Contraponto

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O presidente Bolsonaro é despreparado? Temos a solução… Será?

Ora, se um gestor que não rouba e ajusta a máquina não está bom, que tal convocar Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer?

Livro de Ruy Castro mostra que racismo era quase inexistente nos meios literários do Rio nos anos 20

“Metrópole à Beira-Mar” resgata um Rio de Janeiro moderno que já exista nos anos 1920. Trata-se de uma pesquisa rigorosa

Entenda por que Bolsonaro não faz um governo autoritário

O governo do PT tentou controlar a imprensa. Bolsonaro pode até criticá-la mas não procura censurá-la

Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes | Foto: Reprodução
O uso político da morte de Marielle Francisco

A defunta já serviu e servirá para o proveito de candidatos a vereador, prefeito, deputado, governador, senador e presidente

O Rio de Janeiro não é mais lindo

Uma das mais belas cidades do mundo, potencial polo de turismo com condições únicas de localização e clima, destruída pela degradação política e social

Construtora da família da cineasta Petra Costa está na raiz de roubo denunciado pela Lava Jato

Que a diretora gaste seu dinheiro, mas que se abstenha de tentar pregar moralidade e simular comportamento ético

Imagine Dilma Roussef contestando Einstein em sua Teoria da Relatividade

Hipotética discussão entre a ex-presidente e o físico seria tão incabível pela diferença mental entre ambos quanto o é entre Glenn/Miranda e Moro/Dallagnol [caption id="attachment_235926" align="alignnone" width="620"] Einstein, Dilma, Moro e Glenn | Fotos: Agência Brasil e reprodução[/caption] Há uma enorme polêmica quanto à atividade, no Brasil, do “jornalista” Glenn Greenwald. Seus defensores são o ministro do Supremo Gilmar Mendes e os partidos de esquerda, a começar pelo PSOL, onde é suplente de deputado (ora em exercício) o parceiro de Glenn, David Miranda (os dois vivem uma união homossexual). E existem outros aliados de Glenn: todo um leque de jornalistas de esquerda, principalmente os interessados em prejudicar o ministro Sergio Moro, os procuradores curitibanos da Lava-Jato e a operação como um todo. É até compreensível que o “jornalista”, seu parceiro e o partido a que são ligados tentem, a todo custo, desconstruir o ministro Sergio Moro. Afinal, foi ele quem, como juiz e após décadas de elevada corrupção de empreiteiros e políticos associados, teve a coragem e a competência de lançar luz sobre o assunto. Foi ele quem teve a capacidade de condenar figurões à cadeia e recuperar quantias assombrosas de dinheiro público roubado. E em o fazendo, ainda que não fosse essa a sua intenção, Moro atingiu fundo a esquerda brasileira, que esteve no comando da corrupção desde o governo Fernando Henrique. Atingindo-a, atingiu o PSOL de Glenn, David Miranda e seus companheiros aproveitadores. Atingiu quase toda a esquerda brasileira, mesmo a parte dela que não se lambuzou. E essa esquerda supõe que a isso se deve a eleição do presidente Bolsonaro, coisa com que não se conforma, por mais concreta, real e irreversível que seja. Mas vamos lá: Glenn, David Miranda, PSOL e esquerdas têm seu direito democrático de expressão e combate político. E o Brasil tem sido tolerante democraticamente, inclusive com estrangeiros malvistos em seus países, como Glenn e Cesare Battisti. Glenn chegou mesmo a obter a adoção de duas crianças brasileiras, sem uma verificação mais extensa de seus antecedentes. Ocorre que o debate político deve se sujeitar a certas regras éticas, em respeito à verdade e à própria sociedade democrática. Aliás, qualquer discussão, seja política, jurídica, religiosa ou científica, para adquirir validade, deve se processar entre contendores de porte equivalente, em conhecimento e em comportamento. Sem esse equilíbrio, o contraditório fica comprometido, e deixa de ser um diálogo sobre o mesmo objeto. Quando muito passa a ser um par de monólogos, cada qual expressando sua visão sobre diferentes objetos. Ou passa a ser uma simulação, onde um lado busca o verdadeiro e outro, a desinformação, como forma de empalmar a vitória.

