Últimas notícias

A FUP acusa a empresa de descumprir o acordo coletivo firmado neste mês após um extenso período de negociação direta
[caption id="attachment_108371" align="alignnone" width="620"] Foto: Felipe Dana/ Agência Petrobras[/caption]
Trabalhadores da Petrobrás ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) marcaram greve para a próxima segunda-feira, 25. A paralisação envolverá importantes unidades produtivas da empresa, entre elas a Bacia de Campos e as maiores refinarias do País, como Replan, em Paulínia (SP), e Reduc, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
A FUP acusa a empresa de descumprir o acordo coletivo firmado neste mês após um extenso período de negociação direta e mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A estatal, segundo a entidade, não estaria cumprindo cláusulas relativas à segurança dos trabalhadores e do meio ambiente e também relativas a garantias conquistadas pelos funcionários que ingressaram por meio de concurso público.
O abastecimento, no entanto, será garantido, como prevê a legislação.

Para Edward Madureira, Weintraub desrespeita trabalho científico desenvolvido na Academia
[caption id="attachment_214034" align="alignnone" width="620"] Edward Madureira, reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]
As declarações polêmicas do ministro da Educação, Abraham Weintraub, repercutiu entre os reitores de diversas universidades federais por todo Brasil. Em entrevista ao Jornal da Cidade, Weintraub disse que “as universidades têm plantações extensivas de maconha” e acusa as instituições de “utilizarem os laboratórios para produção de drogas sintéticas”. Em Goiás, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) comentou a declaração do ministro ao Jornal Opção.
"A fala do ministro demonstra um profundo desconhecimento da universidade pública hoje e uma falta de respeito com o trabalho científico desenvolvido dentro da Academia. Se é, de fato, como ele diz, deve ser investigado", rebateu Madureira. "A Andifes, na qual faço parte da diretoria, já se pronunciou. Em meio a isso, quero destacar o trabalho da UFG, que realizou a Virada Ambiental, com o plantio de 130 mil mudas de plantas nativas do cerrado."
Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) comunicou que pretende acionar juridicamente o mininistro pelas falas. “Assim, diante dessas declarações desconcertantes, a ANDIFES está tomando as providências jurídicas cabíveis para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação”, diz o comunicado.
Leia a fala polêmica do ministro Abraham Weintraub ao veículo de comunicação: “Essa autonomia acabou se transfigurando em soberania. Então, o que você tem? Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha. Tem plantações extensivas de maconha em algumas universidades (...) Você pega um laboratório de química, uma faculdade de química não era um centro de doutrinação, desenvolvendo laboratório de droga sintética, de metanfetamina, porque a polícia não pode entrar lá nos campi.”

Liminar ainda bloqueou bens do prefeito. Pedido de calamidade foi considerado irregular pelo TCM
A Justiça determinou a suspensão do estado de calamidade pública de Monte Alegre de Goiás e o bloqueio de bens do prefeito Juvenal Fernandes (PR) no valor de R$ 150 mil. A decisão é liminar e atende pedido de ação civil pública por improbidade administrativa do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
O decreto, que declarou estado de calamidade no município, foi considerado irregular pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM) devido à falta de amparo legal. No entendimento do promotor Bernardo Monteiro Frayha o decreto foi utilizado para justificar a desorganização financeira do município, além de possibilitar a prática de condutas ilegais, como a supressão de serviços básicos da comunidade.
Entre os cancelamentos apontados pelo MP-GO estão o contrato com casa de apoio e de condução que levava pacientes ao centro de saúde, suspensão da compra de medicamentos, redução da rota escolar terceirizada, além de contratações de servidores sem a realização de concurso público
O promotor de Justiça apontou ainda o pagamento excessivo de diárias aos secretários municipais. Como exemplo, citou o então secretário de Saúde, filho do prefeito, que nos anos de 2017 e 2018 recebeu R$ 41.534,82. Além disso, descumpre normas de responsabilidade fiscal na gestão, como pagamento com atraso de professores da rede pública municipal e retenção de contribuições descontadas dos funcionários públicos municipais da educação.

