Mabel questiona expulsão em massa de prefeitos do PMDB
12 agosto 2015 às 12h26

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Ex-deputado diz que casos devem ser analisados individualmente e não “por atacado”. Intenção é barrar indicação de infieis em comissões provisórias da legenda

O ex-deputado federal e empresário Sandro Mabel (PMDB) avalia que a expulsão de 20 dos 57 prefeitos eleitos pela legenda em 2012 tem de ser analisada com cautela pela Comissão de Ética do diretório estadual.
“É uma questão que o diretório está discutindo e vai conseguir resolver. Mas é preciso analisar caso a caso, e não por atacado. Sempre que pudermos manter um filiado dentro do quadro é positivo”, disse, em entrevista ao Jornal Opção Online.
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No entanto, o ex-coordenador financeiro da campanha de Iris Rezende (PMDB) ao governo estadual em 2014 afirmou que manter na legenda prefeitos com perfis infieis é complicada.
Na terça-feira (11), o deputado estadual José Nelto, líder da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa, protocolou pedido de expulsão de 20 prefeitos que teriam apoiado a campanha de reeleição do governador tucano Marconi Perillo, em vez de trabalharem para eleger o então candidato Iris Rezende. O documento diz que a justificativa é a mesma que baseou a expulsão do empresário Júnior Friboi, em junho.
O PMDB foi o partido que mais elegeu prefeitos em Goiás. Foram 23,17% de gestores vitoriosos nas eleições municipais de 2012.
Comissões provisórias
Em entrevista ao Jornal Opção Online, o deputado José Nelto relatou que a expulsão também evita a indicação de possíveis aliados à base do governo estadual na formação dos novos diretórios municipais.
Caso sejam mantidos, podem eleger direção não peemedebista, o que interfere diretamente nos pleitos às prefeituras e Câmaras de Vereadores em 2016.