Por Italo Wolff

A iniciativa privada barateou o lançamento de espaçonaves e deu novos objetivos para a exploração espacial

Medidas do governo federal para cobrir quedas no Fundeb, FPM e repasses do ICMS são insuficientes

A taxa de brasileiros mortos pela pandemia de Covid-19 por grupo de 1 milhão de habitantes é dez vezes maior que entre os argentinos

No Amazonas, Pará e Mato Grosso, mais de 20% da população mora em áreas afastadas de equipamentos e pessoal especializado para doenças respiratórias graves

Pesquisadores encontraram que padrão de disseminação urbana da Covid-19 reproduz desigualdade territorial

O número de casos e de mortes por COVID-19 é maior em áreas periféricas e em regiões com falta de moradia digna, acesso à saneamento, com altos índices de poluição do ar e contaminação do solo, afirma pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp).
A pesquisa de pós-doutorado conduzida por Pedro Henrique Campello Torres no âmbito de uma Bolsa Fapesp na Bren School of Environmental Science & Management, University of California Santa Barbara (UCSB) analisou o impacto da COVID-19 a partir de características sociodemográficas e territoriais. O cientista revelou que a disseminação do novo coronavírus no Brasil e nos Estados Unidos tende a potencializar os diferentes impactos de políticas públicas ambientais.
Segundo Pedro Henrique Campello Torres, a Covid-19 impacta de forma desigual os territórios urbanos brasileiros. Embora o vírus infecte os indivíduos indiscriminadamente, o impacto da epidemia não é igual na sociedade. “Isso está se mostrando um padrão, sobretudo no Brasil, mas também se notam desigualdades gritantes na forma como a doença está afetando diferentes populações nos Estados Unidos”, afirma o pesquisador.
“O planejamento urbano e a ocupação de territórios em uma cidade estão diretamente associados às transformações econômicas. Processos de reescalonamento, como especulação imobiliária e políticas públicas de habitação, são fundamentais para se compreender como se dá o desenvolvimento desigual dentro de uma mesma cidade”, diz o cientista.
A comparação entre o padrão de disseminação do SARS-CoV-2 nos diferentes territórios urbanos aponta para temas ligados às desigualdades socioambientais: “No Brasil, os casos começaram nas classes mais abastada, até que a doença foi se alastrando para os bairros de menor renda, que também são os mais prejudicados em relação ao acesso a serviços de água e saneamento e de condições básicas de habitabilidade. Juntam-se a essa questão problemas preexistentes, como doenças respiratórias, dengue e tantas outras vinculadas à falta de saneamento que tornam essas populações ainda mais vulneráveis à propagação da COVID-19”.
Pedro Jacobi, supervisor do estudo de pós-doutorado afirma que, para além da questão de menor acesso à saúde pelas populações mais pobres no Brasil e nos EUA, a disseminação da doença está diretamente ligada à territorialidade. “Uma doença com forte caráter respiratório deve impactar mais uma população que está exposta a maiores níveis de poluição e apresenta comorbidades, como asma e pneumonia, consideradas fatores de risco. Outro problema: como alguém pode indicar que se lavem as mãos várias vezes ao dia, como forma de prevenção da doença, se não há água encanada e muito menos sabão?”
Ele ressalta que a distribuição territorial desigual dos riscos ambientais – saneamento, água ou poluição – vem afetando a qualidade de vida dos cidadãos antes mesmo da pandemia, não só do ponto de vista ambiental como também social. “A noção de justiça ambiental nasce nos Estados Unidos com pesquisas empíricas do cientista social Robert Bullard [da Texas Southern University]. O que se vê nesses estudos é que em áreas de contaminantes tóxicos [rejeitos industriais, agravos ambientais] havia uma predominância de populações afro-americanas, configurando uma desigualdade espacial na cidade”, diz.
De acordo com o pesquisador, no Brasil esse conceito assume outras formas e proporções, como, por exemplo, no caso dos atingidos por barragens em Minas Gerais, dos moradores próximos da mina de exploração de urânio em Caetité, na Bahia, dos pescadores artesanais na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, da população residente em favelas em áreas de risco por desmoronamento ou das comunidades próximas a aterros sanitários.
Na pesquisa, Torres vai comparar os dados referentes a mortes e infecção pelo novo coronavírus a partir de índices socioambientais e informações de geolocalização. A ideia é verificar como fatores de vulnerabilidade habitacional impactaram de maneira distinta os diferentes territórios municipais no Brasil e nos Estados Unidos.
“Existe um problema grande de subnotificação nos dois países. No Brasil, há ainda falta de transparência nos dados por região das cidades e, nos Estados Unidos, ausência de notificação de casos de imigrantes ilegais, que não têm seguro social e nem sequer são atendidos em hospitais, por exemplo. A análise de dados exige cuidado especial. Vamos contrastar dados participatórios agrupados por observatórios sociais e também fazer pesquisa a partir da informação que recebemos dos moradores para tentar contrapor essa ausência de dados oficiais”, diz.
O pesquisador afirma ainda que, no caso da COVID-19 o problema não parece ter relação apenas com a densidade populacional. Grandes aglomerações urbanas, como Tóquio, Seul, Hong Kong e Cingapura, registraram proporcionalmente menor número de casos que cidades com baixa densidade na Europa ou nos Estados Unidos.
“No Brasil, vemos um aumento chocante de casos em áreas adensadas, como Brasilândia e Paraisópolis, que também têm maior vulnerabilidade social. Porém, diferentes exemplos no mundo mostram que a densidade populacional não parece ser a vilã dessa história. Em cidades como Chicago e Nova York e na Califórnia, onde moro atualmente, as populações mais afetadas são justamente os afro-americanos e os latinos, que não são as mais numerosas. É preciso mirar nas inequidades para compreender o que está acontecendo”, diz.

