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Celg e Eletrobras chegam a acordo sobre processo de federalização

Apesar de valores e detalhes não terem sido divulgados, representantes da Celg afirmam o acordo corresponde às expectativas do governo estadual

“Caiado não conquistou anistia para os pequenos produtores”, diz Felisberto Jácomo

Integrante do PP goiano afirma que candidato ao Senado pelo DEM sustenta discurso autoritário, e que o líder dos Democratas não é o único representante dos ruralistas no Congresso Nacional

Prefeita e vice de São Domingos têm mandatos cassados. Pela 3ª vez, desde 2012, município passará por eleições

Em julho de 2013, a cidade já havia passado por um novo pleito, quando o então prefeito Oldemar de Almeida Pinto Filho também teve seu mandato cassado

Ibope: Marina abre ampla vantagem sobre Aécio e venceria Dilma no segundo turno

A pessebista conseguiu abrir 10 pontos de vantagem sobre Aécio Neves (PSDB), se isolando na segunda colocação

Secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia diz que cortes de luz promovidos pela Celg tiveram motivações eleitoreiras

Jeovalter Correia afirma que a empresa deve cerca de R$ 148 milhões à administração municipal. Motivo dos cortes seria a recusa da prefeitura de conceder uma certidão negativa até que os débitos fossem quitados

Mobilidade urbana e segurança no transporte público são temas de reunião em Goiânia

Entre as ações destacadas estão a manutenção das tarifas em R$ 2,80, reajuste dos salários dos funcionários, monitoramento dos ônibus em tempo real pela internet, incremento de 91 veículos, retorno do Ganha Tempo e outros benefícios

Lucas Vergílio faz campanha junto aos trabalhadores das indústrias de Anápolis

No decorrer da segunda-feira (25), Lucas Vergílio participou de reuniões políticas com operários da montadora Hyundai, juntamente com lideranças da Força Sindical de Goiás

Governador do DF, Agnelo Queiroz sofre acidente de moto

Segundo a assessoria do governador, ele deve permanecer com a perna imobilizada por pelo menos uma semana

Ibope aponta para empate técnico entre Marina Silva e Dilma Rousseff no primeiro turno, diz Veja

No Estado do Paraná, pesquisa divulgada na última segunda-feira (25) pela RPC TV, mostra a ex-senadora com vantagem de 1% em relação à petista

Em vídeo obtido por perícia, menino Bernardo é ameaçado pela madrasta e xingado pelo pai

Existência do vídeo foi informada pela delegada Caroline Bamberg, pouco antes da primeira audiência sobre o caso

Presidente da Autoridade Palestina confirma acordo de cessar-fogo duradouro entre Hamas e Israel

A confirmação foi dada pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, mas, até o momento, o governo israelense não se manifestou a respeito

Presidente do PMDB minimiza crise financeira no partido e falta de organização em campanha de Iris

Reportagem presenciou diálogo entre Samuel Belchior e a senadoriável pelo PT, Marina Santanna. A candidata petista fez um pedido ao dirigente

TSE decide hoje futuro da candidatura de José Roberto Arruda no DF

Na sessão marcada para as 19h, sete ministros da Corte vão decidir se confirmam o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que negou o registro da candidatura do ex-governador às eleições de outubro, com base na Lei da Ficha Limpa

Venda de 51% das ações da Celg à Eletrobras é aprovada

Cláusulas que atendem aos pleitos do governo de Goiás foram acatadas pelos conselhos da fornecedora goiana e da estatal federal. Expectativa é que promessa de compra e venda seja assinada ainda hoje

