No primeiro pronunciamento após eleição, vereador Anselmo Pereira (PSDB) saudou os colegas tucanos governador Marconi Perillo e presidente da Agetop, Jayme Rincón. No entanto, nem sequer tocou no nome do prefeito Paulo Garcia (PT)

Foto: Marcello Dantas | Jornal Opção Online
Foto: Marcello Dantas | Jornal Opção Online

Após eleição unânime na Câmara Municipal de Goiânia, na tarde desta quinta-feira (11/12), o vereador Anselmo Pereira (PSDB) subiu à tribuna para o primeiro discurso como presidente eleito.

Emocionado, o tucano começou agradecendo o colega Clécio Alves (PMDB), atual presidente, que foi exaltado por ele, como “democrático e humano”. “Após quase 81 anos desta Casa, esta é a segunda vez em que há uma votação universal dos vereadores. Graças à sensibilidade do presidente e dos demais vereadores da base”, reforçou.

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Anselmo destacou a importância do Bloco Moderado, que compôs com a oposição para a formação do Blocão — originalmente com 23 vereadores –, na eleição da mesa diretora. “Não posso deixar de agradecer os sete companheiros do Bloco Moderado, iniciais, que nos abrigaram. Agradeço também meu partido e os aliados do PSDB para essa chapa”, completou.

O momento mais marcante do discurso do presidente eleito foi mesmo quando ele escanteou o prefeito da cidade Paulo Garcia (PT) e prestou homenagem apenas ao governador Marconi Perillo (PSDB) e o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB). “Agradeço à grandeza do Governo do Estado, que testemunho: não interferiu em nenhum momento na formatação desta chapa”, sustentou.

E seguiu: “alguns me perguntaram sobre minha eleição e a relação com Jayme Rincón [pretenso candidato à Prefeitura de Goiânia em 2016]. Tem sim, porque ele tem ligação política com vários companheiros desta Casa, construiu viadutos, casas e tantos benefícios para a sociedade goianiense”.

Ao final, o presidente eleito declarou amor por Goiânia, dizendo que deveria acordar todos os dias e “beijar o chão desta cidade”, garantindo que vai começar a trabalhar com “maior proximidade” junto à população. “Nossa posição, do parlamento, é de servir. Vou servir à nossa cidade”, finalizou