Na reunião com a direção nacional do PT, Antônio Gomi­de recebeu aval para conduzir conversas em relação às alianças quase livremente. Quan­do se trata de política partidária, o parceiro imediato do PT seria o PMDB, mas há outros: PCdoB, PPL, PDT e Pros foram siglas procuradas pelo petista para compor aliança, embora PDT e Pros tendam a acertar com o PMDB de Júnior Friboi. Se os dois principais forem juntos, estará formada a aliança. O “quase livremente” dito a Gomide consiste na orientação de não se aliar a três partidos especificamente: PSDB, DEM e PPS.

Nenhuma surpresa, uma vez que PT é oposição ao PSDB tanto no Estado quanto no cenário federal. Fora isso, o partido não fecha com os democratas em nenhuma esfera. Há animosidade entre as siglas, sem contar no fato de que o líder do DEM, deputado federal Ronaldo Caiado, deverá participar da chapa majoritária do governador Marconi Perillo (PSDB). E o PPS de Marcos Abrão –– que quase foi PPS de Lúcia Vânia, um dos principais nomes tucanos –– é, ao lado de PSD e PP, a legenda que concede maior apoio a figura de Marconi, além de fazer oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.