Por Editor
[caption id="attachment_7192" align="alignleft" width="620"] “Fui convencido a disputar mais essa”, disse Iris Rezende sobre pré-candidatura ao governo de Goiás / Foto:Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Após recuo do empresário Júnior Friboi, o PMDB oficializou na tarde da quarta-feira, 11, a pré-candidatura de Iris Rezende ao governo do Estado. A cerimônia de homologação ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás. Iris afirmou que só decidiu representar o partido após reunião com deputados federais e estaduais da sigla. “Até antes de ontem não era pré-candidato, mas em reunião com os deputados, fui convencido a disputar mais essa”, disse na cerimônia.
No dia seguinte, o presidente do PMDB em Goiás, o deputado estadual Samuel Belchior, disse que, após a oficialização, não acredita que os partidários que apoiavam a candidatura de Friboi e que pretendem disputar as eleições nas chapas proporcionais, desistirão do pleito. “Não vai desistir ninguém. Aqui é o seguinte: se daqui para lá [até as convenções] acontecer um desastre e a gente não fizer alianças e montar chapas, são outros quinhentos”, avaliou.
Iristas garantem que o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) comporá a chapa com Iris Rezende. Ainda sustentam negociações com Vanderlan Cardoso (PSB). Nos bastidores, há a hipótese de que, se não for Vanderlan, o vice para compor com Iris será Armando Vergílio (SD). Conforme levantamento do Instituto Verus, o cenário apresenta uma intenção de voto polarizada entre Iris e Marconi Perillo (PSDB), que segue à frente na espontânea.
Violência aumenta na capital e região metropolitana
O número de homicídios na capital e região metropolitana assusta com 18 mortes, em 24 horas, da quinta-feira, 12, até o dia seguinte. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), no mês de maio, 174 homicídios foram registrados no Estado. Até agora, março foi o mês mais violento, com 222 pessoas assassinadas em Goiás. “Em datas festivas a gente espera que aumente o número de ocorrências”, afirmou a delegada Silvana Nunes, sobre a relação com a Copa do Mundo. Goiânia está entre as cidades mais violentas. Segundo levantamento da Organização não Governamental Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal, Goiânia é 28ª cidade mais violenta do mundo.Schumacher deixa UTI
O ex-piloto alemão Michael Schumacher, em coma há quase seis meses, saiu da unidade de terapia intensiva (UTI) para ala de reabilitação, também no Hospital de Grenoble, na França, na sexta-feira, 13. Porém, a transferência não sinaliza um quadro favorável ao alemão. Pelo contrário. Conforme a publicação da revista alemã “Bunte”, as chances de recuperação total caíram. Na ala de reabilitação, Schumacher continuará a receber a massagem terapêutica e a tonificação muscular. De acordo com a revista, o heptacampeão está sendo preparado para continuar a recuperação em uma clínica especializada, o próximo passo no tratamento. A assessora do ex-piloto, Sabine Kehm, não se pronunciou sobre o assunto.Brasil vence na estreia pela Copa
O início da partida foi de pavor. Um gol contra foi feito por Marcelo. Na sequência, Neymar fez dois gols, um de pênalti, e Oscar marcou outro. O placar final foi de 3x1, e de inúmeras críticas. Nas redes sociais, foi ou não pênalti? Comentários sobre o gol contra, diziam, preconceituosamente, sobre a cor da pele de Marcelo. A cerimônia também recebeu críticas. Em homenagem às riquezas naturais e a cultura do Brasil, os 25 minutos falavam sobre a natureza, as pessoas e o futebol brasileiro. A imprensa internacional falou da quantidade de números de dança e da apresentação, em playback, de Claudia Leitte, Jennifer Lopez e Pit Bull. “Welcome to Brazil” dava boas-vindas ao mundo. Um vídeo do apresentador John Oliver, da HBO, ganhou as redes na quarta-feira, 11, compartilhando as críticas dos gastos e a vontade, contraditória, dos brasileiros de torcer pela seleção. Ainda houve protestos em Porto Alegre, com embate entre manifestantes e policiais.Afastamento de padre suscita debate sobre fé e preconceito
