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Ao sinalizar que gostaria de firmar convênios entre a Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás, Iris e Marconi estabelecem um patamar inédito de ação administrativa
[caption id="attachment_85194" align="aligncenter" width="620"] Governador e prefeito de Goiânia em coletiva após audiência | Foto: Reprodução[/caption]
Os primeiros sinais de que os tempos de intensa disputa política e administrativa entre o peemedebista Iris Rezende e o tucano Marconi Perillo foram percebidos em meados do ano passado, na fase de montagem das candidaturas a prefeito. Mesmo desagradando alguns setores de sua base, Marconi aceitou abrir linha de diálogo com Iris, e recebeu emissários da mais alta corte irista. O governador deixou claro que estaria disposto a inclusive apoiar a candidatura de Iris a prefeito.
Foi uma surpresa e tanto no mundo político. Até então, ninguém, nem o mais pacifista generais do exército de Iris, e muito menos os comandantes das forças marconistas imaginavam que essa cena poderia acontecer algum dia. O acordo entre eles não saiu por causa da imediata reação dos setores mais radicais de ambos os lados, mas a verdade é que a semente da concórdia estava lançada. E é exatamente essa semente que agora começa a desabrochar.
Palácio
No início deste ano, tão logo assumiu o comando da Prefeitura de Goiânia, e perceber que a situação econômico-financeira era de pindaíba praticamente total, inclusive com estoque de dívida flutuante vencida na casa dos 600 milhões de reais e deficit nas contas de R$ 30 milhões/mês, o prefeito aceitou, pela primeira vez em toda a sua vida, se encontrar com o governador no Palácio Pedro Ludovico.
A conversa entre os dois principais líderes políticos de Goiás foi amena, lotada de sorrisos amistosos, em meio à discussão de temas administrativos. De quebra, Marconi colocou toda a sua equipe de governo à disposição do prefeito para ajudar naquilo que fosse necessário. Aliás, isso já está em prática desde o final do ano passado. Uma equipe de notáveis da Secretaria da Fazenda estadual vem destrinchando as contas da Prefeitura de modo a amenizar a situação, não apenas no momento, mas principalmente a médio prazo. Esse fato não é muito divulgado, e provavelmente trata-se de um privilégio dispensado apenas à capital do Estado.
Dedicado a oferecer um programa de fundamentação municipalista inédito neste mandato, Marconi recebeu praticamente todos os prefeitos goianos. De cada um deles ouviu queixas sobre dificuldades financeiras. O quadro geral das cidades de Goiás em quase nada difere das demais cidades de todo o país. É óbvio que o Estado também convive com dificuldades. O dinheiro é curto para todos os níveis administrativos. Ainda assim, e como resultado da reforma administrativa implantada no início de 2015 diante da tempestade recessiva que se anunciava nos horizontes econômicos do Brasil, conforme avaliação das autoridades da área, o pior momento está superado. A crise, garante o governo estadual, está ficando no passado.
Hora de seguir adiante. O Estado anunciou investimentos diretos que somam R$ 3 bilhões nos próximos dois anos, além de contar com projetos e cronogramas já acertados com a iniciativa privada que podem atingir mais R$ 6 bilhões. Diante da realidade que se viveu nos dois primeiros anos do atual mandato, se isso não é um oásis de crescimento econômico é muito perto disso. O Rio de Janeiro, por exemplo, continua numa situação tão deplorável nas contas públicas que nem os salários dos servidores estão sendo pagos com regularidade.
Esses investimentos formam o eixo central da declarada intenção municipalista de Marconi, e a parceria com os prefeitos está inserida no programa Goiás na frente. É exatamente aqui que entra Iris Rezende. O prefeito anunciou que receberá de muito bom grado qualquer parceria que traga benefícios para os goianienses. Antes, provavelmente nem Iris aceitaria coisa alguma que viesse do governo de Marconi e nem provavelmente Marconi toparia oferecer qualquer apoio administrativo.
Para se ter uma melhor ideia de como era tumultuada essa relação entre os dois líderes, basta recordar palavras do ex-prefeito Paulo Garcia, de que jamais havia aceitado conversar sobre parcerias com Marconi para não desagradar seu então parceiro Iris Rezende. Outro personagem que enfrentou a ira santa dos radicais de um lado e do outro foi Maguito Vilela. Na Prefeitura de Aparecida de Goiânia, ele foi o primeiro prefeito oposicionista a subir os poucos degraus do Palácio das Esmeraldas, no início de 2011, para cumprimentar Marconi pela vitória em 2010 e, ao mesmo tempo, demonstrar que estava disposto a traçar parcerias com o governo estadual.
Os tempos realmente são outros, e são melhores. Rivalidades administrativas entre lideranças políticas que atuam em campos diferentes sempre prejudicam a população. Iris e Marconi estão, muito além dos gestos de aproximação e convivência, revelando que eles conseguem se superar em todas as áreas, inclusive nesse antagonismo. É um novo patamar, uma era inédita que se abre para ação administrativa que soma esforços. Melhor para os goianos e goianienses.

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