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Gomide nega articulações do PMDB nacional contrárias à sua pré-candidatura

“Isso é uma página virada. Não há nenhuma possibilidade de retirarmos nossa candidatura", reiterou o ex-prefeito de Anápolis

Câmara pode aprovar multa de R$100 para quem jogar bituca de cigarro na rua

A penalidade ficará a cargo dos agentes de trânsito federais, estaduais ou municipais

Para presidente do PSDB Goiás não há dúvidas: Vilmar Rocha irá concorrer ao Senado

Afirmação de Paulinho de Jesus mina as expectativas criadas por grande parte da base em torno da composição entre o PSDB e o Dem de Ronaldo Caiado

Em Goiânia, ao menos 85 ônibus foram depredados nas últimas 48h

Neste sábado, os motoristas bloquearam a maioria das garagens e impediram a circulação dos veículos

Estádios devem ter 1% de assentos para pessoas com deficiência

Os 12 estádios construídos ou reformados para serem sedes da Copa do Mundo tiveram que reservar pelo menos 1% dos lugares disponíveis para pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes e obesos

Sem medo de ser feliz? O PT mudou, agora teme a volta do passado em que foi oposição

Os governistas pretendem ampliar o confronto direto com os tucanos nas peças da campanha de Dilma, como acontece na CPI da Petrobrás

Confronto inclui a corrupção, mas a CPI tem vínculos com fornecedores da Petrobrás

O projeto do PT inclui o confronto sobre corrupção com o PSDB, mas sem investigar a Petrobrás, cujos fornecedores contribuíram para a campanha de um terço dos 12 senadores da CPI, que esqueceu a petroleira e vai investigar operações de tucanos e do PSB do presidenciável Eduardo Campos. Como revelou o repórter Murilo Rodrigues Alves, quatro senadores governistas que integram a CPI receberam doações de construtoras que fornecem serviços à Petrobrás, como a Camargo Corrêa, que financiou os quatro. Dois são petistas, o cearense José Pimentel e o pernambucano Humberto Costa. Relator da CPI, Pimentel recebeu R$ 1 milhão da Camargo. Costa teve doação também da OAS. Os outros dois senadores são o piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP, e a amazonense Vanessa Gra­ziottin, do PCdoB. Além da Camargo, a Votorantim financiou Nogueira. A Camargo lidera o consórcio responsável pela obra da refinaria pernambucana Abreu e Lima, que o governo colocou na CPI da Petrobrás para atingir o ex-governador Eduardo Campos. Naquele programa de televisão e rádio de quinta-feira, o PT demonstrou como pretende abordar na campanha o confronto sobre corrupção. A base da argumentação será a sustentação de que nunca nenhum governo combateu a corrupção como os petistas. No vídeo, a câmara focalizou gavetas amontoadas como quem diz que antes as denúncias eram engavetadas. “Nunca tantas pessoas foram investigadas e julgadas”, narrou o locutor, sem se referir ao julgamento de mensaleiros. “Quando eles governavam, sabe o que acontecia com as denúncias?”, mencionou os tucanos. “Morriam, eram esquecidas na gaveta”, disse e emendou: — Avançar no combate à corrupção ou voltar ao passado? Três dias antes, Lula, em entrevista ao jornal “A Tarde”, de Salvador, insinuou que a oposição espera arrecadar dinheiro com as denúncias sobre a Petrobrás, mas não sugeriu de onde viria a grana. “Tem gente querendo fazer caixa dois”, deixou a questão no ar. Há nove anos, naquela célebre entrevista em Paris à televisão, Lula admitiu o desvio de dinheiro do mensalão e explicou que a grana foi para caixa 2 de campanha – o que se faz na política “sistematicamente” neste país. Um mês depois, mudou a conversa. Em pronunciamento na televisão, Lula pediu desculpa ao povo brasileiro pela ocorrência do mensalão.

