Por Carlos César Higa
Era madrugada de 29 de setembro de 1908. Há 115 anos, morreu, na casa 18 da rua Cosme Velho, Joaquim Maria Machado de Assis. O escritor, com 69 anos e castigado pela epilepsia, foi levado por um câncer.
Nos Festivais da Record consolidaram dois importantes gêneros musicais brasileiros na década de 1960: as canções de protesto e o tropicalismo.
A Frente Ampla foi uma tentativa de articulação política de enfrentamento à ditadura militar e de abertura democrática por parte de Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek (JK) e João Goulart (Jango) em 1966.
Ary foi locutor esportivo apaixonado pelo Flamengo e comemorava cada gol rubro negro. Em sua homenagem, hoje é dia do radialista
Eduardo Gomes apoiou Getúlio Vargas na Revolução de 1930, atuou na criação do Correio Aéreo Militar e em 1941, com a formação do Ministério da Aeronáutica, foi promovido a Brigadeiro.
A política mudou com o surgimento da televisão. Todo mundo já deve ter ouvido falar no famoso debate entre John Kennedy e Richard Nixon nas eleições norte americanas de 1960. Há quem diga que foi ali que Kennedy ganhou a eleição. Ele estava bem a vontade, sorridente, enquanto Nixon nervoso e sisudo não parava de tirar o lenço para enxugar o suor. Veja a última fala de Mário Covas no debate da Band contra Paulo Maluf na disputa pelo governo paulista em 1998. Foi ali que Covas virou o jogo contra Maluf.
Carlos Lacerda foi o primeiro cara a entender a televisão como um instrumento político. No segundo governo Vargas, Lacerda usava o espaço na TV Tupi para atacar o governo (Chateaubriand e Vargas eram inimigos), denunciar o acordo entre o Banco do Brasil e o "Última Hora" de Samuel Wainer. Em 1961, Jânio Quadros apresentou sua renúncia um dia depois de Lacerda fazer um pronunciamento na televisão. No governo Castelo Branco, em 1964, Lacerda soltou o verbo na TV contra o Roberto Campos e o Plano de Ação Econômica do Governo. Mesmo sendo amigo de Juscelino Kubitschek nos anos 1970, Lacerda o cutucava porque fora impedido de falar na televisão durante o governo do ex-presidente. Se tivéssemos eleição presidencial direta em 1965 , provavelmente os dois participariam de debates televisivos, pois eram candidatos à Presidência.
Com o fim da ditadura e o retorno das eleições diretas, a televisão começou a fazer debates entre candidatos. Eles oscilavam em momentos de seriedade, de ira mortal e de humor. A Bandeirantes foi a primeira a fazer um debate, quando colocou frente a frente Franco Montoro e Jânio Quadros. As eleições de 1989 são lembradas pela edição do debate entre Collor e Lula. O caçador de marajá teria sido beneficiado quando a edição passou no Jornal Nacional.
Nas campanhas de hoje conta muito a imagem que o candidato. Cada um tem seu marqueteiro. Até mesmo nas redes sociais. As roupas, os gestos, as falas. Tudo para impressionar o eleitor e ganhar o voto.
Com a literatura, Lacerda ressignificou sua vida depois da sua marginalização política e cassação dos direitos políticos
O Brasil é o país do carnaval, do ziriguidum, mas não pisa no nosso calo e nem afunde navio nosso que a gente fica com o sangue nos olhos.
As vitimas ficaram em barracas montadas no gramado do Estádio Olímpico. Seus pertences, tudo que construíram durante décadas virou lixo radioativo armazenado em contêineres
Juscelino foi telegrafista e médico, mas a sua vocação era a política. Por mais que tentasse se afastar do chamado, ele não resistiu.
Eram quase nove horas da manhã do dia 11 de setembro de 2001. A princípio, acreditava-se em um acidente.
Di Cavalcanti foi um dos melhores pintores brasileiros de todos os tempos; a convite de Oscar Niemeyer, pintou as estações da via sacra para a Catedral de Brasília.
Correio da Manhã publicou um editorial a respeito deste dia triste na história olímpica: "tanto em 1936 como em 1972, o espírito olímpico foi ofuscado pelo sangue, a tristeza e o medo".
Em setembro de 1972, quando o Brasil recordava os 150 anos da independência, a revista Realidade trouxe um ensaio escrito pelo professor da USP, Antônio Fernando Costella, sobre a importância da imprensa no processo de emancipação do Brasil.
O presidente Costa e Silva assinou o quinto Ato Institucional, que fechou o Congresso e cassou o mandato do deputado federal Márcio Moreira Alves

