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[caption id="attachment_22110" align="alignright" width="300"] Dados mostram aumento da expectativa de vida da população brasileira | Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]
A expectativa de vida do brasileiro subiu para 74,9 anos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, a expectativa era 74,6 anos. A Tábua Completa da Mortalidade 2013 do IBGE foi publicada na edição desta segunda-feira (1º/12) do Diário Oficial da União (DOU).
A tabela mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos.
Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos.

O agente policial Darren Wilson, que um júri decidiu não acusar pela morte do jovem negro Michael Brown, em Ferguson, no centro dos Estados Unidos, anunciou hoje (30), por meio de uma carta, a sua renúncia ao cargo. No texto, divulgado por um dos seus advogados, Wilson justifica a demissão, com efeitos imediatos, por razões de segurança. A decisão do júri de não avançar com acusação contra Darren Wilson, de 28 anos, que matou Michael Brown, de 18 anos, no dia 9 de agosto, desencadeou uma onda de protestos em Ferguson, no estado do Missouri, que se estendeu para todo o país. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos iniciou uma dupla investigação independente no sentido de apurar se houve violação de direitos civis no caso e se a polícia local mantém práticas discriminatórias. Neste sábado, ativistas de direitos civis iniciaram uma marcha de sete dias, de 192 quilômetros, intitulada Jornada pela Justiça, que partiu do subúrbio de St. Louis rumo à capital do estado do Missouri, Jefferson City. Um grupo composto por uma centena de manifestantes, muitos oriundos de outros estados norte-americanos, espera reunir o apoio de milhares de pessoas às suas reivindicações durante o percurso da marcha, que incluem a destituição do chefe da Polícia de Ferguson, a realização de amplas reformas nacionais na polícia e um apelo para o fim da discriminação racial. Após a tranquilidade vivida na quinta-feira (27), Dia de Ação de Graças, na noite de sexta-feira (28), centenas de pessoas voltaram a protestar na sede do Departamento da Polícia de Ferguson e pelo menos 15 foram detidas pelas autoridades. Este sábado, manifestantes voltaram a tomar as ruas de Ferguson e de outras cidades, como Washington. O caso de Ferguson reabriu dois debates nos Estados Unidos: a discriminação racial e a violência policial.

Conforme boletim médico divulgado neste domingo (30/11), o doleiro Alberto Youssef, internado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, está em bom estado geral e aguarda resultado de exames. Youssef foi levado ao hospital na tarde do último sábado (29) depois de passar mal na carceragem com febre e dores abdominais. Ainda segundo o boletim, Alberto está consciente e com todos os dados vitais normais. O delator tem problemas no coração. Esta é a quarta vez que delator do esquema de corrupção na Petrobras foi internado, desde que foi preso pela Operação Lava Jato, em março deste ano. No final do mês de outubro, por exemplo, Youssef foi levado ao mesmo hospital depois de ter desmaiado. Na época, boatos surgiram apontando que o doleiro teria sido envenenado, já que ele passou mal no dia do segundo turno da votação, e pessoas diziam que se tratava de "queima de arquivo".

[caption id="attachment_22102" align="alignright" width="620"] Stock Car, em Cascavel, Paraná / Foto: Bruno Terena/Red Bull Content Pool[/caption]
Com 234 pontos, Rubens Barrichello foi o campeão da Stock Car, temporada 2014, em que a última etapa foi realizada neste domingo (30/11), em Curitiba. Aos 42 anos, Barrichello ganhou pela primeira vez a Stock Car e encerrou os 23 anos que estava sem títulos, quando o último foi em 1991, na Fórmula 3 Inglesa. Na corrida deste domingo, Rubinho ficou em terceiro lugar, atrás de Daniel Serra e Átila Abreu, segundo colocado na competição, com 223,5 pontos.
Oito pilotos estavam disputando o título da Stock Car, sendo eles Barrichello, Átila Abreu, Antonio Pizzonia, Sergio Jimenez, Cacá Bueno, Allam Khodair, Thiago Camilo e Julio Campos, sendo que Rubinho, Átila e Thiago tinham mais chances de vencer.
Rubinho era líder do campeonato e precisava de no máximo a quanta colocação para levar a taça. Este ano, Rubinho já havia ganhado a Corrida do Milhão, que ocorreu em agosto, em Goiânia. No mesmo mês, o piloto teve sua primeira vitória na Stock Car, em Cascavel, Paraná.

[caption id="attachment_20540" align="alignright" width="300"] Foto: Marcello Casal Jr./ (Arquivo) Agência Brasil (fotos públicas)[/caption]
Os médicos que acompanham o Rei do futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, 74 anos, suspenderam até a próxima segunda feira (1º/12) a hemodiálise que o ex-jogador estava sendo submetido. Pelé está fazendo tratamento de uma infecção renal no Hospital Albert Einstein, onde está internado desde a última segunda-feira (27/11).
Segundo o boletim médico da unidade de saúde, o ex-jogador apresentou uma evolução, mas continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A piora de Pelé teve início esta semana. Após a infecção urinária ter sido identificada em um exame após a retirada de pedras no rim do ex-jogador, o brasileiro teve de tomar remédios mais fortes para tentar combater a bactéria que causou a infecção urinária, o que causou a falha dos rins devido ao sangue infectado. Foi então que o quadro clínico do ex-jogador piorou.