Superlotação de presos, a não separação adequada de sexos e tentativas de fuga causam insegurança e insalubridade em Cadeião
[caption id="attachment_221798" align="alignnone" width="620"] Foto: MP/Divulgação[/caption]
A juíza Adriana Caldas Santos, da 1ª Vara de Inhumas, determinou a interdição parcial da Unidade Prisional de Inhumas, após pedido do Ministério Público. De acordo com liminar, a prisão deveria receber o número máximo de 40 presos do sexo masculino em regime provisório, limite que deve ser alcançado de maneira natural e paulatinamente. Todos os presos encaminhados por outros juízos, provisórios ou em regime fechado, deverão ser removidos em até 15 dias, passível de multa para o Estado e para a administração da Penitenciária.
A magistrada também determinou que todas as mulheres fossem removidas da unidade para estabelecimentos adequados, em um prazo de até 48 horas. Ainda, fica proibido de receber presas mulheres, mesmo com mandado ou flagrante, sob pena de multa pessoal de R$10 mil, de caráter coercitivo e responsabilização penal administrativa. A prisão tem conhecida a prática ilegal de abrigar homens e mulheres na mesma unidade prisional, sem a distinção adequada.
A execução penal de interdição parcial do Centro de Inserção Social de Inhumas foi movido pelo promotor de Justiça Maurício Gebrim, que denunciou as más intalações do chamado Cadeião de Inhumas. De acordo com ele, a prisão foi inaugurada há 45 anos e hoje conta com diversos puxadinhos que precarizam as condições de saúde e segurança. Planejado para 40 presos, o Cadeião tem uma população carcerária de 174 homens e sete mulheres.
Ainda, Gebrim afirma que a prisão não separa presos de regime fechado dos provisórios e que, ainda, se localiza no centro da cidade. Para ele, as tentativas de fuga causam insegurança às pessoas. Órgãos como o Conselho Nacional de Justiça, Assembleia Legislativa, Ministério de Justiça, Tribunal de Justiça de Goiás e Corregedoria do Estado, dentre outros, foram informados do problema.
O Jornal Opção procurou a assessoria da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que informou que "sobre o caso da interdição parcial do Centro de Inserção Social de Inhumas, o Estado ainda não foi citado na ação. Assim que for comunicado, a PGE avaliará as medidas a serem tomadas."

Notificação pede para que grupos culturais deixem o local. De acordo com UFG, o DCE não tem estrutura para receber ensaios e shows
[caption id="attachment_221791" align="alignnone" width="620"] Grupo Coró de Pau ensina percussão | Foto: Reprodução[/caption]
A Universidade Federal de Goiás (UFG) notificou o Grupo Coró de Pau, na noite de quarta-feira, 20, para que suspendesse as atividades da banda na antiga sede do Diretório Central de Estudantes (DCE-UFG), no Setor Universitário, em Goiânia. O grupo tem três dias para deixar o local.
O grupo, através da Associação Coró de Pau ocupa o local desde 2007, quando promoveu, em parceria com a Fundação Internacional de Capoeira Angola (Fica-Go), uma revitalização do espaço, o transformando em um ambiente cultural, onde promove shows.
Os ocupantes alegam que estão no local já que "há anos nenhuma chapa que assumiu a representação estudantil peitou o desafio de gerir o espaço". Eles afirmam que a UFG tenta há muito tempo retomar a área. E consideram que a notificação foi uma intervenção "de forma abrupta, sem comunicação, ou qualquer proposta de realocação da Associação Coró de Pau, e dos demais projetos e grupos culturais".
A Associação Coró de Pau quer buscar apoio jurídico da comunidade acadêmica para, segundo eles, sensibilizar a UFG e garantir a presença dos projetos no DCE. Eles afirmam, por meio de nota, que "inúmeras ações junto à própria Universidade, e junto ao Ministério Público de Goiás, para que o local seja transformado definitivamente em um centro cultural público e acessível, como tem sido nestes anos de ocupação".
O espaço é ocupado pela Associação Coró de Pau, Fundação Internacional de Capoeira Angola (FICA GO), Projeto Desencuca, Associação Amigos do Samba, blocos Pracatá e Caçador, Coletivo Muié do Riso, professora de dança afro Juliana Jardel, coletivo de baterias universitárias, entre outros projetos culturais.
UFG
A Universidade Federal de Goiás informa por meio de nota que fez a notificação a partir de questionamentos do Ministério Público e após reclamações e denúncias de moradores da região. A instituição já havia feito notificação formal ao grupo em abril e em novembro. Segundo a nota, o local não possui estrutura para comportar os ensaios e os eventos no local, já que não há isolamento acústico. A nota finaliza dizendo que a instituição "reafirma seu compromisso com as atividades culturais promovidas nas dependências da UFG, que são de fundamental importância para o desenvolvimento de uma universidade plural, viva e acolhedora".
Sindicato sugeriu PEC ao Governo do Estado para proibir honorários administrativos

