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Bruno Rocha Lima e Silvana Bittencourt assumem novos “cargos” em O Popular

As demissões de quatro editores provocaram mudanças na edição do “Pop”. Bruno Rocha Lima troca o cargo de editor de abertura pelo editor de fechamento. Silvana Bittencourt passa a ser a editora de abertura. Depois de Cileide Alves, a editora-chefe, são os jornalistas mais prestigiados na atual configuração da redação e, de fato, são do primeiro time. A jovem repórter Daniela Gaia [foto acima, de seu Facebook]é a nova editora do “Magazine”, caderno de entretenimento do jornal. Gabriel Lisita passa a colaborar no fechamento da primeira página. Nova orientação editorial A cúpula do Grupo Jaime Câmara vai cobrar que os editores escrevam mais nas páginas do “Pop”. A teoria deles é a de todos os grandes jornais: só existe uma profissão em jornalismo — a de repórter. Editor não é profissão — é cargo. Um jornalista que, durante um ano, escreve apenas dez textos, e em geral aleatórios, dificilmente será mantido em qualquer redação.

Deputados aprovam quebra do sigilo do BNDES

MP determina divulgação de informações sobre empréstimos. No Senado, Caiado e Flexa Ribeiro apresentam pedido de quebra do sigilo do Banco nos últimos 12 anos

Governo pode realizar novo concurso para PM, afirma Marconi

Governador tucano garantiu que "população não vai sofrer por falta de policiais nas ruas". Outra alternativa seria a aplicação de banco de horas

TV Anhanguera vai acabar com o programa Frutos da Terra

O programa “Frutos da Terra”, apresentado pelo publicitário Hamilton Carneiro, sairá da grade de programação da TV Anhanguera. Tido como o programa mais antigo da televisão goiana, o “Frutos da Terra” teria baixa audiência e, sobretudo, baixo faturamento. O Grupo Jaime Câmara pretende faturar mais com o espaço do “Frutos da Terra”. Isto, claro, se não perdê-lo para TV Globo. “Frutos da Terra” é um dos maiores divulgadores da música brasileira, notadamente da produzida em Goiás. [Na foto acima, Hamilton Carneiro aparece ao lado do cantor e músico Marcelo Barra]

Ed Motta disse aquilo que a maioria tem vontade de falar mas é contida pelo populismo caboclo

Jornalistas brasileiros, aderindo ao populismo da política, começam a exigir que as pessoas não tenham preconceitos (todos têm, sobretudo os que dizem não ter). O jornalismo está se tornando polícia. No programa jornalístico “Em Pauta” — no qual a notícia é tratada como entretenimento, com leveza, informalidade e inteligência —, da Globo News, na quinta-feira, 9, Elisabete Pacheco, Guga Chacra (o mais indignado), Sérgio Aguiar e Gerson Camarotti criticaram, de maneira ácida, Ed Motta (como Roberto Pontual faz falta). Na verdade, fizeram discursos contundentes. O curioso é que nunca se viu atacarem um corrupto com tanta virulência. O músico e cantor disse que brasileiros que vão aos seus shows no exterior são “simplórios”, nada sabem sobre sua carreira e preferem uma música mais popularesca. O que há de falso neste aparente gesto de desprezo? Nada. Parte, talvez a maior parte, dos brasileiros que mora no exterior é mesma simplória. Eles vão para o exterior “fazer” a vida, trabalhando em empregos pesados (faxinas, entregas de comida, construção civil). Não estão lá para “melhorar” o gosto. Nem tem tempo para isso. Nem dinheiro. (Ed Motta fará shows, entre maio e junho, na França, Alemanha, Holanda, Irlanda, Inglaterra, Itália, Áustria e Finlândia. Ele vai divulgar o álbum “AOR”.) É provável que a maioria dos brasileiros que moram no exterior, sobretudo nos Estados Unidos, não seja mesmo adepta de uma música mais sofisticada. Por isso prefere a música sertaneja de um Zezé Di Camargo ou o romantismo de um Roberto Carlos. Aquilo que é simplório não mais pode ser chamado assim? Dizer a verdade é ofensivo? Observe que Ed Motta não criticou todos os brasileiros. “Verdade seja dita, que meu público brasileiro de verdade na Europa é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada. O negócio é que vai uma turma mais simplória que nunca me acompanhou no Brasil. Público de sertanejo, axé, pagode, que vem beber cerveja barata com camiseta apertada tipo jogador de futebol, com aquele relógio branco, e começa a gritar nome de time”, lamentou Ed Motta. Suas palavras contêm alguma mentira? Nenhuma. É, mais do que uma crítica, uma constatação. Por que é vital discutir “gosto”? Com o único motivo de aperfeiçoá-lo, até mudá-lo. Mas fãs de Zezé Di Camargo e Luciano e de Leonardo dificilmente vão se tornar admiradores de Beethoven, Mozart, Chico Buarque, Billie Holiday e Elis Regina. Aquilo que é fácil de apreender — porque, no fundo, não precisa ser apreendido, e sim apenas ouvido, de maneira imediata e dispersiva — é mais prazeroso, para quem não tem paciência e o mínimo de cultura, do que uma arte que precisa ser ouvida, com atenção, e até estudada. Pode até parecer arrogância, é provável que seja, o músico dizer que não vai cantar nem falar em português nos seus espetáculos. Ele sublinha que não vai cantar “Manuel”, seu primeiro sucesso. “O mundo inteiro fala inglês, não é possível que o imigrante brasileiro não saiba um básico de inglês. A divulgação da gravadora, dos promotores é maciça no mundo europeu, e não na comunidade brasileira”, frisou. Há, aí, algum preconceito ou discriminação? Na verdade, quem mora em qualquer país tem de aprender a língua local, senão fica deslocado, isolado, sem sintonia com as pessoas, com as ruas. Não satisfeito com as primeiras estocadas, Ed Motta “orientou”: “Não gaste seu dinheiro e nem a paciência alheia atrapalhando um trabalho que é realizado com seriedade cirúrgica. Esse não é um show para matar a saudade do Brasil. É um show internacional. Que desagradável ter que toda vez dar explicações, e ter que escrever esse texto infame”. Um internauta disse: “Realmente, ser popular no Brasil é para poucos”. A resposta de Ed Motta, numa rede social: “Pra poucos idiotas”. Alguém que não queira fazer média com o público, apresentando-se como politicamente correto, pode realmente discordar das estocadas de Ed Motta? Ligue os canais abertos de televisão e algumas rádios. As músicas são de baixíssimo nível, com linguagem chula, e com verdadeiro massacre da Língua Portuguesa. Os brasileiros não merecem isto, mas é o que ouvem e pedem para ouvir. Paulo Francis gostava de comentar que Lênin tentou oferecer obras de arte sofisticada para os camponeses e trabalhadores soviéticos, mas eles queriam Repin. Como o Brasil está se tornando a segunda pátria do politicamente correto — a primeira são os Estados Unidos —, é saudável que alguém guarde o bom senso no violão e fale aquilo que precisa e deve ser dito. Ed Motta choca porque não mente.  