Diálogo

Imagine o leitor um diálogo entre Dilma e Einstein, sobre a Teoria da Relatividade.  Levaria a algum lugar, além do ridículo? Existe termo de comparação entre a capacidade cerebral de uma e do outro? E aqui cabem algumas considerações, sobre esse duelo, que de certa forma travam, de um lado Glenn Greenwald e David Miranda, representando uma constelação de esquerda, e de outro Sérgio Moro e seus ex-companheiros de Curitiba, representando os que lutam contra a corrupção, e onde o tema é a ética da operação Lava-Jato. Há um ingrediente importante a considerar, até aqui esquecido. O jornalista Oswaldo Eustáquio, do jornal Agora Paraná, afirma em alentada reportagem, publicada em agosto do ano passado, que Glenn Greenwald é (ou foi) empresário do setor pornográfico gay, nos EUA, e teria inclusive atuado no ramo aqui no Brasil. Mais grave ainda, afirma que David Miranda teria sido, a uma só vez, garoto de programa, isto é, prostituto, e traficante de drogas no submundo carioca. A reportagem é complementada com depoimentos de pessoas desse submundo, que teriam convivido com David Miranda à época, entre 2004 e 2008. Este teria inclusive aliciado rapazes das favelas cariocas para os filmes pornográficos gay de Glenn Greenwald. Teriam os hoje jornalista e deputado se conhecido neste ambiente e passado a parceiros. Ao ler a reportagem, que me pareceu à primeira vista agressivamente mentirosa e caluniosa, esperei que viessem o inevitável desmentido e o consequente processo por difamação. Surpreendentemente, Glenn processou o jornalista paranaense não por tê-lo apontado como explorador de pornografia, mas por ter mentido sobre doença de sua mãe. E confessou sua atividade no “ramo” libidinoso, confirmando ter sido sócio de uma produtora de filmes pornográficos, a Hairy Jocks e dono de outra, a Hairystuds.  Aqui, e nisso não houve surpresa, a imprensa fez-se de desconhecida, e em nenhum momento censurou o jornalista por exercer tão elevada e edificante atividade. E quanto a David Miranda, sua resposta tem sido o mais absoluto silêncio quanto às pesadas acusações do jornalista Oswaldo Eustáquio. Silêncio que já dura meio ano. Quem cala consente? Os ditados populares costumam guardar muita sabedoria, e não há razão para que David Miranda se cale. A serem mentirosas as imputações, David tem à sua disposição, a qualquer momento, a tribuna da Câmara dos Deputados. Afinal, é hoje o ocupante da cadeira de Jean Willys, que lhe foi cedida sabe-se lá por quais razões ou negociações. Ao que me consta, o agora deputado nunca a usou para se defender. E muito mais que isso, David tem a simpatia da grande maioria da imprensa, que estaria sempre a postos para defende-lo com unhas e dentes, caso inocente. Como para calar-se de forma cúmplice, caso culpado, como parece ser o caso. E há ainda a justiça, que não perdoaria tão graves acusações, falsas fossem.

Jurisprudência

Há longa jurisprudência de jornalistas e políticos pagando caro por acusações levianas, que não puderam provar. Mas perguntará o leitor: o que tem a ver a ex-presidente Dilma, citada lá no título do artigo, ou o cientista Albert Einstein, idem, bem como a Teoria da Relatividade com toda essa questão tão menor e até desagradável? A resposta é que cabe uma comparação: Uma hipotética discussão entre Dilma e Einstein sobre os fundamentos científicos da Teoria da Relatividade seria tão incabível e absurda pela diferença mental dos contendores quanto o é hoje a discussão entre Glenn/Miranda e Moro/Dallagnol sobre os fundamentos éticos da operação Lava-Jato. O abismo mental entre Dilma e Einstein se compara ao abismo moral entre a dupla pornógrafo/garoto de programa e a outra dupla juiz/procurador. A ser verdade, é claro, como os fatos indicam que é, o lodo denunciado pelo jornalista paranaense Oswaldo Eustáquio. Relutamos, leitor, em trazer até aqui esta parte suja da questão. Mas ela anda muito escamoteada pela imprensa em geral. A verdade, bonita ou feia, pertence a todos, não está sendo revelada, e é preciso que seja. E muito mais num caso tão sério para a sociedade brasileira, por envolver a Lava-Jato, e toda sua luta contra o roubo de dinheiro público. Essa luta precisa ter continuidade. Para que não mais se roube tanto do povo brasileiro, e para que se possa recuperar algo ainda, de uma montanha de dinheiro desviado e só em parte devolvido.

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