Segundo o ministro, a expectativa era de que a matéria fosse apresentada nessa semana, mas após posição do próprio presidente Bolsonaro, texto será entregue no inicio do ano

O apresentador Gugu Liberato sofreu um acidente doméstico em sua casa

Neste mês o indicador chegou a 63,6 pontos, o mais alto desde dezembro de 2018

Conjunto de obras pela mobilidade urbana em Goiânia, além do sistema BRT, tem orçamento de R$10 milhões
A Prefeitura de Goiânia anunciou que deve entregar as obras da região Sul da cidade até o próximo dia 30. O empreendimento contou, até agora, com 236 dias de serviço e operários para trabalhar na interligação das redes de drenagem, complementação do pavimento e pintura das paredes da trincheira. O custo estimado de todo o empreendimento é de R$10 milhões.
A prefeitura considera que 90% da obra já foi entregue, a incluir dois viadutos que devem viabilizar melhor o tráfego, a pavimentação do corredor nos dois sentidos da 136 e deve finalizar com a execução dos meios-fios, calçadas e plantio de gramas e palmeiras Jerivá. Além disso, deve ser ligado um sistema de drenagem da Avenida Jamel Cecílio à Avenida 136, com 150 m de extensão e 1,2 m de diâmetro para captar a água do sistema viário para o Córrego Botafogo.
A administração do município informou que o sistema que fixa o tubo no canal abaixo do nível da trincheira por meio de macacos hidráulicos é mais sustentável, pois reduz os impactos ambientais e não atrapalha o trânsito, pois não há interdição da via. A trincheira da Rua 90 e demais obras devem aliviar o trânsito para mais de 100 mil veículos que passam pelo cruzamento, além de trazer agilidade para os 120 mil usuários de transporte público que fazem diariamente a rota entre as regiões Sul e Centro da Capital.
BRT Norte-Sul
Com um orçamento total estimado em R$400 milhões e uma extensão de 21,7 km, o BRT Norte-Sul sairá do terminal Recanto do Bosque, na Região Norte da Capital e cruzará a cidade até o terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. Duas trincheiras, seis terminais de integração aos ônibus comuns e 30 estações de embarque e desembarque compõem a obra. Os serviços foram iniciados em março de 2015, mas sofreu uma paralisação por conta de desentendimentos entre a Prefeitura, a Caixa Econômica Federal e órgãos de controle e só pode ser retomada em março de 2018, após Ministério Público e órgãos pertinentes assinarem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Agora, somam 18 meses de trabalho e 54,29% do sistema é considerado pronto, de acordo com dados do mês de outubro. O trecho entre os terminais Isidória e Cruzeiro é de 5 km e ainda aguarda licitação. A previsão de conclusão desta obra é para outubro de 2020. No trecho Norte, a prefeitura informa que estão em execução os últimos trechos da Avenida Oriente com prazo de quinze dias para conclusão. Os próximos passos serão os calçamentos do cruzamento com a Avenida Goiás Norte. No Trecho Sul, estão em finalização os trechos entre a Praça do Cruzeiro e o Terminal Isidória, exceto em frente ao HUGO, onde é feita a terraplanagem da pista lateral e as marginais em direção ao lado Sul. A Estação Isidória já estão com as obras em andamento. Do valor total a ser gasto com o empreendimento, R$ 270 milhões deverão ser provindos do FGTS e R$ 130 milhões da Prefeitura.
Em encontro na Casa da Indústria, empresários discutiram planejamentos das operações para até 2021
[caption id="attachment_37658" align="alignnone" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]
Durante reunião com empresários na tarde desta quinta-feira, 21, o Conselho Temático de Infraestrutura da Fieg (Coinfra) apresentou projetos de cargas e planejamentos das obras da Ferrovia Norte Sul para até 2021. Dentre os planos para essa infraestrutura, prevista para transportar suas primeiras cargas no tramo central a partir de julho de 2020, está o investimento de R$2,8 bilhões e o transporte de diferentes tipos de cargas, principalmente grãos, açúcares, fertilizantes, granéis líquidos, minérios e contêineres.
Com prazo de concessão de 30 anos, a Ferrovia Norte Sul irá ligar Goiás aos portos de São Luís e Santos, com projetos futuros de integrações futuras, com o projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), com o trecho Mara Rosa/GO – Água Boa/MT, e a Ferrovia de Integração do Oeste-Leste (FIOL) – trecho Figueirópolis/TO-Barreitas/BA.
Para o presidente do Coinfra/Fieg, Célio Eustáquio, o setor produtivo prevê uma economia de 40% no custo de produção com o funcionamento da Ferrovia Norte Sul. "O início da operação traz competitividade para o que é produzido em Goiás, além de gerar uma modicidade tarifária que vai estimular a vinda de empresas interessadas em montar sua produção em Goiás", afirmou. Ele acredita que a Rumo deve antecipar a operação da Ferrovia.
Estiveram no encontro na Casa da Indústria Júlio Fontana, presidente da Rumo, e Pedro Palma, diretor de Logística da empresa. Também, Marcelo Saraiva, da Brado.

