Por Alexandre Parrode

Potenciais e políticas para a fronteira agrícola entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia serão apresentados no dia 30 de abril, anuncia ministra Kátia Abreu

Ministra se reuniu com a presidente Dilma nesta segunda (20) e confirmou para maio programa federal para modernizar, incentivar e regulamentar setor

Mesmo alertando para situação "horrorosa" do Estado, deputado petista defende que oposicionistas devem propor soluções e não só criticar por criticar

Presidente da Câmara defende que o impedimento da presidente Dilma deve ser tratado de forma "séria" e avisa que vai agir "como manda a Constituição"

[caption id="attachment_33388" align="alignnone" width="620"] Grevistas no Paço (em cima) e em manifestação contra Câmara | Foto: Facebook; Marcello Dantas[/caption]
Alexandre Parrode
Mais uma semana, mais problemas para a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT). Após lançar uma reforma administrativa que retira vários benefícios e ter orquestrado o “calote” no retroativo da data-base dos servidores municipais na Câmara, o petista foi respondido com greve na saúde, na educação e também na Guarda Municipal — que acabou por voltar ao trabalho pouco depois.
No entanto professores, diretores, médicos, odontólogos e até o Samu estão de braços cruzados cobrando os direitos retirados pela Prefeitura. De acordo com os sindicatos que representam os grevistas, não há interesse por parte do Executivo em negociação e apenas mudanças em alguns pontos da reforma foram oferecidas pelo prefeito.
Dentre as alterações, está a padronização do quinquênio para todas as categorias com o porcentual de 10%. Conforme o projeto inicial, o valor estava reduzido a 5%. O documento foi elaborado após reunião com vereadores — e sem alguns sindicatos, reclamam.
Caso o Paço não ceda aos pedidos dos grevistas, estes garantem que a greve está longe de um fim. O Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação (Simsed) afirma que não irá recuar na exigência do retroativo da data-base, do pagamento de titularidades e progressões e dos 30% de gratificação dos auxiliares de atividades educativas. O Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) exige, além da data-base, a transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado; o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos em relação à progressão vertical e horizontal; melhores condições de trabalho e segurança. Até a última sexta, 17, unidades de saúde da capital só atendiam emergência e mais de 200 escolas estavam sem aula — cerca de 56% da rede.
Delegado Waldir vai a Curitiba ouvir presos da Lava Jato
Gostando ou não dele, é inegável a atuação parlamentar do Delegado Waldir (PSDB). Com pouco mais de dois meses na Câmara, o deputado federal mais bem votado de Goiás vem dando o que falar. O tucano é um dos dez integrantes da CPI da Petrobrás que vai a Curitiba nesta sexta-feira, 24, para ouvir os presos da Operação Lava Jato. A comitiva, liderada pelo presidente Hugo Motta (PMDB-PB), foi anunciada durante sessão na Câmara. Embora não tenha sido incluído no grupo original, Waldir solicitou que fizesse parte da comitiva e afirmou, inclusive, que arcaria com suas próprias despesas, caso fosse necessário. Eles devem visitar, também, o juiz da operação, Sérgio Moro.Cunha fraqueja e adia votação da terceirização
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dá sinais de que perde força entre os parlamentares. Jurada para a última semana, a votação das emendas e destaques que visam alterar o texto do projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil acabou sendo adiada para a quarta-feira, 23. Mesmo tentando minimizar o ocorrido afirmando que o acordo prevê o compromisso de diversos partidos (entre eles o próprio PT, contrário ao projeto), o entendimento em torno dele já não é mais da maioria e pode até haver uma reviravolta — o que contaria como ponto para o governo federal. Cunha tem a missão de reorganizar sua ampla base de apoio para, caso não haja consenso, aprovar “na marra” os destaques polêmicos. Sob o preço de perder autoridade na Casa. Sonho dourado do PT.PT tem segundo tesoureiro preso: João Vaccari Neto
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Novos ministros no Turismo e no Direitos Humanos
A presidente Dilma Rousseff (PT) deu sequência à dança das cadeiras dos ministérios na última semana e empossou, em cerimônias-relâmpago — afinal, já está virando rotina — dois novos auxiliares. O ex-presidente da Câmara e candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, Henrique Eduardo Alves (PMDB), é o novo titular do Turismo. Já o ministro demitido via imprensa, Pepe Vargas (que deixou as Relações Institucionais) assumiu a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Ambos discursos foram marcados por “agradecimento” e “compromisso” com a presidente Dilma. A ver quanto tempo duram nas novas funções. É o Big Brother Planalto.Joaquim de Castro ganha o “passe” para o TCM
Durante sessão extraordinária, no início da noite da última quinta-feira, 16, a Assembleia Legislativa de Goiás votou a favor da indicação do ex-deputado Joaquim de Castro ao cargo de conselheiro do Tribunal de Conta dos Municípios (TCM). A votação foi realizada por meio de cédulas, após problemas técnicos no placar eletrônico do Plenário. A nomeação foi aprovada por 35 votos, contra 1 contrário. Ainda na quinta-feira, os deputados Renato de Castro (PT), Lincoln Tejota (PSD) e Sérgio Bravo (Pros) retiraram suas assinaturas do requerimento que indicava o deputado Cláudio Meirelles (PR) ao TCM — que também pleiteava a vaga, mas não tinha aprovação “superior”. Joaquim de Castro passou, naturalmente, a ser o único indicado. Cláudio Meirelles não ficou nada satisfeito com o ocorrido e está “cuspindo fogo”.
Deputado processa petista por ter questionado sua sanidade mental. Além dela, Jorge Solla (PT-BA) também será acionado. "O PT me deve desculpas", afirma o representante de Goiás