As medidas de isolamento para enfrentamento da pandemia da Covid-19 ocasionaram aumento de 30% no número de de acidentes domésticos registrados

Álbum completo chega às plataformas com canções em conexão profunda com o momento presente

Todo mundo conhece e já acusou alguém de sofrer do mal da Poliana ou da síndrome da Poliana. Pouca gente sabe é que Poliana é personagem de uma obra de literatura norte-americana, escrita por Eleanor Porter em 1913.

Explicações para o bom desempenho do estado são: diversificação e distribuição da indústria, vocação para commodities e economia voltada para a exportação

A atual crise econômica está sendo classificada por especialistas como Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, como a pior desde a Segunda Guerra Mundial. O professor emérito de Harvard afirmou à imprensa brasileira que o desemprego poderá chegar a 20% nos Estados Unidos – o índice já se encontra na marca de 14,7%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia brasileira encolherá 5,3% em 2020.
A crise é global, acelerada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), mas prevista desde 2019. Mesmo antes do imprevisível surgimento da nova infecção viral, o doutor em Economia pela Universidade Federal de Brasília e professor da PUC-Goiás, Jeferson de Castro Vieira, alertou que o período entre crises financeiras vinha diminuindo. Há 80 anos, os colapsos ocorriam em hiatos de 20 em 20 anos, mas recentemente o intervalo foi reduzido para para 10 anos.
As razões previstas para o declínio econômico de 2020 envolviam a guerra fiscal entre China e Estados Unidos, a automatização do trabalho e uma mudança do eixo produtivo mundial para países asiáticos. A crise global foi antecipada pela paralisação do tráfego de pessoas, mercadorias e commodities, mas apesar de generalizada, nem todas as atividades foram atingidas da mesma forma. Os principais países afetados são aqueles onde o setor de serviços correspondem a principal atividade econômica.
Dentro do Brasil, estima-se a produção de montadoras automotivas regridam 15 anos, com a demanda por veículos caindo até 40%. Antonio Filosa, presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que, em abril, houve queda de 90% na demanda enquanto o mês de maio caminha para retração de 70% a 75%. Entretanto, a agroindústria brasileira teve alta em demanda e exportações.

Edwal Freitas Portilho, diretor executivo da Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), afirma que o parque industrial goiano deverá sofrer relativamente menos impactos da crise por conta de sua característica diversificada e bem distribuída pelo estado (cerca de metade das 246 cidades goianas possuem indústrias de pequeno, médio ou grande porte).
“Ao longo de 30 anos, programas de incentivo à industrialização proporcionaram um cenário muito favorável para a indústria em Goiás. Temos um parque industrial forte: somos os sétimos maiores do país com uma produção muito diversa. Enquanto em setores houve paralisação ou decrécimo, como indústrias têxteis e montadoras automotivas e de máquinas agrícolas; as indústrias produtoras de fármacos, higiene, limpeza e alimentos ainda não foram impactadas”, afirma Edwal Portilho.
Com uma vocação para o agronegócio e exportação de commodities, o Estado ainda não sentiu impactos da crise, pois, como explica Edwal Portilho, a demanda internacional por alimentos aumentou e a produção brasileira ficou mais competitiva com o câmbio desvalorizado: “com o dólar às margens R$ 6, fica mais barato para o mundo comprar a produção brasileira”.
No fim das contas
Estes fatores tornam-se visíveis na balança comercial goiana. No último mês de abril, as exportações do Estado somaram US$ 611,87 milhões, 6,4% a mais do que no mesmo período do ano passado, produzindo superávit de US$ 411,6 milhões. Os dados constam de um relatório produzido em conjunto pelas secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e Indústria, Comércio e Serviços (SIC).

