Editorial

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Políticos terão ganho eleitoral com medidas duras do governador Marconi. Não é ilusão

A modernização da máquina pública, colocada a serviço da sociedade e não da barganha política, vai ser decisiva para que os eleitores percebam o governador de Goiás, o tucano-chefe Marconi Perillo, e seus aliados como porta-vozes da modernidade nas eleições de 2016 e 2018

A presidente Dilma Rousseff pode sofrer impeachment?

O jurista Ives Gandra diz que, dada a corrupção sistêmica na Petrobrás, há condições técnicas para se pedir o impedimento da petista-chefe. Três mestres universitários sugerem que a argumentação do professor da Universidade Mackenzie é mais ideológica do que técnica

Irismo pode sacrificar 2018 pensando em 2016. PSDB pode sacrificar 2016 pensando em 2018

Iris Rezende pode sacrificar 2018, desde que Ronaldo Caiado apoie seu grupo em Goiânia em 2016. Outra parte do PMDB pode sacrificar 2016, apoiando Vanderlan Cardoso, para cacifar-se para 2018. O PSDB pode “esquecer” 2016, aliando-se ao presidente do PSB, para manter o poder em nível estadual

Papa Francisco, controle de natalidade, Obama, falta de água e superpopulação. Tudo tem a ver

O papa Francisco não culpa os pobres, mas, como se tivesse lido os cientistas americanos E. O. Wilson e Jared Diamond, sugere que famílias menores são importantes para a segurança do ser humano na Terra. Ao se reproduzir sem controle, o homem está destruindo outras espécies

Para entender a crise da educação é preciso ir além da discussão das notas baixas em redações no Enem