O afastamento por tempo indeterminado do padre César Garcia de suas atividades religiosas, a partir da tarde da terça-feira, 10, pela Arquidiocese de Goiânia, trouxe novamente a discussão sobre as questões de fé e preconceito. O padre abençoou o casal de arquitetos Léo Romano e Marcelo Trento, juntos há 11 anos, no dia 20 de maio. O padre exercia o sacerdócio em Goiânia, havia 30 anos. Em defesa, disse que a atitude não passou de um ato ousado de bondade, próprio de Jesus Cristo e afirmou que “tratam como delito”. A Igreja Católica abriu um inquérito para apurar o caso. Em nota, a Arquidiocese afirmou: “A Igreja Católica, desde sempre, entende que o casamento é a união estável sacramental entre um homem e uma mulher, para juntos constituírem uma família”. Em rede social, Léo Romano comentou que a reação da Igreja era homofóbica e retrógrada.Vereadores vetam entrada de água e comida na Câmara
Os vereadores da Câmara Municipal de Goiânia aprovaram um requerimento, na sexta-feira, 13, determinando a proibição da entrada de qualquer pessoa que não seja autoridade municipal ou representante da Justiça. Com a decisão, os grevistas da rede municipal de educação, que ocupam o plenário desde a terça-feira, 10, sofrem com a falta de água e comida. Além disso, sofrem com a falta de energia elétrica desde o dia da ocupação. A greve teve início no dia 26 de maio por cumprimento integral do acordo firmado para o fim da paralisação em 2013, que durou quase um mês, além de uma audiência com o prefeito Paulo Garcia (PT). Um dos professores, disse que a situação é sub-humana, mas que não deixarão o local até que o prefeito e os vereadores deem uma resposta concreta às reivindicações. Já na área da saúde, os trabalhadores municipais estão em greve, desde a segunda-feira, 9. A categoria não requer o impeachment do prefeito, como os professores, mas reivindicam pelo pagamento integral da data-base de 2014, ainda neste ano. [caption id="attachment_7193" align="alignleft" width="700"]
este primeiro momento o Comando de Greve realizará mobilização nas unidades de saúde informando a população sobre o movimento e orientando o trabalhad@r
Petista passa por Niquelândia, Uruaçu, Campinorte, Alto Horizonte, Nova Iguaçu, Mara Rosa e Amaralina nesta terça-feira

Órgão encontrou indícios de superfaturamento, sobrepreço contratual, irregularidades na celebração de aditivos e deficiência do projeto básico
[caption id="attachment_5715" align="alignleft" width="620"] Joaquim Barbosa deu entrada no Supremo em 2003, por indicação do então presidente Lula[/caption]
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou na quinta-feira, 29, que vai se aposentar da magistratura em junho. Aos 59 anos, e sendo o primeiro negro a presidir a mais alta Corte Judiciária do país, Joaquim Barbosa surpreende o país com essa decisão. O magistrado, de origem humilde e que por meio do estudo conquistou destaque nacional e internacional na advocacia, foi relator da ação penal 470 (mensalão), quando teve seu posicionamento incisivo exaltado pela opinião pública e também sofreu críticas de colegas da área. Cogitou-se que Joaquim Barbosa se lançaria à Presidência da República por conta da pressão popular, mas o ministro sempre negou a possibilidade.
O ministro deu entrada no STF em 2003, por indicação do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu a presidência em outubro de 2012. Dentre os aspectos que o diferenciam está sua trajetória de vida, marcada por esforços pessoais e determinação. Joaquim Barbosa é filho de dona de casa e pedreiro, tendo ajudado o pai na profissão. Depois foi oficial de chancelaria, professor universitário e procurador do Ministério Público Federal. Fez mestrado na Universidade de Brasília (UnB) e doutorado na França. Fala fluentemente inglês, francês, alemão e italiano.
Joaquim Barbosa é atormentado por dores nas costas por conta de uma sacroileíte, doença de tratamento reumatólogico que consiste numa inflamação nas articulações sacroilíacas.
Autódromo Internacional de Goiânia é reinaugurado com etapa da Stock Car
Este 1º de junho fica marcado como a data de reinauguração do Autódromo Internacional de Goiânia. Na mesma data a praça esportiva recebe uma etapa da Stock Car, iniciando, assim, uma série de eventos previstos para ocorrer no local. De acordo com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, foram investidos cerca de R$ 50 milhões no autódromo. O complexo vai contar também com quadras esportivas, teatro de arena, pista de skate e lanchonete. O anel externo da praça esportiva será iluminado para ciclistas praticarem esporte ou mesmo como lazer. Para o dia 8 de junho está prevista a prova do Campeonato Brasileiro de Marcas e no dia 20 do mês seguinte acontecerá uma etapa da Fórmula Truck. O local deve contar também com uma prova do Campeonato Brasileiro de Marcas, em data ainda a ser anunciada.
