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O domínio da decadência

Tocantins vive o caos na saúde com o fechamento de UTI e falta de remédios e insumos básicos em vários hospitais. Enquanto isso, o governo comemora a adesão de novos partidos à sua base

Furo na urna eletrônica

Sistema brasileiro decantado em prosa e verso como o mais confiável do mundo pode ser fraudado, admite o Ministério Público Federal [caption id="attachment_6258" align="alignleft" width="710"]Urna eletrônica: é apenas um microcomputador cujo sistema pode ser invadido e ter seus dados alterados | Foto: Carlos Pietro Urna eletrônica: é apenas um microcomputador cujo sistema pode ser invadido e ter seus dados alterados | Foto: Carlos Pietro Urna eletrônica: é apenas um microcomputador cujo sistema pode ser invadido e ter seus dados alterados | Foto: Carlos Pietro[/caption] Haverá sistema de votação eleitoral à prova de fraude? No Brasil, tornou-se comum dizer que as urnas eletrônicas são garantia de resultados absolutamente fiéis ao que o eleitor digita na hora de votar. Não é assim. Primeiramente, porque não existe sistema informatizado à prova de invasão. A admissão da possibilidade de problemas por parte das autoridades da área sempre foi reticente, quando não peremptoriamente negada. Sempre me causou estranheza o fato países muito mais avançados que o Brasil na área tecnológica, como Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, não terem saído na frente na adoção do sistema de urna eletrônica, que não passa de um microcomputador com um programa (software) específico. O desembargador e juiz eleitoral aposentado gaúcho Ilton Dellandréa lembras que “a urna eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a um micro. É programada por seres humanos e seu software é alterável de acordo com as peculiaridades de cada pleito. Por ser programável pode sofrer a ação de maliciosos que queiram alterar resultados em seus interesses e modificar o endereço do voto com mais facilidade do que se inocula um vírus no seu micro via Internet. Além disto, pode desvendar nosso voto, pois o número do título é gravado na urna na mesma ocasião e fica a ela associado.” O artigo do juiz Dellandréa foi escrito em 2006, por ocasião do lançamento do livro “Fraudes e Defesas no Voto Eletrônico”, de Amílcar Brunazo Filho, especialista em segurança de dados em computador, e Maria Aparecida Cortiz, advogada e procuradora de partidos políticos — publicação disponível na internet: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/livros/F&D-texto.pdf Há variadas formas de fazer fraudes, diz o juiz Ilton Dellan­dré: por exemplo: é possível introduzir um comando que a cada cinco votos desvie um para determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o número de outro. O nosso sistema de votação eletrônica é falho e não pode garantir o sigilo do voto e a integridade do resultado das eleições. O Ministério Público Federal em São Paulo chegou a essa conclusão com dados de relatório apresentado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). Segundo reportagem do “Valor Econômico” na semana passada, o relatório aponta ainda outras vulnerabilidades no programa usado nas urnas eletrônicas, com “efetivo potencial para violar a contagem dos votos”. Para o relatório foi feito teste de segurança em urnas que apresentaram fragilidades principalmente quanto preservação do caráter secreto do voto. Ficou constatada a possibilidade de ordenar registros que deveriam ficar em ordem aleatória. Dessa forma é possível saber em quem o eleitor votou, se um mesário, por exemplo, anotar o horário em que ele depositou o sufrágio na urna eletrônica. A falha foi descoberta rapidamente pelos técnicos da UnB. Estranhamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não permitiu novos testes que poderiam demonstrar mais fragilidades no sistema. Como se vê, um golpe de (dura) realidade em ufanistas que dizem “conosco não há quem pode”. Se a urna é tão boa assim, e nada difícil de fazer, porque os gringos não fizeram antes? Sabe-se que o sistema brasileiro de urnas eletrônicas foi efetivamente testado em outros países. E abortado. Além disso, não é verdade que apenas o Brasil o utiliza. Holanda já usou, mas deixou de lado justamente por causa da possibilidade de fraudes. Parece não haver dúvida de que o sistema eletrônico dificulta a fraude, ou pelo menos aqueles tipos de fraudes mais grosseiros. Mas daí a considerar que é à prova de deturpações vai uma longa distância. Que a Justiça Eleitoral fique sempre de olhos bem abertos.

