Por Cezar Santos

Decisão do STF pode minar sindicatos cooptados por partidos que promovem paralisações apenas com intuito de enfraquecer os adversários políticos

A operação Lava Jato, de caça aos corruptos que roubaram recursos públicos via Petrobrás e outras estatais, continua provocando estragos. Na sexta-feira, 28, o ex-ministro Antônio Palocci Filho, o ex-assessor dele Branislav Kontic, o empresário Marcelo Odebrecht e outros 12 investigados foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro relacionados à obtenção, pela empreiteira Odebrecht, de contratos de “afretamento de sondas” com a Petrobrás. Segundo o site Paraná Portal, na denúncia, o MPF também pede a devolução de meio bilhão de reais à petroleira: “se requer o arbitramento cumulativo do dano mínimo, a ser revertido em favor da Petrobrás, com base no art. 387, caput e IV, do CPP, no montante de R$ 505.172.933,10, correspondentes ao dobro dos valores totais de propina paga”, requerem os 12 procuradores que assinam o documento. A conclusão dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato é de que, entre 2006 e 2015, Palocci estabeleceu com altos executivos da Odebrecht um amplo e permanente esquema de corrupção destinado a assegurar o atendimento aos interesses do grupo empresarial na alta cúpula do governo federal. Neste esquema, a interferência de Palocci se dava mediante o pagamento de propina, destinada majoritariamente ao PT. A atuação criminosa de Palocci teria se dado em favor da Odebrecht no exercício dos cargos de deputado federal, ministro da Casa Civil e membro do Conselho de Administração da Petrobrás. Ele teria interferido para que o edital de licitação lançado pela estatal petrolífera e destinado à contratação de 21 sondas fosse formulado e publicado de forma a garantir que o grupo não apenas obtivesse os contratos com a Petrobras, mas que também firmasse tais contratos com a margem de lucro pretendida. Palocci teria até mesmo consultado Marcelo Odebrecht antes da publicação do edital para se certificar se a licitação efetivamente se adequaria aos interesses da empreiteira. Na mesma denúncia, foram também acusados, entre outros, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; os ex-funcionários da Sete Brasil, João Ferraz e Eduardo Musa; e o executivo da Odebrecht, Rogério Araújo devido aos crimes de corrupção ativa e passiva praticados para que a Odebrecht obtivesse, por intermédio da Sete Brasil, a contratação de seis sondas com a Petrobras. Que a Lava Jato continue atuando para que os ladrões do dinheiro do povo sejam devidamente punidos.

Tema em homenagem à cidade que completou 83 anos é o melhor presente para quem gosta de boa música e reverencia Goiânia com todas as suas contradições Na segunda-feira (24/10), Goiânia completou seus 83 anos de fundação. Como quase sempre me pauto por música, me lembrei de uma especialíssima, que considero o hino oficioso da capital goiana. Trata-se exatamente da faixa intitulada “Goiânia”, de abertura do CD “Comboio”, de Ricardo Leão e Nathan Marques. No dia anterior eu já tinha colocado o CD no player do carro, iniciada a faixa, apertava o repeat. Foram três dias ouvindo os belíssimos acordes de “Goiânia”, composição de Ricardo Leão, goiano radicado no Rio de Janeiro há quase 30 anos. A faixa tem uma abertura “dramática” e vai num crescendo simplesmente arrebatador, pulsante, acelerado, simbólica e sonoramente desvelando uma cidade que há muito deixou de ser a “fazenda asfaltada” na denominação do rei Roberto Carlos . Alta noite de domingo, a música “no talo”, percorri de carro algumas ruas da cidade onde nasci. As reminiscências de infância vieram à tona sublinhadas pela trilha sonora perfeita para um goianiense de “pé rachado”. O tônus acelerado de “Goiânia”, acentuado no teclado do virtuose Ricardo Leão, não me deixa esquecer que a cidade não é mais a da minha infância de engraxate em suas ruas bucólicas: somos um metrópole, com todas as vantagens e desvantagens que isso significa. O CD “Comboio” é uma maravilha. Além de “Goiânia”, há outros temas executados por um timaço de instrumentistas: Ricardo (piano e keybords) e Nathan (violão e guitarra), o saxofonista e flautista Paul Lieberman, o baterista Picolé, o percussionista Clodoaldo Canizza, e Jorjão (baixo elétrico). Não poderia ser diferente: um dos melhores trabalhos musicais lançados nos meados da década de 1980 — primeiro em vinil, depois em CD. Tenho do discaço nos dois formatos. E volta e meia me deleito com esse belo exemplar da melhor música instrumental brasileira. A cereja do bolo é "Goiânia", sempre ouvida e reouvida nos aniversários de nossa capital. https://www.youtube.com/watch?v=KWytH4_efcA