Começa o 16º Fica na cidade de Goiás
O primeiro dia da mostra competitiva do 16º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) da cidade de Goiás, iniciado na tarde de quarta-feira, 28, mostrou a densidade dos discursos presentes nos enredos e a diversidade de filmes que abordam temáticas ambientais do evento. Foram cinco documentários, duas animações e uma ficção que somaram 296 minutos de maratona (4h56min) no Cine Teatro São Joaquim. “O Fica é um dos quatro mais importantes festivais de cinema ambiental do mundo”, segundo o secretário de Cultura do Estado de Goiás, Gilvane Felipe. O festival terá 32 produções até o dia 1º de junho. Ao todo, serão distribuídos R$ 240 mil em prêmios.Felipão esboça time que jogará em Goiânia
No seu sexto dia de trabalho em Teresópolis, a seleção brasileira teve o primeiro treinamento coletivo, com um esboço do time que irá enfrentar o Panamá, na terceira-feira, 2, em Goiânia. No sábado, 31, Luiz Felipe Scolari escalou dois times, o reserva e o titular, testando os jogadores. A ideia foi saber quem será poupado do primeiro amistoso, na capital goiana. O técnico já avisou que até quatro atletas podem desfalcar o time no jogo. O zagueiro Thiago Silva, capitão do time, é um que tem sido poupado de treinamentos no gramado da Granja Comary. Além dele, Júlio César, Marcelo, Maxwell, Fernandinho e Oscar fizeram trabalho na academia, na tarde de sexta, 30, enquanto os colegas treinavam no campo.Justiça manda dobrar quadro de oficiais da PM
A Justiça determinou na sexta-feira, 30, que o comando da Polícia Militar de Goiás eleve o quadro de oficiais dos atuais 1.192 para 2.546. A Decisão da 3ª Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) atende mandado de segurança impetrado pela Associação dos Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (Assof), que pede para que seja cumprida a lei estadual 17.866, de dezembro de 2012. Pela lei, o número de 2.546 oficiais é para um efetivo de 30.741 policiais militares. Atualmente, a PM de Goiás conta com 11.534, sem contar os 1,8 mil policiais temporários do Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve) nem os 1.050 alunos-soldados que estão sendo incorporados após serem aprovados em concurso público.
Encontro faz parte da programação da 16ª edição Festival de Cinema e Vídeo Ambiental na cidade de Goiás e propõe conversa entre realizadores com o público
"Companheirada"
Quero trazer alguns esclarecimentos sobre o que está acontecendo. Na sexta feira, 23, a polícia efetuou a chamada 'Operação 2,80', que visava prender pessoas que participaram de manifestações pelo transporte e contra o aumento da passagem em Goiânia. Quatro mandatos de prisão preventiva foram emitidos. Três jovens, Heitor Vilela, Ian Caetano e João Marcos foram presos. Eu, o quarto indiciado, ainda não fui encontrado, e pretendo continuar assim.
As acusações são de que lideraríamos uma organização criminosa que estaria promovendo atos de vandalismo contra o patrimônio de empresas de ônibus, inclusive o inquérito aponta que somos responsáveis pela depredação de 104 veículos. Também nos acusa de por em risco a vida de outrem e de incitar a violência pelas ruas da cidade. São acusações graves, levianas, motivadas exclusivamente por um critério político que tem como objetivo marginalizar as movimentações populares, através da criminalização de alguns indivíduos falsamente apontados como líderes, para garantir a tranqüilidade para a realização da Copa do Mundo de Futebol e, principalmente, para tentar desmantelar todo o ímpeto resoluto e independente que estas mobilizações têm demonstrado. Vou brevemente argumentar sobre as acusações:
Quando acusam pessoas que se organizam em um movimento social público, cujas reuniões são abertas e que não faz nenhuma espécie de recorte ideológico-filosófico de ser uma quadrilha, estão atacando, na verdade, o direito à organização popular. É exatamente isto que querem impedir: que as pessoas, especialmente a juventude e os setores mais precarizados da sociedade, juntem-se, cheguem a acordos e se organizem para levar adiante, com as próprias mãos, a luta pela implantação de projetos e políticas que sejam do interesse de suas comunidades. A criminalização da Frente de Lutas pelo Transporte é a proibição explícita da criação e consolidação de espaços para a movimentação social.