O cinquentenário da estreia literária da poeta Yêda Schmaltz

Há 50 anos a maior poeta da história da literatura goiana lançava o seu primeiro livro

Vinicius de Moraes e a tristeza que balança

Um dos aspectos pouco observados na obra do poeta e compositor Vinicius de Moraes foi o seu humor negro

Nick Hornby melhorado

“Uma Longa Queda”, adaptação cinematográfica dirigida pelo francês Pascal Chaumeil, surpreende ao retirar o essencial dos três vértices o livro de Nick Hornby: a tentativa quádrupla de suicídio, a relação dessa turma improvável de amigos com a mídia após um pacto e o desfecho piegas

Um acordo que isolou Israel

País foi pego de surpresa com reconciliação entre Hamas e Fatah [caption id="attachment_6248" align="alignleft" width="620"]carta da europa.qxd Membros das facções Hamas e Fatah anunciam a reconciliação | Foto: Suhaib Salem/REUTERS[/caption] Depois de sete anos de rompimento, Hamas e Fatah, os dois maiores partidos palestinos, fizeram as pazes. Na semana passada, o novo governo de união nacional prestou juramento diante do presidente da Autoridade Palestina e líder do Fatah (partido que governa a Cisjordânia), Mahmoud Abbas. Para que a reconciliação acontecesse os dois partidos tiveram que ceder, mas dessa vez foi o Hamas (que governa a Faixa de Gaza) que teve de aceitar as condições do Fatah. Essa não é a primeira vez que o movimento islâmico é forçado a deixar de lado seus princípios para suceder um acordo. Já se passaram anos desde a primeira vez que eles tentaram reatar e, se dependesse de vários líderes do Hamas, o novo governo de união jamais aconteceria. Foi a situação de calamidade que se encontra o enclave palestino que levou os islamitas a baixarem a guarda. Tudo começou com a queda de presidente do Egito, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, que foi deposto por uma junta militar e colocou o grupo religioso, que é considerado a “mãe do Hamas” na clandestinidade. A partir daí as coisas ficaram difíceis em Gaza. O governo militar egípcio mandou fechar a passagem de Rafah, que fica na fronteira com a Faixa de Gaza (única saída para os palestinos que moram ali, já que a fronteira com Israel está fechada desde 2007, quando o grupo islamita tomou o poder e rompeu relações com o partido de Mah­moud Abbas). Os milhares de túneis que existiam entre Gaza e o Sinai, e por onde passava de tudo, desde pacotes de cigarros a mísseis, também foram destruídos, e o Hamas foi declarado inimigo público no Egito. A Arábia Saudita e os países do Golfo pressionaram o Catar, que também financiava o Hamas, para interromper as remessas de dinheiro. O grupo, que até o início da guerra civil da Síria possuía um escritório em Damasco e mantinha estreitas relações com Bashar al-Assad, virou as costas para o presidente sírio e debandou do país. Como resultado, tiveram o apoio que vinha do Irã (que ajuda Bashar na guerra contra seu próprio povo) retirado. Tantos tropeços levaram o Hamas à bancarrota, que ficou apenas com o apoio da Turquia. O isolamento levou os líderes do Hamas à conclusão que se quisessem sobreviver, não tinham opção senão a reeconciliação com o Fatah. As concessões que o Hamas teve de fazer não são apenas técnicas. Em maio de 2011, no Cairo, quando assinou um desses acordos de reconciliação, o grupo exigiu que eleições para o Conselho Nacional Palestino, o Parlamento e a Presidência es­tivessem no pacote, e que viessem em seguida ao acordo. Mas isso não aconteceu. Com a conciliação, o Hamas se comprometeu a estabelecer um governo tecnocrata e aceitou adiar as três eleições para um futuro próximo. Enquanto isso, a presidência continuará com Mahmoud Abbas. O presidente da Autoridade Palestina não morre de amores pelo movimento islamita, e um dos motivos que o levou ao pacto vem da pressão pública, tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza. Abbas temia entrar para a história como o presidente que perdeu o enclave (a única saída para o mar do Estado Palestino), principalmente depois que as negociações de paz com Israel falharam. O completo isolamento colocaria o Hamas numa situação ainda mais complicada. E o resultado de tudo isso saiu na semana que passou, com a formação do governo de união “tecnocrata”, que bem ou mal vai funcionar sob um acordo entre o Fatah e o Hamas.

