Imprensa

O empresário da construtora Odebrecht contribuiu para criar a Corruptobrás e gerou um capitalismo apressado e picareta

Luana Don, ex-repórter do programa “Superpop”, da Rede TV!, seria pombo-correio de líderes do Primeiro Comando da Capital que estão soltos com os que estão presos

Imitadores não têm o principal, o “garoto-propaganda” que sabe comunicar muito bem com o público. Ao contrário do que muitos esperavam, ele tem sido responsável

[caption id="attachment_98794" align="alignright" width="620"] Reprodução[/caption]
Parte dos jornalistas parece não compreender que, para o SBT, jornalismo e entretenimento são a mesma coisa. Por isso, aquele que tratar o apresentador de “Primeiro Impacto”, Dudu Camargo, apenas como “jornalista”, e não como um “artista” do entretenimento, não será capaz de compreendê-lo e muito menos o jornalismo propagado pela rede de Silvio Santos.
Na semana passada, os sites que dão notícias sobre mídia, e até a impoluta revista “Veja”, abriram espaço para discutir Dudu Camargo — o que prova que Silvio Santos, ao bancá-lo como “ás” do entretenimento, acertou na mosca. A tendência das publicações é sugerir que Dudu Camargo não está preparado para assumir a apresentação de um telejornal. O garoto de 19 anos, que talvez queira ser o novo Silvio Santos e não o novo William Bonner, apareceu de cueca no “Pânico na Band” e se exibiu de maneira inconveniente com Maísa Silva, do SBT, no “Programa Silvio Santos”.
Ao ganhar espaço na mídia, mesmo sendo criticado, Dudu Camargo caiu não em desgraça, como sugeriu “Na Telinha”, site do UOL, e sim nas graças de Silvio Santos. O dono do SBT sugeriu que pretende transformá-lo no “maior apresentador do Brasil”.
A mídia dita crítica está contribuindo — ao conceder-lhe espaço generoso, ainda que para execrá-lo — para consagrá-lo. Silvio Santos, vencedor e vendedor atentíssimo, sabe das coisas. Dudu Camargo pode não ser um grande jornalista, mas, com a ajuda de seus críticos, está se tornando uma estrela, digamos, nacional.

No romance “Acabou o Medo”, a escritora americana fala de sexo na meia idade e do medo da velhice. Numa entrevista, afirma que emissoras de TV excluem as mulheres mais velhas

Pesquisa do Datafolha, feita com 2.771 pessoas, entre 21 e 23 de junho, constata que a imprensa é a segunda instituição mais confiável do país. 22% dos entrevistados garantem que confiam “muito” na imprensa, 48% um “pouco” e 28% “não confiam”. As Forças Armadas lideram: 40% confiam “muito”, 43% confiam um “pouco”, 15% “não confiam” e 2% não responderam.
A pesquisa confirma que a população sabe que a corrupção que assolava — talvez que assola — o país foi revelada, em larga medida, devido às reportagens de jornais e revistas, que, em termos de jornalismo investigativo, estão muito à frente das emissoras de televisão e rádio. A imprensa pauta todas as demais mídias — inclusive sites e blogs.
Não à toa pesquisas têm indicado que a imprensa dita tradicional é mais confiável — porque investe em informação de qualidade — do que as chamadas novas mídias. A rigor, sites e blogs mais repercutam aquilo que sai nos jornais e revistas do que publicam informações novas. Aqui e ali, os blogs e sites, como o Antagonista, furam os jornais e revistas. No geral, porém, tão-somente repercutam a produção dos veículos com mais experiência no mercado jornalístico. Parte da perda de credibilidade da imprensa se deve ao sensacionalismo de sites e blogs, que às vezes aderem à chamada pós-verdade.
O jornalista e escritor Paulo Francis costumava ironizar certos correspondentes internacionais, que seriam especialistas mais em “recortagens” do que em “reportagens”. Com a internet, que possibilita que todos possam verificar as informações de jornais internacionais, ficou mais difícil o “trabalho” dos “recórteres”. Qualquer deslize pode ser verificado imediatamente (a fragilidade da cobertura internacional, com o acesso fácil às reportagens dos jornais europeus, como “The Guardian”, e americanos, como “New York Times”, é cada vez mais evidente). Pois vários blogs, em todo o país, se tornaram “recórteres” do que sai na mídia que, sarcasticamente, denominam de “tradicional”.

As contradições da vida derrubam quaisquer planejamento de se construir “indivíduos” e “famílias” perfeitos. “Pastoral Americana” é um romance notável
Livro conta a história do existencialismo, que era uma espécie de filosofia e atitude, e dos existencialistas

Ele tinha 61 anos e lutava há dez meses contra o câncer

A boa notícia é que o Curta Mais permanece na internet

Negócios ditos legais às vezes não são tão legais assim. Mas vale frisar que o chefão da JBS e o chefão da política não foram julgados nem condenados pela Justiça

O Popular terceirizou sua opinião crítica para jornalistas de outros jornais, como Elio Gaspari e Eliane Cantanhêde

Comprei sobre as coberturas de guerra pelo jornalismo e descobriu que seu ex-dono era um grande leitor. Além de comentários, acrescentou artigos esclarecedores

Livro de jornalista alemão revela que o líder nazista usava drogas pesadas e que soldados alemães eram motivados por doses de metanfetamina
Líder nazista poderia ter construído a bomba atômica antes dos americanos, o que mudaria o resultado da Segunda Guerra Mundial