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Iris Rezende quer apoiar Caiado para o governo, pode bancar Maguito e descarta Daniel Vilela

Maguito Vilela não é o candidato ao governo dos sonhos do irismo, mas o prefeito de Goiânia só não aceita Daniel Vilela

“Dívida de 270 milhões não vai inviabilizar minha gestão”, afirma Roberto Naves

“O carro, que estava atolado, já está andando. Nossa gestão prima pela eficiência

Horário de verão termina neste domingo; relógios devem ser atrasados em uma hora

Medida para economia no consumo de energia elétrica no horário de pico é vigente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste

“Daniel Vilela quer Lúcia Vânia e Marcos Abrão no seu palanque em 2018”, diz José Nelto

O deputado estadual afirma que Daniel Vilela quer atrair também o deputado Waldir Soares e o ex-deputado Vilmar Rocha

Se TCU liberar acordo, a duplicação da BR-153 pode sair do papel

Uma empresa e um fundo financeiro americano querem tocar a obra, mas querem zerar o contrato

Cartas

“Qual língua nos aproxima mais do verdadeiro entendimento do universo?”

DURVAL ARAÚJO A tese lembrada por Anderson Fonseca em artigo para o “Opção Cultural” [“A realidade é uma criação da palavra”] tem a ver com uma linha de pensamento denominada “Realismo dependente do Modelo”. Hawking e Mlodinow dissertam sobre isso em “The Grand Design” (“O Grande Projeto”). Veja por exemplo, os dois principais modelos do universo: o geocêntrico e o heliocêntrico. Com o primeiro modelo, que fixa a Terra no centro, é possível descrever e prever as posições dos planetas no céu com boa precisão. Com o segundo modelo, que fixa o sol no centro, de igual modo justificamos e predizemos os fenômenos celestes. Ambos os modelos funcionam e concordam, cada qual a seu modo, com as observações astronômicas sobre planetas e astros. Se correto é aquilo que está de acordo com as observações, então não se pode dizer que nenhum dos modelos está errado. Mas qual é o que fornece a imagem real do universo? O que você escolher será o real. Não existe uma realidade independente de um modelo, como não existe uma realidade independente da linguagem. Basta dizer, que não existe realidade que independe da linguagem, pois um modelo matemático é uma linguagem. Não obstante, se adotarmos um postulado metafísico apresentado por Newton nos seus “Principia” que dita que “a natureza não faz nada em vão, ao passo que, com muitas coisas, faz-se em vão o que se pode fazer com poucas. A natureza ama a simplicidade e não superabunda em causas supérfluas”, poderemos a partir dele decidir qual modelo constitui a realidade da natureza. Compare os dois modelos, seus desenhos, ambos são compatíveis com as observações, mas o geocêntrico é extravagante (encerra muitas hipóteses), ao passo que o heliocêntrico é sucinto (encerra bem menos hipóteses). Tendo em vista o postulado metafísico citado, diremos que o modelo heliocêntrico corresponde à verdadeira imagem do universo, pois “a natureza é simples”, e como tal, deve ser descrita por um princípio igualmente simples. Podemos, então, nos perguntar – considerando as várias línguas diferentes, umas mais complexas que outras: será que a língua mais sucinta e econômica seria também aquela que nos aproximasse do verdadeiro entendimento do universo? [“A realidade é uma criação da palavra”, Opção Cultural, Jornal Opção Online]

“O filme ‘A Chegada’ é mais desafiador que ‘Interestelar’”

PHILIPPE SARTIN “Interestelar” pode ser mais impressionante de um ponto de vista narrativo, mas as pequenas explicações (como – e é só um exemplo – num momento em que duas personagens com um razoável conhecimento de Física descrevem um para outro os elementos da explicação da relatividade) tornam a trama um tanto didática. Pelo menos nesse ponto, acredito que “A Chegada” seja um pouco mais cru e, em certo sentido, mais desafiador. [“A Chegada só é interessante do ponto de vista linguístico”, Opção Cultural, Jornal Opção 2168]

“Uma intromissão menor do Estado nas liberdades individuais”

JOÃO PAULO LOPES TITO Disciplina é liberdade. E liberdade é responsabilidade. Isso daí denota uma intromissão menor do Estado nas liberdades individuais. Talvez a cultura, educação e senso crítico dos franceses possibilite esse tipo de medida. Por aqui, as discussões geralmente se estagnam nas redes sociais, infelizmente. [“França autoriza exibição de filmes com cenas de sexo explícito para menores de 18 anos”, Opção Cultural, Jornal Opção 2169] João Paulo Lopes Tito é advogado, servidor do TJ-GO e estudante de Cinema.