Jornal afirma que a presidente, em uma tentativa de se aproximar do desafeto político, teria convidado o deputado para um encontro "a sós" no Palácio do Planalto

Presidente afirmou que a Ordem tem "acompanhado com entusiasmo as manifestações" e defendeu que o trabalho seja constante

Deputado goiano é um dos dez integrantes da CPI da Petrobras a cumprir missão na capital paranaense no dia 24/4
[caption id="attachment_33212" align="aligncenter" width="620"] Delegado Waldir (PSDB), durante CPI da Petrobras | Foto: Gabriela Korossy[/caption]
O Delegado Waldir (PSDB) é um dos dez integrantes da CPI da Petrobras que vai a Curitiba no dia 24 de abril (sexta-feira) para ouvir os presos da Operação Lava Jato. A comitiva, liderada pelo presidente Hugo Motta (PMDB-PB), foi anunciada durante sessão na Câmara Federal desta quinta-feira (16/4).
Embora não tenha sido incluído no grupo original, o goiano solicitou a Motta que fizesse parte da comitiva, pois "tem grande interesse como deputado eleito, delegado e cidadão brasileiro". O tucano afirmou, inclusive, que arcaria com suas próprias despesas, caso fosse necessário.
Além da visita ao juiz, o grupo deve visitar a sede da Petrobras e instalações das refinarias envolvidas.
“Esta, com certeza, é uma diligência de grande importância. Vamos colher interrogatórios dos presos, teremos acesso a informações sigilosas e outras provas que possam apurar quem é o chefe dessa organização criminosa. É importante sabermos sobre as participações de todos os agentes políticos envolvidos, inclusive Lula e Dilma. Além de estreitar o relacionamento com o Juiz Sérgio Moro, MPF e PF”, declarou o Delegado Waldir.
Além do goiano, participarão da missão os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Onix Lorenzoni (DEM-RS), Celso Pansera (PMDB-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Léo de Brito(PT-AC), do 1º Vice Presidente da CPI, Antonio Embassahy (PSDB-BA), e o presidente Hugo Motta (PMDB/PB). Aloízio Mendes (PSDC-MG) aproveitou o pedido de Waldir para solicitar que seu nome fosse incluído também.

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