bertha-worms-brasil-1868-1937-2O resultado do Enem de 2014 mostra que os jovens brasileiros vão mal em matemática e redação. O jornal “O Globo” ouviu dois estudantes que obtiveram nota máxima em redação. Carlos Eduardo Lopes Marciano, de 19 anos, diz que, acima de tudo, é um bom leitor. Aprecia, por exemplo, Jorge Amado, que, se não é um Machado de Assis ou um Guimarães Rosa, portanto pouco dado à inventividade literária, é uma espécie de sociólogo da vida brasileira, um discípulo literário, digamos, de Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Raymundo Faoro. Quer dizer, um intérprete, quiçá indireto, da história e do cotidiano do País. “Sempre tive o dom de escrever. Escrevia poemas e outros textos e gostava de redação argumentativa”, sublinha. Ao tentar uma vaga na Universidade de São Paulo (USP), leu os nove livros indicados. Leu as obras, não resumos elaborados por professores ou encontrados na internet. Maria Eduarda de Aquino Corrêa Ilha, de 18 anos, sugere que a paixão pelos livros contribuiu, de maneira decisiva, na elaboração de uma redação estruturada e convincente. O tema “publicidade infantil”, admitem os dois, por ter sido menos divulgado que “lei seca”, o tema de 2013, é mais “difícil”. Porém, a facilidade de lidar com as palavras e as ideias facilitou a escritura da redação. “O Globo” ouviu professores do ensino médio, em busca de uma explicação para as notas baixas — de maneira surpreendente, o jornal praticamente ignorou a disciplina matemática — e colheu platitudes, ainda que objetivas. O mestre Bruno Rabin, do ensino médio, acredita que as notas baixas têm a ver com o tema da redação, que, por ser mais “árido”, exige uma formação cultural mais ampla. Ele sugere outra explicação: como a redação foi feita junto com as provas de linguagens e matemática, é provável que não tenha sido a prioridade de vários estudantes. “Os alunos provavelmente ficaram pressionados com o tempo, e isso influiu”, avalia. O professor Filipe Couto, do ensino médio, atribui parte da responsabilidade a um possível rigor dos corretores das redações. Ora, o rigor é necessário e os corretores não podem ser apontados como “culpados” pelo fato de os estudantes não escreverem bem — muitos nada escreveram, daí a nota zero — ou de escreverem e argumentarem mal. Rafael Cunha, professor de redação, corrobora Filipe Couto: “Questiono se todos os corretores seriam capazes de tirar nota mil se fizessem a prova”. Destacar isto é passar ao largo do que realmente importa. A “Folha de S. Paulo” buscou a opinião do professor Reynaldo Fernandes, da USP e ex-presidente do Inep — que organiza o Enem. Ele atribui o fato de muitas redações terem sido entregues em branco ao “peso maior das provas objetivas em algumas faculdades que usam o exame” (o texto entre aspas é do jornal, sintetizando o pensamento do mestre). “Tem instituições que não usam a nota da redação em seus vestibulares”, afirma Reynaldo Fernandes. O ministro da Educação, Cid Gomes, entra de maneira apressada no debate. “Eu arriscaria uma tese: o tema de 2013 foi lei seca. Essa questão foi muito debatida, discutida. O tema da publicidade infantil [no ano passado] não teve um grande processo de discussão como o outro.” O que se depreende do exposto acima? Que os dois estudantes que obtiveram nota máxima na redação têm mais razão do que os especialistas e o ministro da Educação. Eles disseram, sem firulas, que estudar (ler), e de maneira lógica e atenta, é fundamental. Os especialistas, ao discutirem certas minúcias, deixaram de enfatizar que a educação precisa de reformas, que incentivem o estudo mais detido da própria língua — a falta de domínio da Língua Portuguesa (o populismo de especialistas como Marcos Bagno faz um mal enorme àqueles que precisam competir por vagas em boas universidades e, depois, no mercado de trabalho) talvez esteja na base dos textos caóticos, sem sentido e sem lógica, e não precisamente o domínio do tema — e, sim, de matemática. Não se chega a Estados Unidos, Japão, Alemanha com estudo deficiente de matemática. A China e a Coreia do Sul investem pesado no ensino de matemática, incentivando competições entre os estudantes. A falta de qualidade da educação é geral. Porém, como há escolas, privadas — como o WR, do professor Rubão — e públicas, como as administradas pela Polícia Militar, para ficar com exemplos goianos, de qualidade inquestionável; é preciso verificar, com estudos específicos, sem desconsiderar o geral, o que de fato está acontecendo. Há mestres, dados a manipular e distorcer a realidade por meio de ideologias, que consideram o WR, o Visão e o Olimpo como “amestradores” de estudantes para o vestibular ou, agora, para o Enem. É uma infantilidade pensar assim. Na verdade, o ensino dos colégios é de qualidade e seus alunos são, no geral, os melhores. Claro que, para lá, vão os mais qualificados, mas deve-se dizer, para além das ideologias ditas educacionais, que, de tais escolas, saem ainda mais qualificados, e não apenas para exames. A disciplina do WR, ao contrário do que comumente se pensa, não cria robôs; pelo contrário, forma estudantes mais comprometidos com a aprendizagem. Nas escolas militares, como o Colégio Hugo de Carvalho Ramos, a disciplina atua em favor da aprendizagem. Educação não é festa — é transpiração, diria o poeta João Cabral de Melo Neto. É evidente que não se deve discutir tão-somente nichos de qualidade. A educação do País como um todo precisa melhorar. O ministro Cid Gomes, embora muito combatido, talvez devido ao seu destempero verbal, fez um trabalho de qualidade na educação do Ceará, garante o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira. Veremos se terá energia para dobrar o corporativismo — que sempre aposta no quanto pior, melhor — e consegue implantar mudanças graduais na área. Se começar a falar em mudanças profundas — ao estilo dos socialistas —, o leitor deve ficar desconfiado. Em geral, aqueles que falam em “mudanças profundas” ou “mudanças estruturais” não querem mudar nada. Nas escolas públicas, um bom começo é ter aulas todos os dias, sem greves, com professores qualificados e mais exigência, sem populismo e adulação, na avaliação dos estudantes e, também, do corpo docente.

Governo Dilma planeja extinguir incentivos fiscais mas rejeita discutir o pacto federativo

Guerra fiscal é uma expressão pejorativa para definir algo que é positivo para o crescimento e o desenvolvimento dos Estados, os incentivos fiscais. Sem eles, Bahia, Ceará, Goiás, Tocantins, Pernambuco e Mato Grosso seriam meras colônias de São Paulo

Estado articulado por Marconi Perillo quer servir mais e melhor a sociedade

Tornar Goiás a oitava maior economia do País e transformar o Estado num prestador de serviços eficiente para todos os indivíduos. São algumas das principais metas do tucano-chefe