“Na expectativa pela volta de um jornal independente”

EDUARDO DAVID Fui leitor e assinante do JB durante muitos anos. Estou na expectativa pela volta impressa de um jornal independente como sempre foi.

“Retorno que é um bem à alma brasileira”

IVAN CARNEIRO GOMES Eu também fui repórter e redator do JB na sucursal de Porto Alegre. Um grande jornal com uma fantástica história. Seu retorno fará bem à alma brasileira!

“Bela reportagem com um ex-oficial da FEB”

DURVAL JUNIOR Bela reportagem com um entrevistado raro: um ex-oficial da FEB, ainda vivo e lúcido. Apenas uma observação: o U-507 jamais recebeu “ordem de atacar os navios brasileiros”. Tal iniciativa coube a seu capitão, Harro Schacht. O U-507 era um “lobo solitário”, pois os outros dez submarinos a que se refere o entrevistado faziam parte da “Operação Brasil”, abortada dias depois de desencadeada, em julho de 1942. [“Waldyr O’Dwyer: o relato de um oficial do Exército sobre a participação brasileira na 2ª Guerra Mundial”, Jornal Opção 2168]

“Não acredito em golpe militar, mas o cenário é preocupante”

TALMON PINHEIRO LIMA Raul Jungmann [ministro da Defesa] é um dos grandes quadros políticos brasileiros. Pessoa certa no lugar certo. Se ele externa tal preocupação com um cenário de futuro institucional incerto é algo a se preocupar, principalmente considerando o que estamos presenciando Brasil afora (Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Espírito Santo), onde as Forças Armadas foram convocadas para garantir a lei e evitar uma comoção pública. O recado foi dado. Mas não acredito em golpe, intervenção militar ou algo similar. Já passamos desse tempo. [“‘Militares temem que a irresolução da crise e seu agravamento os tire dos quartéis’, diz ministro”, Jornal Opção Online] Talmon Pinheiro Lima é advogado.

“A maioria favorável à intervenção militar não viveu aquela época”

LUIZ AUGUSTO PARANHOS SAMPAIO Sofri muito em 1963 e 1964. Há muita gente dando palpite e ainda estava “mamando” naquela época. São passados mais de 50 anos de minha prisão e sei o que é um período de exceção. Muitos há que falam besteiras sem que saibam o que vem a ser uma ditadura. A maioria, tenho certeza, dos que opinam não viveram, não sabem nada e dizem algo por ouvir dizer. Não sabem, por exemplo, o que é ficar se escondendo em chácara fora de Goiânia para não ser preso, mesmo não sendo comunista. Apenas, respondendo a inquérito militar (os IPMS) porque tinha e proferia conferências, discursos e dava aulas abordando problemas nacionais. Esses “babacas” que opinam favoravelmente ao intervencionismo não viveram aquela época. Não sabem de nada, nada mesmo. Daí, não entrar nessas discussões com pessoas que nasceram após o golpe ou, então, que estavam ainda mamando ou fazendo xixi na cama. Temos, sim, de apoiar essa limpeza na política. Diferente, no entanto, é ficar desejando, sem conhecimento, uma intervenção militar. Luiz Augusto Paranhos Sampaio é escritor e advogado.

“O recado está dado pelas Forças Armadas”

GILBERTO MARINHO O recado está dado: as Forças Armadas estão atentas ao cenário político-econômico nacional e, sem qualquer sombra de dúvida, vão cumprir a sua missão constitucional – quando for preciso e no momento que for preciso. Gilberto Marinho é jornalista

Goiânia pode ganhar nova rodoviária. Atual shopping-rodoviária ficaria apenas como centro de compras

[caption id="attachment_16476" align="aligncenter" width="620"] Rodoviária de Goiânia[/caption] O intenso tráfego da Rua 44 e de outras ruas, além do, no domingo, congestionamento da Feira Hippie — mais industrial do que hippie (e até chinesa) — , pode provocar a mudança da rodoviária para outra área da cidade. O debate existe, um projeto está sendo articulado. A empresa que cuida do shopping prefere manter a rodoviária no mesmo local, porque atrai público diariamente. Mas quem usa ônibus interestadual — tanto passageiros quanto motoristas, além dos donos das empresas — gostaria de uma rodoviária num local mais tranquilo. Sem a rodoviária, o trânsito também diminuiria na região, possivelmente facilitando o comércio.

