Imprensa

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Protesto das ruas é o primeiro impeachment contra Dilma Rousseff produzido pelos brasileiros

O PT permanece no poder, mas perdeu o Brasil, que disse não à continuidade da presidente no governo

O povo das ruas confia no juiz Sérgio Moro e apoia a Operação Lava Jato

Os manifestantes disseram, com sua presença nas ruas e seus cartazes, que condenam a corrupção na Petrobrás e outros setores do governo

O Popular passa a circular, antes da semana santa, com o formato berliner

Jornal vai priorizar fotos grandes e abrirá menos espaço para opinião

Economia colonial cresceu mais do que a do mundo e o Brasil era mais forte do que os EUA no século 19

Jorge Caldeira prova que a Colônia era dinâmica, mostra que o país crescia mais do que outras nações, frisa que a República Velha não deve ser tratada como a Idade Média patropi e explica a estagnação pós-1970

O Popular publica reportagem sensacional de mulher de rua que é leitora voraz

[caption id="attachment_60708" align="alignright" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] A repórter Andréia Bahia, de “O Popular”, escreveu uma das mais belas reportagens dos últimos tempos, “Era uma vez uma Aline”. Parece mesmo um conto de fadas. Aline tem 31 anos, mora nas ruas e é uma leitora voraz de bons e maus livros (dos listados pela repórter, o único de qualidade é “Stálin, os Nazistas e o Ocidente”, do historiador britânico Laurence Rees). Aline é mãe de dois garotos, que moram com uma tia, e pretende estudar arquitetura. Será bancada por Miguel Tomaz Menezes, ex-bancário e psicólogo. Nas ruas, nos lugares onde trafega, é querida e respeitada, sobretudo pela educação. A história em si é bela e Andreia Bahia a conta com rara sensibilidade. A repórter, uma das mais gabaritadas da imprensa goiana, deveria transformá-la em livro. Vale a pena acompanhar Aline e registrar sua vida de maneira mais nuançada, exibindo inclusive suas possíveis contradições, não para execrá-la, e sim para torná-la mais humana, como todos nós — com defeitos e virtudes. Os seres humanos ficam mais ricos com suas contradições reunidas e apresentadas. (“O Segredo de Joe Gould”, de Joseph Mitchell, pode inspirar a repórter.) Como se trata de uma reportagem sensacional, com uma história muito bem contada, fica até chato apontar alguns erros. Mas, como a coluna tem o nome de Imprensa, devo apontar algumas falhas, nada graves. Na primeira página, um título falso induz o leitor a pensar que Aline é uma criança ou adolescente: “A menina de rua que devora livros”. Na verdade, trata-se de uma balzaquiana de 31 anos. Portanto, não é uma menina. Na legenda, há pelo menos dois erros. Primeiro, o editor escreve “Stlálin”, e não Stálin. Segundo, informa que Stálin é um tema que a fascina, quando a reportagem sugere que o tema que a fascina é a Segunda Guerra Mundial. Contrariando a reportagem, a capa comete outro erro: o editor escreve que o livro de Marion Zimmer Bradley é “Brumas de Avalon”, excluindo o artigo “as” (“As Brumas de Avalon”). A reportagem não sugere que a “compulsão pela leitura chega a ser maior que o vício pelo crack”, mas quem escreveu o texto da capa pensa assim. O editor da primeira página frisa que Aline é “invisível” nas ruas. O que a reportagem prova é que, ao contrário de outras pessoas que vivem nas ruas, Aline nada tem de invisível. A impressão que se tem é que quem escreveu a chamada da capa ficou com preguiça de ler a fantástica reportagem de Andréia Bahia. Problemas na reportagem Enumero, a seguir, os problemas da reportagem. O primeiro erro resulta mais de imprecisão: “pegar títulos emprestados”. É mais adequado ou coloquial escrever assim: “Pegar livros emprestados”. É muito difícil alguém dizer, referindo-se a livro, que pegou um título emprestado. O segundo erro está no título do livro de Laurence Rees: “Stalin, os Nazistas e o Ocidente”. A sugestiva fotografia da primeira página, feita por Zuhair Mohamad, exibe a capa do livro com acento agudo em Stálin. O terceiro erro indica uma vírgula passando: “Ela se lembra do primeiro livro que leu, ‘As Brumas de Avalon’, (de Marion Zimmer Bradley), ‘mas estou aprimorando meu gosto’.” O texto funciona melhor assim: “Ela se lembra do primeiro livro que leu, ‘As Brumas de Avalon’ (de Marion Zimmer Bradley), ‘mas estou aprimorando meu gosto’”. Ela é leitora de Augusto Cury, Laura Gallego García e Paulo Coelho. O quarto erro parece ser típico dos tempos modernos, que excluem os artigos como se fossem descartáveis: “Thiago Terranova chama atenção para generosidade de Aline”. Com o artigo “a” fica assim: “Thiago Terranova chama atenção para a generosidade de Aline”. A redação da reportagem não esclarece se Thiago Terranova é o farmacêutico que ajuda Aline. O quinto erro tem a ver com acentuação: “Miguel aguarda que Aline faça a matricula”. No caso, é matrícula. Faltam três vírgulas noutros trechos da reportagem e há repetições de palavras, mas não vale a pena macular a sensacional reportagem do “Pop”.

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Luta exibição de Connor McGregor com Nate Diaz diz respeito a dinheiro e ao UFC

A vida do jamesjoyciano irlândes é muito cara e ele precisa ganhar dinheiro com urgência. O sucesso de um lutador de MMA não dura muito tempo

Livro de Timothy Snyder vasculha o Holocausto e adverte sobre o presente e o futuro

46134193A Companhia das Letras lança o livro “Terra Negra — O Holocausto como História e Advertência” (544 páginas, tradução de Donald Garschagen e Renata Guerra), do notável historiador americano Timothy Snyder. Segundo release da editora, a obra “descreve o extermínio de judeus como um evento mais compreensível do que gostaríamos de admitir, e por isso mais aterrorizante”. “O início do século 21 se parece com o início do século 20 na medida em que preocupações crescentes com alimentos e água acompanham desafios ideológicos à ordem global. Nosso mundo se aproxima do de Hitler, e preservá-lo pede que encaremos o Holocausto como ele foi.”

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A demissão em massa não teria sido avisada ao Ministério do Trabalho

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Meios de comunicação tratam movimentos sociais como luvas de pelica... até se tornarem vítimas

OAB-RJ é a principal responsável por indicação de filha do ministro Luiz Fux para Tribunal de Justiça

Se quisessem, integrantes do Conselho da OAB-RJ não teriam incluído Marianna Fux na lista sêxtupla. Culpar Luiz Fernando Pezão e os desembargadores talvez agrade mais a malta

Repórter é filmada nua, processa executivo do setor de seguros e hotel e ganha 55 milhões de dólares

O executivo alterou o olho mágico do quarto da jornalista, filmou-a andando nua e depois postou as imagens na internet

Plinio Martins Filho deixa a direção da Editora da Universidade de São Paulo

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Biografia explica por que Marcelo Rossi se tornou o Paulo Coelho da Igreja e revela sua depressão

Livro expõe a história do mais bem sucedido padre brasileiro, em termos de comunicação de massa, apresenta sua opinião sobre homossexualidade e casamento gay e revela que teve quatro namoradas

O Facebook, que deve respeitar as leis do Brasil, não é nenhum apóstolo da liberdade

O Facebook finge que defende seus usuários, mas está defendendo seus próprios negócios