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Os dois serão pré-candidatos aos cargos de vice-governador e senador, respectivamente

O personagem do blog Desilusões Perdidas ganhou vida própria e resultou no livro “A vida de jornalista como ela é". Os autores estiveram em Goiânia para discutir os rumos da profissão em meio aos avanços tecnológicos e um deles concedeu entrevista ao Jornal Opção Online

O Movimento Frente de Luta assegura que a prisão dos estudantes é fruto de perseguição política. A prisão de Ian, Heitor e João é uma intimidação para minimizar a revolta popular [gallery type="slideshow" ids="5478,5479,5480,5481,5482,5483,5484,5485,5486"] “Somos solidários!”. Esse foi o grito mais ouvido por centenas de pessoas no centro de Goiânia na manhã desta quinta-feira, quando aconteceu a segunda manifestação contra a criminalização da luta popular. Para os grupos sociais presentes no ato, a solidariedade está em pedir a soltura imediata dos três estudantes presos pela Polícia Civil no último dia 23 na Operação R$ 2,80. Ian Caetano, Heitor Vilela e João Marcos são suspeitos de associação criminosa, incitação à violência e destruição de ônibus do transporte público. Eles seguem presos na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. O professor Cassio Tavares da Faculdade de Letras (FL) da Universidade Federal de Goiás (UFG) disse que a prisão dos jovens evidencia a atitude de inibir os movimentos sociais, os protestos. “A legislação não sustenta essas prisões, não existe um caminho policial suficiente para isso”, afirma o professor. [relacionadas artigos="5303,5135"] A manifestação estava prevista para as 9h em frente à Catedral Metropolitana, no centro. O movimento ganhou força a partir das 10h30 quando todos saíram da porta da igreja e fecharam um dos lados da Avenida Universitária, tumultuando o trânsito na região central e leste da capital. O grupo presente passou pela ponte da Marginal Botafogo e retornou sentido Praça Cívica. O Movimento Frente de Luta, idealizador do protesto, defendeu durante todo percurso que a prisão dos estudantes é fruto de uma perseguição política, uma clara intimidação de frear a organização e a revolta popular. “Nós pagamos o transporte, pagamos R$ 2,80, e não podemos exigir qualidade? Onde ficaram os direitos do consumidor?”, foram as indagações de um dos participantes do protesto que não quis se identificar. “Participo da construção desse processo de mobilização, mas por medo de repressão, que é o que aconteceu semana passada com a prisão dos meninos, eu prefiro não dizer meu nome”, justificou-se. Segundo o sargento Saraiva, havia na manifestação quarenta policiais a pé e oito viaturas da Polícia Militar. Para os presentes, a polícia é um instrumento de perseguição daqueles que lutam por um país diferente. O mestrando em História, Fernando Viana, salientou que todos devem lutar contra as perseguições políticas e sociais que acontecem em Goiânia. “A luta não pode ser apenas contra um aparato repressivo, mas contra todos eles”, defendeu do carro de som o estudante. No coreto da Praça Cívica, o grupo que manifestava contra a criminalização da luta popular se encontrou com o grupo de servidores administrativos, docentes e auxiliares de atividades educativas da Rede Municipal de Educação que entrou em greve nesta segunda-feira (26). Os servidores da prefeitura exigem melhores condições de trabalho, transparência na gestão pública e diálogo entre o prefeito Paulo Garcia (PT) e o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed). O presidente do Movimento Popular do Campo e da Cidade (Terra Livre), Zelito F. Silva, disse que os movimentos sociais devem manter uma unidade. Em entrevista ao Jornal Opção Online, Zelito se perguntava quem são os responsáveis pela prisão dos estudantes. “Os responsáveis não são esses policiais que nos acompanham nas manifestações, esses policiais, por exemplo, fazem parte do sistema. Os únicos responsáveis são os governantes”. O coordenador jurídico do Simsed e professor de História da rede pública de Goiânia, Antônio Gonçalves, foi intimado a depor nesta quarta-feira (29/5) às 16h, na Delegacia Estadual de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco). O delegado da Draco, Alexandre Lourenço, declarou ao Jornal Opção Online que a intimação de Antônio está relacionado com as investigações da Operação R$ 2,80. O coordenador disse que vai comparecer à delegacia. "Vou comparecer, mas como um ato de denúncia contra a corrupção e, principalmente, contra a repressão", assegurou. A professora de Educação Ambiental e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ailma Maria de Oliveira, disse que no momento que Antônio Gonçalves estiver depondo haverá um protesto na porta da Draco. “A luta não vai parar”, acrescentou. Os grupos unificados seguiram até a porta do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para buscar respostas sobre a soltura dos estudantes. O trânsito ficou complicado na região do centro. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) informou em nota que no momento do ato ao menos 40 linhas do transporte coletivo da Grande Goiânia foram desviadas e sofreram atrasos.

