Reportagens

Pré-candidatos do PSB e do PMDB “queimam” a largada da sucessão à Prefeitura, ao contrário de Heuler Cruvinel, do PSD, que vai conquistando lideranças

Junção dos trabalhos do Gabinete de Gestão Integrada, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito, Polícia Civil e Polícia Militar tem reduzido índices de criminalidade na cidade

Com sete áreas, como design e serviços digitais, e inúmeras subáreas, o programa SebraeTec propicia ao microempresário competitividade e sustentabilidade

Autonomia para a equipe econômica comandada por Henrique Meirelles tem dado bons resultados, mas a política tem os mesmos problemas de sempre

Usuária do sistema aguarda há mais de um ano por exames de ultrassonografia na mama e mamografia; obras paradas também são evidências de má gestão

Das 24 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 5 foram construídas e 14 reformadas nos últimos três anos e meio

Governo interino dá sinais de que pode apoiar tramitação de projeto que visa “derrubar” vetos da presidente afastada Dilma Rousseff e classes representativas voltam a debater quais são as prerrogativas de cada profissional
Ricardo Ramos Alves Na quarta-feira, 5, foi lançado pela Prefeitura de Goiânia, o chamado “plano de mobilidade”, visando a melhoria no padrão de circulação de pessoas e bens do município. Uma semana antes, o jornal australiano “Journal of the Royal Society Interface”, publicou estudo mostrando “planos de mobilidade”, mas a partir de uma colônia de formigas. A iniciativa brasileira parece repetir a mesma trilha do Plano Diretor de Goiânia, aprovado em 2007: boa presença e envolvimento da área acadêmica e de técnicos, porém com quase nenhuma participação dos que “usarão” o sistema. Do outro lado do mundo, os responsáveis pelo estudo resolveram inverter a “ordem das coisas” e aplicar as regras que a natureza costuma produzir, observando o comportamento das formigas para depois aplicar no cotidiano. Seja qual for o nome ou tamanho do plano, parece haver algo em comum entre eles: a desconexão entre quem planeja a cidade e seus habitantes. E os resultados demonstram a falta de sintonia entre as pessoas e sincronia entre as ações. O modelo que se traduz nos estudos na Austrália, revela que a malha viária das formigas segue a lógica da “ligação mínima”, ou seja, as mais curtas possíveis, conectando-se sempre a um ninho mais próximo e não criando outras estradas novas para chegar até as árvores. Os humanos têm preferido utilizar modelos que encarecem o custo de manutenção das redes, pois aumentam os deslocamentos e não levam em conta as diversas distâncias e características locais, chamados em sua maioria de bairros ou setores. As formigas parecem entender melhor as diferenças locais, já que adotam ações diferenciadas para cada ninho. Tratam a questão da densidade e expansão do sistema com planejamento, nunca permitindo um crescimento desordenado e que possa colocar todo o sistema em risco. Um maior envolvimento das pessoas torna uma cidade “mais sustentável”; afinal, os espaços existentes necessitam ser compartilhados de forma inteligente. E boas práticas com atitudes individuais multiplicadas resultam em bens coletivos gerando um comportamento virtuoso, como é o dos insetos citados no jornal australiano. Trafegar pelas vias de “mãos vazias” e abrir espaços nas vias para “aquelas que passam com comida”, sem ultrapassagem, são atitudes comuns — entre as formigas, segundo a reportagem. Menos solidários, os humanos não se acostumam a ficar em fila, sequer atrás de caminhões, conclui. Para colocar um plano de mobilidade em funcionamento, talvez Goiânia precisará se espelhar na resiliência das formigas que, ao invés de esperar o inverno chegar, já se preparam para isso no verão. Se iremos adotar um plano para pessoas, quem sabe não utilizemos o comportamento das formigas para refletir sobre os problemas do desenvolvimento e do planejamento urbano? Se a construção de uma cidade sustentável passa pelas pessoas, podemos nos esforçar para repensar nossos centros urbanos e — por que não? — em descentralizarmos e limitarmos o tamanho do “formigueiro”. Ricardo Ramos Alves é arquiteto e urbanista, mestre em Desenvolvimento e Planejamento Territorial. Professor adjunto no curso de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Faculdade Estácio de Sá em Goiânia

Decano desiste — será mesmo? — e o partido fica entre lançar um nome pouco competitivo ou coligar-se com Vanderlan Cardoso ou a Waldir Soares

Ainda que muitos acreditem que inovação é algo dispendioso e ligado à caríssima tecnologia de ponta, a verdade não é bem essa. Reinventar-se é a melhor saída

Não há dúvida sobre a imensa capacidade de Maguito Vilela alcançar altos índices de aprovação em suas administrações, mas a transferência desse prestígio é sempre bastante complicada

O Plano de Mobilidade anunciado pela Prefeitura é essencial, pois servirá para implantar o modelo de cidade previsto, em 2007, pelo Plano Diretor, mas que nunca foi colocado em prática

Ação dos lobbies no Congresso é positiva para grupos empresariais, mas cabe questionar o benefício que eles retornam aos brasileiros em geral

Se não for planejada, a capital goiana corre o risco de virar a São Paulo no futuro, com os mesmos problemas estruturais e sociais. Especialistas apontam o que precisa ser feito

Sem o decano peemedebista na disputa, campanhas de Waldir Soares e Vanderlan Cardoso ganham visibilidade, mas espólio eleitoral não está garantido