A reação de Israel
Israel tentou de todas as maneiras boicotar o novo governo palestino. Mas, na última terça-feira, quando o acordo foi assinado, em apenas algumas horas as potências mundiais se alinharam e reconheceram a nova realidade palestina. Os primeiros a se manifestar a favor, para surpresa dos israelenses, foram os Estados Unidos. Na sequência a União Europeia também aprovou a reconciliação. França e Inglaterra logo manifestaram o apoio e, por fim, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, ratificou a união. Dias antes, o premiê de Israel, o ministro de Relações Exteriores e o das Finanças foram a público e afirmaram que a Índia e a China não estavam “nem aí” para os palestinos, e que só queriam mesmo a alta tecnologia de Israel. Durante a invasão russa à Cri­meia, na Ucrânia, o primeiro-ministro israelense, de certa forma, apoiou Vladimir Putin em sua incursão ao país vizinho. Mas nada disso foi suficiente para impedir que os governos de Moscou, Pequim e Nova Déli apoiassem, com afinco, a nova administração palestina. Os Estados Unidos e a União Eu­ropeia pelo menos colocaram condições ao aprovarem a união, como reconhecer o direito de existência de Israel, já a China, a Índia e os russos não impuseram absolutamente nada. O destaque dessa disputa é sem dúvida o embate entre dois quase “ex-aliados”: Israel e Estados Unidos. Só que até isso já virou rotina. Desde que Barack Obama assumiu a presidência americana, ele e Benyamin Netanyahu apenas se suportam. Às vezes, nem isso. Enquanto a mídia mundial estava voltada para a libertação do soldado americano Bowe Bergdahl, que ficou cinco anos em cativeiro sob a mira do Talibã no Afeganistão, o acordo entre Hamas e Fatah acabou ficando em segundo plano, e muitos passaram a se perguntar se realmente havia alguma crise, já que ninguém estava prestando atenção. A reação do gabinete israelense ao apoio do governo americano à união palestina foi muito parecida quando as potências mundiais anunciaram que iriam negociar com o Irã há alguns meses. O primeiro-ministro de Israel disse que estava “profundamente preocupado”. O enviado do governo israelense aos Estados Unidos destacou em sua página numa rede social que “estava decepcionado”, a comunidade judaica em todo mundo também desaprovou o apoio de Obama, e certamente parte do Congresso americano, principalmente os republicanos, tentam impedir através da lei que isso aconteça. A verdade é que o estabelecimento do governo de união na­cional palestino pegou Netanyahu de surpresa. Não houve tempo para planos estratégicos ou alternativas diplomáticas. A reação mundial serviu de alerta para o premiê israelense. A sirene que anuncia o isolamento internacional de Israel foi acionada. As relações do Estado judeu com o mundo estão se deteriorando rapidamente. Uma iniciativa de paz proposta por Israel nunca foi tão necessária.

“No Tocantins se cuida melhor de animais do que de gente”

Defensor público alerta que há pessoas morrendo nas filas dos hospitais públicos por falta de atendimento adequado e culpa o governo pelo caos na saúde, que, segundo ele, piorou nos últimos três anos

Iris exige o impossível para ser candidato

Com a saída definitiva de Júnior Friboi do processo de afunilamento do PMDB, o grande líder agora diz que só será candidato com união total do partido  conexao.qxd Vai entender como são as coisas no PMDB. Iris Rezende nunca deixou de ser candidato ao governo do Estado, mesmo quando dizia que nem pensava sobre isso. Depois, resolveu escancarar de vez e anunciou sua disposição de encarar mais uma vez as urnas. Sur­preendido por uma maioria pró-Friboi, renunciou com uma carta nas mãos e retornou ao jogo de bastidores. Com a saída definitiva de Friboi do processo, Iris é o único nome que o PMDB tem à mão para não se transformar em caudatário nestas eleições. Ou seja, o líder peemedebista finalmente estaria com a faca, o queijo e a vontade de comer. Só que agora é ele, Iris, que diz que não quer. Ou melhor, quer, mas sob uma condição: que o PMDB fique completamente unido em torno da candidatura dele. É lógico que isso faz sentido. O PMDB é uma força extraordinária, mas fica fraco se dividido. Iris é atualmente o nome com melhor penetração no eleitorado, mas sem todo o PMDB brigando por ele é quase um suicídio enfrentar Marconi Perillo como candidato à reeleição. Se com a união já não será fácil, com desunião total como se vê hoje é muito pior.