Michel Temer deixa presidência do PMDB e investigado na Lava Jato deve assumir comando do partido

Senador Valdir Raupp e o vice-presidente já teriam conversado sobre transição

Tesoureiro do PT nega doações ilegais para partido

João Vaccari Neto admitiu conhecer empresários processados por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos com Petrobras, mas negou que tenha recebido propinas

Maguito Vilela é reeleito vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos

Peemedebista foi o primeiro prefeito de uma cidade que não é capital a ocupar um dos principais postos da FNP

Maria do Rosário debocha de Delegado Waldir: “O senhor passou no psicotécnico?”

Em bate boca na CPI da Petrobrás, deputada petista questionou o delegado de como ele teria passado no concurso. Goiano entrará com ação no Conselho de Ética

Escola apresenta samba-enredo sobre Zezé di Camargo e Luciano no Palácio das Esmeraldas

Durante almoço, governador Marconi Perillo negou a possibilidade de financiamento por parte do governo estadual. "Mas é claro que vamos pedir ajuda aos empresários"

Caiado aciona Demóstenes na Justiça para explicar acusações

Defesa de senador afirma que requerimento servirá como preparação de queixa por calúnia, injúria e difamação

Laura Capriglione, Pedro Alexandre Sanches e Eduardo Nunomora lançam #JornalistasLivres

Laura Capriglione [foto acima; de seu Facebook] — repórter de política e geral — e Pedro Alexandre Sanches — crítico de música e repórter cultural — são jornalistas do primeiro time. Juntos e com o apoio do repórter Eduardo Nunomora e do repórter-fotográfico estão apostando no sucesso editorial do #JornalistasLivres, apresentado como rede de coletivos. Manifesto do #JornalistasLivres: “Existimos em contraponto à falsa unidade de pensamento e ação do jornalismo praticado pela mídia tradicional centralizada e centralizadora. Pensamos com nossas próprias cabeças, cada um(a) de nós com sua própria cabeça. Os valores que nos unem são o amor apaixonado pela democracia e a defesa radical dos direitos humanos. Não agimos orientad@s por patrão, chefe, editor, marqueteiro ou censor. Somos noss@s própri@s patrões/patroas, somos noss@s própri@s empregad@s. Almejamos viver em liberdade e vivemos na busca incessante por liberdade”. Criar órgãos tidos como independentes é sempre saudável. Mas em geral o que se descobre é que, no final, alguém precisa chefiar e pôr a mão na massa como organizador. Nada, em jornalismo, seja empresarial ou não, é muito livre. As amarras sempre existem. Os que acreditam em condições de trabalho ideais — e não as possíveis — costumam soçobrar. Porém, ante a qualidade dos jornalistas Laura Capriglione e Pedro Alexandre Sanches [foto acima; de seu Facebook], desejo vida longa à rede.

