Por Redação

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Partido apresenta novos filiados que devem disputar pleito de 2 de outubro deste ano

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Nelson Marra é um dos palestrantes de evento pioneiro que será realizado na Câmara Municipal da capital neste fim de semana

Enquanto estados pedem juros simples, governo alega aprovação traria um rombo de R$ 402,3 bilhões aos cofres públicos

Em nota, instituições classificam peça publicitária como “mentirosa e que presta um desserviço à sociedade”

“Para Fugir dos Vivos”, recém-lançado livro de Eltânia André, se divide em narrativas íntimas de dois irmãos e de seus distintos universos

Bem-sucedido empresário que chegou à capital com a família na carroceria de um caminhão é pré-candidato à Prefeitura e prega política com honestidade

Valéria Ramos*
[caption id="attachment_63901" align="alignnone" width="620"] Ação de membros da Guarda Civil Metropolitana é elogiada por leitora | Foto: Divulgação/Amigos da Guarda Civil[/caption]
Era uma sexta-feira. Como de costume, entrei no Eixo Anhanguera no centro da cidade com destino a Trindade, por volta das 17h40. Claro, ônibus lotado. Desci do trabalho para a plataforma, rezando, pedindo a Deus que tivesse um banco, afinal, depois de uma semana inteira de trabalho e praticamente em pé todas as viagens, o cansaço é inevitável. E desta vez eu tinha mais um agravante: uma mochila com compras que eu estava levando para casa, o que complica ainda mais a entrada no coletivo.
Entro e, por um milagre, sento. Mas, como alegria de pobre dura pouco, mais uma vez o pneu furou. Na plataforma do HGG [Hospital Geral de Goiânia], tivemos de descer. O ônibus já estava lotado e teve de abandonar a viagem em uma plataforma já lotada de gente.
Diante de tanta gente e nada de ônibus vazio, o jeito foi encarar um cheio mesmo — mas muito cheio. Até tentei falar com uma amiga, para tentar uma carona, mas não obtive sucesso.
E foi nesta hora que os bandidos me “filmaram” e me escolheram para assaltar. A cada plataforma, mais gente entrava. Percebi três pessoas estranhas se esfregando demais em mim, inclusive uma mulher que todos os dias vende chocolate dentro do eixo. Era impossível me desvencilhar deles, tamanha era a multidão que ali estava. De repente, senti que mãos mexiam na minha mochila, mas era impossível até puxar a mochila, não havia espaço pra respirar, quanto mais para acudir uma mochila.
Tanto tumulto, me fez pensar em descer na Praça A e esperar um ônibus mais vazio para conseguir chegar ao Terminal Padre Pelágio. De fato, fiz isso. No que a porta abriu, percebi os bandidos saindo também e antes mesmo de descer, abri a mochila para conferir se o celular estava, pois senti que alguém havia aberto o zíper. Não deu outra. O celular não estava. Comecei a gritar como louca dentro do Eixo e saindo dele para a Praça A. Dizia: “Me ajudem! Segurem esse rapaz para mim, ele pegou meu celular, segurem!”
Em poucos minutos, um monte de gente se aproximou de mim tentando ajudar. De repente, uma senhorinha me disse: “olha, você não pensou em chamar a polícia, mas eu chamei. Me desculpe se fui intrometida, mas não aguentei vê-los ali e não avisar. Outra pessoa me disse que ele se escondeu no banheiro!”. Corri para o banheiro e quando lá cheguei, a Guarda Civil Municipal, já tinha feito uma vistoria no banheiro e nada do tal de ladrão. De repente, outro grita dizendo: “Ele correu para aquele lado!”. Um guarda se aproximou de mim, perguntou como era o rapaz e me disse: “A senhora espere aqui!”. Esperei, afinal ele é autoridade e estava tentando me ajudar, mas não acreditava em momento algum que em algum momento pudesse reaver meu celular.
Os quatro guardas entraram na viatura e saíram como loucos. Eu ali, parada, olhando para o tempo, e gente e mais gente querendo saber o que houve. De repente, em menos de dez minutos, a viatura volta. Dentro de mim pensei: sabia que não conseguiam pegar o ladrão, voltaram rápido demais. Mas, para minha surpresa, o guarda veio falar comigo e disse: “É esse o celular da senhora?”. Eu não podia acreditar no que estava vendo. Eu chorava como criança, tremia como vara verde. Só consegui dar um abraço de agradecimento no guarda. Que coitado, ficou até assustado. Acho que nenhuma vítima tinha sido tão empolgada ao receber de volta um bem tão simples!
Só depois eu acordei para a situação e perguntei: “E o rapaz? Vocês pegaram? A resposta não podia ter sido melhor: “Sim, está na viatura.” Não sei contar o que senti naquela hora. Para mim, era uma chance em um milhão de conseguir tal feito: tanto prender o ladrão quanto recuperar o celular.
Mas o fato é que contei tudo isso apenas para deixar aqui um elogio tamanho família para aqueles guardas. O trabalho realizado por eles naquele dia foi um espetáculo! Não me canso de agradecê-los e de rezar por eles. Tive muita sorte, porque eles haviam acabado de chegar à Praça A para prender outro ladrão e acabaram prendendo o que me assaltou. Mas, independentemente disso, eles foram rápidos demais. Confesso que ainda estou impressionada com a ação deles. E rezo, especialmente para que nunca se corrompam, que trabalhem sempre para servir o cidadão que necessita. Que sejam mesmo defensores daqueles que trabalham, que necessitam do Eixo para esse fim.
Infelizmente não sei o nome deles, mas posso vê-los em qualquer lugar que os reconhecerei. E se um dia isso acontecer, os agradecerei de novo. Mas pretendo ligar no telefone da guarda — diga-se de passagem, para quem precisar, é o 153. Certamente saberão me dizer quais eram os responsáveis naquele dia pelo belo trabalho. Estou feliz que tenham conseguido me ajudar e triste por saber que muitos não tiveram nem terão a mesma sorte, haja vista que esses mesmo guardas me disseram: “O nosso trabalho é muito difícil, porque o efetivo da Guarda Municipal é muito menor que o número de bandidos”. Isso é triste. E é preciso refletir e agir no sentido de conter tanta violência nos ônibus, especialmente do eixo.
Há dias queria ter escrito, mas ainda estou muito abalada. Só me animei neste momento, depois de ter entrado no portal G1 e ler que ontem à noitinha, um adolescente de 15 anos, que faz o mesmo trajeto que eu, reagiu a um assalto e matou o bandido. Ele não teve a sorte que eu tive de ter um guarda perto dele. E muito provavelmente, sua vida se complicou um pouco por ter matado uma pessoa, mesmo que um ladrão. Infelizmente, quem fica preso é o cidadão de bem. Eu sou adulta e minha cabeça ainda ferve por me lembrar do fato; fico imaginando a cabeça desse adolescente.
Sabemos bem que pagamos muitos impostos que deveriam ser revertidos na segurança, no transporte e na educação. Onde está esse dinheiro? Porque não temos nada disso de qualidade... Ressalto aqui que tirei inúmeras fotos do ladrão do Eixo. Mas creio que a história de crime desse rapaz não cabe aqui falar. É uma vida extensa, apesar da pouca idade. Dá mais um texto longo. O que ficou de tudo isso para mim, a lembrança boa que carrego e vou carregar por muito tempo, foi o ótimo trabalho realizado pela Guarda Civil Metropolitana. Parabéns a eles mais uma vez! Mereciam uma digna homenagem pela seriedade do trabalho desempenhado.
*Valéria Ramos é secretária.