Esforçam-se para imputar a nós o rótulo de líderes, mas, mesmo que nos condenem ao cadafalso, não conseguirão com isso parar a insatisfação popular, pois esta insatisfação não é algo artificial criado por líderes ou uma organização qualquer. Ela é fruto da humilhação cotidiana que é ser espremido em ônibus superlotados, pelo preço abusivo da passagem, pelas horas de espera intermináveis em terminais e pontos, pelos carros velhos e sucateados. Não somos líderes desta indignação que tomou conta d@s morador@s da periferia de Goiânia que dependem do sistema de transporte coletivo. Nenhuma pessoa em sã consciência, ou grupo político com o mínimo de honestidade, teria coragem de se dizer líder de manifestações que surgem sem previsão, que brotam, com cada vez mais freqüência, como resposta concreta a situações de momento: atrasou o ônibus as pessoas fecham o terminal.
A imprensa, em sua maioria, faz seu sensacionalismo idiotizante sobre depredação de patrimônio público e vandalismo, mas cabe aí algumas ponderações. Primeiro que estes ônibus não são patrimônio público. São patrimônio de grupos empresariais milionários. Não existe transporte público em Goiânia. O que existe é a necessidade pública de se locomover e a exploração desta necessidade por estas empresas, entrincheiradas na RMTC. Quando um ônibus é queimado ou quebrado o prejuízo é das empresas, e se por acaso os cofres públicos são sangrados por isso é porque algum esquema mafioso foi montado para garantir, a qualquer custo, o lucro empresarial. E se isto acontece exigimos que seja publicizado. Quanto ao vandalismo, não posso condenar um pai ou mãe de família, um garoto ou garota da periferia que, cansado do sofrimento e do flagelo, da desumanização cada vez mais profunda do transporte, da oneração do parco orçamento da família trabalhadora, num momento de desespero e revolta joga uma pedra em um ônibus. É a inversão completa da realidade. A conseqüência, que são os ônibus depredados, é apresentada como toda a questão, enquanto a causa primeira, que é o miserável serviço oferecido pela Máfia do Transporte (Consórcio RMTC e seus lacaios políticos) fica secundarizado. Mas esta secundarização é apenas midiática, pois apesar dos esforços de maquiagem na imprensa nossas vidas continuam as mesmas e o resultado são estes que seus jornais noticiam com tanto alarde, como se fosse obra de um pequeno grupo de malfeitores.
Acusam-nos de fazer apologia à violência por posts no facebook e panfletos. Meus caros, o que é isso? Polícia do pensamento? Censura? Eu pergunto, um filme que mostra a história de um serial killer vai influenciar as pessoas a sair matando? Então porque um cartaz com o desenho de um ônibus em chamas influenciaria alguém a queimar um veículo? Isto não passa de UMA INTERPRETAÇÃO POLÍTICA feita pelo magistrado que mandou nos prender. Na verdade o que os assusta nos cartazes é o chamado à mobilização, à organização e à luta. É seu conservantismo político que, a serviço dos interesses dos mais ricos, vê em nossos panfletos chamamentos para a violência. Argumentam que pomos em risco a vida de outrem, quando na verdade é sua polícia militar que se infiltra nas manifestações para implantar a desordem, prender, assediar, espancar, torturar e, mesmo, chegar às vias de fato contra trabalhador@s e jovens que estão nas ruas protestando. Esta polícia que bate nas ruas, espanca nos terminais, invade para torturar até mesmo num show de Rock em Repúdio à ditadura militar e que mata todos os dias na periferia é que põe em risco a vida de outros e propaga a violência. Atuações que lembram gangs, provocações, abusos de toda espécie estão no repertório desta corporação que atua a serviço dos interesses do empresariado, sob as ordens dos governos federal, estadual e municipal. A reação de manifestantes que, para não serem esmagados e agredidos, atiram paus contra uma tropa sanguinária não pode nunca ser comparada com a demência bárbara que estes agentes têm protagonizado em nossas manifestações.
Todo o inquérito e a decisão judicial, que estão divulgadas na internet, são baseados em suposições. Não foi apresentada nenhuma prova objetiva que ligue eu, Ian, Heitor e João Marcos a nenhuma das acusações. A prisão preventiva É UM ABUSO e uma DECISÃO POLÍTICA. Privar pessoas de seu cotidiano, sem julgamento, sem provas, por que participaram de passeatas é, sim, a realização de um estado de exceção que, com certeza, será ampliado para todo o país caso não o derrotemos agora.