O lugar do Poema

É corriqueira a crença de que poetas não devem se misturar à vida e aos (corriqueiros) problemas da humanidade. Daí que tais entidades -- os poetas -- deveriam viver apartadas de seus semelhantes, ou pelo menos distantes deles uns bons degraus, acima ou abaixo, para evitar contágio. E desde a "República" de Platão, inúmeros vates não só acreditaram nessa sentença, como a cumpriram fielmente. Tanto é assim que já houve poetas malditos, exilados, isolados, flagelados, aniquilados, divinizados. E não só por vontade alheia, mas também por decisão própria. Esse estranhamento é mais um dilema da própria atividade poética, e menos um fruto da propalada inadaptação dos fazedores de versos. Ele contém em si o engano equivalente a se atribuir argúcia aos advogados, zelo aos enfermeiros, organização aos bibliotecários. Essas são, na verdade, características peculiares às atividades pelas quais os indivíduos vocacionados -- e somente estes -- são absorvidos. Minha hipótese para o estranhamento como dilema peculiar à atividade poética está diretamente relacionada ao lugar do poema na linguagem, que para mim é o de instantâneo perfeito da existência. O escritor Milton Hatoum diz que o poema é a forma perfeita da literatura. Para ele, com quem concordo, o romance, o conto, a crônica -- pobre crônica! -- podem conter, e não raro contêm, altos e baixos que não necessariamente comprometem sua qualidade literária. (O escritor Erre Amaral, por exemplo, estudioso de Guimarães Rosa e aficionado por seu "Grande sertão: veredas", indaga a quem passa qual a serventia e o destino de um certo personagem Gramacedo, que surgiu e sumiu do romance sem dizer a que veio. Mas a presumida lacuna não compromete um vintém da qualidade literária da obra-prima rosiana.) Já o poema -- o bom e belo poema --, seja como forma perfeita da literatura, seja como instantâneo perfeito da existência, não comporta altos e baixos. Como tudo que é belo, enquanto forma perfeita da literatura, o poema requer inteireza e simetria. E enquanto instantâneo perfeito da existência, ele requer a radiância, o "quê da coisa", ou, numa palavra, o "encantamento do coração". A atividade poética, tão inequivocamente submetida ao bom e ao belo -- e, por mera exclusão, também ao seu contrário -- traz em si uma forte carga de estranhamento. Por um lado, a ideia de poema como forma perfeita da literatura conduz ao inumano estranhamento da perfeição. Por outro, o lugar do poema como instantâneo perfeito da existência leva a outro estranhamento: o da perfeita captura do humano, não por um ente divino ou diabólico, mas pelo próprio humano. Daí a inadaptação, intrínseca ou extrínseca, de grande parte dos indivíduos absorvidos pela atividade poética. Afinal, como podem conviver sem estranhamento o poeta com o homem comum, o homem comum com o leitor de poesia, o leitor de poesia com o poeta? Essa tensão é aumentada quando leitor de poesia, poeta e homem comum habitam o mesmo indivíduo. Alguém que lê Camões e ainda assim se arrisca a fazer poemas, não estando por isso isento de cuidar bem de sua vida e da dos seus, carece de muito prumo para não perder o rumo -- com o perdão pela rima pobre. Felizmente estamos numa crônica, em si mesma imperfeita. Mas basta aparecer A Musa que valha a pena, e lá vou eu a rascunhar uns versos. Mas logo eu, que li Maquiavel e gosto de genética? Resta saber Qual será mesmo o lugar da musa nesses versos que rascunho...

Foto viraliza na internet após causar debate se gato estaria subindo ou descendo a escada

cat Depois do vestido branco e dourado/azul e preto, é a vez de um gato criar polêmica nas redes sociais. A foto acima tem dividido opiniões: enquanto uns acreditam que o animal está subindo as escadas, outros dizem que ele estaria descendo. E você, leitor? O gato está subindo ou descendo?

Amauri Garcia volta para a Rádio 820 para apresentar programa de cultura

Amauri Garcia consegue ser, a um só tempo, jornalista, radialista e artista (músico, cantor) do primeiro time. É competente, criativo e decente. Ele está de volta à Rádio Bandeirantes 820, às sextas-feiras, das 9h10 às 10h, para comandar, ao vivo, o “Sexta Cultural”. O programa terá entrevistas e informações. A estreia, na sexta-feira, 10, terá o cantor Pádua como convidado especial. Imperdível.