No mês passado, em comparação com mesmo período de 2019, o complexo soja, que engloba o produto in natura, o óleo de soja e bagaços e farinhas, houve variação positiva de 13,68%, totalizando US$ 375,1 milhões. Ainda no agronegócio, a exportação do item carnes (bovina, suína, de aves e outras) apresentou crescimento de 13,46% em relação a abril de 2019, totalizando US$ 94,02 milhões.
O superintendente de negócios do Estado de Goiás, Edival Lourenço Júnior, afirma: “A China comprou 60% de tudo que Goiás exportou neste mês. O crescimento de nossa balança comercial foi expressivo com destaque para a soja. Existe interdependência das economias; complementariedade. Diferentemente dos EUA e China, que competem tecnologicamente, o Brasil não está neste mercado ainda. Isso trouxe para nós uma reserva de mercado importante”.
Enquanto a atividade industrial em diversas unidades da Federação vem sendo reduzida, o Governo estadual realizará assinatura de protocolos de intenção com empresas que pretendem se instalar em Goiás na próxima segunda-feira, 24. Empresas anunciarão na solenidade virtual o investimento de R$ 1 bilhão. Em fevereiro deste ano, a intenção de investir outros R$ 1,3 bilhão e gerar de mais de 12 mil empregos foi formalmente protocolada por empresas junto a SIC.
A crise sanitária do coronavírus colocou os investimentos em pausa, mas empresas como a Companhia de Distribuição Araguaia (CDA, responsável pelo Arroz Tio Jorge, entre outras marcas) confirmou ao Jornal Opção que será uma das empresas a protocolar a intenção expandir suas atividades na próxima segunda-feira.

Ao todo, 18 municípios receberão indústrias. As companhias seguirão critérios adotados pelo protocolo de intenção e adesão ao programa ProGoiás. O início das atividades produtivas deve ocorrer em um prazo de 60 dias, a partir da materialização das negociações.
O principal polo do setor produtivo é o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Do total de um bilhão, R$ 341 milhões em investimentos devem ser destinados ao Daia. A expectativa é de que haja a geração de 3 mil empregos diretos e indiretos. Como política de incentivo a industrialização, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) promove contratos de cessão de áreas para implantação das empresas.
As companhias que serão implantadas no Daia são: Five Elements do Brasil, que atuará no segmento de nanotecnologia; Isomold Indústria e Comércio Ltda, no setor de pré-moldados e concreto; Lotus Transportes Logística, atuando na área de logística; MG Steckelberg Indústria Mecânica Industrial, torneadora industrial; e Pérola Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, que produz o Açúcar Pérola.
Edwal Freitas Portilho, diretor executivo da Adial, lembra entretanto que Goiás não está livre de desafios: “Precisamos continuar avançando na infraestrutura com rodovias e ferrovias, no fornecimento de energia elétrica, na desburocratização do licenciamento ambiental sem perder atenção à sustentabilidade”.
Antes de ser paralisada pelas discussões acerca do coronavírus, o principal debate dentro deste tema era o da redução ou não dos incentivos fiscais na tentativa de enquadrar o estado nos critérios para a participação no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). “De fato, no início deste ano, houve um momento em que a sinalização do governo era muito negativa. Entretanto, o goberno já se demonstrou a favor da competitividade do produto industrializado goiano com programas de créditos outorgados e diminuindo contribuições marginais ou acessórias”.

Para estimular doação de sangue a unidade de saúde fez parceria com aplicativo de transporte e participa da campanha “Saia de casa só se for para fazer o bem”

Desde a adoção das medidas de quarentena para prevenir o avanço do novo coronavírus (Covid-19), estoques de bancos de sangue foram impactados. Houve diminuição de 30% no número médio de doadores/semana na unidade que abastece o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ). A instituição teme que o recuo afete os pacientes oncológicos que, devido a natureza do tratamento, precisam de sangue diariamente.
De 160 pessoas atualmente internadas na unidade, 45 fazem uso diário do sangue armazenado no local. No Setor de Hematologia, 90% dos pacientes precisam, em algum momento de transfusão sanguínea. Segundo dados do Ministério da Saúde, que aponta que, até o final de 2019, apenas 1,6% da população era doadora de sangue.
Aline Fernanda, biomédica e supervisora técnica do Banco de Sangue do HAJ afirma: “Para agravar a situação, muita gente acha que o HAJ é um hospital público e, por isso, ligado ao Hemog, por exemplo. Mas não: somos uma instituição privada de caráter filantrópico e precisamos da contribuição da sociedade para manter nosso estoque em dia. Dele dependem milhares de vidas”.
O Hospital de Câncer Araújo Jorge não trabalha com os chamados período sazonais. "Os quimioterápicos e radioterápicos atingem diretamente a medula óssea, o que impacta na produção das células e afeta o sistema imunológico de quem luta contra o câncer. Além disso, nossos pacientes não conseguem se alimentar bem, e acabam, na grande maioria das vezes, precisando de suporte hemoterápico", explica Aline Fernanda.
"Precisamos de sangue durante o ano inteiro porque durante 365 dias lutamos contra o câncer", destaca Aline Fernanda. A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.
Saia de casa só se for para fazer o bem

