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Governador de Goiás afirma que série de encontros marca o início de diálogo proveitoso com novos governantes. Prefeitos, inclusive de oposição, aplaudem iniciativa [caption id="attachment_81483" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption] A atitude vanguardista do governador Marconi Perillo (PSDB) de convidar para audiências todos os prefeitos eleitos e reeleitos neste ano em Goiás pegou de surpresa até os mais tradicionais opositores do governo estadual. Ao abrir as portas do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede administrativa do governo, para os novos líderes municipais, Marconi quebrou o gelo – inerente ao processo eleitoral – com os novos prefeitos e atestou diante da população que possui uma característica fundamental a um chefe de Estado: o comportamento republicano. Desde o início de novembro, quando anunciou que receberia em audiências individuais e coletivas, todos os novos chefes do executivo municipal, o governador já recebeu o total de 54 prefeitos eleitos. A meta é se reunir com 100 até o fim do ano. Os restantes, 146 prefeitos, serão recebidos por Marconi logo no início do ano que vem, já empossados nos novos cargos. “Ao ouvir os prefeitos, estamos ouvindo a população”, explicou o governador em uma das reuniões. Nas audiências, Marconi tem sido solícito e desempenhado a postura de conselheiro. O governador reitera a cada um dos gestores que as audiências individuais têm como objetivo definir as prioridades particulares dos municípios e  assegura a eles que o governo de Goiás auxiliará as prefeituras de toda forma que for possível. “O governo de Goiás não se omite diante das demandas dos prefeitos e dos cidadãos. Não podemos atirar no escuro. Por isso, quero ouvir cada prefeito sobre as prioridades. Sejam muito bem-vindos. As portas estão inteiramente abertas para vocês no governo e em todas as secretarias”, afirmou em um dos encontros. De acordo com o governador, ele tem aproveitado os encontros com os prefeitos para falar sobre medidas de austeridade que deverão ser tomadas por todos, especialmente de não se inchar a máquina administrativa em função da crise econômica – a mais grave vê todos os tempos. “Se os prefeitos não tiverem os cuidados necessários agora, vão terminar sua gestão muito mal. Além disso, tenho anotado as reivindicações e propostas de parcerias para que, no início de janeiro, possamos fazer um planejamento e depois começar as parcerias, independente de filiação política e ideológica”, disse. Na série de reuniões coletivas que Marconi tem realizado com os próximos gestores, Marconi é enfático ao orientá-los a agir com cautela já no início de seus governos, evitando inflar a máquina administrativa para que não haja comprometimento do orçamento, e faltem recursos para investir em obras prioritárias. “Tenho experiência e posso dizer que é já no início do governo que o gestor precisa ser prudente. Precisa definir o caminho certo, traçar as prioridades e enxugar a máquina administrativa.” Ao fim das reuniões, Marconi se coloca à disposição dos gestores para atendê-los sempre que for necessário. “O importante é estabelecer parcerias com todos os municípios do Estado. Até agora todas as conversas foram muito boas. Afirmo que essas audiências marcam o início de diálogo proveitoso com novos governantes”, ressaltou o governador.

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