Quem criou a divisão interna
Iris, portanto, não exige nada que não seja extremamente lógico e prático, além de fundamental. O problema é que ele próprio liderou a divisão interna do PMDB. A maioria do partido já estava abraçada à candidatura de Friboi, e foi a resistência dos iristas que acirrou os ânimos internos, e que terminou por exaurir o preferido dos peemedebistas. O que Iris quer é que não façam com ele o que os seguidores dele fizeram com Friboi. Não vai ser fácil colar os cacos do PMDB. O jogo foi muito duro, com caneladas e pernadas para todos os lados. Pra piorar, Friboi se retirou apesar de deter o apoio amplo da maioria, o que significa que Iris o derrotou politicamente, mas não pela conquista de mais posições. Pelo menos do lado de fora dos corredores peemedebistas, e por tudo o que se ouve nas imediações, embora seja hoje um gigante nas pesquisas externas, Iris é um anão internamente quando comparado a Friboi no que se refere a seguidores. Pior: nesse tempo todo, e mesmo após o concorrente abandonar de vez a disputa, Iris estaria encontrando inúmeras dificuldades para agregar apoio não apenas entre os integrantes da tropa de choque montada por Friboi como também na militância rasa favorável ao empresário. Ou seja, com ou sem Friboi, Iris, internamente, continuou do mesmo tamanho. Ainda não se sabe se realmente a ameaça de Iris de não se candidatar sem união no PMDB é pra valer ou não. Aparentemente, ele busca reforço fora do PMDB para criar perspectiva de poder, e assim dobrar fortes as resistências internas. Quem tem sofrido bastante com isso é a candidatura de Vanderlan Cardoso, do PSB. Os iristas insistem que o líder peemedebista está articulando uma chapa considerada peso-pesadíssimo, com ele próprio para o governo do Estado, Vanderlan na vice e Ronaldo Caiado, do DEM, como candidato ao Senado. Ele joga inteligentemente com a possibilidade de apoiar a candidatura à Presidência de Eduardo Campos, tornando o PMDB goiano dissidente em relação à candidatura de Dilma Roussef, do PT. Mas essa operação toda não é tão simples. Iris não tem o comando da maioria no diretório estadual do PMDB, hoje pró-Friboi e contra ele. Assim, o líder peemedebista correria o sério risco de propor apoio a Eduardo Campos e ter sua proposta rejeitada, o que salientaria ainda mais a extensão das divisões internas do PMDB. Uma composição com o PT, de Antônio Gomide, seria mais simples e direta. Iris contava com isso desde o início, mas os petistas, após se ofertarem tanto tempo, cansaram de esperar e se estabeleceram no mercado sucessório. Gomide, pessoalmente, foi quem mais apostou na candidatura própria do PT ao abandonar três anos de mandato como prefeito da segunda mais importante cidade do Estado politicamente, Anápolis. Recuar da candidatura sem nem lutar até o último momento possível poderia ser muito mal interpretado pelos anapolinos, que reelegeram Gomide um ano antes com votação acachapante. Iris, portanto, vive o dilema de talvez não conseguir corrigir o que ele próprio ajudou a estragar, a unidade interna do PMDB. Isso poderá provocar duas situações limites: o partido abandonar candidatura própria ao governo e passar a apoiar outro candidato ou entrar na eleição não somente dividido, mas também completamente isolado em relação às outras forças partidárias oposicionistas. A situação é tão complicada que não é possível sequer identificar uma possibilidade ou outra. A decisão, qualquer que seja ela, sairá em no máximo 20 dias. Até lá, resta a Iris Rezende continuar tentando alguma mágica política. Mago de primeira ele sempre foi, mas não se sabe se ainda sobrou coelho dentro da cartola dele.