Antecipando a celebração da campanha Junho Vermelho, realizada nacionalmente por conta do Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho), a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) está encabeçando o projeto "Saia de casa só se for para fazer o bem". A iniciativa, que, em Goiás, irá beneficiar o HAJ, o Hemog e o Hospital das Clínicas, terá como parceiro o aplicativo de transporte Cabify.
Por meio de um cupom de desconto, os doadores terão direito a corridas gratuitas até 19 de junho, sempre de segunda a sexta. Ao todo, serão disponibilizadas 5 mil corridas (média de 238 viagens de ida e volta por dia), que valerão apenas dentro de Goiânia, e vão transportar solidariedade em forma de passageiros.
Mais segurança
Para garantir a segurança dos doadores, o Banco de Sangue do HAJ vem adotando medidas de segurança contra o novo coronavírus. Há mais de um mês, os atendimentos estão sendo feitos mediante agendamento, com uma distância segura entre os doadores e depois de uma triagem ainda mais criterioso. "Durante a entrevista que antecede a doação de sangue, avaliamos o estado de saúde do doador, visando à proteção de sua saúde e da saúde do receptor. Desde os primeiros casos de Covid-19, estamos investigando também qualquer mínimo sintoma relacionado ao novo coronavírus", adianta Aline.
O Banco de Sangue funciona de segunda à sexta, das 7 às 17 horas, na Rua 239, nº 181, Setor Leste Universitário. Informações pelo telefone (62) 3243-7031.
Para doar, é preciso:
- Estar em boas condições de saúde
- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos
- Menores de 18 anos só doam mediante apresentação de formulário de autorização
- Pesar, no mínimo, 50kg
- Estar descansado (ter dormido pelo menos 8 horas nas últimas 24 horas)
- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação)

Medidas estão sendo discutidas e implementadas para diminuir as consequências causadas nas reestruturações dessas empresas

Embora possuam nomes fortes como Ciro Gomes e Flávio Dino, o cenário em 2022 deverá ser de forte anti esquerdismo e, portanto, é necessário sinalizar amistosidade ao mercado

Pacientes estão evitando ao máximo ir ao hospital por medo do coronavírus – como resultados, há mais mortes por AVC, infarto e acidentes

Projeto especifica multas e até prisão para quem descumprir a regra, mas dá alternativa do termo de compromisso para evitar a detenção
[caption id="attachment_242107" align="alignnone" width="620"] São Paulo SP 18 03 2020-Protegidos com mascaras por causa da pandemia do Coronavírus paulistanos caminham na avenida Paulista . foto - Guilherme Gandolfi[/caption]
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1562/20, que obriga a população a usar máscaras de proteção facial por causa da pandemia de Covid-19. A matéria, de autoria do deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), determina o uso do equipamento em ruas, instalações, prédios ou áreas de acesso público enquanto durar o estado de calamidade pública. A pauta poderá ser votada pelo plenário em sessão virtual está marcada para esta segunda-feira, 11, às 13h55.
O projeto especifica penalidades que vão de detenção de um mês a um ano e multa para quem infringir a determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. Também poderá haver o enquadramento no crime de desobedecer ordem legal de funcionário público, com detenção de 15 dias a 6 meses.
Porém, segundo o projeto, não será imposta prisão ao infrator que assinar termo de compromisso de comparecer aos atos do processo e cumprir imediatamente a obrigatoriedade de usar máscara. Segundo o projeto, o governo federal deverá veicular campanhas publicitárias para informar a população sobre a obrigatoriedade.
O projeto também especifica que máscaras poderão ser inclusive de manufatura artesanal segundo recomendações técnicas e fundamentadas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em meio a críticas, calendário foi mantido mesmo com escolas paralisadas pela pandemia da Covid-19
[caption id="attachment_252790" align="alignnone" width="620"] Estudantes se reúnem para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio[/caption]
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começarão na próxima segunda-feira, 11, e vão até o dia 22 de maio por meio da página do Enem na internet. Apesar da ação cível pública da Defensoria Pública da União (DPU) contra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pedindo para que o calendário do Enem fosse readequado com novas datas conforme a evolução da pandemia da Covid-19, data foi mantida pelo Ministério da Educação.