É a opinião de gente que tem vasto conhecimento da cidade e que considera o candidato do PSB o melhor nome para comandar a prefeitura da capital pelos próximos 4 anos

Ao mandar prender o ex-deputado federal peemedebista, juiz Sergio Moro liquida o argumento de que a Lava Jato só pega os filiados do PT

Confirmada nas urnas a derrocada eleitoral do partido, dirigentes petistas admitem apoiar candidato de outra sigla

Resultado do 1º turno mostra que candidatos que encarnaram o figurino de outsiders — mesmo que não o sejam de fato — levaram vantagem, o que certamente vai se repetir na etapa final do pleito

Há semelhanças entre o que os dois candidatos propõem, mas também há diferenças, e a principal delas é a visão de mundo e a prática política

Partido que usou o poder para promover a maior escalada de corrupção da história recebeu um rotundo não do eleitor brasileiro
A corrupção sistêmica engendrada pelos governos petistas vai sendo escancarada nas delações dos próprios sócios do lulopetismo

Ex-prefeito busca se eximir da administração na capital, mas esconde do eleitor que ainda faz parte dela com indicações diretas na equipe

Denúncia a mais pessoas nos crimes que envolvem o ex-presidente vai abrir caminho para novas delações premiadas, o que será fatal para o petista

[caption id="attachment_73798" align="aligncenter" width="620"] Dilma Rousseff discursa no plenário do Senado Federal antes do impeachment | Foto: Reprodução / Agência Brasil[/caption]
Mesmo os petistas mais empedernidos não têm mais dúvidas de que o governo da petista Dilma Rousseff foi um desastre absoluto. As políticas equivocadas que ela adotou combaliram a economia, gerando fechamento de empresas e retração na atividade econômica, fatores que causam diretamente destruição de empregos. O desastre foi confirmado mais uma vez.
O Ministério do Trabalho divulgou na sexta-feira, 16, que mais de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada viraram fumaça no ano passado. Foram exatamente 1.510.703 postos de trabalho formais fechados em 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Trata-se do pior resultado em 31 anos, desde 1985, quando o levantamento começou a ser feito.
E como se não bastasse, é, ainda, a primeira vez em 24 anos que o país registra corte de vagas com carteira assinada. Em 1992, haviam sido fechadas 738 mil postos de trabalho. Com os novos números, o Brasil terminou 2015 com um total de 48,061 milhões de empregos com carteira assinada — abaixo de 2014 e de 2013.
Em outro levantamento que o ministério faz regularmente sobre dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os números apontam que em 2015 o Brasil perdeu 1,54 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no ano passado, no pior resultado desde o início da pesquisa, em 1992. A pesquisa do Caged foi divulgada no início deste ano.
A diferença entre os dois levantamentos é que a pesquisa Rais é mais ampla, porque leva em conta mais categorias de trabalho, inclusive servidores públicos. Já o Caged calcula apenas o número de trabalhadores de empresas privadas.
Em nota técnica, o Ministério do Trabalho destacou que esta foi a primeira vez em 23 anos que houve um resultado negativo no fechamento do ano. Segundo o órgão, em 1992, houve queda de 3,21% no número de empregos formais. “O quadro de redução acentuada do nível de emprego formal em 2015 reflete a conjuntura recessiva que atingiu o País”, destacou o Ministério.
Conforme o “Valor”, a renda do trabalhador também caiu. Os rendimentos médios reais apresentaram uma queda de 2,56% em 2015 ante 2014, segundo os dados da Rais, passando de R$ 2.725,28 para R$ 2.655,60.
Os dados da Rais mostram que houve redução no nível de emprego tanto para mulheres (-438.478 postos ou ¬2,05%) quanto homens (¬1.071.955 postos ou ¬3,81%) em 2015, na comparação com 2014. No que diz respeito ao estoque de trabalhadores, os empregos formais são principalmente ocupados por pessoas do sexo masculino (27.061.695 postos) em comparação com as do sexo feminino (20.999.112 postos). Em 2015, a participação do sexo feminino (43,69%) manteve-¬se estável em relação aos demais anos.
O impeachment de Dilma Rousseff era o imperativo número 1 para que o Brasil começasse a mudar essa história. Agora, cabe ao presidente Michel Temer corrigir rumos, implementar o ajuste fiscal, encaminhar uma ou duas das reformas necessárias para que a mudança comece a acontecer. A economia deve ser reanimada, e a geração de empregos têm de começar. Os brasileiros conscientes sabem que não se deve esperar muito mais de Temer, até pelo pouco tempo de seu governo, um meio governo, na verdade.

Segundo longa de ficção de Kleber Mendonça Filho vale mais que a polêmica política que o está alavancando nas bilheterias

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