Cinco pessoas morrem em queda de helicóptero. Um primo do governador e o Fernandão, ex-atacante do Goiás, estão entre as vítimas

O futebolista iniciou sua trajetória nos gramados do Goiás. Atualmente trabalhava no SporTV como comentarista esportivo [gallery type="slideshow" ids="6337,6336,6335,6334,6333,6332"] Ex-atacante do Goiás Esporte Clube e do Sport Club Internacional, Fernando Lúcio da Costa, conhecido como Fernandão, morreu na madrugada deste sábado (7/6), na queda de um helicóptero na cidade de Aruanã, cerca 315 quilômetros de Goiânia. O acidente ainda vitimou mais quatro pessoas. Segundo a Policia Civil (PC), a aeronave caiu por volta da 1h. Dentre as vítimas está Milton Ananias, coronel reformado da Policia Militar (PM), Edmilson de Sousa Lemes, vereador de Palmeiras de Goiás pelo PSDB e cabo da PM, Lindomar Mendes Vieira e Antônio de Pádua Ferreira, primo do governador Marconi Perillo. Fernandão chegou a ser levado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são aguardados no local para fazerem a perícia da aeronave  para determinarem as causas do acidente. fernandao-site-blogs-jovempan-uol-com-br1 O futebolista iniciou sua trajetória nos gramados do Goiás. Entre 1995 e 2001 conquistou junto com time cinco campeonatos estaduais, duas Copas Centro-Oeste e um Brasileiro da Série B. Depois, se transferiu para o futebol europeu onde jogou pelo Olympique de Marseille e também o Toulouse. Na volta ao país, atuou pelo Internacional. O Sport Club Internacional divulgou em nota oficial que está de luto. “O momento é de profundo pesar pela partida prematura do ídolo de 36 anos, mas o que fica são lembranças gloriosas de um atacante que honrou a camisa do Internacional com seu espírito de liderança, sendo um dos jogadores mais importantes dos 105 anos do Clube”. O ex-atacante retornava de sua casa do interior para a capital. O eterno atleta alviverde e colorado estava fora dos gramados há três anos. Atualmente trabalhava no SporTV como comentarista de futebol e estaria cobrindo a Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12 de junho.

Goiânia recebe neste sábado gaitista americano Mitch Kashmar, lenda do blues internacional

Músico realiza breve tour pelo Brasil entre maio e junho e a capital goiana foi uma das agraciadas [caption id="attachment_3523" align="alignleft" width="620"]Com 57 anos, Mitch Kashmar foi tragado pela melodia melancólica da gaita ainda na adolescência, enquanto cursava o ensino médio | Foto: Divulgação Com 57 anos, Mitch Kashmar foi tragado pela melodia melancólica da gaita ainda na adolescência, enquanto cursava o ensino médio | Foto: Divulgação[/caption] O cenário do blues goianiense vai às alturas neste sábado (7/6), quando a Igor Prado Blues Band, em parceria com a banda goiana Abluesados e o Soul Pub, no Setor Marista, traz à capital o lendário gaitista americano Mitch Kashmar, que realiza desde 24 de maio um tour pelo Brasil, tendo passado por São Paulo e Espírito Santo antes de pisar em Goiás. Nome de destaque na cena blueseira internacional, Kashmar foi considerado “um dos maiores harmonicistas e cantores de Blues da atualidade” pela Revista Blues Revue, dos Estados Unidos. Diante do destaque arraigado ao músico que estará em breve em solo goiano, o Jornal Opção Online conseguiu uma exclusiva com o próprio, que segundo frisou, está preparando “bastante gaita” aos blueseiros da capital goiana. Para o produtor e também gaitista da banda Abluesados, Leandro Machado, trata-se de um nome “pesadíssimo do blues mundial”. “Já tocou com os maiores e, em termos de blues, é um dos principais que Goiânia já viu”, acentua o músico, que classificou de “responsabilidade muito grande” dividir palco com Mitch Kashmar. “Mas a Abluesados faz isso há muito tempo, além de fazer seu próprio show, já acompanhamos diversos artistas, e muitas vezes sem ensaio. Para quem assiste o nosso show, parece que já tocamos juntos [com os convidados] há anos, mas na verdade o que conduz a coisa toda é o sentimento”, afirma Leandro. “Este show também trará Ari Borger, o maior pianista de blues do Brasil”, complementou animado o gaitista em conversa com a reportagem. Segundo ele, o ingresso deve custar em torno de R$ 40. A apresentação está prevista para iniciar à meia-noite. Hoje com 57 anos, Mitch Kashmar foi tragado pela melodia melancólica da gaita ainda na adolescência, enquanto cursava o ensino médio. A partir de então montou bandas locais –– para tanto precisava usar o documento de identidade do irmão mais velho. Já maior de idade, início da década de 80, formou o grupo The Pontiax. Mudou-se com a banda para Los Angeles e lá gravaram o álbum “100 Miles to Go”. A partir de então ganharam as estradas em tours pelos Estados Unidos, Canadá e Europa. Agora, para saber mais sobre o blueseiro, confira trechos da entrevista, intermediada pela banda Abluesados e pelo guitarrista Igor Prado.