Apenas o governo sai no lucro quando o eleitor se desencanta com a política

O cruzamento entre duas pesquisas do Datafolha divulgadas há uma semana revela como o governo Dilma Rousseff coincide com o aumento histórico da descrença do eleitor nos políticos. O desencanto estimula a abstenção e os votos brancos e nulos. Quando as três vertentes se transformam em protesto do eleitor, a oposição perde voto. Apesar do mensalão, o Lula se reelegeu presidente em 2006 e fez a sucessora quatro anos depois. Agora a conta pode ser cobrada pelo eleitor na reeleição da presidente Dilma. Mas sobra prejuízo para a oposição, pois a rejeição à série de escândalos neste século mais a insatisfação com o governo federal se convertem em desinteresse pelos políticos em geral. Veja-se a pesquisa do Datafolha sobre o voto obrigatório, onde a gestão de Dilma coincide com um salto histórico no número de eleitores que deixariam de votar se as urnas fossem facultativas. Se o voto não fosse obrigatório hoje, a maioria dos eleitores não votaria: 57%. Entre eles, 43% seriam dos eleitores de Dilma que deixariam de votar na presidente. A perda seria café pequeno quando comparada aos prejuízos dos dois principais candidatos da oposição. O tucano Aécio Neves perderia 58% de seus votos. E o socialista Eduardo Campos? Ficaria sem 62%. Mas fiquemos com os votos brancos ou nulos, que serão realidade em outubro. De­zesseis por cento dos eleitores tendem a votar em branco ou nulo no primeiro turno dentro de quatro meses e meio. É o índice mais alto apurado pelo Datafolha desde que iniciou as pesquisas em 1989, na primeira eleição presidencial direta do pós-ditaduras. Naquele ano, em abril, 11% dos eleitores tendiam ao voto nulo ou branco. No frigir dos ovos, em outubro, a conta foi menor: apenas 6,4% do total de votos foram brancos ou nulos. Na eleição de FHC em 1994, na pesquisa em maio 14% anunciaram o nulo ou branco. Em outubro, somente 4,1% se consumaram. Em 1998, na reeleição, 12% pretendiam votar assim. Quando outubro veio, a conta foi mais alta com 19%. As eleições de Lula. Em 2002, corria maio quando 5% dos votos se consideraram nulos ou brancos. Em outubro, as urnas receberam o dobro deles, 10%. Na reeleição em 2006, com o mensalão em campo, 7% se se revelaram brancos ou nulos em junho. Em outubro, foram 8%. Em 2010, na eleição de Dilma, em maio 6% se disseram nulos ou brancos. Nas urnas, foram 9%. Agora, quando a presidente busca a reeleição, os que votam em Dilma são os mais reconhecidos: 59% deles disseram que ela é a candidata ideal. No caso de Aécio Neves, menos da metade de seus eleitores o consideram ideal, 47%. Com Eduardo Campos, são menos ainda, 35% de seus eleitores.

