Resultados do marcador: Reforma Administrativa

Em off, peemedebista antecipou que projeto será cortado pela metade pela oposição. Anselmo Pereira, do PSDB, vai presidir a Casa no próximo biênio

De acordo com o governador do Estado, estrutura da nova pasta será enxuta, com apenas cargos de presidente e diretor

A intenção do governo de instituir uma profunda reforma administrativa no Estado gerou dúvidas e discussões

Simeyzon também pretende apresentar uma emenda pedindo pelo desmembramento da Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Infra-estrutura

Nem em 1998, quando derrotou o PMDB pela primeira vez e sucedeu a um adversário político, Marconi havia promovido uma reforma tão profunda. Por que ele fez isso agora?

Tiago Andrino e Danilo Souza passam a ocupar cargos no primeiro escalão da Prefeitura de Palmas

O governador também divulgou que no dia 5 de dezembro deste ano, uma nova fase deste projeto será iniciada
[caption id="attachment_20559" align="alignleft" width="620"] Foto: Lailson Damásio[/caption]
*Com informações de Marcelo Gouveia
O governador de Goiás reeleito, Marconi Perillo (PSDB), anunciou na tarde desta quinta-feira (13/11) um projeto que pretende realizar a fusão de secretarias do Estado, que passarão de 16 para 10, além da demissão de 5.400 funcionários comissionados, ou seja, contratados sem concurso. Segundo o gestor, a economia será de mais de R$ 300 milhões.
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O tucano já apresentou o projeto para a Assembleia Legislativa, e diz que pretende colocá-lo em prática até o fim deste ano. No dia 5 de dezembro, será enviada à Casa a segunda etapa da reforma administrativa. Trata-se de um novo projeto de lei com previsão de cortes na estrutura de agências e empresas.
Quando concluída, conforme o governador, a reforma extinguirá mais de 16 mil cargos. O ajuste também prevê a avaliação e a modernização de secretarias, empresas públicas e agências.
Em anúncio, Marconi sustentou que esta é uma reforma inédita, e que nenhum outro Estado possui essa quantidade de secretarias. O político frisou que este é um projeto exclusivo dele, de sua autoria, e que manteve tudo em sigilo para que não sofresse nenhuma interferência política. "Poucas pessoas já estão sabendo dessas propostas de mudança", disse.
Marconi relatou que havia conversado com outros governantes de vários estados, e de acordo com ele, todos esperam por uma reforma. “Se considerarmos o que vamos fazer até o dia 5 de dezembro, em relação às autarquias, fundações e empresas do Estado, nós teremos um número superior a 16 mil cargos extintos a partir do dia 1º de janeiro de 2015”, completou.
O gestor afirmou que a intenção é antecipar uma crise eminente. Marconi disse que o mais importante é garantir as necessidades da população. "Teremos menos gasto com pessoa e o que for economizado voltará para a sociedade", explicou. Eleito pela quarta vez, o tucano frisou que só aceitou ser candidato ao governo por mais vez ao ver a necessidade que o Estado ainda tinha. "Goiás ainda precisa de mudanças", pontuou. Segundo o gestor, outras mudanças ainda estão por vir, principalmente na área da Educação.
O projeto de reforma política segue agora para análise do poder Legislativo. De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Hélio de Sousa (DEM), o trâmite da matéria deve durar em média 30 dias.
*Atualizado às 18h00

Governador tem dito que não prometeu cargos para a base aliada em seu quarto mandato. Presidente do PSDB em Goiás acredita que siglas serão ouvidas
O deputado estadual Marcos Martins Machado (PSDB) é cotado para o cargo de delegado geral da Polícia Civil de Goiás. É muito difícil o governador Marconi Perillo “puxá-lo” para a Assembleia Legislativa, porque é o quinto suplente. O delegado geral João Carlos Gorski, da área de Inteligência, não gosta de aparecer, mas é competente e íntegro. Mas seu cargo, apesar do caráter técnico, é, acima de tudo, político.

Governador reeleito Marconi Perillo prepara uma série de mudanças na máquina pública estadual até o final do ano, com exoneração de comissionados e alterações nas pastas

Prefeito encaminhará emenda para que sejam formadas a Secretaria do Trabalho, Esporte e Lazer e a Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo
[caption id="attachment_2366" align="alignleft" width="300"] Paulinho Graus em reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em Brasília. Foto: Divulgação[/caption]
Agilidade. Foi o que pediu o vereador por Goiânia Paulinho Graus (PDT) ao ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), após 1 hora de reunião em Brasília para pedir a emissão de parecer jurídico a respeito da possível extinção e fusão da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Setrab) no projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia. Segundo o texto do Executivo encaminhado à Câmara de Vereadores, a Setrab teria sua administração repassada à Secretaria de Indústria e Comércio (Semic).
Não foi estabelecido prazo para o órgão ministerial entregar o documento à Câmara. Mesmo assim, Paulinho acredita que haverá tempo o suficiente para aprovação do projeto (em primeira e segunda votação) com o levantamento do ministério já concluído. Ontem, a líder do governo na Casa, Célia Valadão (PMDB), cravou a próxima terça-feira (29) como prazo máximo para a apreciação da matéria.
O encontro dos dois pedetistas –– o vereador é presidente municipal e regional, enquanto Dias é secretário-geral nacional do partido –– ocorreu na tarde de quarta-feria (23/4). Paulinho disse em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (24) que Dias garantiu rapidez para emissão de parecer. O vereador destacou ainda que a intenção é saber quais são as consequências caso a reforma atinja a pasta. Ele também quer dar segurança à decisão que a Câmara tomar. "Como uma secretaria que tem princípio assistencialista [Setrab] vai se fundir com outra que defende o patrão [Semic]?", questiona, complementando que supostamente há um viés político na reformulação.
Se a suspensão do projeto na Casa prejudicaria a intenção do Paço Municipal em diminuir os gastos com a folha de pagamento com mais agilidade, Paulinho respondeu: "Pior se aprovássemos e lá na frente constatássemos que isso causaria problemas ao município."
No documento encaminhado ao secretário substituto de Políticas Públicas de Emprego, Silvani Alves Pereira, Paulinho quis saber como ficarão os recursos disponíveis na pasta (como os do Fundo Municipal de Assistência ao Trabalhador), além do destino que será dado aos bens móveis doados pelo ministério, a continuidade dos cursos profissionalizantes e de quem será a responsabilidade da administração do Sistema Nacional de Emprego (Sine).