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Agenda

  • Na noite da quarta-feira, 21, a Editora Mino lança “Hermínia”, o novo quadrinho do carioca Diego Sanchez. O bate-papo com o autor é na Fnac, do Flamboyant.
  • Com curadoria de Carolina Isaac, o artista Lucas Ruiz apresenta a exposição “Who Is Ruiz” na Winiká. A abertura é na quinta-feira, 22; a mostra fica em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2016.
  • Parte do projeto Som Nífero, a poetisa Bárbara Falcão e os músicos Marcelo Cursino e Acorde Jazz se apresentam no Espaço Sonhus na noite da quinta-feira, 22. Ingressos a R$5.

De 1964 aos dias atuais: o quadro de um Brasil interiorano pintado pelo escritor Alaor Barbosa

Lembrado pelo crítico Wilson Martins como “ficcionista provincial”, o goiano Alaor Barbosa ainda é alçado entre Balzac, Dostoievski, Ramos e Verga

De pedras e de hóstias: conexões entre a prosa da sueca Camilla Läckberg e da goiana Clara Dawn

Há no mínimo curiosas similitudes entre os romances “O Cortador de Pedras” e “O Cortador de Hóstias”

Nexus na mira do Ministério Público

Megaempreendimento do Setor Marista é investigado pelo MPGO, que pode suspender o alvará de construção a qualquer momento. Isso se a Câmara não o fizer primeiro

Dengue tipo 4 no ar: reunião no MP de Trindade traça estratégias contra efeitos da doença

Esforço integrado de gestão municipal e autoridades busca minimizar ocorrência de surtos e diminuir sobrecarga do Hutrin

Caiado fez do DEM goiano o partido de um homem só

Outrora uma das mais poderosas forças políticas de Goiás, os democratas já não fazem parte do protagonismo político do Estado, muito por conta do estilo do senador, que controla o partido com mãos de ferro

O preço ambiental do conforto: do calorão de Goiânia ao mar que virou sal

Talvez as pessoas não percebam, mas grande parte das escolhas que fazem hoje se dá por questões climáticas. Mas a tecnologia dará conta de nos resguardar das mudanças que vêm por aí até quando?

“Na ala 3 feminina da Casa de Prisão Provisória”

Antônio Lopes Esta semana aconteceu mais uma rodada de palestra multiprofissional composta por trabalhadores da saúde, Judiciário, assistência social, jornalismo e voluntários da Igreja junto ao público feminino — em situação de liberdade restringida — composto por cerca de 140 mulheres, em sua grande maioria aguardando julgamento por infringir os artigos 33, 157 e 233 do Código Penal brasileiro. A liberdade não se conquista da boca para fora, mas do peito para dentro. Na Ala 3 Feminino da Casa de Prisão Provisória (CPP) da capital goiana, meninas entre 18 e 72 anos de idade convivem e dividem suas realidades, concretas, em espaço cercado por cimento, trancadas a sete chaves. Em meio a elas, cinco crianças recém-nascidas, duas do sexo masculino, as quais vão crescendo de braços em braços, em meio a muitas histórias, todas elas reais. Ali a vida torna-se, mais uma vez, mercadoria e fetiche na busca por esperança e liberdade. A cada canto do corredor de acesso à caverna iluminista — ou, num movimento inverso, de volta às luzes da escuridão pós-moderna —, ecoa o horror no som metálico das chaves, símbolo do poder ali exercido e negociado naquele que é o verdadeiro ninho da serpente. Trancafiadas, mulheres em formação dividem com as idosas, pejorativamente chamadas “vovós do tráfico”, o espaço comum. Territórios delimitados por fios emendados atados do teto ao piso de cimento frio, posses e espaços destinados ao namoro em dia de visita. Segundo Foucault, “a racionalidade formal manipulatória obstina-se por fundar a impossibilidade de um conhecimento racional sobre o real”. Sob a grande tenda em concreto cercada por grades, trancafiada a sete chaves e vigiada diuturnamente por agentes carcerários, a Ala 3 Feminino da CPP, hoje, restringe dezenas de almas, ainda vivas, que respiram por frestas o gás da coerção judicializada na restrição da liberdade. Há ânsia e sonho por liberdade, reconstrução de vida, recomeço fora da cela, para além dos muros e, segundo relatos de muitas delas, longe do convívio com o parceiro ou parceira, preso ou que ainda “tá de boa lá fora”. A faculdade humana de conhecer o real, em sua objetividade, esbarra num estruturalismo engendrado, segundo o filósofo marxista Nelson Coutinho, “pela concepção pancreática do poder [...] que tudo envolve e domina, revela-se tão tenebroso e monolítico quanto aquele descrito em sua fase arqueológica, sobretudo porque sua genealogia sustenta uma concepção de um poder transcendente sem sujeito”. Ali há muito que ensinar, aprender e apreender. O ego de muitos mestres os pendura na parede do orgulho, junto às titularidades, mas a realidade salta aos muros da academia. Preso e encarcerado, o ser social, ator do que acontece a cada esquina, ao vivo e em cores, promove a dialética das relações sociais. Essas se dão de olhos nos olhos, mãos dadas e através de direitos delegados, seja no ninho da andorinha, no olho da serpente ou sob as asas da liberdade. Antônio Lopes é assistente social, mestrando em Serviço Social (PUC-GO), pós-graduando em Filosofia (Nova Acrópole) e aluno especial em Direitos Humanos (UFG).

