Fernandão, o craque do ataque e um homem decente, morre aos 36 anos

07 junho 2014 às 08h52
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O ex-jogador Fernandão, que morreu no sábado, 7, aos 36 anos, quando o helicóptero em que estava caiu, era um craque dentro e fora de campo.
Quando jogador, era um atacante do primeiro time. Um goleador nato, de muita garra. Tinha paixão pelo que fazia. Forte, agressivo, voluntarioso, inteligente. Para ele não havia bola perdida e não fugia das divididas (por isso machucava-se com frequência). Fez fama no time do Goiás, onde era querido por sua personalidade forte e sociável. Depois, jogou no Internacional de Porto Alegre, onde se consagrou e se tornou ídolo.
Fora de campo, Fernandão era um cidadão de bem, um homem decente. Nos últimos anos, aposentado dos campos de futebol, atuava como empresário. Era sócio numa empresa. Recentemente, ao encontrá-lo no Restaurante Tribo, no Setor Marista, sugeri que o jornalista Elder Dias escrevesse sua biografia, e ele ficou de pensar a respeito. Ele estava na companhia do sócio, um empresário da Planalto Máquinas Agrícolas.
Gentil, atendeu com prontidão uma senhora que pediu que posasse para uma fotografia com o filho. Na verdade, ela fez duas fotos. Fernando permanecia um ídolo dos torcedores. Aliás, fica-se com a impressão que, dado seu talento e seu caráter, era um ídolo não apenas dos torcedores do Goiás, e sim dos principais times de Goiânia, talvez de Goiás.