Faltou Dizer

Rosângela Lula da Silva foi escolhida para representar o Brasil um evento da Organização das Nações Unidas (ONU)

Deputados do PT e de outras legendas aliadas ao governo Lula estão atualmente envolvidos em discussões nos bastidores, planejando estratégias para lidar com isso

Indispensável para conquistar votos, esse contingente de eleitores registra maior rejeição ao presidente até o momento; pesquisa Genial/Quaest indica que a alusão do petista ao Holocausto para criticar a ofensiva de Israel em Gaza prejudicou ainda mais a avaliação sobre seu governo

Mecanismo abre possibilidades para os políticos, mas pode ser uma armadilha

Na última semana, mais de 100 pessoas morreram e 700 ficaram feridas na rua Haroun Al Rasheed, a Oeste de Gaza, enquanto tentavam conseguir comida de caminhões enviados por outros países em uma ação humanitária para aplacar a fome na região. Parte das vítimas atingida por disparos das tropas das Forças de Defesa de Israel, que abriram fogo quando civis cercaram os caminhões para tentar conseguir a comida. Outras, mortas atropeladas quando os caminhões tentaram escapar da área após o início dos disparos.
As imagens e os relatos do ocorrido correram o mundo. Causaram choque, incredulidade. Não se tratava de um confronto, um ataque trocado de tiros e bombas. Civis palestinos foram assassinados enquanto tentavam obter sacos de farinha de uma caravana de ajuda humanitária. Em um comunicado assinado pelo alto representante de diplomacia, a União Europeia classificou os disparos como "injustificáveis", enquanto o Conselho de Segurança da ONU emitiu uma declaração no último sábado expressando preocupação com a realidade vivenciada na região e exigindo proteção para os civis palestinos.
Mas o que aconteceu na madrugada de quinta-feira na rua Haroun Al Rasheed foi uma pequena demonstração do que entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a própria ONU têm alertado há tempos: a situação em Gaza chegou ao nível da desumanidade, e não se trata de um cenário novo. Segundo autoridades palestinas, já são cerca de 30 mil vítimas - entre mulheres, crianças e idosos - dos ataques de Israel, e o número não para de subir.
É válido, moral e necessário o intuito do Estado de Israel no combate ao Hamas, organização que sabidamente age em prol do terror com o assassinato de judeus e a manutenção de dezenas deles reféns. Porém, terrorismo se combate com ações integradas de inteligência e operações especiais, e não com o extermínio de inocentes.
O fato de 26 dos 27 países da União Europeia e 23 países da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) pedirem o cessar-fogo na Faixa de Gaza é um recado claro a Netanyahu: sua causa contra o terrorismo é defensável e justa, mas não da forma como está sendo feita. Não ao custo do sangue de homens inocentes, mulheres e crianças.
Netanyahu, cada vez mais isolado, tem sido alvo de protestos não só em Israel, por parte de judeus cansados da matança, mas em todo o mundo. O racismo antipalestino, travestido na tese implícita de que 'todo palestinos é um terrorista do Hamas', fica escancarado quando as imagens e os relatos do que está ocorrendo em Gaza correm o planeta. E a postura cada vez mais desesperada de Netanyahu evidencia isso.

A extinção da RFFSA em 1999 e a concessão de trechos da malha para a iniciativa privada também não resolveram os problemas estruturais do setor

A Lei da Anistia, como no pedido do deputado Amauri Ribeiro, foi promulgada durante a ditadura militar e concedeu perdão de envolvidos em "crimes políticos ou conexos", permitindo que os responsáveis saíssem impunes

A tendência é o eleitorado municipalista se preocupar com propostas que mudem a sua realidade

Bob Marley usou sua música para abordar questões políticas e sociais em busca de igualdade e deu voz à sua luta pessoal pelos direitos civis

Para o eleitor pode não parecer, mas as eleições municipais para escolha de vereadores e prefeitos é a mais difícil de todas por ser mais localizada do que um pleito de deputados estaduais, federais e senadores, além dos cargos majoritários.
Em Goiânia, por pouco mais de 12 anos, apenas um nome tinha força política para vencer com tranquilidade as eleições, dado o seu histórico político e por contar com a simpatia dos goianienses. Para Iris Rezende, havia muito amor em administrar a capital de Goiás, mas nunca foi fácil e o prefeito que mais vezes governou Goiânia também teve seus percalços.
A relação com a Câmara Municipal sempre foi motivo para Iris pensar em não disputar uma nova eleição para o Paço. Um interlocutor do então prefeito disse que “lidar com os vereadores era exaustivo”. Nada mudou, ainda é.
Rogério Cruz assumiu a Prefeitura em uma situação trágica e infeliz, porém a oportunidade de ouro não foi bem aproveitada. Logo nos primeiro meses de governo ele rompeu com o MDB de Daniel Vilela, atual vice-governador e filho do prefeito eleito.
Dentro do Paço se instalou o chamado grupo de Brasília. Pessoas que não conheciam Goiânia vieram administrar os problemas da cidade. A relação do prefeito com o próprio secretariado e com a Câmara continuou difícil.
A votação do reajuste do IPTU rendeu a apresentação de um pedido de impeachment e os vereadores diziam que foram enganados pelo prefeito e pelo então secretário de Governo, Arthur Bernardes. A situação acabou por ser caótica.
Sai o grupo de Brasília e alguns buracos se mantiveram tampados por muito tempo, mas provisoriamente. Michel Magul (MDB) ocupou a Secretaria de Governo por pouco mais de um ano, entre fevereiro de 2022 e março de 2023, mas não teve autonomia alguma na articulação política. Esse papel ficou com o chefe de gabinete e assessor particular de Cruz, José Alves Firmino.
A missão de negociar com a Câmara acabou com Jovair Arantes, que chegou trazendo a análise de que no Paço haviam “muitos prefeitinhos”. Até o momento esse relacionamento entre Câmara e Paço teve breves tréguas, mas nunca se pacificou, parte pela “fome” dos vereadores por cargos e poder e parte pela ineficiência política da Prefeitura. Um exemplo claro foi o esvaziamento do plenário do legislativo no momento da votação de um dos projeto mais importantes para Cruz neste ano eleitoral, o pedido de empréstimo de R$ 710 milhões para financiar obras de infraestrutura.
O ponto de atenção para todo o eleitorado em 2024 é votar com atenção para todos os cargos. A Câmara de Goiânia precisa de uma renovação e de um grupo com mais diversidade para debater, de verdade, um projeto de cidade. Para o cargo de prefeito o importante, desta vez, será olhar quem é o vice na chapa do seu candidato. Não basta o candidato a prefeito ter o perfil que o goianiense deseja, mas que o seu “braço direito” tenha empenho para executar o mesmo projeto e articular a favor de Goiânia, porque mais do que nunca Goiânia precisa de paz para crescer com justiça social.

A PM de São Paulo estimou a presença de 750 mil pessoas, a Universidade de São Paulo (USP) calculou a presença de 185 mil manifestantes

Crime que chocou o país em 2007 ainda está na memória dos brasileiros

Parece haver falta de vontade do governo federal e da ANTT em aceitar uma solução para o transporte do Entorno

A base governista parece já ter feito o mais difícil — construir a candidatura — e agora se inquieta com os detalhes daquilo que seria mais fácil — encontrar o candidato

Vereadores que estavam presentes protagonizaram um debate sobre a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, e também da repercussão da fala do presidente Lula (PT), como se estivessem na ONU resolvendo o conflito internacional