O delegado Waldir Soares se diz lesado com o tratamento dado a alguns pré-candidatos, que, segundo ele, chegaram a invadir seu colégio eleitoral

Presidente do STF fez comunicado à presidente Dilma e depois ao presidente do Senado. Magistrado que relatou o mensalão deixa o Supremo no próximo mês
[caption id="attachment_5473" align="alignnone" width="620"] Joaquim Barbosa deu entrada no STF em 2003, por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu a presidência em outubro de 2012[/caption]
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou nesta quinta-feira (29/5) que vai se aposentar da magistratura em junho. Aos 59 anos, e sendo o primeiro negro a presidir a mais alta Corte Judiciária do país, Joaquim Barbosa surpreende o país com essa decisão. O magistrado, de origem humilde e que por meio do estudo conquistou destaque nacional e internacional na advocacia, foi relator da ação penal 470 (mensalão), quando teve seu posicionamento incisivo exaltado pela opinião pública e também sofreu críticas de colegas da área. Cogitou-se que Joaquim Barbosa se lançaria à presidência da República por conta da pressão popular, mas o ministro sempre negou a possibilidade.
Joaquim Barbosa se reuniu hoje com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para fazer o comunicado. Antes de se despedir do peemedebista o ministro se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT). A assessoria de imprensa do Supremo ainda não confirma a informação, publicada pelo portal Uol às 11h34. "Motivo [da reunião foi] surpreendente e triste: o ministro veio se despedir. Ele estará deixando o Supremo Tribunal Federal. Falou que vai se aposentar agora, no próximo mês", relatou Renan ao Uol.
A aposentadoria de Joaquim Barbosa antecipa a posse do ministro Ricardo Lewandowski, atualmente vice-presidente da Corte Suprema. Como a tradição do STF estabelece rotatividade na presidência tendo por base a ordem de chegada dos magistrados, a ministra Cármen Lúcia assumirá a vice.
Trajetória
O ministro deu entrada no STF em 2003, por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu a presidência em outubro de 2012. Dentre os aspectos que o diferenciam está sua trajetória de vida, marcada por esforços pessoais e determinações. Joaquim Barbosa é filho de dona de casa e pedreiro, tendo ajudado o pai na profissão. Depois foi oficial de chancelaria, professor universitário e procurador do Ministério Público Federal. Fez mestrado na Universidade de Brasília (UnB) e doutorado na França. Fala fluentemente inglês, francês, alemão e italiano.Dores nas costas
Joaquim Barbosa é atormentado por dores nas costas por conta de uma Sacroileite, doença de tratamento reumatólogico que consiste numa inflamação nas articulações sacro-ilíacas –– localizadas entre o osso do Sacro e os ossos do Ilíaco. Essa inflamação provoca dor e desconforto tanto quando se realiza movimentos como quando se está sentado ou pé. Devido a esta doença o ministro teve de pedir licença durante o processo de julgamento do mensalão, sendo que durante as sessões geralmente ficava de pé.Cerca de 300 lideranças indígenas de todo o país ocupam neste momento todos os acessos do Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles pedem uma reunião com o ministro José Eduardo Cardozo. De acordo com um dos representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Arpib) Lindomar Terena, os índios querem, entre outros pontos, entregar um documento com 36 processos de regularização de terras indígenas e reivindicar a efetivação dos processos de demarcação. Uma das principais luta das comunidades é impedir a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que inclui, entre as competências exclusivas do Congresso Nacional, a aprovação de demarcação de terras indígenas e a ratificação das demarcações já homologadas; estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação sejam regulamentados por lei. A PEC é defendida pelos integrantes da bancada ruralista. Lideranças indígenas reuniram-se no início da noite de ontem (28) com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedirem apoio na tramitação de matérias de interesse dos índios. “Estamos negociando com a assessoria para que seja recebida uma comissão, porque resolvendo a questão da demarcação de terra acaba com a violência contra os povos indígenas”, destacou a liderança de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, até o momento, não houve contato e os índios permanecerão no local até obterem resposta. A Agência Brasil não conseguiu contato com o ministério até a publicação da matéria. Na terça-feira (27), os índios participaram de protesto em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, junto com outros movimentos sociais, quando criticaram os gastos com a Copa.

