Mesmo alertando para situação “horrorosa” do Estado, deputado petista defende que oposicionistas devem propor soluções e não só criticar por criticar

Deputado petista critica oposição que critica por criticar. Defende que debate deve ser fundamentado | Foto: Marcos Kennedy / Alego
Deputado petista critica oposição que critica por criticar. Defende que debate deve ser fundamentado | Foto: Marcos Kennedy / Alego

O deputado estadual Renato de Castro (PT) criticou a postura radical adotada por alguns oposicionista na Assembleia Legislativa de Goiás. A despeito do que vem fazendo o companheiro petista Luis César Bueno, o ex-prefeito de Goianésia prefere o debate centrado. “Aprovo o que for bom, vou contra o que é ruim. Nem por isso deixo de fazer oposição”, garantiu ele em entrevista ao Jornal Opção Online.

E não deixa mesmo. Renato alerta que há um rombo no caixa do governo de Goiás e que, caso não consiga viabilizar empréstimos e recursos federais, Marconi Perillo (PSDB) não conseguirá entregar nem sequer as obras que já estão em andamento. “A situação das contas do Estado está horrorosa e vai piorar cada vez mais. Se não fosse a presidente Dilma Rousseff (PT) para salvar Marconi no mandato passado, não sei como teria sido. Neste, não será diferente”, sustenta.

No entanto, o petista acredita que este debate deve ser feito de maneira ampla e não só “criticar por criticar”. “Defendo uma posição menos radical. O debate deve ser feito para salutar o Estado… Não adianta ser metralhadora giratória”, explica ele.

Nos próximos dias, Renato de Castro — que segue para Cavalcante nesta segunda-feira (20/4), onde participa de audiência pública para discutir abusos contra meninas do povo Kalunga — deve mobilizar a oposição contra a venda de áreas públicas do Estado.

De acordo com ele, o governador reacendeu a discussão sobre o assunto e planeja arrecadar 800 milhões de reais com os leilões. “É o patrimônio dos goianos que está sendo dilapidado. Politicamente é ótimo para ele, pois usará o dinheiro agora, só que amanhã o governo terá que pagar aluguel. Uma bomba de efeito retardado”, critica.

O petista alerta, ainda, para a privatização das rodovias, as quais ele diz ter extrema preocupação, pois devem chegar a outras esferas da administração pública.