Brasil está dizendo adeus à impunidade sem limite

Aos trancos e barrancos, mesmo com pouca fé da sociedade, o País está investigando e punindo os corruptos. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário têm funcionado e garantido estabilidade e confiabilidade nas ações para penalizar tanto corruptos quanto corruptores [caption id="attachment_25024" align="alignleft" width="250"]themis Foto: Fotos Públicas[/caption] Os magistrados são as genis do Brasil? Parece que sim. Num país no qual a impunidade era vista, até há pouco, como monarquia vitalícia — daí se ter a visão de que o juiz deve ser quase um justiceiro, condenando mais do que absolvendo —, o Poder Judiciário às vezes é mal visto pela sociedade. “Os ricos não vão ou não ficam na cadeia”, dizem os indivíduos nas ruas, nas suas casas e em seus trabalhos. “A polícia prende e a Justiça ‘solta’”, atacam policiais e defensores de medidas mais rígidas, ao estilo de Jair Bolsonaro (cujas ideias corretas não raro são soterradas por uma inabilidade impressionante no uso das palavras). “A Justiça é muito lenta.” As “teses” — que expressam o senso comum, e este quase sempre merece atenção redobrada, porque não exclui o bom senso — nem sempre são verdadeiras. Primeiro, a Justiça não é justiceira. Sua função não é resolver os problemas globais — sociais e ideológicos — da sociedade. A aplicação (o cumprimento) das leis, com ou sem jurisprudência, é sua finalidade básica. Mas não deve atender o clamor das ruas quando este estiver em desacordo com a lei. Juízes devem acolher as documentações e versões, “confrontá-las” com as leis, e daí tomar as suas decisões. Combina-se o primado da lei com, eventualmente, o bom senso. As decisões dos magistrados incomodam àqueles que querem uma justiça que funcione mais como carrasco do que como um dos instrumentos de garantia da hegemonia da civilização. As leis não são substitutas do linchamento na sociedade democrática. São instrumentos, insistamos, civilizatórios e educativos. Ademais, juízes, se cumprem leis — mesmo com relativo grau de autonomia —, não as elaboram. Segundo, a reclamação de que a Justiça é lenta procede em alguns casos. Mas a Justiça não deve ser vista tão-somente pelo ponto de vista dos advogados e de seus usuários. Parece estranho expor assim, mas tentemos clarificar a questão. Se pudesse, o juiz decidiria rapidamente e encerraria os processos, com a determinação imediata das sentenças. Mas a Justiça não funciona como quer a nossa vã filosofia. Quem mais atrasa os processos judiciais não são juízes, e sim advogados habilidosos e seus clientes. O trabalho de procrastinação é feito aproveitando-se as brechas legais. Em alguns casos, nem se pode falar em brechas, mas em “espaços legais”. Quer dizer, aquele que é processado e seu acusador têm o direito de apresentar provas e testemunhas. As testemunhas precisam ser ouvidas — não raro são difíceis de serem localizadas (há casos de uma das partes precisar contratar detetives particulares para encontrar ao menos os endereços corretos dos processados) — e os documentos, as “provas” e o trabalho dos advogados (“defesas” e, digamos, “contestações”), têm de ser examinados cautelosamente pelos juízes. Há casos em que é preciso fazer variados tipos de perícia. Depois, há os recursos. Terminado o julgamento na primeira instância, o caso pode ser levado ao Tribunal de Justiça e daí aos tribunais superiores, como Superior Tribunal de Justiça e, em última instância, Supremo Tribunal Federal. O processo passa anos nas mãos de juízes, desembargadores e ministros — que se tornam, portanto, os culpados-alvos mais fáceis de criticar. Há casos de juízes relapsos, é certo, mas, na maioria das vezes, além do excesso de processos para poucos magistrados, o problema chave é o apontado acima — o trabalho articulado de advogados para “segurar” e “paralisar” a tramitação dos processos. Inquéritos malfeitos pela polícia merecem um editorial à parte. Em alguns casos, o inquérito não apresenta provas contundentes e ao magistrado fica a incumbência de apresentar um veredito. Se absolve o acusado, é execrado e chega a ser apresentado como “vendido”. Se o condena, mesmo com provas mal costuradas, com evidente massacre das leis, às vezes sua sentença é reformada na instância superior, em decisões que, na prática, são verdadeiras admoestações. Para usar uma expressão antiga, ante os inquéritos desastrados, elaborados por delegados que se comportam como rábulas, o magistrado fica entre a cruz e a caldeirinha. Terceiro, a história de que a “polícia prende e a Justiça solta” parece agradar a polícia, a sociedade e, muitas vezes, aos jornalistas. Mas é assim mesmo? Não é. A Justiça “solta” porque a lei exige que o indivíduo seja liberado. Às vezes as prisões são ilegais, contrariando as leis, e por isso o magistrado é obrigado a libertar o indivíduo. No caso das condenações, se a aplicação das penas é de competência dos juízes, as progressões são produtos de leis criadas pelo Legislativo. Porém, culpar o magistrado pelo preso que matou uma pessoa e foi condenado a tantos anos de cadeia, mas cumpriu somente parte da pena, dadas as progressões, é não entender como funciona o sistema, que não foi criado pelos aplicadores das penas. Costuma-se dizer: “Mas tem juízes que têm mãos mais pesadas”. É possível, mas quem verificar as decisões de magistrados “duros” e “moderados” certamente