Também é falsa a afirmação de que somos membros do 'movimento estudantil popular revolucionário'. Nem eu, nem nenhum dos indicados participamos desta organização, inclusive temos opiniões distintas do movimento em questão. Mas, eu pessoalmente, penso que este boato é a tentativa de criminalizar, indiretamente, este grupo também e me solidarizo aos seus membros.
Agora peço à tod@s que não se amedrontem. Que nosso flagelo sirva de combustível e inspiração para a manutenção e a ampliação da luta e da organização popular em Goiânia. Eu pretendo manter meu direito de não ser localizado e, enquanto puder, não quero estar sob as garras e grades do estado burguês. Aproveito para deixar claro que, apesar da minha vontade, posso ser preso a qualquer momento e penso ser de profunda importância que meu caso seja mantido em visibilidade, para que não aconteça de eu ser capturado sem o conhecimento d@s companheir@s, o que me colocaria numa situação mais delicada do que a que já me encontro, pois poderia sofrer com torturas e, quiçá, algo pior. Divulguem amplamente o que está acontecendo comigo e com os camaradas. Não esqueçamos do companheiro MIKE, que está detido desde o dia 15 de Maio por participar de uma manifestação espontânea no terminal Padre Pelágio. Estou sabendo da manifestação de amanhã e meu peito se encheu de esperança. Saíam às ruas amig@s! Vamos mostrar que este levante que tem acontecido nos terminais faz parte de um processo bem germinado de consciência popular e de gana pela luta. Não parem as manifestações, nem a mobilização. Se a caça as bruxas começou em Goiânia é aqui mesmo que começaremos a apagar as fogueiras desta nova inquisição!
Abraços apertados nos meus amigos Heitor, Ian, João e Mike. Estaremos festejando nas ruas em breve meus companheiros.
Liberdade para tod@s nós, pres@s políticos!
Não a criminalização dos movimentos sociais!
Se não tem transporte, saúde, educação, moradia e direitos NÃO VAI TER COPA!
Viva o povo organizado e combativo! Viva a Frente de Lutas GO!
TIAGO MADUREIRA ARAUJO

Grupo não engoliu a seco recuo de Friboi e contam com o apoio do empresário para apresentar nova alternativa dentro do partido que não Iris Rezende

A sociedade fica com a impressão de que o PMDB está sem rumo, à deriva e implodindo, e que seus principais líderes vivem num mundo paralelo, distante do mundo real dos eleitores. O tucano Marconi Perillo pode ser o principal beneficiário deste apreço pela irrealidade

Procurador da República que atuou em casos polêmicos, como a prisão do senador Jader Barbalho, defende que o combate à corrupção precisa ser prioridade no País

Na pauta estão agendados 62 dias de atividades no espaço cultural
A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (20) o deputado estadual José Riva (PSD), um dos alvos da operação deflagrada no início dessa manhã em Mato Grosso. Segundo a assessoria do parlamentar, Riva foi detido em sua casa, onde os policiais também apreenderam documentos. As suspeitas recaem sobre desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Um ex-secretário da Copa também foi detido. Como a operação corre em segredo de Justiça, nem a PF, nem o Ministério Público Federal (MPF) se pronunciaram até o início da tarde de hoje. Além da prisão de Riva (que responde a mais de 100 processos na Justiça), foi confirmada a apreensão de documentos na casa do governador Silval Barbosa (PMDB), na Assembleia Legislativa, na prefeitura de Cuiabá e no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo Almeida. De acordo com a assessoria de José Riva, o motivo da prisão do parlamentar ainda está sendo apurado, enquanto os advogados do deputado tentam obter sua soltura. A a assessoria da PF e do MPF informaram que não podem fornecer detalhes sobre a operação porque o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou segredo de Justiça. A assessoria do STF, no entanto, informou não saber nada sobre a operação. *Com informações da Agência Brasil

Chamado de “multifestival”, o evento contou com programação diversificada e número de público elevado

Atos semelhantes ocorrem nesta manhã também nos terminais da Bíblia e Praça. No terminal Bandeiras, a RMTC contabilizou ao menos 15 veículos depredados, além de lixeiras quebradas dentro do terminal

[caption id="attachment_4186" align="alignleft" width="450"] Foto: Nacho Doce/ REUTERS[/caption]
A menos de um mês da abertura da Copa do Mundo, manifestações reuniram milhares de pessoas que protestavam em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília contra a realização do Mundial no país e por moradias e melhores serviços públicos.