O voto facultativo seduz mais aos ricos e esclarecidos do que à massa popular

[caption id="attachment_4378" align="alignleft" width="620"]O eleitor vai às urnas: pesquisa Datafolha comprova que tese do voto facultativo no Brasil ganha adeptos | Elói Corrêa\ AGECOM O eleitor vai às urnas: pesquisa Datafolha comprova que tese do voto facultativo no Brasil ganha adeptos | Elói Corrêa\ AGECOM[/caption] É falsa a ideia de que o desinteresse pelo voto atinge, sobretudo, os mais pobres e menos esclarecidos. A pesquisa do Datafolha a respeito voto facultativo demonstrou o contrário. Se renda e escolaridade indicam o nível de informação do eleitor, quanto mais esclarecida a pessoa, é maior o desencanto pela política. A comprovação de que a maioria dos eleitores, 57% não votaria em presidente se o voto não fosse obrigatório supera de longe o índice de quatro anos atrás, quando a presidente Dilma Rousseff disputava a primeira eleição. Na época, 44% revelaram em maio que não votariam se o voto fosse livre. O salto em quatro anos precisos, entre a primeira e a segunda eleição com a presidente no jogo, sugere uma alteração episódica da atitude de eleitores abalados por escândalos sucessivos, descrença e falta de esperança numa mudança politica. Vejamos a oscilação da linha a favor do voto facultativo desde a volta da eleição presidencial direta em 1989. Em maio daquele ano, a taxa apontava os mesmos 44% de 2010. Depois a linha subiu a 49% em agosto de 1994 e estabilizou-se. O resultado se repetiu em setembro de 1998 e agosto de 2006 – em 2002 não houve pesquisa. A seguir, a queda em 2010. Observemos os protestos desde então. O clamor silencioso está no número de votos brancos e nulos de urnas indevassáveis – que anotamos no texto anterior. Tornou-se ensurdecedor nas ruas, com manifestações que se sucedem desde que provaram a eficácia delas em junho do ano passado. Agora, temos a Copa do Mundo com a excitação oportunista de corporações profissionais por ganho nos salários, mais os interesses de ocasião de movimentos sociais em busca de visibilidade nas ruas e na mídia, com alcance internacional. Mesmo os capitalistas do mercado protestam publicamente contra o governo: quando o prestígio de Dilma cai nas pesquisas, a bolsa sobe e o dólar desce. Trata-se do vírus de desesperança que se propaga entre pessoas ricas e bem informadas. Mas a oposição perde votos entre pessoas com renda e informação. O protesto que gera voto nulo ou em branco vem desses eleitores. Nesta mesma época do ano, em 1989, os que não votariam compulsoriamente seriam 44% dos eleitores. Em 1994, subiram a 49%, cotação mantida em1998 e na pesquisa seguinte em 2006. A taxa caiu 44% em 2010. Agora viria aquele salto a 57%. Onde se concentram os eleitores que se recusariam a votar com tanta força neste 2014? Eles não são jovens nem velhos. Entre 16 e 24 anos, seriam 58%. Entre 25 e 34 anos, seriam 63%, índice que se repete na faixa de 35 a 44. A taxa salta a 68% entre 45 e 59 anos. Acima dessa idade, o índice cai a 49%. Quanto maior a escolaridade, mais eleitores não votariam. No nível fundamental estão 53% deles. No médio, 63%. No superior, 71%. Da mesma forma, quanto maior a renda da família, eles não votariam. Até dois salários mínimos, 55% não votariam. Entre dois e cinco salários, 64%. Entre cinco e dez, 66%. Acima disso, 68% não iriam às urnas. Resumo da ópera. O desencanto com a política, além de fomentar protestos, estimula mais a ausência dos instruídos e informados nas urnas do que a abstenção de pessoas não esclarecidas. A presença de um cliente do PT na fila de votação é mais fácil de acontecer do que a de um eleitor tucano. Sendo assim, temos uma equação a ser elucidada pelos políticos antes das urnas de outubro. Quanto mais informação e renda, mais desencanto. Quanto mais desencanto, mais oposição ao voto obrigatório.

O novo presidente terá de administrar área militar durante o processo do Riocentro

Seja quem for, o próximo presidente terá de administrar os militares num caso que não criou ou estimulou, mas que um dia alguém teria mesmo de encarar: a administração na área militar do processo e julgamento de seis réus acusados do atentado no Riocentro há 33 anos, todos impunes até que a juíza criminal Ana Paula Vieira de Carvalho decidiu abrir ação penal contra o grupo. Embora o caso esteja em outro poder, o Judiciário, sobram inquietações militares a serem administradas pelo Executivo. Eles estão apreensivos desde os últimos anos com a investigação civil das vísceras ocultas da ditadura. O pessoal da ativa deve continuar disciplinadamente em silêncio. Mas isso não os impede de articulações discretas junto aos comandantes, que têm o ministro da Defesa como intermediário em relação ao Planalto e os outros poderes. Hoje, o ministro é Celso Amorim. Sempre na sombra, o pessoal da ativa pode estimular articulações dos colegas da reserva, que são mais livres para atuar politicamente. Entre eles, os aposentados, deve crescer o fluxo de troca de mensagens apreensivas pela internet. Sem se tocar com as reações, a decisão da juíza do Rio de Janeiro faz história como avanço significativo da responsabilização dos crimes da ditadura militar. Outros casos podem se instalar desde que a juíza Vieira de Carvalho resolveu que os seis réus, entre eles três generais reformados, não estão protegidos pela Lei da Anistia, de 1979, dois anos antes do atentado do Riocentro. Considerou a sentença que foram “crimes contra a humanidade”, “imprescritíveis”, prática frequente e sistemática durante a ditadura. Nessas condições, o processo não deverá ser julgado pela justiça militar, mas pela comum por envolver tentativa de homicídio, formação de associação criminosa, transporte de explosivo e fraude processual. A juíza se baseou em representação do Ministério Público Federal, onde os procuradores aproveitaram documentos militares que estavam com o coronel da reserva Miguel Molinas Dias, assassinado misteriosamente em 2012, em atentado de rua, em Porto Alegre.

