Resultados do marcador: Conto/série

Avistei Veiga com um livro, lendo para um cavalo desgarrado e bravio, que empacara atravessado na passagem para a estrada, impedindo o escritor de romper caminho

Após o lançamento e o sucesso do livro, as duas nunca mais foram vistas e em Salem a história de Hester Prynne tornou-se um folclore

Ter reencarnado como um simples Betta, apesar do choque inicial, se mostrou algo supreendentemente não tão entediante

Talvez a maior burrice do ser humano seja acreditar que conseguem salvar o amor de sua vida

Como daquela criança fraca nasceu uma torrente de vida? De qual nada nasceu sua poesia? Donde sua força vivaz? Donde lhe brotou a substância milagrosa de viço?

Penso que Joyce chega a ser um desperdício, seja pelas limitações do nosso alcance, seja pelo excesso de talento joyceano, com uma linguagem possuída de si mesma

Sei que Pio Vargas escreveu que “cada um se mata o suficiente pra continuar vivo” e, embora não mais viva, o poeta continua

“Certa, manhã, depois de despertar de sonhos conturbados. Adolf Hitler encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso”

“Pode ser, se não me fizer escrever alguma, eu gosto, se quiser que eu escreva, eu odeio”

Será que para o leitor, como para todo escritor, é sempre uma surpresa o fato de que o livro tenha uma vida própria, quando quem o lê se desprende dele?

Saltando da canoa fui caminhando até a água atingir meu pescoço. De um salto, nadei apressado em direção à correnteza das águas frias. Essa foi a morte do “Gabo”

Amei Lou Andreas. O poeta precisa de cismas, avatares. Bebo água, ao invés de cicuta. Se o castelo faltasse, escreveria mesmo na choupana simples do bosque

Seu Carmo contava histórias do passado, comunicando com o presente e com os olhos postos no futuro. E assim Ivany aprendia a malícia de viver

Ele ressurge luminoso na turva profundidade de nós mesmos: Ao Vencedor, as Batatas! Ave, Assis!

“Você com seu bonezinho típico, as pontas dos cabelos escapando dos beirais do chapéu, totalmente nu passeava pelo apartamento com minha calcinha dependurada no...”