Composição da chapa de José Eliton pode evitar divisão da base aliada

[caption id="attachment_87561" align="aligncenter" width="620"] José Eliton, Wilder Morais e Thiago Peixoto | Fotos: André Saddi/ reprodução[/caption] O vice de José Eliton, que será candidato a governador pelo PSDB em 2018, tende a ser do PSD ou do PP. Se for do primeiro, será o deputado federal Thiago Peixoto. Se for do segundo, será o senador Wilder Morais. Se Wilder Morais aceitar a vice (ou a suplência do governador Marconi Perillo), resolve ao menos um problema: fica mantida a vaga da senadora Lúcia Vânia (PSB) para a disputa da reeleição ou então abre-se a vaga para Vilmar Rocha (PSD) disputar o Senado, ao lado do governador Marconi Perillo. Entretanto, se o vice for Thiago Peixoto, a tendência é que a chapa para senador tenha Marconi Perillo (PSDB) e Wilder Morais (PP) ou Lúcia Vânia (PSB).

Vanderlan Cardoso, cotado para ser vice de José Eliton, prefere disputar mandato de deputado federal

[caption id="attachment_75071" align="aligncenter" width="620"] Thiago Peixoto, Marconi Perillo, Vanderlan Cardoso e José Eliton, em 2016[/caption] Cotado para ser vice de Jose Eliton na chapa para o governo em 2018, Vanderlan Cardoso deve ser candidato a deputado federal pelo PSB. O empresário prefere compor com a base do governador Marconi Perillo (tem sido mencionado também como possível suplente do tucano, que deve ser candidato a senador). Porém, se Lúcia Vânia for candidata a governadora, deve acompanhá-la, inclusive, se necessário, fazendo parte da chapa majoritária.

Álvaro Guimarães entra no páreo para disputar CCJ com Gustavo Sebba e Simeyzon Silveira

Álvaro Guimarães (PR), Simeyzon Silveira (PSC) e Gustavo Sebba (PSDB): sem consenso, os três deverão ir para a disputa. O terceiro, bancado pelo colega Jean Carlo (PHS) e vários parlamentes, é o favorito. Frise-se que pertence ao PSDB, o que tem maior representação na CCJ. O primeiro tem o apoio da deputada federal Magda Mofatto, mas falta-lhe o apoio mais importante: o de seus pares. O segundo é bancado pelo empresário Vanderlan Cardoso, mas enfrenta a resistência de vários deputados.

Twitter da Prefeitura de Goiânia pode ser usado para promoção pessoal?

[caption id="attachment_87554" align="aligncenter" width="620"] Tuítes exaltando a primeira-dama da capital[/caption] De um promotor de justiça aposentado: “Não sei o que acham os representantes do Ministério Público e os juízes da área eleitoral, mas o Twitter oficial da Prefeitura se Goiânia está se tornando palco para promover a primeira-dama Íris Araújo?”. O prefeito Iris Rezende, como não entende nada de informática, nem fica sabendo o que está acontecendo.

A canalhice política contra Goiás

Em delação premiada, o ex-senador petista Delcídio do Amaral admitiu que a CPI do Cachoeira foi incentivada por Lula como vingança contra lideranças goianas

Júlio da Retífica e Vanuza Valadares vão terçar forças pelo eleitorado do Norte de Goiás

[caption id="attachment_87550" align="aligncenter" width="620"] Vanuza Valadares e Júlio da Retífica | Fotos: reprodução/ André Costa[/caption] Os dois grandes nomes do Norte de Goiás para deputado estadual são Júlio da Retífica (PSDB), bancado pelo deputado federal Jovair Arantes (PTB), e Vanuza Valadares (mulher do ex-prefeito de Porangatu Eronildo Valadares), do PMDB, bancada por José Nelto (PMDB), que será candidato a deputado federal em 2018.

Missão do governo de Michel Temer e dos próximos é e será remover o entulho petista

O Brasil vai levar anos para acabar com o Estado dentro do Estado criado pelo PT de Luiz Inácio Lula da Silva. Não será fácil, mas é uma missão urgente e incontornável que o país tem pela frente

Será que Trump entendeu?