[caption id="attachment_63884" align="alignnone" width="620"] Governador Marcelo Miranda e secretário de Saúde, Marcos Musafir: retomando obra em unidade de saúde | Foto: Divulgação[/caption]
O governo estadual retomará as obras do Hospital Geral de Palmas. A obra tem custo de R$ 85 milhões e vai dobrar a capacidade de leitos do hospital. Antes de assinar a ordem de serviço, o governador Marcelo Miranda (PMDB) visitou o canteiro de obras acompanhado da vice-governadora, Claudia Lelis (PV), do secretário da saúde, Marcos Musafir, e outras autoridades. Com a liberação de mais de R$ 45 milhões, as obras no HGP estão sendo retomadas e quando estiverem concluídas, o número de leitos de internação salta de 196 para 400. O número de leitos de UTI também aumentará de 26 pra 60.
Marcelo Miranda destacou que a saúde deve ser encarada como prioridade. “Coube a mim, sem desmerecer cada governante que deu sua contribuição, depois de tanta luta e momentos difíceis retomar esta obra. Vamos encarar a saúde como nossa família, como prioridade e pensando no futuro. Vamos buscar novos profissionais para que juntamente com os melhores que aqui estão continuem a prestar este trabalho cada dia mais humanizado.”

Dock Junior
[caption id="attachment_63880" align="alignnone" width="620"] Empresários com o secretário da Fazenda, Edosn Nacimento: reunião produtiva[/caption]
Representantes de associações ligadas ao comércio e contabilistas de Araguaína saíram satisfeitos de uma reunião com o secretário de Estado da Fazenda, Edson Ronaldo Nascimento, na quarta-feira, 13, na sede da Sefaz. “Estamos otimistas e com perspectivas superadas com essa reunião. O canal foi aberto com a Sefaz”, disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Márcio Parente.
O secretário mostrou interesse na lista de reivindicações dos empresários, na qual consta a desburocratização de alguns serviços da administração tributária e, prontamente, solicitou às entidades documento oficializando sugestões para que os técnicos façam estudos do que poderá ser atendido.

Dock Junior
[caption id="attachment_63877" align="alignnone" width="620"] Deputado Olyntho Neto: “Governador foi sensato”[/caption]
O governador Marcelo Miranda (PMDB) foi elogiado pelo parlamentar Olyntho Neto (PSDB) na sessão de terça-feira, 12. Miranda, no sábado, 9, durante o lançamento da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins), anunciou decreto de estado de emergência em razão da perda de 30% da safra 2015/2016. Olyntho chamou a decisão de sensata e informou que ela atende a uma solicitação do parlamentar que, com os deputados Cleiton Cardoso (PSL) e Junior Evangelista (PSC), recorreu ao governo em apoio aos agricultores prejudicados pela estiagem.
Este decreto vai permitir aos produtores negociarem suas dívidas com mais facilidade. A estiagem que atingiu o Tocantins provocou um prejuízo de R$ 1,054 bilhão, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A maior perda foi registrada na produção de soja, principal produto das exportações tocantinenses, com quebra de 670 mil toneladas, seguida do milho, 420 mil toneladas, feijão, arroz, amendoim e sorgo.
Dock Jùnior Os parlamentares tocantinenses aprovaram, por unanimidade, na sessão de quarta-feira, 13, o empréstimo para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins no município de Porto Nacional. A instituição escolhida pelo Estado é o UniCredit e o valor total é de 36 milhões de euros. A ponte é um importante canal de acesso dos tocantinenses e se encontra em estado precário de conservação. Por causa disso, as autoridades restringiram o tráfego de veículos mais pesados, o que obrigou caminhões a buscar outros trajetos mais longos, onerou o custo do frete e afetou a competitividade do agronegócio.