Os réus e o ultimato dos dois irmãos generais a Figueiredo para não se meter no caso

[caption id="attachment_4370" align="alignleft" width="300"]Atentado em show no Riocentro: crime agora tem seis réus | Arquivo/O Globo Atentado em show no Riocentro: crime agora tem seis réus | Arquivo/O Globo[/caption] Desponta entre os seis réus o célebre general Newton Cruz, o Nini, na época chefe regional do Serviço Nacional de Informações em Brasília (SNI), que soube antes do atentado por uma fonte militar do Rio. Nini informou em seguida ao seu chefe no SNI, o falecido general Octavio Medeiros, que sonhou ser presidente na sucessão do general Figueiredo. Ele informou ao seu chefe, que nada fez. Popular com temperamento explosivo, o cavalariano Figueiredo acalentava a discreta ideia de ser reeleito presidente (seria o primeiro caso) e ficou quieto em seu canto. Nada fez para impedir o atentado contra a massa popular que foi ao espetáculo musical do Riocentro naquela véspera de Dia do Trabalho. Depois, nada fez para apurar o caso. Ignorou tudo. Figueiredo nada faria mesmo porque era visceralmente militar, mais para linha-dura do que para linha-mole, como se dizia na galhofa. Filho de general, tinha dois irmãos generais, Diogo e Euclydes Figueiredo Filho. Quando se ensaiava um impasse por causa da falta de apuração, Figueiredo recebeu um recado dos dois irmãos: entre o mano e o Exército, Euclydes e Diogo ficariam com o Exército. Isso bloqueou de vez João Baptista Figueiredo. Os réus. Abaixo do general Nini, o general Nilton Cerqueira, outra celebridade da ditadura. Na época, comandava a Polícia Militar do Rio. Colaborou com o atentado ao retirar o policiamento do Riocentro e das ruas vizinhas naquela noite. O terceiro general, Edson Sá Ro­­cha, denunciado por associação criminosa armada, ficou mais conhecido pelas suas peripécias criminais do que pela carreira militar. Como se­cretário de Defesa Civil de Alagoas nesta gestão tucana do go­vernador Teotonio Vilela Filho, foi acusado de desviar R$ 300 milhões. Antes, foi secretário de Segu­rança da Bahia, agraciado com uma denúncia de improbidade administrativa por obstrução na apuração pelo Ministério Público de 435 processos relacionados a 167 municípios do Estado. No banco dos réus, o coronel reformado Wilson Machado foi denunciado porque participou do atentado como capitão. Dirigia o carro Puma que levava a bomba ao Riocentro no colo do sargento Guilherme do Rosário. Ao estacionar o automóvel, a bomba explodiu antes da hora e matou o sargento. Machado se feriu e depois retomou a carreira militar. Major reformado, Divany Car­va­lho Barro, o “Doutor Áureo” do DOI-Codi, admitiu que escondeu provas que incriminavam militares no atentado. Responde por fraude processual. Enfim, o único civil, delegado Cláudio Guerra, é acusado de tentativa de homicídio, associação criminosa armada e transporte de explosivos.

Cinema 3D e biblioteca do Centro Cultural Oscar Niemeyer devem ser inaugurados em outubro

Direção do CCON recebeu na última semana projeto finalizado das salas e o espaço para leitura aguarda apenas retoques finais. Restaurante e salas culturais devem ser licitados nos próximos dois meses

Greve dos motoristas do transporte público da Grande Goiânia é considerada ilegal pelo TRT-18

Na última sexta-feira a Justiça acatou duas ações movidas pela Rápido Araguaia e o Setransp. Juiz da 9ª Vara do Trabalho da capital proibiu qualquer aproximação de grevistas a garagens e terminais

Presos que participaram de rebelião em presídio de Bela Vista se entregam

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