O pré-candidato ao governo afirmou que não irá recusar nenhuma conversa para decidir o destino do Solidariedade, entretanto, a inciativa para conversações não irá partir dele

Principal partido de oposição em Goiás, com o maior número de prefeitos eleitos no Estado, se reúnem nesta tarde para reiniciar discussões quanto à chapa majoritária

Troca de tiros entre policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e suspeitos na noite da última quarta-feira (28/5) resultou na morte de dois homens que estavam em um veículo roubado na terça-feira (27) no Setor Pompeia, região norte de Goiânia. De acordo com a delegada Flávia Santos Andrade, os dois suspeitos foram abordados pela viatura da Rotam no Jardim Novo Mundo, mas não atenderam à ordem e empreenderam fuga, dando início à perseguição e às trocas de tiros, iniciadas, segundo os policiais, pelos suspeitos. Somente na BR-153 é que a perseguição terminou, quando o motorista e o passageiro foram atingidos. Os suspeitos morreram no local. Nenhum policial se feriu.
O futuro do canabidiol (substância derivada da maconha) no Brasil deve ser definido hoje (29), durante reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que começa às 10h. Os diretores devem decidir se a substância passará a integrar a lista de classificação C1, que permitirá a prescrição e a importação do composto em forma de medicamento. Nos últimos dias, o assunto da liberação da substância veio à tona, depois que a família da menina Anny Fischer, 6 anos, importou ilegalmente o canabidiol para tratar as convulsões da criança. Segundo os parentes, com o uso, as crises da menina passaram de 80 por semana para apenas três.

Fala de Mário Borgneth durante debate sobre políticas públicas foi encarada como uma cutucada positiva por alguns realizadores de Goiás

Representantes da chapa 2 reclamam de suposta manobra para a anulação da eleição em Rio Verde, cujos votos inverteriam o resultado da eleição

De acordo com a decisão, o movimento é ilegal, já que não houve esgotamento de instância administrativa e não foi respeitada a obrigatoriedade do percentual mínimo de 30% de agentes trabalhando
De acordo com nota publicada na internet, não houve novidades em relação à oferta rejeitada por todos os sindicatos do país na última quinta
O relator dos trabalhos de investigação das denúncias de irregularidades na petrolífera será o deputado Marco Maia (PT-RS) Instalada no início da tarde desta quarta-feira (28/5), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras terá como presidente o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e como vice-presidente o senador Gim Argello (PTB-DF). O relator dos trabalhos de investigação das denúncias de irregularidades na petrolífera será o deputado Marco Maia (PT-RS). No início dos trabalhos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi anunciado como novo líder do partido no Senado. Ele terá preferência nas listas de oradores das próximas reuniões porque falará em nome do partido. Aécio apresentou proposta de roteiro sucinto para as investigações, considerando que este é um ano eleitoral e de Copa do Mundo, e haverá longo período de recesso branco no Congresso Nacional. O senador propôs a convocação dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, e do doleiro Alberto Youssef, apontados nas denúncias de corrupção e desvio de recursos da companhia. O líder tucano pediu a criação de sub-relatorias para investigar a compra da Refinaria de Passadena (nos Estados Unidos), a construção de refinarias, as denúncias de corrupção relacionadas à empresa holandesa CBM e plataformas da empresa que estejam incompletas. “Estamos apresentando um roteiro objetivo, sucinto, daquilo que se deve efetivamente investigar, em razão do pouco tempo que teremos daqui até o início do recesso parlamentar. Se houver a concordância dos líderes partidários, nós nos limitaríamos a esses poucos requerimentos para que possamos a partir do dia de amanhã, garantindo o funcionamento dessa comissão cinco dias por semana, até o início do recesso parlamentar apresentar à sociedade brasileira resultados”, disse o senador. Os requerimentos ainda não foram votados, mas diversos parlamentares já declararam apoio à proposta para ter acesso aos autos da Operação Lava Jato. Um requerimento semelhante foi aprovado na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras (CPI) no Senado, também presidida pelo senador Vital do Rêgo. O relator da CPI no Senado, José Pimentel (PT-CE), defendeu os trabalhos que estão sendo feitos na comissão, restrita aos senadores, e disse que pretende trabalhar da mesma forma na comissão mista, que terá a participação de deputados. “Todos podem criticar, menos da forma como o senador Vital conduz os trabalhos da comissão específica e da quantidade de quesitos e perguntas que ali são feitas. Nós não deixamos que uma única suspeita levantada pela oposição em seu requerimento ou pela imprensa brasileira deixe de ser objeto de investigação ou encaminhamento. Nós já convocamos todos esses a que se faz referência. Desses, falta ouvir o senhor Paulo Roberto Costa. Da mesma forma, já pedimos os autos da Operação Lava Jato ao Supremo Tribunal Federal e à Justiça Federal no Paraná para subsidiar nessa investigação que é de suma importância”, defendeu Pimentel.