Socialista obteve 53,6% dos votos, enquanto o candidato derrotado, Luis Lacalle Pou, ficou com 41,1%

A mulher, que estava sozinha em casa, conseguiu descer sozinha pelo elevador, e os bombeiros a socorreram já no térreo do residencial

Eventos dedicados ao público infanto-juvenil estimulam pais e familiares a inscrever atletas mirins nas provas em busca de melhor qualidade de vida

Comunicado anterior informou que ele já não tinha mais nenhum tipo de infecção bacteriana no sangue nem na urina

Depoimentos da PF indicam que Neri Geller teria vendido lotes de assentamento no Mato Grosso para financiar campanha eleitoral à Câmara dos Deputados

Oposição considera que proposta é manobra para que Dilma Rousseff (PT) não cumpra meta de superávit e não seja enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal
Ela se trai e revela a intenção de intervir no plano de ajuste de Levy, Barbosa e Tombini como se continuasse a determinar a linha econômica
[caption id="attachment_21973" align="alignright" width="620"] Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente, nos ministérios da Fazenda e do Planejamento: missão de consertar os estragos cometidos em 4 anos l Wilson Dias/Agência Brasil[/caption]
No momento em que a presidente Dilma recebia Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini em almoço no Alvorada, o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, levava para São Paulo a pasta com os despachos do dia. Constrangido pelo poder paralelo de seu virtual sucessor, Levy, o líder do novo trio.
O que Mantega gostaria mesmo era de ir mais cedo para a sua casa paulistana. Chegou a anunciar entre amigos que o caminhão de mudança não tardaria. Não é nada, não é nada, ministro há mais de oito anos, desde a reeleição de Lula, Mantega foi demitido há três meses, quando Dilma prometeu a repórteres que “governo novo, equipe nova” se fosse reeleita.
Mas Mantega não está só. No Ministério do Planejamento, a companheira Miriam Belchior também é constrangida a continuar no trabalho em função paralela à de seu sucessor virtual, Nelson Barbosa. Nem Levy, nem Barbosa ainda foram nomeados. Porém, todos sabem que os dois companheiros estão em situação inferior aos sucessores.
Para começar, os dois ministros de papel passado continuam a dar expediente na Esplanada dos Ministérios. Quanto ao futuro, é improvável que Mantega continue em Brasília no segundo mandato de Dilma, a partir de janeiro. Belchior, deve permanecer na cidade, mas se falam em tantos ministérios que qualquer um parece servir a ela. Ou ela a qualquer um.
Enquanto isso, os sucessores se preparam na Praça dos Três Poderes para assumir as cadeiras dos petistas, instalados os novatos no Palácio do Planalto, no terceiro andar, a metros da sala de Dilma. Levy, porém, disse algo depois daquele almoço que sugere distanciamento da chefe no trabalho do comando econômico:
— A autonomia, eu acho, está dada. O objetivo é claro. Os meios a gente conhece.
Quis dizer que o grupo deve ser livre para cortar gastos, como os de programas sociais, e fazer ajustes em despesas como as de benefícios sociais. “Quando uma equipe é escolhida, é porque há uma confiança nessa equipe”, observou e arrematou que não tem porque esperar outra coisa da presidente:
— Eu não tenho indicação nenhuma em sentido contrário.
O grupo pode propor o reequilíbrio das contas com aumento de impostos? Conhecido pela maneira implacável com que corta alguns gastos e cobra outros por onde passa, Levy respondeu não esperar turbulência:
— Essa questão vai se responder de maneira muito tranquila. A gente vai ver dia a dia como é que ela (autonomia) ocorre.
[caption id="attachment_21975" align="alignright" width="620"] Peemedebistas Renan Calheiros e Eduardo Cunha: eles ajudam o governo se forem eleitos para comandar o Legislativo l Ivaldo Cavalcante/Agência Câmara[/caption]
A presidente Dilma não tem data para desfazer os poderes paralelos na economia com as nomeações de Joaquim Levy na Fazenda e de Nelson Barbosa no Planejamento, nas vagas de Guido Mantega e Miriam Belchior. Mas gostaria de assinar os papéis depois que o Congresso aprovar a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que anula a exigência de superávit primário nas contas deste ano.
Ao trazer Levy e Barbosa, na quinta-feira, para o poder paralelo e temporário, ao lado de Mantega e Belchior, e instalar os novatos no Planalto a presidente preenche parcialmente a ansiedade em trocar os ministros e reiniciar a política econômica.