Serviço: Mitch Kashmar, Ari Borger e Banda Abluesados

local: Soul Pub, na Rua 146, 338, St. Marista. Fone: (62) 3281-9147 Dia: 7/5 Horário: a partir das 23h
E para matar de ansiedade os blueseiros goianos o Jornal Opção Online separou um pouco do que a noite de 7 de junho promete: https://www.youtube.com/watch?v=r0IMg8-H1Qk https://www.youtube.com/watch?v=r0IMg8-H1Qk https://www.youtube.com/watch?v=-O9t9450eno https://www.youtube.com/watch?v=4SFeoZq79YM

Fernandão, o craque do ataque e um homem decente, morre aos 36 anos

O ex-jogador Fernandão, que morreu no sábado, 7, aos 36 anos, quando o helicóptero em que estava caiu, era um craque dentro e fora de campo. Quando jogador, era um atacante do primeiro time. Um goleador nato, de muita garra. Tinha paixão pelo que fazia. Forte, agressivo, voluntarioso, inteligente. Para ele não havia bola perdida e não fugia das divididas (por isso machucava-se com frequência). Fez fama no time do Goiás, onde era querido por sua personalidade forte e sociável. Depois, jogou no Internacional de Porto Alegre, onde se consagrou e se tornou ídolo. Fora de campo, Fernandão era um cidadão de bem, um homem decente. Nos últimos anos, aposentado dos campos de futebol, atuava como empresário. Era sócio numa empresa. Recentemente, ao encontrá-lo no Restaurante Tribo, no Setor Marista, sugeri que o jornalista Elder Dias escrevesse sua biografia, e ele ficou de pensar a respeito. Ele estava na companhia do sócio, um empresário da Planalto Máquinas Agrícolas. Gentil, atendeu com prontidão uma senhora que pediu que posasse para uma fotografia com o filho. Na verdade, ela fez duas fotos. Fernando permanecia um ídolo dos torcedores. Aliás, fica-se com a impressão que, dado seu talento e seu caráter, era um ídolo não apenas dos torcedores do Goiás, e sim dos principais times de Goiânia, talvez de Goiás.

Livro resgata história da maior seleção brasileira de futebol

"A seleção que conquistou em definitivo a Taça Jules Rimet entrou para a história como o melhor time já montado na história dos mundiais”

Em visita a Goiânia, Sabrina Sato conta ao Jornal Opção sobre nova fase da carreira

No ar aos sábados, em horário nobre, a apresentadora chegou a receber críticas pela falta de experiência que transpareceu durante a condução dos primeiros programas. Mas isso não amedronta Sabrina

Para Clécio Alves, Paulo Garcia “faz das tripas coração” para acabar com crise em Goiânia

Segundo o presidente da Câmara, Goiânia não é a única capital do Brasil com problemas administrativos. “Me dê alguma capital do país que não esteja enfrentando dificuldades em todos os pontos de vista que podemos pensar, principalmente financeiros

Janot pede que Dirceu e Delúbio recebam autorização de trabalho externo

O parecer foi anexado aos recursos apresentados pelas defesas ao plenário do Supremo