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Hoje, os menores roubam, traficam droga, integram gangues, depredam escolas e, graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente, já nem precisam ir para a rua — homiziam-se no seio da própria família, como se nada tivesse ocorrido

Dois fatos chocantes a não mais poder, mas já banalizados pela violência do dia a dia

Medida visa maximizar as ações de análise e de pedido de melhorias nos sistemas carcerários do Estado

Em meio a um Vaticano banhado em ouro e sua cúpula acostumada a viver como que em uma ilha, o pontífice paga o preço por trilhar muito de perto os passos de Jesus

Economistas, cientistas políticos e deputados discorrem sobre os rumos econômicos do País e seu grau de interferência na corrida eleitoral de outubro

Para evitar o pior no Congresso, a presidente esboça a aproximação com o líder Eduardo Cunha, a quem considerava inimigo número um do governo

Eram antigas as suspeitas sobre o superfaturamento na compra da refinaria no Texas, mas adormeciam. Eis que caso voltou à cena para vale

Ao receber a pauta do jornal na segunda-feira, a assessoria levou o assunto à presidente, que pediu subsídio à Petrobrás para responder sobre a compra de Pasadena
Ao longo da campanha eleitoral sempre haverá alguém a explorar o mensalão contra o PT e, agora, o caso Pasadena

O presidenciável Aécio Neves defende um entendimento entre os tucanos e aliados do governo insatisfeitos para a instalação da CPI que investigue a Petrobrás

Qualquer que seja o desfecho da disputa interna, maior partido oposicionista goiano vai dividido para as urnas deste ano

Poucos se lembram, mas o líder do DEM foi um dos fundadores da união das oposições, em 1996, grupamento que vence eleições desde 1998
Prefeito tem pré-candidatura “quase” confirmada pela direção nacional do PT e reafirma que, se desincompatibilizar da Prefeitura de Anápolis, ele não disputará nem a vice nem o Senado

[caption id="attachment_531" align="alignleft" width="620"] Marconi Perillo: o governador vai continuar apostando que a melhor política é a gestão. O disse-me-disse ele vai deixar para as oposições[/caption]
Pesquisadores, consultores e marqueteiros são unânimes: como homem que acredita em ciência — em pesquisas e análises percucientes —, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), cumpre à risca àquilo que é traçado. Faz uma adaptação aqui e ali, porque nenhum planejamento é eficiente se for por demais rígido, mas no geral segue as regras. Quando definiu, a partir de pesquisas rigorosas e detalhadas, que deveria concentrar-se na gestão, deixando o debate político para as oposições (quanto mais político se é mais se desagrada o eleitor), alguns aliados chegaram a sugerir que se tratava de suicídio político e que deveria rever a decisão. Entretanto, longe de ficar dizendo-se “ungido por Deus” (como faz Vanderlan Cardoso, do PSB) — embora seja católico praticante, o tucano-chefe é adepto da separação entre Igreja e Estado —, Marconi pôs a mão na massa e foi trabalhar.
Depois de um desgaste violento, que parecia incontornável, o tucano-chefe obtém, agora, números mais satisfatórios nas pesquisas. No momento, pelo menos segundo alguns levantamentos, Iris Rezende (PMDB) é seu único rival de peso. Nas oposições, comenta-se que Marconi está praticamente garantido para o segundo turno e que, portanto, só uma vaga em jogo. O governador não se fia nisso e continua trabalhando de maneira intensa, porque acredita que ainda não deu a volta por cima inteiramente, que a campanha vai ser muito acirrada e agressiva e que ele será o principal alvo de todos os candidatos, que vão “bater” duramente, inclusive explorando aspectos éticos. Os ataques, ele tem dito, vão ser respondidos na mesma moeda. O candidato que apresentar ideias será respondido com um debate de ideias. O que jogar pedras receberá pedras de volta.
Há outro aspecto do Marconi que, como Fênix, ressurgiu das cinzas. Noutros tempos, ele ia atrás de qualquer apoio, pequeno, médio ou grande. Agora, embora continue buscando ampliar sua base política, porque não se enjeita votos e aliados, está orientando seus parceiros para não negociaram apoio a qualquer custo. Aqueles partidos que estiverem fazendo leilão — alguns vão a Júnior Friboi e dizem que precisam de tanto (consta que o empresário está enrolando a malta) e, depois, procuram aliados de Marconi e afirmam que querem tanto (os valores vão sempre aumentando) — não mais serão procurados. Recentemente, o presidente de um partido ousou fazer leilão e foi deixado na chapada, falando sozinho.
Pesquisas indicam que alguns partidos, especialmente os de aluguel, podem até fazer muito barulho e criar expectativa de que o candidato é forte por ter muitos aliados, mas, na verdade, praticamente não têm votos e não têm o respeito da sociedade. O tucano-chefe, se candidato à reeleição — tudo indica que é, mas ainda há dúvidas, pequenas, é fato —, pretende fazer uma campanha bem-feita, porém mais enxuta dos que as anteriores.
Em Brasília, do Congresso Nacional ao Palácio do Planalto, trabalha-se com a tese de que o candidato do PMDB a governador de Goiás será o empresário Júnior Friboi, de 54 anos. A cúpula nacional — leia-se o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp — aposta que, pela capacidade de montar uma estrutura gigante, dado o volume de dinheiro que afirma ter, Friboi conquistou os líderes e as bases. Temer recebeu Iris Rezende em Brasília e, depois, convocou Friboi para uma reunião. Em nenhum momento pediu para o empresário retirar sua candidatura. Ao contrário, autorizou-o a seguir em frente. Tanto que três deputados federais — Pedro Chaves, Sandro Mabel e Leandro Vilela — assinaram nota em defesa da postulação de Friboi.