"Infelizmente é uma situação triste, ninguém quer ver uma família sendo desapropriada, mas ali é um terreno público que já tem uma destinação" afirmou Sônia Chaves, prefeita da cidade
[caption id="attachment_70678" align="alignnone" width="620"] Prefeita Sônia Chaves | Foto: Reprodução Goiás/DF[/caption]
A prefeitura de Novo Gama, Sônia Chaves, decretou reintegração de posse de um terreno habitado por oito famílias. No local está sendo construído o Centro de Iniciação do Esporte (CIE). No entanto, as obras haviam sido paralisadas, porque a Caixa vetou os recursos devido a apropriação do espaço. Segundo a gestora, o pedido foi feito dentro da lei, respeitando o que foi estipulado pela justiça e os moradores tinham sido notificados há cerca de um ano.
De acordo com uma nota oficial, cinco famílias respeitaram a determinação e saíram do local, mas três reivindicaram o espaço junto à Justiça. Segundo a prefeitura, a reivindicação é ilegítima, já que o terreno é público e o governo apenas cumpriu uma ordem judicial.
"Infelizmente é uma situação triste, ninguém quer ver uma família sendo desapropriada, mas ali é um terreno público que já tem uma destinação e nós temos que cumprir a lei, garantindo que uma obra que beneficiará toda população seja retomada e entregue o quanto antes" defendeu Sônia Chaves.

Indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia

“Há uma identidade política entre o que pensamos e o que ele pensa”, completou o presidente da sigla em Goiás

"Esperamos que Assembleia Legislativa faça o exercício da análise da constitucionalidade e rejeite o projeto”, afirma Lúcio Flávio