“Não haverá mais gestor como Pedro Wilson”
KEILA DAMACENO Gestor público co­mo Pedro Wilson (PT) não haverá mais. Como prefeito de Goiânia, não investiu em propaganda política: investiu em educação, pagou precatórios paralisados há 28 anos. Esse foi o único político em quem senti orgulho de votar desde os meus 16 anos. Pena que não quis continuar a se candidatar em meio a essa lama nojenta que é a política. Keila Damaceno é advogada.
“Estamos mesmo ‘bem’, com nossos governos”
MARIA LUIZA RODRIGUES Governo de São Paulo tratando de esconder material que possa incriminá-lo; Prefeitura de Goiânia devastando a cidade cortando árvores e praças; governo do Estado de Goiás militarizando escolas; governo federal apostando em desmatamento e hidrelétricas. É, estamos mesmo bem. Maria Luiza Rodrigues Souza, doutora em Antropologia, é professora da Faculdade de Ciências Sociais da UFG.
“Dificuldades práticas para coibir violência”
VALÉRIA MORAIS LESSA Trata-se de um problema que atinge, na maioria das vezes, o sexo feminino e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar al­guns. Em alguns casos, o abuso do álcool é um forte agravante da violência do­més­tica física. A embriaguez patológica é um estado em que a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, às vezes nem se lembrando com detalhes do que tenha feito durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades práticas de coibir a violência, geralmente por omissão das autoridades — ou porque o agressor quando não bebe “é excelente pessoa”, segundo as próprias esposas, ou porque é o esteio da família e se for detido todos passarão necessidade —, a situação vai persistindo. Lamentável! [“Violên­cia contra as mulheres prova que a civilização não exclui a barbárie”, Jornal Opção 2099]
“Damos extrema audiência à violência”
JORGE ANTÔNIO MONTEIRO DE LIMA Infelizmente, o ser humano pós-moderno é bruto. Existe muito poder e pouco amor pessoal e ao próximo. Damos extrema audiência à violência e pouca atenção ao que realmente é importante. Homens e mulheres estão embrutecidos e o aumento da violência urbana e social está ligado a isto. Jorge Antônio Monteiro de Lima é psicólogo e escritor.

Descobertas 11 cartas e uma foto inéditas de Machado de Assis

O material, que está sendo catalogado pela Academia Brasileira de Letras, estava nos arquivos do crítico literário José Veríssimo, amigo do autor de “Dom Casmurro”

Major Curió revela pela “primeira” vez que matou dois prisioneiros na Guerrilha do Araguaia

O militar garante que Antônio Theodoro Castro e Cilon Cunha Brum foram mortos porque fugiram

A queda do Eduardo Cunha fortalece a imprensa e enfraquece ainda mais o discurso petista

Se o presidente da Câmara dos Deputados cair, a próxima batalha será um ataque mortal contra o governo petista

Não roubem meu lugar de afeto

Por que é proibido demonstrar afeto no Sesc de Goiânia?

Marconi se reúne com empresários espanhois para atrair investimentos

Governador destacou as potencialidades do Estado, apresentando, na Confederação Espanhola de Organizações Empresariais, as possibilidades de negócio em Goiás

Mais de 2,2 milhões de candidatos ainda não sabem onde farão a prova do Enem

Exames serão aplicados nos dias 24 e 25 de outubro em todos os Estados e no DF

Qualidade do ar em Goiânia é regular, aponta relatório

Medição foi realizada na Praça do Trabalhador e na Praça Cívica