Por Marcello Dantas
Vereador e líder do Paço Municipal na Câmara de Vereadores, Carlos Soares avalia que deputada é a que mais "sobressai" no partido até o momento
Servidoras negaram ter beneficiado empresas do setor imobiliário que protocolaram projetos entre 2007 e 2010, período em que Iris Rezende esteve à frente da prefeitura
[gallery type="slideshow" ids="42695,42694"] Chamou atenção a presença do ex-vereador e deputado estadual Santana Gomes (PSL) durante a reunião que ouviu os primeiros depoentes da CEI das Pastinhas, na Câmara Municipal de Goiânia, nesta sexta-feira, 14. Ele chegou à sala de comissões durante o último dos dois depoimentos. Enquanto a servidora pública do município Magali Teixeira Daher, ex-analista em Obras e Urbanismo da Seplam, prestava esclarecimentos Santana cochichou ao pé do ouvido do vereador Paulo Magalhães (SD). Ele revesava entre ficar sentado na cadeira posicionada atrás de Zander Fábio (PSL) e Fábio Lima (PRTB) e fazia comentários com os colegas até mesmo durante os depoimentos, como foi no caso de Geovani Antônio (PSDB) -- quando o deputado chegou a levantar-se para falar com o tucano, relator da comissão. Santana também falou ao celular e gargalhou em momentos de contradição da depoente. "Hoje vai sair algum algemado daqui, não vai?", questionou, baixinho, o parlamentar por um momento. Por mais tempo, cochichou ainda com Paulo da Farmácia (Pros) e Zander Fábio, ambos do Bloco Moderado.
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Albernaz avalia aproximação entre presidente tucano e prefeito petista | Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores[/caption]
Desde o início da atual legislatura é visível a aproximação entre o presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia, Anselmo Pereira (PSDB), e o prefeito da capital, Paulo Garcia (PT).
Tem até vereador fiel da base aliada questionando: "Vocês jornalistas já viram o Anselmo se rebelar contra a prefeitura? Acho que eles foram a Roma para que o Papa Francisco selasse o matrimônio entre os dois. Antes, era só um romance", comentou um apoiador petista.
Para o tucano Thiago Albernaz, a situação é fácil de ser entendida. "Ele [Anselmo] é presidente de um poder e precisa dialogar com o chefe do Executivo para que as pautas sejam de conhecimento de ambos e aconteçam aqui dentro. É válido e necessário, mas é claro que precisa criar meio termo junto à base aliada para que possa ter governabilidade", avalia.
Segundo o jovem vereador, a oposição na Câmara atua com consistência e responsabilidade, o que estaria refletindo em leis mais vantajosas para a população. Mas deixa o toque: "É necessário um pouco mais de diálogo interno na Câmara e isso a gente consegue discutir e resolver internamente".
Após eleito à presidente da Casa em dezembro com apoio do Bloco Moderado e de aliados da prefeitura, Anselmo adiantou que a atuação do Poder Legislativo diante do prefeito no biênio 2015-2016 seria reformulada.
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