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O professor Adail Gama, pré-candidato a governador pelo PSDC, virou arroz de festa em eventos políticos na capital sempre com o discurso decorado, raivoso contra tudo e contra todos e nenhuma proposta factível. Um sério candidato a ser o “chato” da temporada.
A indicação do novo conselheiro para o Tribunal de Contas em lugar de Hebert Brito em vez de ser uma solução para o governo pode representar um problema a mais. A opção do governador Siqueira Campos (PSDB), o procurador de contas do TCE Oziel Pereira, responde a processo por suposto desvio de recursos do Igeprev (antigo Ipetins). A indicação de Oziel resolve um problema do governo relativo a contestação da indicação anterior que teria ferido o direto de proporcionalidade. O direito da indicação era dos procurados de contas e o Executivo que a fez. A indicação ajuda ainda Oziel a se defender das acusações de desvio, mas é ruim politicamente para governo.
18 de março, que já foi feriado estadual e data comemorativa do marco pela separação do Norte de Goiás (Dia da Autonomia, numa referência a criação da Comarca do Norte em 1809, por decreto do príncipe Regente Dom João VI), caiu em desuso, deixou de ser feriado, este ano voltou a pautar o debate no Tocantins. Não mais sobre o passado, mas agora como apelo pelo futuro do novo Estado. Nesta data foi criado o Comitê de Estudos de Reorganização do Tocantins, denominado de Movimento Certo, uma ação de cidadania que pretende convocar a sociedade para debater o futuro do Estado. O surgimento do movimento vem da constatação que o Estado está se desviando dos princípios que o criaram. “Este não é o Tocantins que sonhamos”, disse o ex-deputado por Goiás Totó Cavalcante, em pronunciamento na abertura da solenidade de instalação do comitê, realizada na terça-feira, 18, no auditório da Assembleia Legislativa.
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), revela que presenciou em Brasília a falta de planejamento do governo do Estado. Conta o prefeito que durante evento de liberação de recursos para Palmas pelo governo federal, em que a capital do Tocantins foi contemplada com mais de R$ 1 bilhão, nenhum outro município foi beneficiado simplesmente por falta de projetos. “Sobra dinheiro em Brasília e o Tocantins, que é um Estado carente, não consegue captar porque não tem projetos”, critica o gestor.
O ex-senador e presidente do PMDB, Leomar Quintanilha, não descarta a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Federal. Sem mandato desde 2006, quando disputou o governo do Estado pelo PCdoB e obteve menos de 10 mil votos, Leomar voltou à planície e agora prepara retomada da carreira.

Dúvida marca os nomes principais na sucessão: Siqueira Campos a usa para ganhar tempo e empurrar a definição para a última hora; Marcelo Miranda, para se livrar do massacre siqueirista e levar em banho-maria seu projeto político de voltar ao Palácio Araguaia. Enquanto isso, Marcelo Lelis e Paulo Mourão tentam ocupar espaço

Novo presidente do PMDB anuncia que o partido retoma as caminhadas pelo interior do Estado com a presença do ex-governador, o nome que ele considera com as melhores condições para vencer as eleições em outubro
Os três respondem também por improbidade. Os militares teriam agredido uma mulher com socos, chutes e choques elétricos, enquanto o médico supostamente acobertou a situação em laudo realizado

Obstrução do trânsito de pedestres e de veículos na região são os motivos apontados pela gestão estadual para justificar o pedido de saída
Minha concentração para aprender o que quer que fosse esteve sempre abaixo da média. Quando entrei na escola era um custo me manter acordado, o que só acontecia graças aos truques de professoras já escoladas em alunos da minha laia. E logo que venci o sono, descobri o prazeroso poder mental da divagação. Foi assim que minha mente insipiente, tábula rasa para a acomodação do conhecimento, se converteu no território sem forma da imaginação. Passei a divagar por qualquer coisa – e sobre qualquer coisa. A hipotenusa, por exemplo, me fazia pensar na medusa, na musa, na andaluza. O pouco que aprendi não foi por sede de conhecimento, mas apenas para instrumentalizar minha imaginação. Alguns rudimentos de história, por exemplo, bastaram para que eu convivesse intimamente com figuras de várias épocas – da Guerra do Peloponeso à Revolução Sexual de 60. Satisfeita minha imaginação, esses rudimentos eram lançados ao vale do esquecimento. Só a literatura sobreviveu a esse perverso descarte. Isso porque me tornei personagem secundário de cada livro que li e que calou fundo na minha imaginação. Quando sinto que estou esquecendo o que li nalgum deles, volto a relê-lo com a avidez de quem foge da morte. E imagino, logo existo.

Projeto de lei prevê exclusão e reajuste de secretarias, e a demissão de comissionados. Economia esperada é de R$ 70 a 80 milhões. Prefeito falou que não haverá dificuldades em aprová-lo na Câmara

Os próximos governadores de Goiás podem ter de vir a apresentar balanço aos deputados ao final do mantado do que conseguiram cumprir das promessas feitas durante a campanha eleitoral da qual saíram vitoriosos
Ficou para a próxima semana, entre segunda e quarta-feira, a assinatura de decreto estadual que extingue cerca de 350 cargos em comissão do governo de Goiás

Com uma dívida de aproximadamente R$ 260 milhões e o gasto com pessoal ultrapassando a Lei de Responsabilidade Fiscal, as mudanças fazem parte da tentativa do prefeito de equilibrar as contas

Em vez de manter a postura anunciada de lutar para mudar a velha política, parece que o prefeito se conforma com a realidade e já até admite não participar do processo