No início da noite, 1.200 manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, uma das mais importantes vias paulistanas, enquanto cerca de 5 mil professores em greve, segundo a Polícia Militar, marchavam até a sede da prefeitura. As cidades-sede do Mundial também têm sido afetadas por greves realizadas por diferentes categorias.
Imagens da TV mostraram cenas de confronto entre manifestantes e policiais na região da Avenida Paulista. Parte dos participantes dos protestos, alguns deles com o rosto coberto, tentou depredar estabelecimentos comerciais da região e incendiou sacos de lixo. A polícia respondeu com bombas de efeito moral. A PM informou a prisão de 20 manifestantes mascarados que portavam coquetéis molotov e martelos.
Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro cerca de 1.200 manifestantes, segundo a PM, ocupavam a região central, com cartazes com palavras de ordem contra o Mundial, que começa no dia 12 de junho em São Paulo com o jogo entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians.
E o local de abertura da Copa foi palco de uma das manifestações desta quinta-feira, quando integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) marcharam para lá a partir de um acampamento montado em um terreno ocupado a poucos quilômetros do estádio.
A polícia formou um cordão de isolamento no entorno da arena para impedir o avanço dos manifestantes, que montaram uma barricada com pneus em chamas numa rua de acesso ao estádio. De acordo com o MTST, cerca de 1.500 pessoas participaram da manifestação.
O governo, no entanto, evitou associar as manifestações com a realização da Copa do Mundo no país.
"São manifestações que trazem reivindicações da população, não vejo como caracterizar essas manifestações como sendo contra a Copa, são reivindicações de movimentos que acontecem perto da Copa", disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, a jornalistas em Brasília.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que as manifestações ocorrem porque as pessoas não têm uma série de informações sobre o "real significado" e a "janela de oportunidade" da Copa.
"Difundiu-se muito de maneira equivocada que a Copa estava roubando o dinheiro da educação e da saúde. Nós estamos provando nos diálogos que não é verdade", afirmou o ministro, acrescentando que o governo espera que haja manifestações durante o Mundial, mas que ocorram pacificamente.
"Fazer uma projeção é muito perigoso. Nós preferimos não arriscar, nem subestimar nenhuma capacidade de mobilização."
"TÔ NA RUA DE NOVO"
Em alusão ao Mundial e às manifestações que levaram milhares de pessoas às ruas no ano passado, o MTST divulgou um manifesto com o nome "Copa sem povo, tô na rua de novo!".
No documento, o movimento reivindica mais recursos para transporte, saúde e educação, demandas que também motivaram os protestos de junho do ano passado.
Integrantes do movimento em Brasília invadiram um prédio da empresa Terracap, estatal do governo do Distrito Federal responsável pela construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, o mais caro da Copa, com custo estimado em 1,4 bilhão de reais.
O MTST disse em sua página oficial no Facebook que membros do grupo foram expulsos do local em uma "ação truculenta da polícia" e que permaneceriam do lado de fora do prédio até serem recebidos por autoridades para apresentar suas demandas.
De acordo com uma porta-voz da polícia do DF, houve uma "ação normal e sem violência" para retirada de cerca de 300 manifestantes do interior do prédio, e o grupo que permaneceu do lado de fora era inferior a 100 pessoas.
No Recife, cidade que receberá cinco partidas do Mundial, uma greve de policiais militares provocou episódios de violência e saques nas ruas da cidade. A greve foi encerrada no começo da noite.
As manifestações nacionais desta quinta-feira começaram logo cedo quando um grupo de manifestantes utilizou pneus queimados para bloquear a rodovia Anhanguera, na altura do limite entre São Paulo e Osasco, no sentido da capital paulista. A via foi liberada depois, mas o protesto provocou enorme congestionamento na região.
Os protestos contra a Copa se somam aos atrasos nas obras de estádios e infraestrutura entre os problemas do Brasil na organização do Mundial. Durante a Copa das Confederações do ano passado, torneio preparatório para o Mundial, houve confrontos entre manifestantes e a polícia nos arredores de arenas, inclusive deixando torcedores no meio da confusão.
*Da Reuters