Pré-candidato a governador, o deputado federal avalia que uma chapa majoritária encorpada será capaz de derrotar o governismo

Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Um dos pré-candidatos a governador de Goiás em 2018 pelo PMDB, o deputado federal Daniel Vilela diz que está observando o quadro político com interesse. “Não vamos forçar a barra, vamos respeitar as posições políticas e o tempo de cada um. Mas o fato é que nós queremos o apoio daqueles que, parece evidente, estão sendo excluídos e, até, expurgados da chamada base governista. A senadora Lúcia Vânia (PSB), o deputado federal Jovair Arantes (PTB) e o ex-deputado federal Vilmar Rocha (PSD) certamente não terão espaço na chapa majoritária, pois o governo fechou com o senador Wilder Morais (PP). Certamente que vou conversar com os três políticos, se quiserem, neste momento, dialogar a respeito de 2018.”

Daniel Vilela sugere que a conquista de novos aliados, com a consequente divisão da base governista, é importante para o seu projeto político. Porém, enquanto não firma acordos com os nomes citados acima, amplia o diálogo com o PT do vereador Antônio Gomide, de Anápolis, e do deputado Luis Cesar Bueno.

Quanto ao senador Ronaldo Caiado, do DEM, Daniel Vilela diz que vai tentar manter o diálogo aberto. “Mas, para que o diálogo seja o mais franco possível, é preciso entender que o PMDB, dadas sua história e sua estrutura em todo o Estado, terá candidato a governador — que poderá ser eu ou outro. Portanto, não podemos dizer ao senador que vamos apoiá-lo — se temos pré-candidatos consistentes.”

O parlamentar assinala que, numa disputa pelo governo do Estado, gostaria de ter o apoio de Ronaldo Caiado, que é, frisa, “um político qualificado, que acrescenta muito a qualquer projeto político”. No momento, porém, o PMDB não vai atuar em conjunto com o DEM, porque usará sua estrutura para robustecer os nomes de seus pré-candidatos.