vai concluir que, na média, não diferem muito. Quarto, pode-se continuar dizendo que os ricos e poderosos não são condenados e não ficam presos? Antes, uma palavra sobre o comportamento dos brasileiros. Nós, sim, nós, e não apenas alguns, temos o hábito de avaliar que Shangri-la fica nos outros países, como Japão, Alemanha, Estados Unidos, França, Inglaterra. Lá, ao contrário daqui, tudo, ou quase tudo, é perfeito. Na verdade, não é. A corrupção grassa em todos os países, em menor ou maior escala. No caso da Alemanha, o celebrado Helmut Khol, que ajudou a derrubar o muro de Berlim, envolveu-se num escândalo de “sobras de campanha”. O que, entre nós, chamaríamos de caixa 2. Na França, políticos são denunciados com frequência por envolvimento em falcatruas. Em visita ao Japão, um repórter do Jornal Opção perguntou ao intérprete: “Como o país lida com os corruptos e corruptores? Procede que muitos dos corruptos se matam?” Rindo, o intérprete corrigiu: “O Japão procura punir os corruptos, mas não consegue inteiramente. Ah, e a maioria não se suicida, não”. Ele atribui a corrupção no Japão, que considera “intensa”, ao fato de o Estado, apesar da força dos conglomerados, ser onipresente na economia. Depois, acrescentou: “Quem mais se mata no Japão são jovens e velhos, e não tem nada com a ver com corrupção, e sim com insatisfação com o fato de não terem conseguido vagas em boas universidades, resistência à rigidez educacional e comportamental do país, e com a aposentadoria, por assim dizer, precoce, antes dos 60 anos”. Estabelecido que a corrupção é universal, e que possivelmente jamais vai acabar, o que nos resta é “lambuzar” na lama? O que diferencia o Brasil, em comparação com outros países, é a questão da punibilidade. O grau de impunidade no País ainda é considerado alto. Mas o quadro está mudando. Em 1992, acusado de ter articulado um grupo para usar as estruturas do Estado para enriquecimento pessoal (e de grupo) — com o apoio de Paulo César Farias, o PC —, o presidente da República Fernando Collor sofreu impeachment. Noutros tempos sombrios, a democracia, incipiente, poderia ter passado por um processo de instabilidade. Mas não ocorreu nada. Embora criança, era sólida. Itamar Franco assumiu a presidência e terminou o governo pacificamente. Mais: criou o Plano Real — que tem dois pais, o presidente e Fernando Henrique Cardoso, então uma espécie de primeiro-ministro —, conteve a inflação e estabilizou a economia. O sucesso do primeiro governo Lula, sobretudo, deve muito à estabilidade produzida pelo tucanato. O primeiro governo Lula da Silva, supostamente para garantir a governabilidade e conter a fome pantagruélica das elites políticas, criou o mensalão. O governo do petista-chefe comprou apoio para ter seus projetos aprovados no Congresso. Críticos talvez mais excessivos reparam: “Mas Lula escapou”. Sim, mas as investigações não conseguiram apurar sua responsabilidade direta na criação do mensalão. Não indiciado e não denunciado, por falta de provas cabais, não pôde, logicamente, ser condenado pela Justiça. Mas a Justiça, depois de um processo longo — as estratégias dos advogados funcionaram, na maioria das vezes, para adiar o julgamento —, condenou e mandou para a prisão os principais forjadores do mensalão, como José Dirceu, José Genoino (o inocente útil da turma), Delúbio Soares, Marcos Valério e Valdemar Costa Neto. José Dirceu era o primeiro-ministro do governo Lula e, não fosse o mensalão, hoje talvez tivesse de ser chamado de “presidente José Dirceu”. Era a Dilma Rousseff do PT, mas não exatamente de Lula, para suceder o operário-presidente. Pois a Justiça o condenou e o enviou para a cadeia — sem contemplação. Sua prisão, que escandalizou a cúpula petista — que, durante anos, trabalhou pelo fim da impunidade —, é um recado da sociedade democrática e aberta do País: por mais que alguns não queiram, as leis existem para todos. A decisão do Supremo Tribunal Federal — e não apenas do então presidente, Joaquim Barbosa — foi impecável. Agora, assiste-se ao mensalão do petróleo, o petrolão. A corrupção da Petrobrás, uma história mais espantosa do que o mensalão, por envolver cifras muito maiores e parte significativa da elite empresarial do País, ainda está sob investigação. O trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça, via o juiz Sérgio Moro, é impecável. Acrescente-se que a Imprensa tem colaborado para descortinar o caso para o público, não para torná-lo mais escabroso, e sim para exibi-lo como é: um atentado contra todos os brasileiros. O caso do petrolão, dado o envolvimento de parte da elite econômica do País, vai envolver batalhões de advogados altamente qualificados, inclusive ex-ministros dos tribunais superiores, na tentativa de livrar seus clientes da penitenciária. Ou ao menos reduzir a pena. É normal que seja assim. A democracia precisa de bons advogados para defender os indivíduos. Porém, o precedente do mensalão sugere que a Justiça vai julgar (e condenar) a maioria dos envolvidos no petrolão com o rigor necessário. O que concluir? Que, se a corrupção não vai acabar, nem no Brasil nem noutros países, a impunidade está diminuindo. O País começa a descobrir que as leis valem para todos. Yes, além de bananas, tomates e soja, futebol, MMA do José Aldo e do Anderson Silva e surfe do Medina, nós temos Justiça. É a democracia firmando-se. Talvez de maneira incontornável.

