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Na manhã desta sexta-feira, 12, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que um suspeito havia sido detido

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O empresário Maurício Camisotti, dono de companhias de seguros e planos de saúde, foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, 12. Ele é suspeito de comandar parte do esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS.
Segundo a investigação, Camisotti controlava três entidades – Ambec, Unsbras e Cebap – que, juntas, faturaram mais de R$ 1 bilhão desde 2021. Só no último ano, as associações movimentaram R$ 580 milhões. A Ambec foi a que mais repassou recursos para empresas ligadas ao empresário: R$ 30,1 milhões.
A PF identificou que parentes e funcionários do grupo de Camisotti figuravam como diretores das entidades, em muitos casos atuando como “laranjas”. Entre eles está Maria Inês Batista de Almeida, que presidiu a Ambec em 2023 e 2024. Embora registrada como faxineira em uma das empresas de Camisotti, ela aparecia em documentos como auxiliar de dentista.
Primos, sobrinhos, uma irmã e um ex-cunhado também surgem como sócios de empresas e associações ligadas ao empresário. Apenas quatro companhias do grupo Total Health receberam R$ 43 milhões das entidades, segundo quebras de sigilo bancário. Entre as beneficiadas estão a Prevident, a Rede Mais e a Benfix – esta última em nome do próprio Camisotti. A Prevident, dirigida por José Hermicesar Brilhante Palmeira, ex-dirigente da Ambec, recebeu sozinha R$ 16,3 milhões.
Defesa
A defesa de Camisotti classificou a prisão como “arbitrária”. Em nota, afirmou que o empresário teve o celular apreendido enquanto falava com seu advogado, o que configuraria afronta a garantias constitucionais. “A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário”, diz o comunicado.
Leia também: PF prende “Careca do INSS” e empresário em esquema bilionário de fraudes na Previdência

Esta foi a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente foi condenado por golpe de Estado.

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Rodrigo Fux é professor adjunto de Teoria Geral do Processo na Uerj, sócio de um escritório de advocacia com mais de 30 associados e presidente de Comissão da OAB-RJ

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Segundo as investigações, entre 2019 e 2024, o golpe causou prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos

Além da pena privativa de liberdade, ele foi condenado a 100 dias-multa, cada um no valor de um salário mínimo

Segundo o ex-presidente americano, que afirmou conhecer Bolsonaro pessoalmente, o resultado do julgamento é “surpreendente” e comparou o caso à situação que enfrentou após os tumultos de 6 de janeiro de 2021 em Washington, D.C

A tentativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de expandir o poder executivo tem gerado apreensão entre os norte-americanos, segundo levantamento Reuters/Ipsos. Entre as medidas que preocupam estão o envio de tropas para cidades do país para combater o crime e a tentativa de assumir controle sobre setores da economia, incluindo pressões sobre empresas como Intel e Nvidia e tentativas de influenciar o Federal Reserve.
A pesquisa indica que uma ampla parcela da população é favorável a limites ao poder presidencial e não apoia os esforços de Trump para romper normas tradicionais. Apenas 32% dos entrevistados afirmaram que se sentiriam mais seguros com tropas armadas patrulhando grandes cidades, enquanto 62% dos republicanos apoiam a ideia, mas apenas 25% dos independentes e 10% dos democratas concordam. O levantamento também mostra que a percepção pessoal de risco em relação à criminalidade é baixa: apenas 20% dos entrevistados se sentem frequentemente inseguros e um terço evita grandes cidades devido à violência.
Especialistas afirmam que, embora a população reconheça o problema do crime, considera que o aumento do poder presidencial proposto por Trump pode agravar a situação. “As pessoas concordam que o crime e a segurança são um problema, mas acham que o abuso de poder de Trump não resolve o problema, ele o piora”, afirmou Jesse Ferguson, estrategista democrata.
A pesquisa também mostrou rejeição à intervenção de Trump na economia. Apenas 16% da população acha positivo que o presidente tenha poder para definir taxas de juros ou indicar onde empresas devem fabricar produtos. O índice de aprovação geral do presidente se mantém em 42%, com apoio consolidado entre os republicanos, enquanto uma maioria significativa dos eleitores — democratas e republicanos — defende que Trump respeite decisões judiciais mesmo discordando delas.
O levantamento ouviu 1.084 adultos em todo o país, com margem de erro de três pontos percentuais para o total e entre cinco e seis pontos para os recortes por partido.
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O governador afirmou ainda que o julgamento deveria ter ocorrido no Pleno do STF, permitindo que toda a Corte se manifestasse e que as diferentes interpretações do caso fossem debatidas, em vez de ser decidido apenas por uma turma de cinco ministros

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por envolvimento em um plano para dar um golpe de Estado após as eleições de 2022.
Além da prisão, Bolsonaro foi condenado a 124 dias-multa, com cada dia estipulado no valor de dois salários mínimos. Inicialmente, o relator Alexandre de Moraes havia sugerido o equivalente a um salário mínimo por dia, mas o valor foi elevado após sugestão do ministro Flávio Dino, que destacou o alto poder aquisitivo do ex-presidente.
No voto, Moraes considerou a liderança de uma organização criminosa como fator de agravamento e aplicou atenuantes em todos os crimes devido à idade avançada de Bolsonaro. Ele foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Já Luiz Fux, que havia votado pela absolvição, optou por não participar da definição da pena.
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