É como se a editoria do “Pop” mantivesse o caderno de entretenimento (chamá-lo de caderno cultural é causar demissão do cérebro por justa causa) por obrigação

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Maga Patalógica é a bruxa má do Walt Disney que ninguém liga muito e sempre se dá mal no final. Com a diminuição do tamanho de “O Popular”, o caderno “Magazine” é a Maga Patalógica do jornal. Parece que é feito fora do Estado, apenas um apanhado de notícias que o leitor já cansou de ler nos milhares de sites de entretenimento da web brasileira, muito mais rápidos e completos.

Trocou seis páginas de tamanho standard (10.974 cm2) para 8 em berliner (9.744 cm2), pouco menos de 10% menor em centimetragem, embora pareça léguas de distância do caderno que circulou até sábado, 2. Perdeu recentemente dois de seus maiores colunistas, Bariani Ortêncio e Ursulino Leão.

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Perdeu agora três tirinhas de quadrinhos, a programação de TV está espremida em um corpo ridiculamente pequeno (inaceitável no design moderno). Encolheu o resumo das novelas e deu uma página para uma coluna de tv, quando o público, principalmente o mais jovem, já trocou a tv pela web. Talvez uma coluna sobre sites bacanudos, youtubbers do momento, novos aplicativos fosse melhor.

Na edição de terça-feira, 5, apenas a coluna “Spot”, a tirinha do Kateca (que saiu com o nome de Mariosan) e uma matéria sobre… pastel podem ser consideradas de Goiás. O resto é Big Brother, Semana de Moda em Minas, Rock in Rio na Amazônia, festa na Croácia, show na Argentina e matérias sobre cinema.

É como se a editoria do “Pop” mantivesse o caderno de entretenimento (chamá-lo de caderno cultural é causar demissão do cérebro por justa causa) por obrigação. Como uma bruxa que fica ali pelos cantos assombrando a redação mas, desprovida de relevância, não fede nem cheira.