dor das pessoas pode ser percebida em vários cantos da capital

Seu nome enfrentava certa resistência por ser recém-filiada ao partido, onde ingressou depois de não conseguir a homologação do Rede Sustentabilidade
Série de fatos implica o marketing de governadoriáveis do PMDB e PSB para uma possível compra de perfis de usuários de rede social, com o objetivo de inflar as respectivas fan pages. Ato fere legislação eleitoral e, se comprovado, é passível de multa
A liberação dos corpos depende agora de um atestado de óbito que será emitido em Santos

O garoto teria seu braço amputado pouco tempo depois em decorrência do ataque de um tigre. Imagens contradizem versão do pai sobre o incidente

Deputado que carrega o favoritismo na disputa pelo Senado elogia Iris Rezende e diz que, se eleito, pretende conduzir o debate na nova Casa

Governo estadual nem conseguiu colocar em serviço aparelho de raios-X que custou R$ 2,3 milhões e que faz falta à população
Gilson Cavalcante
A declaração, em tom de crítica e denúncia, é da senadora Kátia Abreu (PMDB), feita no dia 13, durante visita ao Hospital Regional de Gurupi. “Nós precisamos e vamos resgatar nosso Estado”, enfatizou a candidata à reeleição.
“É de causar profunda indignação o desrespeito que esta atual administração estadual está fazendo com a vida das famílias de Gurupi e de todo o Tocantins. Estão brincando com a vida de todos. Enquanto passaram quatro anos fazendo campanha eleitoral dentro do Palácio Araguaia, esqueceram de cuidar de nossa gente”, acrescentou ela.
Kátia Abreu assumiu o compromisso, caso seja reeleita, de junto com Marcelo Miranda (PMDB) investir pesado no setor da saúde. A senadora percorreu todos os corredores, salas e leitos do hospital, onde fez questão de saber se os equipamentos adquiridos, por meio de emendas parlamentares de sua autoria, estão sendo utilizados e trazendo benefícios para a população.
A sua indignação aumentou quando constatou que o aparelho de tomografia, adquirido em 2010, juntamente com o aparelho de Raio X, no valor de R$ 2,3 milhão, não foi usado uma única vez. “É revoltante. O povo precisa, nós conseguimos viabilizar através de recursos do governo federal e a atual gestão não tem competência nem boa vontade para colocar em uso”, destacou a senadora.
Kátia Abreu também visitou a ala onde oito leitos de UTI foram fechados por falta de médicos plantonistas. No setor, era visível a indignação dos próprios servidores do hospital, que declararam à senadora que esta situação de completo caos é permanente no hospital. A maioria destes colaboradores fez questão de perguntar quando o Hospital Geral de Gurupi (HGG) terá suas obras iniciadas, uma vez que sabem que os recursos já estão disponíveis no banco.
A senadora falou que depende apenas de o governo querer e ter competência administrativa para tanto. “O governo estadual optou por não construir o HGG, que já possui recursos da ordem de R$ 41 milhões garantidos há três anos. É uma grande injustiça que se está fazendo com a população não só de Gurupi, mas de toda a região Sul do Estado.”

Tucano chega a 46,5% dos votos válidos. Iris apresenta variação negativa de quase 2 pontos. Governador também lidera todas as simulações de 2º turno. Governo do Estado tem aprovação de 47% dos eleitores e desaprovação de 21%. Na disputa pelo Senado, Caiado mantém liderança com folga, mas volta a apresentar variação negativa pela segunda vez consecutiva. Presidente Dilma Roussef amplia vantagem sobre Aécio Neves

[caption id="attachment_10696" align="alignleft" width="620"] Frederici Jayme: "Iris fala que saí do partido para ficar no TCE, como se esquecesse que para ser conselheiro não é permitido ser filiado [a partido político], e depois que saí do TCE, a pedido dele, retornei ao meu partido de origem” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás e ex-deputado Frederico Jayme (PMDB) diz que o candidato do PMDB a governador do Estado, Iris Rezende, tem o hábito de “atacar” os adversários, mas não aceita discutir a origem de seu “farto patrimônio”. “Se a origem é honesta, por que não apresentar os dados ao eleitorado. Poderia dizer assim: ‘Antes de 1983, eu tinha isto e agora tenho isto’. Não entendo também o motivo de Iris ter recorrido à Justiça para evitar a quebra de seu sigilo bancário. O que o ex-prefeito de Goiânia está escondendo? Informações precisas sobre o contrato com a Qualix e seu faturamento na prefeitura também são bem-vindas.”
Frederico diz que há políticos que, de repente, aparecem com aviões, mas sem explicar como o comprou. “Será que o político vendeu um bem tão valioso assim para conseguir adquirir um avião caríssimo?"
Na opinião do ex-deputado, Iris vai, “mais uma vez, derrotar o PMDB. Ele não tem um projeto partidário — joga sempre para si e para sua família. Uma vez, na inauguração de um comitê de Thiago Peixoto, pediu votos para sua mulher, Iris Araújo, de quem os peemedebistas, em peso, não gostam”.
O PMDB, frisa Frederico, nunca esteve tão desunido. “Iris é um elemento da discórdia. Metade do PMDB está apoiando a reeleição do governador Marconi Perillo. Eu faço contatos com peemedebistas de todo o Estado, o que Iris não faz, pois mal sai de seu escritório, e sei que há uma rejeição profunda ao político mais superado de Goiás. Posso dizer que outros peemedebistas vão abandonar a campanha de Iris, nos próximos dias. Alguns não vão revelar sua decisão para não serem perseguidos. O curioso é que Marconi une mais o PMDB do que Iris. O PMDB não acredita em Iris, o puxador de tapete inveterado. É sua grande arte. Goiás precisa criar a Associação das Vítimas de Iris (Aviris). Henrique Meirelles, Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi são ‘integrantes’ da Aviris.”
Em recente conversa com Júnior Friboi, Frederico ouviu que o empresário liberou seus aliados para apoiar Marconi. “Júnior não quer, em nenhuma hipótese, uma vitória de Iris. Ele pode ficar ligeiramente afastado do processo, mas torce pela vitória de Marconi.”
Ante o esvaziamento da campanha de Iris, “por falta de motivação”, Frederico afirma que “Marconi deve ser reeleito no primeiro turno”.
No caso de derrota de Iris, o que acontecerá com o PMDB? “A derrota de Iris pode resultar, mesmo no curto prazo, numa vitória do PMDB, que vai se livrar de um líder castrador dos novos líderes. Iris representa um desastre para o partido e seus integrantes”, assinala Frederico. “O partido, com Iris fora do comando, vai passar por uma reestruturação, uma glasnost, uma espécie de desinfecção. O partido vai se tornar mais aberto, democrático. Maguito Vilela, Júnior Friboi, Gilberto Naves, entre outros, poderão participar ativamente da vida do partidária.”