Marconi Perillo é o político e o homem do ano de 2014

A capacidade do jovem tucano de reinventar-se, de não ter uma imagem estática, fácil de ser apreendida e criticada, é um fenômeno ainda pouco examinado por cientistas políticos, jornalistas, sociólogos e historiadores. Ele será governador de Goiás pela quarta vez. Um fato histórico

Meios usados para garantir a governabilidade corromperam os fins das gestões do petismo

O PT acreditou que, para governar e manter o poder, poderia e bastaria corromper parte das elites políticas e econômicas do País. Mas os meios corromperam os fins e o próprio partido conspurcou-se

Decisivo é o que historiadores vão fazer com o relatório da Comissão da Verdade sobre a ditadura

A Lei de Anistia vai ser revista pelo Supremo Tribunal Federal? Há ministros contrários, Como Celso Mello e Marco Aurélio Mello. Há ministros que avaliam que o tema precisa ser discutido. A presidente Dilma Rousseff não quer revanchismo. Mas o quê o relatório acrescenta para o esclarecimento da história da ditadura civil-militar? Pouco, acreditam doutores em história

O eleitor goianiense pode repetir o eleitor goiano e deve apostar num político-gestor

Depois do prefeito Paulo Garcia, que está ficando com a imagem mais de político, os eleitores de Goiânia devem apostar tudo na consagração de um candidato que se apresentar como gestor e tiver um cartel se serviços para exibir à sociedade

Joaquim Levy planeja um Estado necessário para sustentar a retomada do crescimento econômico

O que importa não é o conflito entre desenvolvimentistas e monetaristas, mas se o Brasil vai continuar crescendo, ampliando sua infraestrutura, gerando empregos e mantendo sua política de inclusão social. O País não expande se continuar gastando muito e, sobretudo, mal

Riacho de lama do governo Vargas virou verdadeiro mar de lama no governo petista

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes “sugere” que o mensalão, comparado ao Petrolão, deveria ter sido julgado num tribunal de pequenas causas. Ele sublinha que o esquema da Petrobrás serviu para financiar campanhas políticas e para enriquecimento pessoal

Reforma de Marconi quer Estado mais útil pra sociedade. Cerebraço é mais inteligente do que bundaço

Reforma administrativa tem como objetivo tornar o Estado mais barato para a sociedade e possibilitar que o governo tenha recursos para melhorar serviços e a qualidade de vida das pessoas. O governador também pensa na possibilidade de 2015 ser um ano de forte crise econômica