Reserva de vagas para mulheres não traz resultado nas urnas, dizem especialistas

Quase 20 anos depois de os partidos políticos serem obrigados a criar uma cota mínima de 30% de candidaturas femininas, defensores da medida ainda lamentam que ela não tenha trazido resultados nas urnas. Atualmente, as mulheres ocupam menos de 10% dos assentos no parlamento brasileiro. Entretanto, 52,1% do eleitorado do país (74,4 milhões) é composto pelo sexo feminino, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para especialistas, a subrepresentação feminina no cenário político está ligada a barreiras impostas dentro dos partidos e não a uma descrença do eleitorado na capacidade da mulher. O demógrafo e professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ENCE/IBGE) José Eustáquio Diniz Alves diz que o eleitorado vê com bons olhos a mulher na política. “As eleições de 2010 foram a prova de que o eleitorado não discrimina o sexo feminino, pois as duas mulheres [Dilma Rousseff e Marina Silva], entre nove candidatos, tiveram dois terços (67%) dos votos no primeiro turno. E uma mulher foi eleita presidenta da Republica, com mais de 54% dos votos”, analisou, acrescentando que não considera o Brasil um país de forte tradição patriarcal e machista. O demógrafo ainda lembrou que países com tradição democrática consolidada há mais tempo, como os Estados Unidos e a França, nunca tiveram mulheres na Presidência. O problema, segundo ele, está “fundamentalmente” no Legislativo. “Por uma prática misógina dos partidos políticos que são dominados pelos homens e não querem abrir mão do poder. Ou seja, a discriminação de gênero não está no eleitorado, mas principalmente nos partidos políticos”, destacou. Assim como Alves, outros estudiosos do processo eleitoral apontam que o maior desafio das mulheres é romper as barreiras impostas por restrições dentro das legendas como, por exemplo, tentar o equilíbrio nos investimentos destinados às campanhas. Inicialmente, a legislação eleitoral brasileira exigia apenas que os partidos reservassem uma porcentagem de vagas às candidatas. Há alguns anos, o preenchimento dos 30% se tornou obrigatório, mas, levantamentos feitos por organizações como o Centro Feminista de Estudo e Assessoria (Cfemea) mostram que nas urnas essa reserva desaparece. “A eleição anterior foi a que disparadamente teve um maior número de candidatas e o resultado do processo, depois de 15 anos de política de cotas, foi zero. Tivemos exatamente a mesma proporção de mulheres eleitas que experimentamos nas eleições anteriores a 2010. Como pode aumentar o número de candidatas e o número de eleitas não aumentar? Isso demonstra a falta de investimentos”, avaliou a socióloga Guacira César Oliveira, diretora do colegiado do Cfemea. Atualmente, as mulheres ocupam menos de 10% dos assentos no parlamento brasileiroArquivo/Agência Brasil Para Guacira, a subrepresentação feminina está diretamente associada ao sistema político “altamente excludente”. “As candidaturas não são visíveis e não têm dinheiro para investir nas campanhas”, afirmou. Segundo ela, a situação das candidatas é agravada quando se analisa a rotina diária da maioria das mulheres no país. Números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, de quase 8 mil candidatas registradas para as eleições deste ano, mais de 500 são donas de casa e 650 são professoras, enquanto, entre os candidatos homens, a maioria se declara empresário ou advogado. “As mulheres, de maneira geral, fazem dupla jornada e têm limitações que não foram aliviadas ao longo desses anos de democracia”, lembrou a socióloga que destaca que o cumprimento da cota mínima tem sido feito apenas em respeito à lei, mas que, internamente, os partidos não dão qualquer relevância a essas candidaturas. “Não há mudanças substantivas em nenhum lugar. A única novidade em relação à eleição anterior é no PSTU que tem 48% de candidaturas de mulheres para a Câmara. Os outros [partidos] se mantiveram na faixa de 30%, no cumprimento da lei”, avaliou. A socióloga descarta qualquer melhora nos resultados das urnas e diz que a única solução para garantir uma proporção adequada entre homens e mulheres no Legislativo seria uma profunda reforma política. “A minha expectativa é de mínima melhora nessas eleições. Mesmo com toda a mobilização das ruas [nas manifestações de junho de 2013], a discussão da reforma política no Congresso Nacional, o que foi aprovado, só garante mais segurança aos partidos para continuarem fazendo o que já estavam fazendo. Todas as reformas foram conservadoras, mas a última foi ainda mais”, lamentou. Nas eleições deste ano, as mulheres representam pouco mais de 30% das candidaturas considerando todos os cargos disputados (presidente da República e vice, governador e vice, deputados e senadores). Na corrida para o Senado, por exemplo, de 182 candidatos, 35 são mulheres. Para a Presidência da República, três candidatas tentam a vaga – Dilma Rousseff, Luciana Genro e Marina Silva. A maior proporção de mulheres (36,4%) está entre as indicadas para o cargo de vice-presidente. A corrida pelo comando dos governos estaduais é a que tem menor participação feminina. Apenas 17 mulheres concorrem a uma vaga para os Executivos estaduais entre as 169 candidaturas, o equivalente a pouco mais de 10%, segundo registro do TSE.