[caption id="attachment_12965" align="alignleft" width="620"] Iris Rezende e Vanderlan Cardoso: os dois políticos podem terçar forças na eleição de 2016 pelo comando da Prefeitura de Goiás l Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Não há outras palavras justas, diria Flaubert: é prematuro discutir a eleição para a Prefeitura de Goiânia, a de 2016, com a campanha política de 2014 ainda em andamento.Entretanto, como os políticos projetam cenários, numa tentativa às vezes vã de sondar o inescrutável futuro, o jornalismo tem o direito (e o dever) de especular e, ao mesmo tempo, apresentar aquilo que se expõe nos bastidores. Recentemente, numa conversa entre um petista, que se quer irista, e um peemedebista, igualmente irista, um repórter do Jornal Opção colheu uma história que merece registro. Os jovens iristas, depois de falar mais do governador Marconi Perillo, disseram que, em conversas privadas, Iris Rezende admite que, se perder mais uma vez para o tucano-chefe, deverá disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016, quando terá 83 anos. Sua tese: o prefeito Paulo Garcia, mesmo que recupere sua administração, possivelmente não terá tempo para reconstruir a imagem pessoal e, assim, terá dificuldade para fazer o sucessor. Por isso, o PMDB, que não morre de amores pelo PT, deve lançar candidato a prefeito.
Segundo os iristas, Iris também teria admitido que, se não for candidato, pode bancar sua mulher, Iris Araújo, ou uma de suas filhas, possivelmente Ana Paula Rezende, para a disputa da Prefeitura de Goiânia.
Agora, observe-se o nexo da disputa de 2014 com a de 2016. Se for derrotado em 2014 e não disputar eleição em 2016, Iris perderá o controle do PMDB para outras forças políticas, revigoradas pelo discurso de que o partido precisa abrir espaço para o “novo”. Para tentar se manter como a “oposição” mais sólida, o PMDB deve lançar candidato a prefeito. Noutro campo da oposição, no PSB, especula-se que, como tende a perder a eleição para governador, Vanderlan Cardoso vai disputar a Prefeitura de Goiânia. Esta possibilidade pode excluir uma aliança entre Iris e Vanderlan num provável segundo turno para o governo do Estado. E pode favorecer uma aliança do segundo com o governador Marconi Perillo. Claro, são hipóteses.

[caption id="attachment_12961" align="alignleft" width="300"] Rubens Otoni, Daniel Vilela, Thiago Peixoto, Alexandre Baldy: favoritos[/caption]
O Jornal Opção conversou com líderes de oito partidos e todos disseram: para deputado federal, a guerra não ocorre entre governismo e oposição, e sim na base do governador Marconi Perillo. Avalia-se que o PMDB faz 3 deputados, o Solidariedade 1 e o PT 2. Sobram 11 vagas — disputadas a ferro e fogo por candidatos que apoiam o tucano-chefe. Publicamos a lista sugerida pelos líderes. Não se trata de pesquisa e esclarecemos que surpresas sempre acontecem. Não é uma lista com 17 e sim com 25 nomes que têm presença forte no jogo:
Alexandre Baldy, Antônio Faleiros, Célio Silveira, Daniel Vilela, Eurípedes Júnior, Fábio Sousa, Gilvan Máximo, Giuseppe Vecci, Heuler Cruvinel, Iris Araújo, João Campos, José Mário Schreiner, Jovair Arantes, Lucas Vergílio, Magda Mofatto, Marcos Abrão, Olavo Noleto, Paulo do Valle, Pedro Chaves, Roberto Balestra, Rubens Otoni, Sandes Júnior, Thiago Peixoto, Valdir Soares e Valdivino Oliveira.