Discurso confuso do presidente ame­ricano mostra que ele sabe pouco do que se passa no Oriente Médio [caption id="attachment_87546" align="alignleft" width="620"] Trump para Netanyahu: “Eu vejo dois Estados ou um Estado, e eu vou gostar ain­da mais daquele que as duas partes acharem melhor” | Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais[/caption] Não foi exatamente o que Albert Eins­tein tinha em men­te, mas na quarta-feira passada em Washington, o mundo pôde ver uma rara de­monstração de como tudo passa a ser realmente relativo quando o entendimento é superficial. “Eu vejo dois Estados ou um Estado, e eu vou gostar ain­da mais daquele que as duas partes acharem melhor.” A declaração inédita, que muda os rumos da política americana para a solução do conflito entre palestinos e israelenses, é do presidente americano Donald Trump, que na quarta-feira, 15, encontrou-se com primeiro-ministro de Israel Benyamin Netanyahu, que também é seu amigo. O que exatamente ele quis dizer com isso, assim como a teoria de Einstein, é relativo. Durante a conferência com a imprensa na ala leste da Casa Branca, Trump disse também que o amigo “Bibi” terá que conter a expansão dos assentametos nos territórios palestinos. Há um pouco pra tudo nesse discurso desconexo e totalmente confuso do presidente americano para o conflito mais antigo da nossa era. Alguns podem dizer que a intimação pública de Trump para frear as construções na Cisjor­dâ­nia, além do anúncio das concessões que Israel terá de fazer caso um acordo venha a surgir, indicam que a nova administração deverá pressionar o governo de Ne­tan­yahu. Já outros veem as palavras de Trump como o início de uma nova era, e que Israel agora tem “carta branca” para fazer o que quiser nos territórios palestinos. Antes do encontro oficial na Casa Branca, há rumores de que os dois líderes tiveramum “tét a tét” em particular, e que durante essa conversa Netanyahu teria explicado ou pelo menos tentado explicar o conflito, para que Trump pudesse enfim se sentir seguro ao formar uma opinião sobre a disputa interminável entre israelenses e palestinos. Mas quando os dois estavam à frente das câmeras ficou bem claro que Do­nald Trump entende pouca coisa ou quase nada do que se passa no Oriente Médio. En­quanto Ne­tanyahu falava via-se um anfitrião atento mas ao mesmo tempo perdido entre tantos dados e informações que de fato tornam o entendimento do conflito ainda mais complicado, até para o atual homem mais poderoso do mundo, que parece ter compreendido que a disputa entre palestinos e israelenses não é somente uma questão de “business”. Para não complicar ainda mais, Netanyahu, que é um homem inteligente, resolveu explicar a origem da posse da terra para o colega, da mesma forma como por aqui se explica aos americanos: os chineses são chamados de chineses porque são da China. Os japoneses porque são do Japão. E os judeus são chamados judeus porque vieram da Judeia. É claro que não são os conhecimentos do presidente americano sobre o assunto que estavam sendo testados. Suas posições poderão mudar ao longo dos próximos quatro anos. Já o premiê israelense tem um compromisso com país que ele governa. Para Trump, um Estado ou dois, talvez sejam a mesma coisa, já para Israel é uma questão existencial. O governo israelense, cujos diversos membros que fazem parte da ala conservadora e extrema-direita da coalizão, já pensam em anexar toda a Cisjordânia, sabem que se adotarem a decisão de um Estado, terão que garantir a todos os cidadãos, sejam judeus, muçulmanos ou cristãos, os mesmo direitos, e isso seria o fim da ideia do sionismo. Um primeiro-ministro que insiste que os palestinos reconheçam Israel como a nação dos judeus em um futuro acordo de paz, não pode ao mesmo tempo trabalhar com a ideia de apenas um Estado para dois povos. Não faz sentido. Netanyahu recebeu de Trump todo o apoio que precisa para, a partir de agora, empreender qualquer tipo de política que possa levar a um acordo. O presidente americano já não é mais o “osso duro” chamado Obama, que ele teve que roer, por longos oito anos. O caminho está livre, de agora em diante a responsabilidade está totalmente em suas mãos. Se ele se render à extrema-direita, que é a base que garante a política para os assentamentos, e à ideia de anexação, estará dando um golpe mortal na “solução para dois Estados”, o que pode levar Israel direto para o abismo ou para caminhos perigosos e desconhecidos. l