Enquanto espera o momento há semanas, Dilma faz o aquecimento dos dois virtuais ministros. Quando pensa que chegou a hora de nomear, não dá certo. Há dez dias, autorizou a equipe do palácio a vazar os nomes de alguns favoritos ao ministério, entre eles Levy e Barbosa, aos quais esperava empossar no meio da semana passada. Não funcionou, a emenda não foi aprovada.
Então, Dilma mandou a equipe vazar que estava indignada com aquele outro vazamento de nomes. Queria livrar a cara na frustração. Mas não foi bem assim. A posse dos dois não gorou por causa de vazamento. Gorou porque o Congresso não aprovou antes a emenda da LDO que adultera Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) para permitir ao governo gastar mais do que arrecada.
Sendo assim, o novo aquecimento da dupla ficou para a última quinta-feira, quando Barbosa e Levy deram entrevista a respeito da volta de ambos ao trabalho na Esplanada, por onde já passaram como assessores. A posse deles, agora, ficaria para esta semana. Porém, mais uma vez o plano de Dilma pode gorar. O Congresso pode não aprovar nesta semana o novo superávit.
Há três semanas que a presidente tenta aprovar a LDO de forma a despachar o superávit ao beleléu. O panorama político de hoje tende ao novo adiamento no Congresso. Nem a bancada do PT está firme com o Planalto. Os aliados, menos ainda. Antes, os partidos amigos querem negociar cargos e verbas das emendas parlamentares.
Se Dilma não entregar os anéis, a ideia de atropelar o superávit original poderá, agora, malograr pela quarta semana seguida, o que seria um risco para o Planalto. O calendário não ajuda. A próxima sexta-feira cairá no dia 5 e, mais um pouco, deputados e senadores saem em férias em 22 de dezembro, que cai numa segunda. Eles gostariam de largar o serviço na quinta, dia 18.
Se o Congresso entrar em recesso sem aprovar a LDO deste ano com a mudança no superávit estará legalmente consumada a violação da LRF por Dilma. As diretrizes orçamentárias de 2014 não podem ser aprovadas no ano seguinte, em outro exercício fiscal. Sem a alteração na LDO, a presidente pode ser processada. Seria a abertura da via para o impeachment.
Mas a LDO será aprovada com a emenda, mais dia, menos dias. Basta a presidente se render. No caso do PT, a dificuldade está mais na ideologia: a resistência contra a expansão do capital na Esplanada. Há um racha a ser explorado entre os deputados e senadores. Na última votação, entre os 87 deputados do PT, 30 se ausentaram. Entre os 13 senadores, apenas um se e ausentou.
No PMDB, principal aliado, ausentaram-se 43 dos 71 deputados. Não votaram 11 dos 19 senadores. Resolve-se o caso com favores, mais a eleição de peemedebistas às presidências. No Senado, o presidente Renan Calheiros não faz questão de ajudar a emenda do superávit, mas tudo muda se for reeleito. Na Câmara, o líder Eduardo Cunha, ajuda se for presidente.
Por que a presidente se antecipa à decisão do parlamentar sobre a LDO ao aquecer Joaquim Levy e Nelson Barbosa para a Fazenda e o Planejamento? Seria uma forma de acalmar o mercado com a perspectiva de mudança na economia. Também exibe ao Congresso o potencial de poder de dois virtuais ministros importantes cuja ascensão depende de políticos. Há uma fila de outros ministros a serem nomeados e que atendem a interesses de partidos, inclusive ao PT. A fila não anda por duas razões. A primeira, a falta de anistia à presidente por ser a primeira a não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal desde a sua criação por FHC no século passado como garantia à estabilidade fiscal. A segunda, a obstrução pelo Congresso. No conjunto, o afastamento da hipótese de processo contra Dilma retiraria do armário o esqueleto do fracasso na conquista do superávit primário. Ao exigir a parceria do Congresso no golpe, Dilma procura se legitimar, sem o esqueleto. Ao mesmo tempo, cria a ilusão de um saneamento fiscal que seria bom ao novo pacote econômico. Ou não será pacote, como afirma Levy? E por falar em Levy, ao propor com Barbosa, mais o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, as linhas do novo pacote, o grupo encara o desafio de elevar o Produto Interno Bruto a um patamar que permita retirar dele, no próximo ano, o superávit primário de 1,2%. Nos dois anos seguintes, o superávit de pelo menos 2% em cada ano. Compare-se com a situação deste momento, a um mês do fechamento de 2014. A Lei de Diretrizes Orçamentárias original marca a conquista, em 2014, da meta de superávit igual a 1,9% do PIB. Dilma não conseguirá chegar lá, a conquista de uma economia de R$ 99 bilhões entre a arrecadação fiscal e os gastos do governo. As contas públicas apresentaram em outubro o maior déficit mensal da história, R$ 21 bilhões.