Representantes da chapa 2 reclamam de suposta manobra para a anulação da eleição em Rio Verde, cujos votos inverteriam o resultado da eleição

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Foto: Nathália Barros

A comissão eleitoral da Sintego divulgou nesta quarta-feira (28/5) o resultado das eleições para a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) durante uma coletiva de imprensa. Sem o resultado das eleições de Rio Verde, a Chapa 1 — representado pela candidata a presidente Bia de Lima e pela candidata a vice Ieda Leal —  venceu a disputa com  44,91% dos votos contra 43,13% da Chapa 2. Os ganhadores tomam posse no dia 6 de junho.

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Segundo Estela Mares Stival, presidente da comissão eleitoral da Sintego, durante o processo de apuração dos votos houve 10 pedidos de impugnação, três vindos da Chapa 1 e sete da Chapa 2. No município de Rio Verde, as eleições foram anuladas devido ao fato de supostamente haver urnas itinerantes sem acompanhamento. A medida foi determinante para que a Chapa 1 saísse vitoriosa nas eleições.

Apesar disso, Estela afirma que o trabalho da comissão eleitoral se encerrou nesta quarta-feira (29/5) e agora cabe à diretoria decidir que vai haver novas eleições em Rio Verde ou não.

De acordo com Delson Vieira Santos, candidato a presidência pela Chapa 2, eles recebem esse resultado com bastante indignação. Para ele, houve uma manobra ao anular as eleições em Rio Verde — onde foram 447 votantes para a oposição contra 63 para a situação – para que a Chapa 1 vencesse as eleições e permanecesse na presidência da Sintego. Com os votos de Rio Verde, a Chapa 2 teria sido a ganhadora.

Além disso, em três pedidos de impugnação da Chapa 2, eles pediram anulação nas cidades de Goiás, Piracanjuba e Goiânia, onde também teriam ocorrido irregularidades, porém não foram atendidos, pois nestes lugares a votação favorecia a Chapa 1. Delson declarou que vai entrar na Justiça e com ação no Ministério Público para rever essas eleições.